30 de setembro de 2009

No Portal do Jornal A Noticia

O jornalista Jefferson Saavedra publicou na sua coluna Portal, no Jornal A noticia de Joinville a fotografia do leitor Edson Luiz Silva, que mostra a população de Bogotá prestigiando a alternativa das ruas abertas para pedestres nos domingos.
Uma opção que este blog propõe e defende.

29 de setembro de 2009

Do blog do Camasão

De uma olhada neste post

Conheça melhor a historia do Ex- presidente Sarney.

O Aeroporto


A drástica redução no número de voos no aeroporto de Joinville – provocada entre outros motivos pela falta de manutenção regular da vegetação das cabeceiras das pistas – traz de novo o debate do futuro do terminal aéreo. Já faz muito tempo que Joinville não tem mais voos para Porto Alegre, Rio de Janeiro e Florianópolis, por exemplo. E as conexões, na realidade as frequências para São Paulo, têm diminuído de tal maneira que a própria existência de um aeroporto com voos regulares deveria ser questionada.

Os joinvilenses que precisam viajar já não consideram a opção de partir do Aeroporto Lauro Carneiro de Loyola como uma alternativa viável. A maioria opta diretamente por viajar a partir de Curitiba, as tarifas menores e, principalmente, a maior oferta de voos e conexões fazem desta a melhor opção.

O esvaziamento do aeroporto de Joinville, que já chegou a operar mais de uma dezena de voos por dia, iniciou a perda de frequências devido à “concorrência”. Uma estratégia inadequada que permitiu ao longo dos anos construir e operar quatro aeroportos separados por pouco mais de uma centena de quilômetros.

A política de preços das companhias aéreas passou a penalizar alguns aeroportos de menor porte, como o de Joinville. Essa circunstância, aliada à falta de opção para conexões com outras regiões do País foi a pá de cal. Ante a passividade generalizada, temos perdido de uma forma irreversível o nosso aeroporto.

Aos passageiros usuários das superdimensionadas instalações do aeroporto que a usam apenas para se deslocar de ônibus a outros destinos é permitido imaginar um futuro interessante. Como o uso das instalações como uma opção à rodoviária de Joinville, ainda que a falta de duplicação da avenida Santos Dumont inviabilizaria esta alternativa devido à criação de uma maior demanda de fluxo de veículos numa via já saturada.

Devemos avaliar outras alternativas para poder aproveitar a infraestrutura que o aeroporto representa, na medida em que o seu uso para a função prevista não seja cumprida. Temos uma responsabilidade com este espaço e com o investimento público nele feito.

Uma pista de corrida para arrancadão, um santuário para a reprodução de quero-queros e outras aves, a maior ciclovia em linha reta da América do Sul, um espaço para campeonatos internacionais de pandorga, a maior pista de aeromodelismo do mundo, a sede permanente das esquadrilhas acrobáticas que poderiam decolar e aterrizar sem problemas numa pista curta e com nebulosidade e muitas outras iniciativas igualmente importantes, para as que gostaríamos de contar com a sua criatividade. Porque como aeroporto não parece que tenha muito futuro.

Publicado no Jornal A Noticia

28 de setembro de 2009

Internet e Desenvolvimento

O que tem em comum os aeroportos e hotéis de Cochabamba, La Paz, Lima, Bucaramanga, Cartagena ou Bogotá? Todos eles disponibilizam o serviço de acesso a internet banda larga de modo gratuito.

Em quanto no Brasil a Infraero não permite o acesso gratuito a internet nos seus aeroportos. No seu afã por dificultar o acesso, os nossos aeroportos não tem quase tomadas para conectar e recarregar computadores. No aeroporto de Bogotá, tem grandes bancadas com tomadas e bancos em que os usuários de internet podem utilizar o serviço gratuito. Aqui muitos hotéis consideram o serviço de Internet um luxo, pelo qual o cliente precisa pagar valores que por um pacote de 4 horas podem representar 50 % do valor de uma assinatura mensal de banda larga. Em outras palavras um roubo.

Se acreditamos no discurso da universalização do acesso a internet. Devemos defender que a internet deve estar disponível para todos, o próprio governo deveria disponibilizar o serviço nos aeroportos administrados pela lucrativa Infraero, que faz do seu monopólio um exemplo negativo de gestão.

