10 de outubro de 2008

Do baú da vovozinha

Do baú da vovozinha
um texto publicado pela ACIJ em 2004,disto já faz uma eternidade a entidade tinha outro perfil. Porém continua contribuindo com bons nomes para o desenvolvimento de Joinville e de Santa Catarina.

O empresário na política
Historicamente, a Associação Comercial e Industrial de Joinville tem sido uma "fornecedora" de lideranças para os governos que se sucedem, no âmbito local e estadual.
Recentemente, Omar Amin Ghanem Filho, Ivandro de Souza, Ivo Gramkow e o próprio presidente da ACIJ, Jaime Grasso, compunham o primeiro escalão da administração municipal, enquanto Carlos Schneider, Max Bornholdt e Alexandre Fernandes emprestavam sua competência ao governo do Estado de Santa Catarina.
Alguns deles deixaram a atividade pública, mas todos deram ou dão a sua contribuição à sociedade, ocupando cargos estratégicos dentro da estrutura de governo.
Essa participação é histórica: Mário Boehm, por exemplo, acumulou a presidência da ACIJ e Celesc. Hans Dieter Schmidt, Henrique Weber, Albano Schmidt, Jordi Castan, Edgar Meister e tantos outros provenientes da ACIJ e de outras entidades dedicaram-se à gestão pública.
Os sócios beneméritos da entidade, José Henrique Loyola, Baltasar Buschle e Wittich Freitag (in memorian) têm uma folha de serviços prestados cuja descrição não caberia nesta página de jornal.
São homens de reconhecido sucesso na sua atividade privada e que efetivamente privam-se do conforto de seus lares, do convívio com a família e da conveniência de sua atividade empresarial para dedicarem-se à difícil e complexa função política.
Estes mesmos homens, que vem semanalmente à ACIJ debater e buscar soluções para os problemas da cidade, de forma voluntária, ou que as quartas-feiras participam das reuniões e atividades dos Bombeiros Voluntários, também sem qualquer ônus para a instituição (pelo contrário, ainda contribuem financeiramente) são aqueles cuja cultura e vocação é de participar e colaborar para com a sociedade onde vivem.
Voluntariamente, em ONG´s, ou atendendo convites de governadores e prefeitos, o empresário de Joinville costuma abrir mão de boa parte de sua vida para contribuir com a coletividade.
E isso é extremamente salutar para o serviço público. Estruturalmente, os organismos estatais sofrem com problemas e vícios naturais decorrentes do espírito de corporação ou da carência de uma necessária renovação periódica mais freqüente, quando lidam com recursos que não tem um dono, mas que são de todos.
A chegada do empresário, que está acostumado a administrar com austeridade o seu orçamento, que tem por ofício o planejamento e a gestão otimitizada do seu negócio, como condição necessária par sua sobrevivência, contribui para um melhor desempenho do órgão que lidera ou participa.
A união da experiência e austeridade empresarial com o conhecimento técnico e político do servidor público, se bem administrada, tende a oferecer resultados interessantes para a coletividade. É por isso que a ACIJ se sente orgulhosa em ver seus líderes empresariais contribuindo com o governo e, por consequência, com toda a cidade ou Estado

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