29 de abril de 2010

Para pensar acordado

Pérolas do nosso planejamento urbano

"Tem muitos exemplos de teatros sem estacionamento. Um exemplo é a Opera de Paris"

Luiz Alberto de Sousa - Presidente do IPPUJ

Frente a comentários desta profundidade e sabedoria, eu fico completamente anonadado


share/Bookmark

Um comentário:

  1. Quando a Ópera de Paris foi projetada, ano que também deu o início da construção, em 1861, o modo de transporte básico era a tração animal e, mesmo assim, próximo a ópera havia um espaço para as charretes e cavalos. Entre 1852 e 1873, 22 linhas de bonde foram instaladas em Paris das quais 3 passavam a porta da Ópera. Em 1900 passava pela Ópera a linha 1 do "Chemin de Fer Métropolitain", hoje conhecido como Metro. No entanto, na história da construção da Ópera de Paris existem outras observações que Luiz Alberto de Souza deveria ter citado. O projeto da Ópera de Paris foi objeto de concurso público, do qual foi vencedor o arquiteto Charles Garnier. Assim, ao sustentar a sua argumentação, poderia o presidente do IPPUJ lembrar disto e propor o mesmo para o teatro de Joinville, um concurso público para o projeto antecedido de uma debate para a sua localização mais adequada, para que desfrutássemos de um movimento criativo nesta cidade. Ainda sob a Ópera de Paris: é bom saber que hoje, num raio de 400 metros existem 5 estações de metrô, 1 estação do RER, 12 linhas de ônibus e, estão disponibilizadas quase 2.800 vagas de estacionamentos em parkings privados ou sob concessão pública. Quando vamos falar sobre planejamento de verdade? Assim talvez parássemos de regurgitar desculpas sem fundamentos?

    ResponderExcluir

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...