Paises como Bolívia, Peru ou Colômbia, são exemplos bem próximos de que é possível oferecer um serviço de qualidade e gratuito.

Do blog Para viajar no Cosmos não faz Falta Gasolina

Vale a pena dar uma olhada no post "Duvida"

Uma duvida que merece ser respondida por cada um.

Porque a Prefeitura insiste tanto nas figueiras da Beira rio?

27 de setembro de 2009

Viajando pelo mundo

Existe um padrão?

Será que existe um padrão num Aeroporto sem vôos,
Mum Estádio prematuramente envelhecido e sem jogos,
Num Centro de Exposições que precisa de novos investimentos a pouco de ter sido concluído e inaugurado de forma capenga,
Num hospital sem Equipamentos de raios X que funcionem, ou num Acelerador linear que fica encaixotado por falta de uma casamata?
Ou tudo isto é normal e devemos começar a nos acostumar, com tanto descaso e incompetència?

Publicado no Jornal A Noticia

23 de setembro de 2009

Historias de Joinville

Na coluna Portal do jornalista Jefferson Saavedra no jornal A Noticia, uma citação impagavel, do vereador Lauro Kalfels.


Lauro Kalfels (PSDB) alegou que se o julgamento fosse técnico, teria de votar a favor do tribunal. Mas como o julgamento na Câmara é político, votou contra os pareceres.

A linha entre o que é etico, correto e moral tem ficado ultimamente com a espesura de um fio de cabelo. Tão fina que fica dificil separar o que é correto do que não.

Versão original

Com certeza uma versão local, não tardará em surgir, no caso de Joinville, temos os jacares do Cachoeira e tanto a Prefeitura como a Camara de Vereadores estão as suas margens.

Two Crocodiles were sitting at the side of the river.
The smaller one turned to the bigger one and said,
"I can't understand how you can be so much bigger than me. We're the same age, we were the same size as kids. I just don't get it."

"Well," said the big Croc, "what have you been eating?"

"Politicians, same as you," replied the small Croc.

"Hmm. Well, where do you catch them?"

"Down the other side of the river near the parking lot by the House of Representatives."

"Same here. Hmm.. How do you catch them?"

"Well, I crawl up under one of their limos and wait for one to unlock
the car door. Then I jump out, grab them by the leg, shake the shit out of
them and eat 'em!"

"Ah!" says the big Crocodile, "I think I see your problem... You're not
getting any real nourishment. See, by the time you finish shaking the shit
out of a Politician, there's nothing left but an asshole and a briefcase."

21 de setembro de 2009

Almoçando em casa

Do leitor Gert Fischer, um bom exemplo do que não deve ser feito. Lamentavelmente quando o exemplo não vem de cima é difícil fazer cumprir a lei. Porque é dificil respeitar quem não respeita.

19 de setembro de 2009

A Cidade Cansada


A cidade cansada

O título acima não se trata de cansaço físico: os joinvilenses são uma gente que se destaca pela vitalidade e pela inesgotável capacidade de trabalhar, progredir e melhorar. Porém, estamos obrigados a conviver com uma outra Joinville. Uma cidade em que a falta de iniciativa, a preguiça mental, a mediocridade e a pobreza de ideias criativas andam com inusitada frequência pelas salas e corredores do paço municipal. E, consequentemente, permeiam a cidade.

Recentemente, visitei, com diferença de poucos dias, Rio de Janeiro e Bogotá (Colômbia). As duas cidades oferecem aos seus cidadãos, de uma forma criativa e econômica, grandes espaços de lazer que são invadidos pelas famílias carentes de espaços abertos, seguros e gratuitos.

Sem precisar de complexos projetos de financiamento, de Fonplatas, BIDs e de outras fontes distantes de recursos, os administradores conseguem, com alguns cones, cavaletes e pouco mais de meia dúzia de agentes de trânsito, converter importantes avenidas da cidade em ciclovias, áreas para passeio e quadras de esporte. Nos domingos, entre as 7 e 14 horas, algumas das mais importantes ruas e avenidas de cidade têm o trânsito fechado para veículos para que seja possível se proporcionar uma invasão pacífica e multicolorida.

Joinville vive à espera de soluções criativas, não necessariamente custosas. A criatividade não é um ativo que abunda entre os nossos administradores públicos, exceto quando o objetivo é oferecer justificativas estapafúrdias para não fazer as coisas, para deixar de fazê-las ou para mascarar o que pode parecer desídia.

