Mergulhei recentemente num projeto novo. O
novo é sempre desafiador. Por conta desta iniciativa estou tomando tempo para
visitar alguns amigos, identificar quem serão os parceiros ideais e dedicando
um tempo a conversar com os potenciais clientes. Uma boa oportunidade para
avaliar como estão as coisas.
A empreitada é interessante e tem a ver com o mundo digital. Não me considero um experto no tema a pesar de estar envolvido em vários blogs e colaborar regularmente como editor de sites internacionais, mas neste campo sou um eterno aprendiz. A partir das entrevistas feitas confirmei que em geral usamos pouco e mal a internet, ainda que lhe dedicamos cada dia mais horas e que somos dependentes dela para quase tudo. Há um mundo de seres analógicos que tem dificuldade em abrir os arquivos que acompanham um e-mail. Há os que ligam para conformar se recebemos ou não o e-mail que enviaram. Outros demoram mais de uma semana a responder um e-mail porque não tem o habito de abrir sua caixa postal com freqüência.
Excluindo uma minoria que usa e domina a rede com solvência e que conseguem desde pedir uma pizza e programar as ferias de toda a família ou comprar geladeiras, livros ou dvds. A maioria dos que formariam o grupo dos conectados, se limitam apenas a baixar musica e filmes, reenviam correntes e apresentações com mensagens de autoajuda ou no máximo verificam o saldo bancário e realizam pequenas operações. E esta é uma situação curiosa porque estamos em pleno processo de mudança de uma sociedade de analfabetos funcionais analógicos, este grupo de mais de 70% de brasileiros que não conseguem escrever ou ler e compreender um texto simples de vinte ou trinta linhas, mas que vive conectada e interconectada, que escreve mensagens a uma velocidade capaz de deixar a qualquer um vesgo e que usam uma linguagem propria formada por monossílabos, onomatopéias e pontos suspensivos.
Me pergunto o que tanto há por dizer? Sobre o que podem versar estes diálogos intermináveis e aonde vai nos levar tudo isso?. Entretanto continuo visitando os amigos e clientes e chegando a conclusão que estamos deixando de ser uma sociedade de analfabetos funcionais analógicos, para converter-nos a passos rápidos numa sociedade de analfabetos digitais.
A empreitada é interessante e tem a ver com o mundo digital. Não me considero um experto no tema a pesar de estar envolvido em vários blogs e colaborar regularmente como editor de sites internacionais, mas neste campo sou um eterno aprendiz. A partir das entrevistas feitas confirmei que em geral usamos pouco e mal a internet, ainda que lhe dedicamos cada dia mais horas e que somos dependentes dela para quase tudo. Há um mundo de seres analógicos que tem dificuldade em abrir os arquivos que acompanham um e-mail. Há os que ligam para conformar se recebemos ou não o e-mail que enviaram. Outros demoram mais de uma semana a responder um e-mail porque não tem o habito de abrir sua caixa postal com freqüência.
Excluindo uma minoria que usa e domina a rede com solvência e que conseguem desde pedir uma pizza e programar as ferias de toda a família ou comprar geladeiras, livros ou dvds. A maioria dos que formariam o grupo dos conectados, se limitam apenas a baixar musica e filmes, reenviam correntes e apresentações com mensagens de autoajuda ou no máximo verificam o saldo bancário e realizam pequenas operações. E esta é uma situação curiosa porque estamos em pleno processo de mudança de uma sociedade de analfabetos funcionais analógicos, este grupo de mais de 70% de brasileiros que não conseguem escrever ou ler e compreender um texto simples de vinte ou trinta linhas, mas que vive conectada e interconectada, que escreve mensagens a uma velocidade capaz de deixar a qualquer um vesgo e que usam uma linguagem propria formada por monossílabos, onomatopéias e pontos suspensivos.
Me pergunto o que tanto há por dizer? Sobre o que podem versar estes diálogos intermináveis e aonde vai nos levar tudo isso?. Entretanto continuo visitando os amigos e clientes e chegando a conclusão que estamos deixando de ser uma sociedade de analfabetos funcionais analógicos, para converter-nos a passos rápidos numa sociedade de analfabetos digitais.
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