Existe na sociedade um sentimento que o setor publico não se destaca por priorizar na escolha das suas propostas, a genialidade, a ousadia ou a criatividade. Por isto as soluções que surgem dos órgãos de planejamento urbano em geral estão mais perto do previsível, do possível, na maioria dos casos as propostas transpiram opacidade.
As nossas cidades, e Joinville esta na media, começam a se ressentir desta falta de brilhantismo, de audácia e começam antes do que deveriam a ter que assumir o custo desta mediocridade.
Porém às vezes somos surpreendidos pela genialidade, pelo inusitado. Quando se autoriza a construção de um hospital
Permitir a implantação de pólos geradores de tráfego, em areas ja congestionadas da cidade, sem a realização do estudo de impacto de vizinhança, é um contra-senso imperdoável, uma atitude irresponsável.
Este tipo de decisões, levam a prever, que o futuro proximo de Joinville será bem menos fluido e mais caótico e que a nossa qualidade de vida regredira um passo mais.
É absolutamente necessário que para autorizar a implantação de novos empreendimentos, que apresentem alto potencial de geração de tráfego ou possam impactar o entorno urbano sejam feitos os imprescindíveis estudos de impacto de vizinhança, que servirão para poder antecipar o impacto, seja positivo ou negativo, que cada novo pólo representara para a cidade, os custos que gerará e como deverão ser cobertos pelo empreendedor.
Que não abunde a genialidade, não é um problema insolúvel, agora que nem o bom senso seja tomado em conta, é grave e nos conduz de uma forma firme e constante na direção de uma cidade desorganizada e caótica.
Como o caos já esta anunciado desde hoje, não será nenhuma surpresa quando chegue e passe a fazer parte do nosso quotidiano.
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