Quem tiver a oportunidade de visitar Bogotá num domingo, poderá passear pela arborizada Carrera 7, que atravessa a cidade de um extremo ao outro e usufruir de um parque linear que democraticamente acolhe a ricos e pobres. No Rio de Janeiro, as pistas que atravessam a Aterro do Flamengo, Ipanema ou Leblon trocam carros e ônibus por rollers, skates e bicicletas.

Em Joinville, a ainda arborizada Beira-rio poderia oferecer uma alternativa adequada para que ciclistas e pedestres pudessem usufruir de um espaço que hoje é pouco e mal utilizado. Com alguns cones, uns cavaletes, criatividade e um pouco de boa vontade, a Prefeitura poderia oferecer a Joinville um espaço para o lazer, sem delongas e sem enrolações. Iniciativas como esta poderiam mudar a imagem da cidade em pouco tempo.

Publicado no Jornal A Noticia

16 de setembro de 2009

Viajando pelo mundo

United Breaks Guitars

Reclamando com inteligencia, a companhia aerea United Airlines, quebrou o violão de um passageiro, cansado de reclamar e de solicitar o reembolso e a reparação, o passageiro, colocou este vieo no Youtube. Vale a pena dar uma olhada.

é importante a criatividade.

Veja 0 link

12 de setembro de 2009

Calçadas Democraticas




Calçadas democráticas

Se algum espaço representa uma cidade são as suas calçadas, nenhum espaço é mais significativo, nenhum mais democrático. As cidades e Joinville não é diferente, mostram nas suas calçadas o respeito que tem, ou não com os seus cidadãos.

Os contra-sensos se superpõem ao senso comum, por um lado a calçada é de responsabilidade do proprietário, que por ela deve zelar, tanto pela sua manutenção como pela sua limpeza. Pelo outro o município cobra das empresas de publicidade por veicular nelas placas de publicidade, transvestidas de defesas de transito, ou cobra aluguel dos bares e restaurantes que colocam nelas mesas e cadeiras.

Na maioria das nossas ruas, principalmente nos eixos, como as Ruas João Colin, Blumenau, Albano Schmidt ou a Santa Catarina, aonde as calçadas tem desaparecido com o rebaixo indiscriminado do meio fio e a transformação do espaço dos pedestres em estacionamento, em flagrante descumprimento da lei e com a cumplicidade das autoridades, que se omitem e fazem de conta que não enxergam.

Em quanto na região central nos últimos 20 anos foram destinados recursos públicos para reformar completamente as calçadas em mais de uma ocasião, com modelos e técnicas diversas, que tem nos proporcionado um efeito multicolorido, confuso e ao mesmo tempo alegre, a maioria das ruas da cidade carece de calçadas dignas deste nome e quando existem devem ser custeadas com os recursos próprios de cada proprietário.

O poder publico contribui para a situação atual, com a omissão na fiscalização já citada e a destinação de recursos, uma e outra vez, para as mesmas áreas, subtraendo recursos que deveriam ser destinados a outras áreas da cidade. Ao mesmo tempo que negligencia o cuidado e manutenção das calçadas, dos espaços sob sua responsabilidade, como as calçadas do arquivo histórico e a Casa de Cultura ou a calçada da cidadela Cultural Antártica, por citar alguns exemplos.

Se as calçadas são de fato os espaços públicos por excelência a omissão com que são tratados evidenciam uma forma peculiar de ver e viver a cidade, inibem o seu uso pelos pedestres e projetam um modelo de cidade, que não corresponde com o que Joinville quer e merece.

Publicado no Jornal A Noticia

11 de setembro de 2009

Homem de sorte

Homem afortunado


O prefeito Carlito Merss é um homem afortunado. Poder contar com a
inestimável colaboração do Secretário Eduardo Dalbosco é uma sorte.
Mesmo sem o conhecer pessoalmente, tenho cruzado com ele em eventos
como a reunião do Orçamento Participativo e a Conferência da Cidade.
Parece estar sempre com ar atribulado, carregando documentos e pastas
e atento a tudo.

O Secretário tem o perfil de alguém que gostaríamos que estivesse do
nosso lado numa briga, não só pela sua presença física, mas também
pela segurança que transmite. Acho que o prefeito fez bem quando o
escolheu como um dos seus colaboradores mais próximos. O seu papel na
administração municipal parece o daqueles jogadores de futebol que são
capazes de jogar em todas as posições e ainda se desempenhar bem.
Porém, pode ser um erro imaginar que possa jogar em todas elas ao
mesmo tempo.

