31 de outubro de 2009
Rua das Palmeiras
A ideia de abrir ao transito de veículos a Rua das Palmeiras (Alameda Bruestlein) não parece das melhores.
Faze-lo para melhorar a segurança da rua, que se converteu num ponto de trafico de drogas, de prostituição e de marginais, parece uma proposta de alguém que ou não entendeu o problema ou não tem a menor ideia de como as coisas podem ficar ainda muito piores.
O deterioro da área central de Joinville, não é de hoje. É resultado de uma sistemática intervenção parcial, cosmética e superficial.
A gradativa expulsão dos moradores, faz que as ruas fiquem desertas a noite, os espaços destinados exclusivamente ao comercio, tem esta caracteristica, convivem com horários de pico durante o dia e ficam desertos a noite. Se permitir ou estimular o fluxo de veículos para melhorar a segurança dos inexistentes pedestres fosse a solução. A Getulio Vargas, a Beira Rio ou a JK seriam os lugares mais seguros de Joinville.
Lamentavelmente são lugares que também os pedestres evitam. Qual é a Joinville que estamos deixando para os pedestres?
30 de outubro de 2009
Fotos das arvores cortadas na rua XV
Estas são algumas imagens dos tocos que sobraram na rua XV. Como é possível ver nenhuma das árvores apresentava problemas fitosanitarios e o corte autorizado pela Fundema, não se justifica desde o ponto de vista botânico.
Quantos anos serão precisos para recuperar a sombra e o efeito que estas árvores proporcionavam?
As fotos são de autoria de Gert Fischer.
28 de outubro de 2009
Parecer Tecnico das Arvores da Rua XV
Como a Fundema não apresentou nenhum laudo tecnico para justificar o injustificavel corte das arvores da rua XV, é importante ter acesso a informações tecnicas adequadas, que possam servir para que a população e principalmente as autoridades possam se posicionar e punir os responsaveis por mais esta trapalhada.
Recebemos do Eng Agr Gert Fischer o seguinte parecer tecnico (em azul), que compartilhamos com todos.
Jordi,
Só consegui fotografar 16 troncos sadios. Não consegui identificar 19 árvores cortadas.
Acho que o prefeito não foi corretamente informado. Acho que perdeu politicamente.
Lhe passo relatório técnico compacto dos troncos que provam que nenhum das árvores estava com problemas.
Todos sadios.
Inquestionavelmente sadios.
No cabeçalho desta carta, começando pela rua do Príncipe em direção ao Clube Harmonia Lyra, apresento os seis primeiros topos transversais, onde se podem contar os anéis que comprovam os anos das plantas.
Em algumas dessas imagens contei até 17 anéis, o que quer dizer que o indivíduo havia vivido 17 verões.
Para uma árvore chegar a esse porte, os jonvilenses tiveram que esperar com muita paciência para - finalmente - desfrutarem da recompensa do serviço ambiental que tal árvore finalmente passou a prestar.
A herva de passarinho é uma planta cuja semente que vem nos pezinhos dos passarinhos. se desenvolve nos galhos mais finos e vai tomando conta de tudo.
Em Joinville mais de 60% das arvores publicas estão parasitadas com herva de passarinho conforme mostro na foto acima. Portanto todas deverão ser cortadas, pelo que entendi.
Que não ha profissional da área na PMJ que saiba com as proprias mãos tirar a herva de passarinho de uma arvore.Por que se tivesse praticado essa manutenção ha anos, teriamos salvo todas as arvores da rua 15.
Se for o caso de se salvar toda a arborização publica de joinville parasitada com a herva de passarinho, passou um dia interio mostrando gratuitamente como se faz esse serviço. Emito inclusive uma ART no CREA para validar a instrução tecnica. Pago os R$ 30,00 reais e dou as aulas como voluntario amigo das arvores.
Existem profissionais do ramo que depois de anos não sabem diferenciar esse vegetal parasita que suga a seiva do hospedeiro das legitimas folhas do hospedador.
É como voce bem comentou: os parasitas vivem dos que fazem, dos que trabalham e se matam trabalhando. Voce conhece aquela estoria do casal de Corruiras que começou a chocar dois ovinhos lindos?
Te conto outra hora.
Mas o parasitismo da herva de passarinho mata o hospedeiro. A orquidea, ajuda o hospedeiro e náo se alimenta da sua seiva. O mesmo se pode dizer das bromelias que fazem parte do ecossistema localizado nas copas das árvores. Mas é muito desgastante dar essses conhecimentos para tecnicos formados em boas escolas superiores que pelo jeito nunca assistiram as aulas praticas e praticas de campo.
Jordi como eng. agr. que completa esse ano 50 anos de profissão, mais da metade desse tempo no convivio das florestas nativas, realizando inventarios florestais e de arborização publica, participando e apresentando pesquisas e trabalhos em congressos florestais e de silvicultura, fico muito triste quando assisto na midia colocações tão pueris.
