7 de julho de 2009

Transito em Joinville


A carta publicada no jornal A Noticia, sintetiza de forma irónica, quase debochada, a forma como são tratadas as coisas da cidade. O transito é um destes pontos.

A proposta da criação do cargo de Ditador, remete a forma pouco democrática, técnica e seria como são tomadas as decisões em Joinville e a ausência completa de cobrança de responsabilidades por parte da sociedade, faz que prosperem estes ditadores de araque, que com tudo ocasionam não pouco prejuízo a sociedade.

Nós já temos o nosso exercito de pequenos ditadores, que armados com pouco mais que a sua natural teimosia, soberba e um átimo de poder. Decidem e fazem acontecer contra tudo e contra todos. Convertendo a cidade no seu feudo e erigindo se em soberano de seus súditos.

O trânsito de Joinville

O trânsito no Centro de Joinville precisa de um homem forte, um ditador. Se o poder público não acatar as ordens do ditador, o assunto vai para a imprensa, que joga a opinião pública contra o poder público quantas vezes for em necessárias, e então acatará o ditador.

O ditador é a figura de quem melhor estudou o trânsito de Joinville sob os aspectos comunitários, e suas ideias devem ser executadas sem restrições, com carta branca, sem perda de tempo com comissões que não levam a nada.

Vejam o trânsito na rua Dr. João Colin. Depois da decisão acertada de eliminar o estacionamento, o corredor de ônibus é uma farsa que não funciona, tira 33% do fluxo de todos os veículos que sobem a rua quando se reduziu de três para duas as faixas de tráfego.

Este número de 33% assustaria qualquer matemático, mas não assustou ninguém da Seinfra e do Ippuj. Quem sobe a João Colin tem 17 ruas para convergir à direita, mais três ruas sem saída, então os automóveis já são obrigados a usar a faixa do ônibus perto de 20 cruzamentos. Os motoristas já começam a desobedecer à faixa de ônibus, já que há uma consciência de que o trânsito deve ser livre.

Os nove semáforos entre a Padre Carlos e a Max Colin devem ficar dois minutos sincronizados no verde, das 10 horas às 20 horas de segunda a sexta, e das 10 horas às 14 horas no sábado, para desafogar o tráfego. Idem para os seis semáforos da rua Blumenau, entre a Max Colin e a 9 de Março.

Chega de faixa exclusiva para ônibus. A recuperação do gasto à toa na criação destas faixas, fruto da incompetência do poder público, será ressarcida com a eliminação dos salários de quem mandou fazer isso. Posse ao ditador.

Horácio Nelson Wendel
Joinville

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