Em recente artigo publicado no jornal A Noticia, o Secretário revelou
a sua particular percepção de diálogo e discorreu sobre a forma como o
governo municipal conduz os destinos da cidade.

Gostaria de examinar dois exemplos de como esta administração pratica
o diálogo. Num, encaminhou o projeto de lei 27/2009 à Câmara de
Vereadores permitindo a instalação de sociedades desportivas e
recreativas nas zonas residenciais unifamiliares (ZR1). Nem é preciso
dizer o que pode representar ter festas, casamentos, jogos e outros
tipos de atividades festivas no meio de uma zona estritamente
residencial. Neste caso, o Executivo encaminhou o projeto sem
dialogar com a sociedade organizada, a que tem CNPJ. No outro, o
projeto de requalificação do Centro foi elaborado sem dialogar com a
sociedade - só depois de ela haver se manifestado é que foi iniciado
um diálogo, e sobre uma proposta já feita. É como se o arquiteto
primeiro fizesse o projeto e só depois conversasse com o cliente. Já o
exemplo da Conferencia da Cidade não pode ser considerado o melhor
modelo de diálogo, longe disso - da forma como foi conduzida, se eu
tivesse sido responsável pela sua organização certamente não a
incluiria no meu currículo.

Mas dois pontos do texto publicado me deixaram ainda mais surpreso e
atônito do que já estava. No primeiro, lê-se que o diálogo que este governo
pratica representa abrir mão de suas prerrogativas. É um erro grave pensar
desta forma. O diálogo com a sociedade é uma obrigação do gestor
público e não pode ser considerado um favor ou uma concessão.
No segundo, vai além ao escrever: “Isso garante o acerto de todas as
Decisões tomadas pelo governo”. Se até a infalibilidade dos papas pode
ser questionada, vide a reabilitação de Galileu, não posso imaginar que
o Secretário acredite, de fato, nesta dita infalibilidade e onisciência governamental.

Nós os Francenildos

Repassando

NÓS, OS FRANCENILDOS

O pai do caseiro da mansão em Brasília onde autoridades encontravam-se para negociatas e surubas, depositava, periodicamente, uma importância na conta do filho, para ajudá-lo a comprar um imóvel. O caseiro confidenciou a um jardineiro a compra que iria fazer e revelou o saldo de sua conta corrente. O jardineiro comentou com sua patroa, a jornalista Helena Chagas, que informou ao senador Tião Viana (PT), que transmitiu ao Ministro da Fazenda Antonio Palocci. Este, chamou o presidente da CEF, Jorge Matoso . No mesmo dia, o extrato bancário de Francenildo estava nas mãos do ministro, que chamou seu assessor de imprensa Marcelo Neto. O extrato andou em várias mãos e foi publicado pela revista Época.

Não é preciso ser Sherlock Holmes para inferir quem quebrou o sigilo bancário do caseiro que afirmara na CPI, ter visto várias vezes o ministro Palocci no covil de lobistas e sede de surubas. Pode ter sido apenas um o culpado pela quebra do sigilo, como podem ter sido também os demais que concorreram para a divulgação do extrato, caracterizando formação de quadrilha.

O STF não julgou o mérito da causa, pois a ação nem chegou a ser instaurada. Não absolveu nem condenou ninguém. Fez muito pior que inocentar culpados. Não admitiu sequer fosse instaurada ação judicial, apesar de os fatos constantes dos autos da denúncia TEREM SIDO COMPROVADOS pela Polícia Federal. Logo, teria que ser acolhida a denúncia e, posteriormente, haver o julgamento de todos os envolvidos.

Um princípio do estado de direito, inserido na Declaração Universal dos Direitos Humanos é de que “todos são iguais perante a lei e têm direito, sem qualquer distinção, a igual proteção da lei contra qualquer discriminação que viole a presente Declaração”.

Cinco ministros do STF, inclusive o presidente Gilmar Mendes, aderiram ao princípio de Lula de que o estado deve distinguir os cidadãos comuns dos poderosos. A estes, confere-se total impunidade e liberdade para ignorarem as leis, derrogando o art. 5º da Constituição Feed3eral, que diz: Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza...” É a negação da democracia; um atentado contra o estado de direito que não víamos desde a derrubada da ditadura militar.

