23 de janeiro de 2008

O que poderia ser feito na Beira rio, sem cortar as Figueiras...


Duas vistas da mesma proposta, elaborada pelo Arqto. Sérgio G Gollnick, que prevendo a manutenção das Figueiras e a criação de uma ciclovia.

8 comentários:

  1. Encaminho para vocês, minha opinião sobre as figueiras, por saber que estão atentos a questão. Li a opinião do Jordi, com a qual concordo.

    A pressão do peso dos veículos na margem do rio não deveria ter sido considerada por ocasião da urbanização e reforma daquela via?
    A APP não esta sendo considerada pois que a pressão do peso dos veículos, abala a calha que sustenta a margem do rio, a sistemática circulação dos veículos certamente provocam o afundamento da margem.

    No meu entender a Prefeitura deveria ser obrigada em respeito à margem do rio e sua sustentação a afastar a circulação dos veículos ao máximo possivel da margem.

    Desta forma se protegem as árvores, e se facilita a circulação dos pedestres ou ciclistas se é que este é o objetivo.

    Não daria para estreitar um pouco mais a largura de 2 faixas de veículos , para afastar a via da margem ?


    Sei que vocês estão atentos e podem ter a certeza que têm o meu apoio e da maioria da população


    Ana Paula

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  2. Obrigado pelo envio através de email desta mensagem. Conheço bem a
    seriedade do Sérgio, e do Jordi.
    Temos que defender o que está feito,bonito,útil e contestável por certos caprichos individuais isso mesmo se for de autoridades
    contituidas.
    Vamos proteger essas Ficos.
    Klaus G Schossland
    Joinville SC

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  3. Estou com vcs. Uma coisa não exclui a outra: é possível ter um boulevard com as figueiras. É de surpreender que nos dias atuais ainda haja pessoas discutindo se preservar a vida é relevante ou não. O planeta já deu mostras suficientes de que nossa atitude não pode permanecer a mesma das gerações passadas - ou nada mais vai restar. Pela vida: não destruir o que a natureza levou 20 anos para construir.
    Marisa Toledo

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  4. Olha, o projeto da prefeitura, concebido em 1997, e com projeto executivo elaborado em 2004, para o Boulevard cachoeira é mais bonito e completo. integrou o Prodetur Sul, que não saiu, e está no PAC da mobilidade aguardando os recursos para sua implantação.Prevê faixas para o transporte coletivo, ciclovias de verdade (e não apenas ciclofaixas)e amplas calçadas arborizadas. vale a pena conhecer.
    Aliás, estranhei a posição do sérgio contrária à ciclofaixa da Otto Bohem. Vale uma discussão no Blog.

    abraço,

    Marcel

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  5. Marcel,
    Obrigado pelo seu comentário, penso que seria legal se tivéssemos uma imagem do projeto original, para poder colocar no blog.
    Você teria como conseguir e nós enviar?
    Todos ganahariam, podendo comparar o projeto original e o que esta sendo executado hoje.
    A versão apresentada pela Prefeitura é a que esta no post que tem o titulo "em 7 de Julho de 2007..."
    De uma olhada...

