3 de março de 2008

A cidade eficiente


O futuro exigira que todos sejamos mais eficientes, mais competitivos, que façamos mais com menos, que consumamos menos energia, que tomemos hoje medidas para gastar menos.

As cidades não são diferentes, e o futuro, só garantira os melhores resultados para as comunidades que tenham tomado as medidas necessárias para melhorar a sua eficiência.

Por exemplo, as sinaleiras que utilizam lâmpadas incandescentes, consomem dez vezes mais que as que utilizam leds, que ainda tem uma vida útil 20 vezes maior. Joinville, quase uma década atrás iniciou uma mudança do padrão das sinaleiras, instalando algumas sinaleiras de leds, porem como quem paga a conta da luz das ruas é o cidadão, as novas sinaleiras continuam sendo as velhas sinaleiras, ávidas consumidoras de energia.

Do mesmo modo a pintura horizontal das ruas, poderia ser feita com tinta a quente, com maior resistência ao desgaste, com mais qualidade e principalmente com uma duração ate 7 vezes maior, que a tinta convencional, usada pela municipalidade, mesmo tendo um custo inicial mais elevado, acaba sendo mais econômica no médio prazo, porque dura muito mais. Algumas ruas ainda mantem a pintura a quente feita em 2000.

Entendemos facilmente que uma cidade mais eficiente é não só a que gasta menos, é principalmente aquela que gasta melhor.

A implantação de ciclovias, que permitam utilizar a bicicleta, para percorridos curtos, alem de reduzir a pressão sobre o uso de veiculo particular, libera o transporte coletivo, para trechos curtos e permite uma maior distancia entre pontos, com o que o sistema fica mais ágil e mais econômico para todos.

Calçadas largas e cômodas que estimulam o seu uso pelo pedestre, que tem ainda a oportunidade de realizar um leve exercício aeróbico, são alternativas para as cidades eficientes.

O elevado custo que representa uma cidade ineficiente é socialmente custeado por todos, porem atinge de uma forma mais dura, as classes mais carente e compromete o desenvolvimento futuro da nossa cidade.

Em quanto a forma de enxergar a cidade seja o olhar politiqueiro e míope do curto prazo, estaremos hipotecando o futuro dos nossos filhos e netos, que herdarão uma cidade ineficiente, custosa e socialmente injusta.

Publicado no AN cidade

Um comentário:

  1. se não se jogasse tanto dinheiro fora em serviços mal feitos, sobraria mais dinheiro para fazer o que é importante.

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