Quando são praticados atos como os de Sarney e os do ex-ministro Antonio Palocci, e não há punição, é evidencia gritante de que os poderosos não conhecem limites; o que lhes interessa é a manutenção do poder a qualquer preço. A invasão da privacidade do caseiro Francenildo, a devassa em sua conta bancária, é um ato abominável que pode acontecer contra qualquer cidadão. É um largo passo para a instauração do estado policial; é um ultraje à consciência dos brasileiros.

Como bem disse o ministro Marco Aurélio, a corda arrebenta do lado mais fraco. No caso, o presidente da Caixa Econômica Federal, Jorge Matoso e o Francenildo que não teve reparada a grave ofensa que lhe foi impingida. No primeiro caso, sendo óbvio que Matoso cumpriu determinação do seu superior, é também um desestímulo, por analogia, a que se busque punição aos responsáveis pelas torturas, seqüestros e outras violências ocorridas durante a ditadura militar. Certamente, alcançarão apenas os agentes que praticaram a ação e nunca os mandantes. Mas nem por isso devemos desistir de lutar pela abertura dos arquivos da ditadura e discutir o alcance da Lei 6683/79, a Lei da Anistia.

O recado que o STF passou à sociedade é que o que ocorreu a Francenildo será aplicado a qualquer cidadão comum que “ousar” denunciar prática criminosa de alguma autoridade.

Cabe aos cidadãos e organizações civis reagirem à vilania.

Em 2 de setembro de 2009
RONALD SANTOS BARATA

9 de setembro de 2009

Cultura popular

No Brasil, a pessoa que sabe três coisas sempre será criticada pelas que só sabem duas.

8 de setembro de 2009

Conselho da Cidade


Conselho da Cidade

A Prefeitura de Joinville, representada pelo IPPUJ, continua a fazer estripulias, a idéia de convocar exclusivamente para aprovar o regimento interno do Conselho da Cidade a uma minoria dos seus componentes, esta de acordo com a forma parcial e pouco democrática, com que o IPPUJ particularmente e Prefeitura Municipal trata as coisas de cidade.

Se a proposta de regimento diz no seu artigo Segundo que o Conselho da Cidade é formado por:

I – Conselho Consultivo e Deliberativo;
II – Câmaras Comunitárias Setoriais;
III – Secretaria Executiva.

Não parece que faz muito sentido que para a aprovação do regimento sejam convocados exclusivamente os membros do Conselho Consultivo e Deliberativo. Desta forma só uma minoria votará e definirá as responsabilidades e obrigações do Conselho da Cidade. Aquela minoria que interessa ao poder publico.

Na realidade esta forma de agir é conseqüente, com os objetivos que o governo municipal tem para este Conselho. Ao esvaziar de vez as Câmaras, que é o âmbito adequado para o debate, o Conselho da Cidade, fica esvaziado da sua representatividade e da sua credibilidade.

Estulticia


A pesar do nosso esforço para combater a estupidez,
Este blog sente que a cada dia a luta
esta irremediavelmente perdida.
A capacidade da raça humana é superior
a quaisquer senso lógico.

6 de setembro de 2009

Aproveitar as oportunidades

APROVEITAR AS OPORTUNIDADES

Para cada porta que se fecha, outra de nova se abre. A frase, conhecida por todos, deve servir de referencia para os agentes do setor. Independentemente de estar ou não vivendo uma crise de proporções maiores, que afeta o mercado de forma desigual y golpeia a alguns setores de uma maneira diferente, é bom saber aproveitar as oportunidades.

Que oportunidades? Aonde estão as oportunidades? Como identificá-las? Para todas estas perguntas, podemos ter uma única resposta: escute o seu cliente. Uma coisa que, mesmo sendo uma obviedade, O fazemos pouco e mal.

Numa recente palestra do guru da Economia Tom Peters, comentou o pouco que escutávamos os nossos clientes, a pesar de serem eles a nossa principal fonte de informação. Fica só o consolo de saber que não somos os únicos que não escutamos os clientes, A prática está amplamente estendida e, ainda, é possível que quem não escuta no saiba identificar as oportunidades que se apresentam.

