O blog do Saavedra, jornalista do jornal A Noticia, publica esta carta que reproduzimos:
Em texto enviado à coluna AN.Portal, o leitor Mário Jair Brandt se manifesta sobre as figueiras da rua Hermann August Lepper. Brandt faz as colocações depois de o presidente da SC Gás, Ivan Ranzolin, se dizer favorável à derrubada das árvores devido ao perigo à tubulação de gás.
"Em relação ao artigo, NOVAMENTE, parece que tanto o governo Carlito quanto o governo Tebaldi bem como agora o presidente da SC Gás - Ivan Ranzolin sofrem do mesmo mal. Vista curta. É de impressionar que as pessoas envolvidas neste episodio não achem outra solução que não seja a derrubada das figueiras. Deveriam na verdade analisar:
Que com o transito que existe agora no local, se a rua Hermann August Lepper já não estaria toda dentro do rio Cachoeira se não fossem as raízes da figueiras para conter o barranco;
Quanto a alegação de estragar o asfalto, o que custa a colocação de uma nova camada sobre a antiga e assim preservarmos a natureza. Este procedimento é rotineiro nas administrações municipais;
Porque não é feito na região,a exemplo da outra margem do rio Cachoeira, um muro de arrimo para conter o barranco e/ou uma calçada elevada sobre vigas de concreto entre o rio e as figueiras como forma de humanizar a área?
Finalmente, em relação a afirmação do presidente da SC Gás, Sr. Ivan Ranzolin, é de espantar que não tenha pensado em transferir a tubulação de gás para a outra margem da rua, pois quando foi implantada a rede de gás na rua as figueira já estavam lá. Assim, se há perigo atualmente, quem tem que sair é a rede de gás.
Mário Jair Brandt"
O fato que todos os esforços, laudos e analises sejam direcionados a justificar o corte e não no sentido de preservar, mostra o quanto falta ainda desenvolver a consciencia pelo verde, pela qualidade de vida. O quanto estamos longe de uma cidade ecologicamente correta, moderna e voltada para as pessoas.
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