29 de abril de 2011

Investimento ou Morte !!


Investimento ou morte


O conjunto de medidas apresentadas pelo prefeito Carlito Merss para reduzir o custeio da maquina publica e melhorar a sua eficiência são elogiáveis, porem precisam ser mais ambiciosas. O objetivo deve ser conseguir a nossa independencia. Parafraseando a mítica frase de Pedro I, no riacho de Ipiranga: “Independência ou morte” que levou a independência de Portugal, é imperativo, que as margens do Rio Cachoeira, proclamemos de novo a independência. Ao grito de “Investimento ou morte”.


O BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) recomenda que os países mantenham uma taxa de investimentos de entre 6 e 8 % do PIB, para evitar o apagão da infra-estrutura. Os dados, divulgados a diário, mostram uma Joinville sucateada pelos quatro costados. Não se trata mais das obras de infraestrutura estratégicas que não estão nem previstas, se trata da manutenção do que ainda existe. Informação publicada no jornal A Noticia expõe o estado de degradação de boa parte da malha viária municipal, concretamente 97 quilômetros, de ruas estruturais, precisam de recuperação urgente. Fora os 45 % da malha urbana que ainda não estão pavimentados.


Joinville precisa se livrar do custeio elevado que corroeu a sua capacidade de investimento. A folha tem crescido com vigor inusitada, sempre acima e ultimamente muito acima das receitas do município, mesmo numa situação de economia aquecida, nos últimos 10 anos as despesas com a folha aumentaram 119 % e a receita 45 %, drenando a capacidade de investimento.


A LOM (Lei Orgânica Municipal) autoriza a Câmara de Vereadores a receber até 6% do orçamento do município. Atualmente o legislativo consegue consumir 3,22 % a para isto tem usado da criatividade, alugando carros, aumentado o numero de assessores e funcionários e inchando os seus custos até alem do razoável.



Joinville precisa priorizar de forma adequada os recursos do seu orçamento, assegurando os percentuais adequados para continuar investindo e mantendo os investimentos já feitos. A péssima qualidade das obras públicas fica evidenciada quando a maioria das ruas que precisam de recuperação é de construção mais recente que outras que estão em melhor estado. Permitir que o custeio, e principalmente a folha, avance até o limite da irresponsabilidade é hipotecar o futuro de Joinville.


Publicado no jornal A Noticia de Joinville SC

Um comentário:

  1. Sem aprofundar o assunto.
    Só um exemplo: ontem estávamos discutindo, na FCJ, os problemas da área rural, especificamente da preservação dos imóveis históricos.
    Enfim, a área rural, paga imposto pro INCRA. Mas quem tem que custear a manutenção da área rural é o município.
    Resumindo: está tudo errado.

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