Um caso interessante é aquele que acontece num consultório médico. Devemos supor que a melhor fonte de informação sobre a doença de uma pessoa seja o próprio doente, ninguém deve ter mais dados, conhecimento e vontade de contribuir com o profissional, que quem padece a doença. Por tanto, o médico não deveria preocupar se muito em buscar outra fonte de informações. Escutar e fazer as perguntas adequadas deve ser o melhor caminho para encontrar as soluções.

Mais, de acordo com os dados de um estudo recente, de Jerome Groopman, publicados com o título How Doctors Think (Cómo pensam os médicos), Eles tampouco tem o hábito de escutar os pacientes. O tempo médio que um médico dedica a escutar ao paciente é de 18 segundos, a partir deste ponto, começa a responder e a dizer ao paciente o que deve fazer e quais os remédios que deve tomar e os procedimentos que deve seguir.

A impressão que fica é que tambem entre nos temos a muitos dezoito segundeiros que não escutam os clientes e se começam a falar sem pensar. Este é o grupo que terá maior dificuldade em identificar as oportunidades que o mercado oferece.

E você, quantos segundos tarda em interromper o seu cliente?

5 de setembro de 2009

Dialogar



O Jornal A Noticia tem publicado varias cartas de leitores que tem comentado o texto Dialogar Sim, do Secretario Eduardo Dalbosco, as reproduzimos aqui:

Dialogar, sim

O texto “Dialogar, sim” (3/9), do secretário de Planejamento, Eduardo Dalbosco, é ingênuo ou mal-intencionado. Ingênuo se ele acredita que os espaços que são abertos para discussão na cidade têm mesmo potencial democrático, como ele afirma.

Quando as vozes se levantaram contra o aumento da tarifa de ônibus, quem foi ouvido? Quem são os representantes do Conselho da Cidade? A maioria dos representantes populares foi impedida de participar por questões burocráticas.

Uma gestão participativa e democrática está muito longe de abrir canais para diálogo com a população. Está apenas onde a população vive em diálogo e toma as decisões referentes ao seu cotidiano.

Douglas Neander
Joinville
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Eduardo Dalbosco, secretário de Planejamento de Joinville, escreveu em seu artigo que muita gente está “surpresa – talvez até atônita” com a “cultura participativa” instaurada pela gestão petista na Prefeitura.

Na cidade em que vivo, o prefeito aprovou o aumento na tarifa do transporte coletivo sem realizar o fórum para discutir o transporte. A Conferência da Cidade foi um completo equívoco, um jogo de cartas marcadas a favor da ordem política de exclusão das vozes dissidentes da cidade, ou seja, não sabendo viver com a diferença política. O artigo me deixou preocupado, pois acho que estamos vivendo em duas cidades diferentes..

Maikon Jean Duarte
Joinville
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Realmente, o governo PT já deixou muita gente atônita, como o próprio secretário de Planejamento, Eduardo Dalbosco, afirmou em seu artigo “Dialogar, sim” (“Palavra do Leitor”, 3/9), mas não com a surpresa de uma gestão democrática, nem participativa.

Devemos lembrar aqui dois fatos que surpreenderam a população: o decreto do aumento da água e, posteriormente, o decreto para o aumento da tarifa do transporte coletivo.

Quando o secretário fala em Estado dialogando com população, esquece de que os reais interessados são excluídos dessa conversa, durante a Conferência das Cidades. O único movimento social ativo na cidade de Joinville, o do Passe Livre, foi excluído por não ter CNPJ. Essa forma de dialogar, que restringe o diálogo aos donos da cidade, não é nada mais que uma máscara para o autoritarismo dos empresários; a população se vê excluída dessa “democracia” da gestão atual.

O governo Carlito em muito se parece com a gestão anterior, quando o então prefeito Marco Tebaldi. O que diferencia a gestão atual é que ela tenta mascarar uma falsa democracia, um falso diálogo com a população.

Bruno Marques
Joinville
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Os livros


Nos fazem mais livres.

3 de setembro de 2009

Ponto e Contraponto


O Secretario Eduardo Dalbosco da Prefeitura Municipal de Joinville, escreveu o texto "Dialogar Sim" no jornal A Noticia.

O texto é uma resposta ao texto Dialogar, deste blog, proponho ao leitor um ponto e contraponto em azul e preto (azul o texto do Secretario e preto os meus comentários)

Joinville vive sob um novo modelo de governo. Um modelo que tem deixado muita gente surpresa – talvez até atônita, como alguns confessam – pela capacidade da coalizão petista de dialogar, de tornar público o que antes era um tema privado, de domínio autocrático do gestor de plantão.

