Por Osny Martins no seu programa matutino de rádio "É verdade que há a motivação de alguns dos
titulares da Casa, por se trabalhar muito e de forma intensiva agora, afim de
se aprovar a LOT. Mas é justamente neste ponto, que é melhor não trabalhar. Se
é pra isso, melhor deixar como está. Ora, aprovar a toque de caixa a LOT, é
sinônimo de ir contra os interesses da cidade. Infelizes as forças, lideranças
e entidades que pressionam pela aprovação da LOT ainda este ano. Infelizes e
suspeitos todos eles. Dá pra desconfiar de quem levanta bandeira pela aprovação
já.
Os trâmites legais devem ser seguidos. Isto
não é uma ideia, não é uma sugestão. É uma obrigação. Qualquer outra
alternativa, vai cheirar a esquemas negligentes, que, certamente, terão por
pano de fundo o interesse de auxiliar este ou aquele ao arrepio da lei.
E note que nem estamos falando da questão
moral. Afinal de contas, algo tão importante como a LOT, ser aprovada por
pessoas já claramente reprovadas pela população em sua maior parte – visto a
renovação dos vereadores para a próxima Legislatura. Portanto, seja pela pressa
na aprovação, seja pela responsabilidade a ser dada a um grupo sem maiores
comprometimentos com o futuro na Casa, melhor mesmo é seguir o ritmo normal.
Atrasado está, mas melhor atrasar mais um pouco ainda do que fazer com que a
Câmara herde uma grande questão judicial a resolver em 2013.
Como se não bastasse, nos bastidores,
vereadores eleitos da base aliada, receberam um puxão de orelha do prefeito
eleito. “Ou se é Legislativo ou se é Executivo” teria dito Udo Dohler no
decorrer da semana. É que alguns teriam apresentado listinhas extensas com
sugestões de nomes para segundo e terceiro escalão na Prefeitura, sem contar os
lobbies para os cargos de primeiro escalão. Vereadores eleitos querem articular
seus esquemas e colocar um pé no Executivo."
Nenhum comentário:
Postar um comentário