Por outro lado as ações que com maior frequência tem realizado, tanto a guarda municipal, quanto a nossa policia militar, tem um claro viés arrecadador, a exigência legal da informar, prevenir e educar, esta muito longe do que vemos no dia a dia. Na realidade o erro se inicia no modelo atual que tem convertido a receita originaria das infrações de transito em fonte de custeio para pagar inclusive salários e despesas correntes, o que obriga a arrecadar em blitzes e outras artimanhas matreiras, que em nada ajudam a desfazer esta imagem.
No caso da Conurb, praticamente nada sobra, do que é arrecadado com multas, destinado quase tudo a manter a empresa, que no passado recente, não precisava recorrer a estas fontes de recursos para o seu custeio.
Como todo os recursos são necessários, para cobrir as despesas, nada sobre para campanhas e ações preventivas. Seriam bem vindas por exemplo iniciativas que por médio de cartazes e avisos, alertassem nos locais de consumo de bebidas alcoólicas, do risco que representa dirigir depois de beber, seria altamente educativo, se no estacionamento destes estabelecimentos, a Guarda municipal, se se dispusesse a trabalhar a noite, realizasse ações informativas, de caráter preventivo, aonde os jovens poderiam realizar testes de alcoolemia, antes de dirigir, que serviriam de alerta e ajudariam para que entre os jovens possam se desenvolver a consciência do risco que representa misturar álcool com direção e principalmente evitariam que dirigissem depois de ter ingerido álcool.
São estas ações educativas e muitas outras que podem ser propostas pela sociedade, as que podem ajudar a mudar a atual situação. As ações punitivas e arrecadadoras, alem de ajudar a construir uma imagem deturpada do Código Brasileiro de Transito, contribui a distorcer o papel da Guarda Municipal e da Policia Militar.
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