18 de dezembro de 2010

De costas para a cidade real




De costas para a cidade real


Não é de hoje que o presidente do IPPUJ insiste em confundir e tergiversar realidade e fantasia. A cidade real que ele insiste me não querer enxergar é a Joinville que prevalece e se desenvolve pela omissão e o descaso de pessoas que tendo a responsabilidade de planejar, executar, cumprir e fazer cumprir a lei não o fazem.


A idéia, que prospera nos corredores do IPPUJ, é que atividades de pouco impacto para o transito e que gerem pouco barulho, devem ser autorizadas a se instalar em áreas residenciais unifamiliares, evidencia o tradicional desconhecimento da realidade. A única coisa que começa grande e acaba pequena é o lápis, ainda que alguns formadores de opinião incluem também neste quesito o prestigio do prefeito Carlito, que chegou a prefeitura com ampla maioria da opinião favorável e que hoje desce em picado e convive com índices

de rejeição que superam os 70 %. Do mesmo modo uma pequena gráfica artesanal, ou uma fabrica de chaveiros, de perfumes e sabonetes ou de velas, por citar atividades aparentemente simples e de pouco impacto, ainda que poderíamos incluir consultórios médicos, pequenos comércios e tantas outras atividades, para que possam manter a sua condição de “baixo impacto” estão condenadas a não se desenvolver.


Os nossos planejadores que são manifestamente impotentes para enfrentar o crescimento amalucado da cidade, querem agora Promover, sem explicar como funcionará, um modelo teórico de desenvolvimento antinatural. Que estabelece que as empresas não podem crescer. E é bem sabido que a empresa que não se desenvolve esta irremediavelmente condenada a desaparecer. Ignorar este principio basilar do desenvolvimento econômico e ignorar a própria historia da cidade de Joinville. Prova a estultícia supina dos nossos planejadores de plantão. Permitir, ou o que é pior ainda estimular, a instalação de atividades econômicas em áreas exclusivamente residenciais é um erro e uma bomba de efeito retardado que condenaram de forma definitiva as poucas áreas exclusivamente residências que ainda sobrevivem na cidade.


Para evitar ser tratado de alarmista ou acusado de teorizar sobre possíveis impactos negativos futuros que não devem acontecer. O post Inclui as imagens de pequena gráfica instalada na Rua dos Capuchinos esquina com Rua Platina no Bairro Saguaçu (ZR1) Área residencial unifamiliar. Evidentemente que tampouco esta gráfica começo


u grande. A efeitos deste post, desconsideraremos outras irregularidades cometidas na mesma região nas Ruas Platina, Saudade e Águas Marinhas, como a falta de respeito dos recuos obrigatórios. A pergunta que fica é se a fiscalização é conivente ou é omissa?



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