PLEBISCITO
Se você é dos que
acredita que gastar R$ 500 milhões num plebiscito vai servir para melhorar a
nossa democracia, seria bom dar uma olhada neste pequeno texto do jornalista
Elio Gaspari e refletir sobre quais são as perguntas que deveriam estar sobre a
mesa. O risco é reduzir o plebiscito a duas respostas:
SIM e NÃO
Sendo SIM, que tudo
fique como esta e NÃO, que nada mude.
« O senador
Francisco Dornelles listou as variáveis que deveriam constar numa consulta
plebiscitária séria sobre um novo sistema eleitoral.
Por exemplo: o voto distrital deve ser puro ou
misto? Se for misto, como serão divididas as cadeiras? Quem ordenará uma lista
fechada, os mandarins ou os eleitores? Como serão demarcados os distritos?
O voto deve ser obrigatório? As empresas
perdem a capacidade de investir em candidatos? E os cidadãos? Poderão doar só
para os partidos? Haverá candidatos avulsos? Nesse caso, quem os financiará? E
a reeleição?
Numa conta conservadora, a cédula precisaria
apresentar pelo menos 20 perguntas.
Isso se o assunto
fosse tratado seriamente. »
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