Isso vem provar que ha mais coisas por de traz desses assassinatos de arvores. Acredito até que o ministeiro publico - pelo papel que desempenha na defesa do consumidor, moralidade e meio ambiente, se preocupe com o disparate fulminante praticado pelas motosserras num sabado a tarde.
Tenho certeza que desse mato cortado diversos coelhos escondidos vão surgir acoados pela opinião publica.
Muito mal contada essa estoria. Não da para engolir tecnicamente. Ninguem de sã consciencia faz uma barbariedade dessas. É bofetear o povo. Não se pode atender tão somente aos lojistas para colocar enfeites de natal. O natal passa e as arvores levarão mais 18 anos para dar a sombra que nos roubaram.
Atenciosamente
Gert Roland Fischer
Presidente da APREMA-SC
Eng. Agronomo - CREA-SC 1288-4
Autor do Livro MANEJO SUSTENTADO DE BOSQUES NATIVOS - 1985
27 de outubro de 2009
Derrubaram as Arvores da XV
Parasitas
O motivo alegado desta vez para o corte de 19 arvores na rua XV, foi a ameaça que representavam pelo ataque de parasitas.
Se confundem com facilidade e se utiliza com freqüência o termo parasita, para denominar epífitas ou saprófitas. Algo aceitável num leigo, porem inadmissível num profissional e menos ainda se for responsável pela manutenção e preservação das arvores das nossas ruas e praças.
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As parasitas que também existem em Joinville, são prejudicais e devem ser extirpadas, se alimentam da seiva das arvores que as sustentam, as parasitam ao ponto de leva-las a morte.
Este ultimo grupo de parasitas que viceja em parques, praças e outros locais públicos, deve ser eliminado, o que pode ser feito com podas regulares, com uma manutenção simples, inclusive com água e sabão.
Por analogia se denominam parasitas aos indivíduos que não trabalham, acostumados a viver a custa alheia. Por exemplo aqueles, que tendo a responsabilidade pela manutenção de arvores e plantas, deixaram de faze-lo em nossas ruas e praças. Não fizeram nem as podas necessárias, nem nenhuma outra manutenção e agora fazem de conta que não é com eles, que eles não tem nada a ver com isto, que é responsabilidade da gestão anterior, esquecendo que são eles mesmos quem também na gestão anterior respondiam pelas mesmas áreas. São os mesmos que hoje mandam cortar, derrubar e arrancar.
Com um mínimo de manutenção e com podas regulares as arvores das nossas ruas estariam livres de parasitas. Se a solução para evitar a queda das folhas e o ataque das ditas parasitas é a supressão de todas as arvores da cidade, parece que o remédio é pior que doença que queremos curar.
Mal gastar recursos públicos é um crime que se comete com a cidade e com os cidadãos. Os que utilizam recursos públicos para cortar desnecessariamente arvores sadias, para plantar novas no mesmo local, devem ser responsabilizados por mau uso dos recursos públicos. Este constante fazer e desfazer, esta política permanente de tentativa e erro, é onerosa e destrói patrimônio que é de todos.
Publicado no jornal A Noticia
Lan houses
O espaço Palavra do Leitor permite expressar opiniões divergentes e estimula o debate. A carta do sr. Jorge D. Hexel sobre as lan houses, publicada no sábado, é uma prova de como a ironia e o sarcasmo podem ser armas eficientes contra a estultícia, a opacidade e a burrice.
Eu ainda proporia proibir canetas, lápis e papéis, porque também os sistemas analógicos podem representar um perigo para a sociedade. Inclusive os pensamentos impuros deveriam estar proibidos por lei.
Publicado no Jornal A Noticia
Arvores da Rua XV
Leia aqui a materia publicada no Jornal A Noticia. Conheça as justificativas da Fundema, para tentar justificar o corte das arvores da rua XV.
26 de outubro de 2009
Prefeitura mostra eficiencia...
A jornalista Mariana Pereira do Jornal A Noticia publicou a matéria sobre o corte feito as presas pela prefeitura municipal de Joinville das árvores da rua XV.
Corte em pleno final de semana surpreendeu a população. Tem quem achou que a equipe foi a mesma que responde pelo corte das árvores do aeroporto. Ainda que pela eficiência e a pressa com que trabalharam o mais provável seja que se trate de uma equipe terceirizada. A prefeitura informou recentemente que não conta com equipes internas preparadas para este tipo de trabalho.
A licitação e contratação foi realizada com uma velocidade acima do que é normal para este tipo de trabalhos.
Veja a matéria
Arvores da XV (4)
Não é o objetivo ocupar este nobre espaço de debates para discorrer sobre biologia, botânica ou outros temas científicos, porem a forma truculenta com que a prefeitura municipal de Joinville agiu com relação as arvores da rua XV, devem ser melhor debatidos com a sociedade e responsáveis devem ser punidos.
Recentemente importante funcionário concursado da Fundema, fez a seguinte afirmação:
Podemos debater e discutir tecnicamente com quem quer que seja sobre as figueiras e agora sobre as Albizias. A Rua XV é uma sala de aula sobre arborização, com pau-brasil e sibipirunas em perfeito estado ao lado de moribundas Albizias.... e principalmente a suscetibilidade a hemiparasitas que estão matando todas.