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  6. Ao Marcel, ao qual admiro como profissional, quero dizer que após 25 anos trabalhando como arquiteto e urbanista, dos quais 14 anos em serviço público, apreendi que estar a serviço do público significa que devemos respeitar e buscar na sociedade os seus desejos e anseios. Já passou há muito esta coisa de Arquiteto Deus, sabedor de todas as coisas. Na verdade, uso do meu direito de cidadão para contestar, discordar, elogiar e oferecer algum conhecimento em prol de um debate, mas alguns acham que podem suprimir, pela opressão ou pelo descrédito, estas manifestações. O modus operandi dos nossos governantes, que tudo querem, tudo podem e tudo fazem, sem dar nenhuma satisfação à sociedade, está acabando pode ter certeza. Ninguém mais atura isto. Estou em outra escola, a escola da democracia, do diálogo, do bom senso. Um debate franco, aberto e igualitário é o que devemos protagonizar. Isto sim dará bons frutos à sociedade. Esta mesma sociedade está colocando em questão a obra que quer suprimir as figueiras. Não importa se tem ou não Prodetur. Importa em ser algo verdadeiramente necessário, pois afinal quem vai pagar a conta do financiamento é o contribuinte. Por fim, quanto a ciclovia da Otto Boehm, talvez fosse interessante ler com atenção o texto que escrevi. Em momento nenhum me opus à ciclovia ou ciclofaixa. Isto seria contra o que acredito. Oponho-me a uma obra sem pé nem cabeça. Sem um plano, sem uma lógica. Vc deve saber que o IPPUJ mudou há 2 anos o uso da rua e com isto protagonizou uma mudança que determina um fluxo mutiplicador de veículos. Contra a vontade de muitos moradores e no apagar das luzes de 2005 o zoneamento foi mudado. Agora, a Otto Boehm é uma via onde se constituem negócios dirigidos a classes A e B, portanto geradora de tráfego. Suprimir 150 vagas públicas é burrice. Em contrapartida, não passam mais de 20 bicicletas por dia na que poderiam perfeitamente compartilhar o espaço do passeio. A propósito, citando como exemplo, nos mais de 900 km de cliclovias em Roterdam na Holanda, mais de 50% são compartilhadas com o passeio. Sabe porque? A lei das probabilidades - menos acidentes!. E olha que estou falando de uma cultura superior em materia de mobilidade. Afirmo que não terá tão cedo demanda para a ciclofaixa na Otto Boehm, pois os elementos básicos de geração da demanda, de segurança e de mobilidade foram desprezados. Que ciclofaixa é esta que termina onde começa o interesse ecomômico da Zona Azul (estacionamento pago para veículos). Vc não acha que tem algo de errado? Oponho-me, acima da ciclovia, ao abandono dos passeios que são legitimamente do cidadão, destruídos em sua maioria pelos concessionários públicos cuja conta a Prefeitura quer repassar ao cidadão. Oponho-me a falta de bom senso e de conhecimento sobre mobilidade urbana por parte do orgão de planejamento. Devemos abrir o debate. Este debate deve ser levado a cabo sim! Estou pronto á contribuir. O problema é que falta coragem por parte do Poder Público. Sérgio Gollnick

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  7. Prezados leitores, e colega Sérgio. Nos seu comentário, achei muito adequado a utilização da expressão "arquiteto deus". Em nossa atuação como planejadores públicos, de 1997 a 2005, projetos como o Boulevard Cachoeira foram discutidos em oficinas de planejamento com a comunidade. Fizeram parte de programas como Prodetur, foram discutidos nas oficinas dos PPAs do município e Estado, nas Conferênciass da Cidade e outras. Lembro porém de ocasião em que, quando eu participava do Núcleo de Arquitetura da Acij,em memados dos anos 90, solicitamos aos planejadores públicos de então que nos trouxessem os projetos para discussão, e ouvimos um diplomático não. Esta é a diferença entre o discurso e a atitude profissional. De resto, talvez os profissionais atuais não sejam tão burros, fazejamentistas ou outras milongas mais, mas apenas, como todos nós em nosso anos de atuação, talvez não detenham o poder político e econômico suficiente para comandar as ações de governo, os recursos, os diversos órgãos envolvidos e seus orçamentos. Como ensinou o Mestre, "atire a primeira pedra..."

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  8. tmlCaro MARCEL

    Vc deve estar sendo levado a pensar que sua última manifestação venha, de alguma forma, a passar para o lado pessoal? Não farei isto! Fica uma pergunta no ar: Se foi tão discutido o projeto que vc mencionou, porque tantos, e não apenas eu, estão colocando restrições a solução adotada? Enfim, nada me lavará a sair da minha linha de levantar argumentações e questionamentos que tem começo, meio e fim. A sua última manifestação não representa o estado de debate que o blog sugere.Eu estava até então na linha da discussão do mérito que está no título de segmento e nele vou permanecer, goste ou não. Vc está entrando na linha ou na pretensão de atacar seja lá quem for, esquecendo que as argumentações a que o espaço deste blog tem oferecido são além de profícuas, também salutares. Num estado democrático é permitido concordar e discordar, quando se busca outros artifícios talvez se deva interromper, pois não há propósito maior uqe qualificar este debate, por minha parte. Não vou atirar pedras, caro amigo. Apelo apenas as palavras, e quendo posso a alguns traços, pensados e formulados com o objetivo de levantar o nível do debate. Baixar o nível não será possível, pelo menos da minha parte. Talvez meus 50 anos dos quais 27 de atuação em arquitetura e urbanismo não me pemitam mais a peraltices deste tipo. Fique com as pedras, busco outros objetivos, mais salutares e mais pró-ativos.

    Sérgio Gollnick
    arquiteto Urbanista e cidadão Joinvillense

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