Nenhuma novidade neste parágrafo, a concordância é total me quanto a capacidade de "Dialogar" e ao autocratrismo.

Dialogar é um verbo. É uma ação. Implica uma parceria, uma tolerância e uma reciprocidade entre o que fala e o que escuta. Quando aquele que tem o poder se propõe ao diálogo, abre mão de suas prerrogativas e garante o compartilhamento da decisão. Temos, com isso, uma revolução democrática, constituinte da cidadania.

O que o governo municipal considera que é dialogar, como temos visto e citaremos nos próximos parágrafos é sensivelmente diferente daquilo que a maioria das pessoas consideram dialogar.
Os termos parceria, tolerância e reciprocidade, devem porem ser melhor analisados.
A relação de parceria entre a sociedade e o poder publico, tem sido e nesta gestão, não tem mudado, uma relação de acima para baixo, tolerância não é ainda uma virtude que o governo municipal domine e a reciprocidade ainda não alcançou o nível de troca necessário.

Afinal, o poder é conferido pelo voto para que a vontade pública seja exercida e não às veleidades e caprichos dos governantes. Portanto, o diálogo é uma oportunidade generosa que somente o compromisso democrático pode garantir ao cidadão, tornando a representação um caminho de mão dupla, onde o eleito presta contas, consulta, escuta e decide e o eleitor se manifesta, fiscaliza e decide junto.

Em teoria é perfeito. A nossa realidade local ainda esta distante.

É claro que a cultura participativa não se faz de uma hora para outra.

É verdade, o governo municipal esta dando os seus primeiros passos, e neste sentido deve ser apoiada a sua iniciativa.


Depois de um longo tempo de gestores profissionais,

Esta afirmação reforça a percepção do amadorismo dos atuais gestores.

com a supremacia do técnico em detrimento do político

Deve preocupar que o secretario defenda que se governe pela supremacia do político em detrimento do técnico. A menos que tenha cometido um lapso, no seu texto.

e a privatização dos espaços do poder, temos agora uma experiência que valoriza o espaço público, o conhecimento e a experiência social e transforma a política numa arena sincera de escolha do que é melhor para todos. O risco de erro fica consideravelmente reduzido.


O Secretario, pressupõe de forma errada que a vontade popular seja garantia de acerto, que o erro da maioria no existe, ou que ao ter sido consensual o erro é menor.

A participação popular é mesmo uma festa, pois todos são iguais e assim se reconhecem.

Esquece o Secretario que a igualdade a que faz referencia, deve ser a igualdade dos com CNPJ, frente a igualdade dos sem CNPJ.

Na compreensão moderna da política, e isso vale para qualquer partido, governar é democratizar a decisão, alocando de forma transparente os recursos, conduzindo coletivamente a tomada de decisões e obedecendo aos interesses públicos. Isso garante probidade, eficiência e correção.


Para lembrar o orçamento participativo, representa menos de 1 % do orçamento do município, então devemos considerar que a transparência hoje esta limitada a este percentual do orçamento municipal.
Não consigo vislumbrar, como a condução coletiva pode garantir a probidade, eficiência e a correção. São constantes nas reuniões do Orçamento Participativo, das quais participo como delegado, as queixas da população com a forma como a prefeitura continua comprando caro e mal.

A Prefeitura de Joinville já realizou o Orçamento Participativo, a Conferência das Cidades, da saúde, da educação, da assistência social, da segurança pública, audiência das figueiras, do plano de habitação por interesse social e continuará sempre escutando a população.

O parágrafo conclui com a melhor prova da percepção que o Secretario tem, a prefeitura continuara escutando, porem continuara fazendo o que bem entender.
Para lembrar a audiência publica das Figueiras, só aconteceu por imposição do poder judiciário, não foi pela vontade de dialogo do poder municipal, nas demais audiências a possibilidade que a sociedade teve de se manifestar e de dialogar com o poder publico foi restrita, a sociedade, aquela com CNPJ e aquela sem, formou uma platéia atenta e comportada.


