A troca de informações e desinformações que tem surgido na imprensa local nestes dias sobre o Metro de Superfície ou VLT versus a opção dos corredores de ônibus é interessante. Mas esta ficando tendenciosa. Divulgar informações de forma parcial e truncada, não ajuda a esclarecer o debate, pelo contrario gera confusão ao comparar alhos com bugalhos.
Comparar só os custos dos investimentos, sem considerar outros pontos, como a vida útil, a capacidade operacional, a velocidade media de operação, o numero de passageiros transportados, os índices de segurança, o nível de conforto para os usuários ou o nível de poluição é reduzir o debate a uma visão míope e tendenciosa.
Bem vindo o debate desde que seja amplo, transparente, esclarecedor e aberto.
O IPPUJ defende o BRT que, na minha opinião que coincide com a opinião do "Pitacos do Manuca", a qual reproduzo - O BRT tem apenas duas vantagens: rapidez e custo da instalação e funcionamento. No entanto, o VLT leva a melhor. Vejamos. Primeiro, trata-se de uma alternativa de transporte mais moderna do que o BRT. Hoje, as várias cidades que possuem o BRT estão trocando o sistema para o VLT. Instalar o BRT, então, representaria um retrocesso. Para completar, o VLT ainda tem as vantagens de ser um sistema mais limpo e mais rápido.
ResponderExcluirA última razão é que o BRT seria gerido pela ANTU e Sindicatos de Enpresas de Ônibus que, por obviedade, são defensoras do transporte por ônibus . Os usuários de ônibus sabem que se existe uma gestão que não tem como ser elogiada é exatamente neste segmento. Não são raras as reclamações sobre ônibus em más condições de conservação; a demora nos pontos de ônibus é uma tônica nacional que todos os usuários conhecem, problema que piora ainda mais nos finais de semana; a falta de habilidade para lidar com o sindicatos, entre outros tantos problemas. E a vida segue....