Voltou a tona o tema do nepotismo no serviço publico. A sentença em primeira instancia que obriga a exoneração de vários integrantes do primeiro escalão da prefeitura municipal de Joinville volta a colocar em pauta um tema que mostra o nível de farisaísmo de uns e outros.
Uns ao nomear ou indicar para cargos comissionados parentes em primeiro grau, desrespeitando com isto ao cidadão contribuinte. Outros ao fazer de conta que não existem mil maneiras de burlar a lei, como o nepotismo cruzado entre os poderes, quando funcionários no legislativo guardam relação de parentesco com funcionários do executivo ou vice-versa, também os exemplos de parentesco indireto como namorados, primos distantes, ex-cunhados, ex- esposas e ou amantes e colocando no mesmo saco funcionários concursados e comissionados.
O objetivo da lei é o de evitar que se instalem no serviço publico dinastias e clãs familiares, que tomem de assalto os recursos públicos e possam converter em capitanias hereditárias cargos temporais. Este modelo tão comum em outros estados brasileiros e de triste lembrança para aqueles que dependem do seu trabalho e esforço para progredir, deve ser denunciado, perseguido e banido da nossa cidade.
A divulgação dos nomes dos envolvidos é um serviço que se faz a sociedade em nome da transparência, sempre insuficiente, e da veracidade.
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