A densidade da entrevista concedida ao jornalista Claudio Loetz, pelo presidente do IPPUJ, aconselha que o tema seja tomado com parcimônia. A quantidade de afirmações proferidas e o caminho que propõe para Joinville, exigem uma analise cuidadosa.
Existe uma diferença sensível entre a realidade de Blumenau e a de Joinville, que o presidente de Joinville ainda não tem percebido, os muitos anos longe de Joinville, morando as margens do rio Itajaí, podem telo feito esquecer que a topografia das duas cidades é diferente, que o tamanho é diferente e que principalmente os prédios e a verticalização que em Blumenau fazem a diferença entre sofrer ou não com as enchentes. Não tem em Joinville os mesmos defensores como ele mesmo reconhece.
A sua cruzada pessoal em prol da verticalização, tem cada dia mais a imagem de uma luta quixotesca para defender um modelo que não forma parte do modelo de desenvolvimento urbano de Joinville. A frase “Os nossos filhos terão outra compreensão do espaço urbano. E vão naturalmente morar em prédios. Diferente da concepção de muitos da nossa geração, que preferem casa.” Parece mais própria da Mãe Dinah que do presidente do Instituto de Planejamento de Joinville e do Conselho da Cidade e reconhece que a pesar de que a maioria da população de Joinville preferir morar em casas, o modelo que ele defende e se empenha em promover é o da verticalização em forte desencontro aos desejos da população.
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