Dialogar representa escutar e também entender-se. Seria bom saber quais os pontos em que o poder publico alterou, modificou ou reconsiderou alguma posição em todas as audiências citadas, como resultado dos posicionamentos e posicionamentos da sociedade.
Só a luz desta informação poderemos acreditar na vontade do dialogo ou manteremos a imagem de um dialogo de faz de conta.

Isso garante o acerto de todas as decisões tomadas pelo governo.


A conclusão do texto é a da onisciência do governo municipal. A ideia da onisapiencia ou da total inexistência do erro, transpira ingenuidade ou é resultado do desconhecimento, Imaginar que agora todas as decisões sejam acertadas, pelo uso que se faz do dialogo, é de uma prepotência, que não condiz com o perfil do Secretario..





A Sociedade das Blitze

A Sociedade das Blitze

Temos nos acostumado, com mansidão ovina a viver numa sociedade em que as blitze e as operações, mais ou menos espalhafatosas, formam parte do nosso cotidiano.

Esta forma de agir é o reconhecimento publico do pouco cuidado e da ausência de um trabalho regular, sistemático e consciencioso, para o cumprimento das obrigações e responsabilidades que devem ser do poder publico. Parece que grupos de gazeteiros vagueiam pelas repartições publicas, sem fazer o que deveria ser a sua obrigação e que de forma pontual e repentina, mas para mostrar serviço que para realmente fazê-lo, se lançam a rua para providos de coletes, proteção policial e um pouco da prepotência inerente a quem ocupa um cargo publico, para realizar operações pirotécnicas.

As recentes interdições de postos de combustível, que de ser certas as informações publicadas pela imprensa estavam em situação irregular durante meses e inclusive anos, mostram que a fiscalização foi omissa durante meses e que a sociedade não teve a proteção que espera do estado. As blitze que constantemente realizam as autoridades de transito para em nome de verificações de documentos, aumentar a confusão do transito em horários de pico, são uma prova mais desta forma peculiar de agir.

Os mutirões para por em dia os milhares de processos que se acumulam nas prateleiras do Fórum, ou as leis que pontualmente são propostas e aprovadas para regularizar todas as construções ilegais, construídas sem que a fiscalização tenha tomado conhecimento, ou sem que tenha agido e com isto evitado a ilegalidade.

A nossa sociedade tem se acostumado a esta forma de ser e de agir, a não fazer as manutenções corriqueiras, deixar estragar as coisas até que caem aos pedaços e depois refazer tudo de novo. Num mistura de improvisação e gastança.

2 de setembro de 2009

Tem novo blogueiro na area

O ex- prefeito Marco Tebaldi lançou o seu blog

Com as caracteristicas que lhe são peculiares o ex-prefeito ataca de blogueiro.

O blog que se intitula "uma visão critica sobre Joinville e região" ( guarda uma curiosa semelhança com este, na forma e na diagramação) aproveita a brecha que a legislação eleitoral abriu, para que políticos, com projetos políticos em 2010, possam utilizar a internet para divulgar os seus projetos políticos.

Particularmente considero que o neo-blogueiro poderia se sentir mais a vontade utilizando o Twitter, porque ao utilizar textos mais curtos e menos complexos. Seriam mais adequados ao perfil lírico do ex-prefeito. Leitores avidos de abordagens mais profundas ou textos inteligentes, podem não ficar satisfeitos com o nível dos posts. Mas quem conhece o ex-prefeito não devem se sentir defraudados. O Blog é fiel ao perfil do autor.

Joinville ganha um novo blog. Não deve chamar a atenção de quem esteja interessado em textos profundos ou com maior conteúdo, o blog parece mais orientado para a auto promoção e a propaganda politica.

Prova de quimica

do leitor atento deste blog, Gert Fischer recebo este texto.

Na prova do Curso de Química, foi perguntado:

- Qual a diferença entre SOLUÇÃO e DISSOLUÇÃO?

Resposta de um aluno:

- Colocar UM dos NOSSOS POLÍTICOS num TANQUE DE ÁCIDO para que DISSOLVA é uma DISSOLUÇÃO.
Colocar TODOS é uma SOLUÇÃO.

O O BRILHANTISMO DO ALUNO LHE CONFERIU Nota 10!!!

1 de setembro de 2009

Precisando de uma empresa de entregas?

Se precisa de uma empresa que possa assumir as entregas dos seus produtos para os seus clientes, não duvide, esta é uma das melhores.
Veja o comprometimento da equipe, a seriedade do trabalho e a qualidade do serviço.



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