24 de junho de 2009

Impostos, taxas e desenvolvimento (*)


Na França do inicio do século XIX as estradas eram mantidas pelas populações dos territórios atravessados por elas, se implantou naquela época o sistema de Corvées que exigia que cada um destinasse em media de 30 a 50 dias por ano, para realizar este trabalho. O custo que na época, já era muito alto, foi substituído pelo modelo inglês, que estabeleceu que em troca da construção e da manutenção de estradas, os proprietários das terras poderiam passar a cobrar um pedágio, que os remunerasse pelo investimento feito e pelos custos da manutenção, desta forma a contribuição gratuita dos proprietários rurais franceses, foi substituída pela implantação do pedágio.No modelo brasileiro atual conseguimos aprimorar todos os sistemas anteriores, mantendo a carga tributaria e adicionando o custo do pedágio.


No Brasil do inicio do século XXI, por tanto mais de 200 anos depois, o nível de desenvolvimento alcançado, permite que um brasileiro médio, como você e como eu, precise contribuir de forma compulsoria durante 147 dias do ano, só para pagar impostos, de acordo com a informação do IBPT ( Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário) Num moderno sistema de Corvées que drena de forma perversa os recursos da sociedade para dirigi lhos para uma estrutura publica, pesada, voraz eternamente insatisfeita.


Os grandes avanços do sistema publico atual, fazem que o total de impostos, taxas e contribuições pagos direta e indiretamente, pela população superem em muito o total dos salários recebidos por um trabalhador faz 30 anos, mostrando um melhor desempenho da carga tributaria que da geração de riqueza.

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