No histórico recente, praticamente nenhum funcionário publico, tem aberto mão do “direito” sagrado de não trabalhar.
Para embolar um pouco mais a cabeça de contribuinte, a prefeitura tem adotado algumas praticas, pouco comuns, por exemplo, se um feriado cai num sábado ou num domingo, a prefeitura tem decretado ponto facultativo um outro dia no meio da semana, como aconteceu no final do ano passado, para celebrar o dia do funcionário publico, ou ainda agora ao decretar ponto facultativo a quinta feira.
Ainda para que esta situação, chegue a um ponto que linda com o hilário, se define que os serviços essenciais serão mantidos. Se aceitamos que alguns serviços são essenciais, aceitamos também que todos os demais, alias a imensa maioria, são totalmente prescindíveis.
O que nos leva de volta ao debate, sobre quais são os serviços públicos realmente necessários, quais poderiam ser terceirizados, quais deveriam ser privatizados e quais são totalmente inúteis e só servem para que a prefeitura municipal de Joinville seja o maior empregador da cidade.
No passado recente, as entidades empresariais, especialmente a ACIJ, mantinham uma posição firme, contraria a criação de novos feriados e o farto decreto de pontos facultativos. Não tenho tomado conhecimento, de nenhum posicionamento publico novo, neste sentido, o que é uma pena, porque a posição firme das entidades representativas do setor produtivo, tem sido a única que tem gerado uma certa pressão e tem inibido um pouco a farra facultativa.
Acredito que os tradicionais valores do trabalho, da seriedade e da responsabilidade, ganhariam um importante reforço, se o prefeito de plantão, fosse mais parco ao decretar pontos facultativos. A cidade ganharia muito e a imagem do funcionalismo publico, ganharia muito mais ainda.
Concordo plenamente. O ponto facultativo confirma a afirmação de que as pessoas são todas iguais mas algumas são mais iguais que outras. É normal que no final de ano o funcionário público fique duas semanas em casa, entre o natal e o ano novo, e na sequencia tire mais 30 dias de férias. Por que? Por que os cerca de vinte dias não são considerados férias? Porque são pontos facultativos. Precisamos de um prefeito que tenha a coragem de acabar com isto e que nossas classes empresasriais organizadas também tenham a coragem de repudiar isto publicamente. Se não são essenciais, por que existem?
ResponderExcluirSilvio da Cunha