Somos o que comemos. A nossa dieta influencia
não só nossos cultivos, pomares e hortas, influencia também o que somos e como
somos.
As mangueiras, mesmo integradas a paisagem brasileira, não estavam lá quando os primeiros colonizadores chegaram. A manga chegou ao Brasil da mão dos portugueses desde Goa, na Índia, provavelmente em 1700. O nosso abacaxi foi levado para o Havaí pelos americanos e lá prosperou e chegou ao ponto que tem até brasileiro que acredita que o nosso abacaxi é havaiano. A ameixa chegou aqui da mão dos japoneses e hoje é difícil encontrar um quintal sem um frondoso pé de ameixa.
Bananas, limões, laranjas e cocos formam parte desse grupo privilegiado de vegetais de origem indefinida, que se espalham pela maioria dos países tropicais e são considerados nativos em todos eles. Incorporados a sua culinária e gastronomia, se fazem presentes, nas mais diversas formas e receitas em todas as mesas.
O aipim, o chocolate e o amendoim atravessaram o oceano nos navios que buscavam escravos na África e de lá vieram o dendê e o quiabo. Estas rotas comerciais de ida e volta modificaram a alimentação e por tanto a cultura de países e continentes inteiros.
A batata e o milho atravessaram os Andes e se espalharam pelo mundo, constituindo a base da alimentação humana. O arroz, pela sua polivalência, é outro dos curingas da alimentação, é a base de paellas e risotos, ou de prosaico arroz com feijão, e se espalhou com facilidade da Ásia pelo mundo.
A uva chegou a América da mão da igreja, para suprir, inicialmente, sua necessidade de vinho para as celebrações religiosas. Há disputa pela origem dos primeiros vinhedos da América colonial, há quem os situe no vale do Ika em Peru, há quem insista em Chile ou em Argentina como os primeiros lugares em que se cultivou uva e se produziu vinho no continente.
A goiaba, o maracujá e o abacate, sem esquecer sua origem americana, também estão na maioria dos países tropicais e na forma de sobremesas, molhos, saladas ou bebidas são hoje produtos e sabores consolidados em todos os continentes.
Da mesma forma que nossa mesa é hoje o resultado desta miscigenação, a nossa sociedade reflete também essa mistura de origens, de culturas e de idiossincrasias. Somos todos o resultado dessa rica diversidade gastronômica, cultural e histórica.
As mangueiras, mesmo integradas a paisagem brasileira, não estavam lá quando os primeiros colonizadores chegaram. A manga chegou ao Brasil da mão dos portugueses desde Goa, na Índia, provavelmente em 1700. O nosso abacaxi foi levado para o Havaí pelos americanos e lá prosperou e chegou ao ponto que tem até brasileiro que acredita que o nosso abacaxi é havaiano. A ameixa chegou aqui da mão dos japoneses e hoje é difícil encontrar um quintal sem um frondoso pé de ameixa.
Bananas, limões, laranjas e cocos formam parte desse grupo privilegiado de vegetais de origem indefinida, que se espalham pela maioria dos países tropicais e são considerados nativos em todos eles. Incorporados a sua culinária e gastronomia, se fazem presentes, nas mais diversas formas e receitas em todas as mesas.
O aipim, o chocolate e o amendoim atravessaram o oceano nos navios que buscavam escravos na África e de lá vieram o dendê e o quiabo. Estas rotas comerciais de ida e volta modificaram a alimentação e por tanto a cultura de países e continentes inteiros.
A batata e o milho atravessaram os Andes e se espalharam pelo mundo, constituindo a base da alimentação humana. O arroz, pela sua polivalência, é outro dos curingas da alimentação, é a base de paellas e risotos, ou de prosaico arroz com feijão, e se espalhou com facilidade da Ásia pelo mundo.
A uva chegou a América da mão da igreja, para suprir, inicialmente, sua necessidade de vinho para as celebrações religiosas. Há disputa pela origem dos primeiros vinhedos da América colonial, há quem os situe no vale do Ika em Peru, há quem insista em Chile ou em Argentina como os primeiros lugares em que se cultivou uva e se produziu vinho no continente.
A goiaba, o maracujá e o abacate, sem esquecer sua origem americana, também estão na maioria dos países tropicais e na forma de sobremesas, molhos, saladas ou bebidas são hoje produtos e sabores consolidados em todos os continentes.
Da mesma forma que nossa mesa é hoje o resultado desta miscigenação, a nossa sociedade reflete também essa mistura de origens, de culturas e de idiossincrasias. Somos todos o resultado dessa rica diversidade gastronômica, cultural e histórica.
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