Tambem o Presidente da Fundema afirmou em recente e-mail enviado a mais de 30 joinvilenses:
...é muito estranho que até 31 de dezembro passado, as árvores eram as mesmas, já apresentando problemas de poda, invasão de parasitas e muito mais mas nenhuma manifestação foi feita..., mas buscar entendimento com os gestores públicos que sempre mantiveram as portas abertas, ...não se cogita. É melhor o confronto? Qual o resultado positivo desta postura?
Porem é importante esclarecer a diferença entre saprófitas, Epífitas e Parasitas.
Saprofitas são aquelas plantas que se aproveitam de outros sem causar dano, se alimentam de matéria orgânica em decomposição. Muitas das orquídeas, cactáceas, bromelias e samambaias que vicejam nas arvores descuidadas das áreas urbanas são saprofitas. Nas nossas matas e principalmente na serra do mar, boa parte da biodiversidade é resultado da capacidade das nossas arvores de receber e manter nas suas copas hospedeiros que em nada as prejudicam.
As epífitas são aquelas plantas que crescem e se desenvolvem fora da terra em galhos, na casca das arvores e plantas arbustivas, antigamente por desconhecimento foram chamadas de parasitas, termo ainda usado erroneamente por ignorantes e leigos. Em nada prejudicam as plantas que lhes proporcionam suporte, a menos que por falta de manutenção o de um mínimo de cuidado acabem se desenvolvendo de tal forma que pelo seu peso e vigor comprometam o desenvolvimento das arvores que as acolhem.
As parasitas que também existem em Joinville, são prejudicais e devem ser extirpadas, se alimentam da seiva das arvores que as sustentam, as parasitam ao ponto de leva-las a morte, sugam os seus nutrientes e lês ocasionam prejuízo.
Este ultimo grupo de parasitas que viceja em parques, praças e outros locais públicos, deve ser eliminado, o que pode ser feito com podas regulares, com uma manutenção simples, inclusive com água e sabão. Por analogia se denominam parasitas aos indivíduos que não trabalham, acostumados a viver a custa alheia. Por exemplo aqueles, que tendo a responsabilidade pela manutenção de arvores e plantas, deixaram de faze-lo em nossas ruas e praças. Não fizeram nem as podas necessárias, nem nenhuma outra manutenção e agora fazem de conta que não é com eles, que eles não tem nada a ver com isto, que é responsabilidade da gestão anterior, esquecendo que são eles mesmos quem também na gestão anterior respondiam pelas mesmas áreas. São os mesmos que hoje mandam cortar, derrubar e arrancar, os que descuidaram as calçadas e utilizaram o petit pavê como aterro, na Praça do Calceteiro, junto a ponte do trabalhador, aterro, alias que esta matando os Jerivás da praça.
Mal gastar os parcos recursos públicos é um crime que se comete com a cidade e com os cidadãos. Os que utilizam recursos públicos para cortar desnecessariamente arvores sadias, para plantar novas no mesmo local, devem ser responsabilizados por mau uso dos recursos públicos. Este constante fazer e desfazer, esta política da tentativa e erro, é onerosa e destrói patrimônio que é de todos.
O dialogo do poder publico é o dialogo imposto no grito da moto serra, com truculência e prepotência que lê são características. O entendimento depois de cortadas as arvores não parece possível. A forma de agir iguala esta administração a anterior, que tanto criticou.
Desmascara a distancia que existe entre o discurso e o ato.
Sobre o entrevero entre o legislativo e o Executivo de Sucupira.
CARTA DE REPÚDIO DO COMITÊ CIDADE – IRMÃ SCHAFFHAUSEN (SUÍÇA)
Sensibilizados, lamentamos profundamente as atitudes tomadas pelos Representantes Municipais na Câmara de Vereadores de Joinville, ao utilizarem-se deliberadamente de uma escusa e abjeta manobra política para prejudicar uma ação positiva do Executivo, somente para atender interesses partidários.
Com este ato extremamente irresponsável, esses senhores não apenas impediram uma comitiva oficial de viajar; mas prejudicaram também, mais de 10 anos de trabalho de parceria com a Suíça, em especial com a região de Schaffhausen, durante os quais não se mediram esforços para unir internacionalmente estas duas regiões e estes dois países, ligados por profundos laços históricos e culturais. E aqui é oportuno lembrar que cerca de 700 suíços (a maior parte de Schaffhausen) ajudaram a colonizar nossa cidade na segunda metade do século 19, sendo que seus descendentes hoje formam uma das maiores comunidades de raízes helvéticas no Brasil.
Foi portanto um ato desrespeitoso e de menosprezo para com essas pessoas e com suas memórias, sobretudo para com nossos parceiros suíços, que tanto se prepararam (e inclusive gastaram) para receber os joinvilenses.
Este ato também mancha internacionalmente a imagem de nossa cidade, que tanto luta para divulgar suas festas, suas belezas, sua cultura e suas parcerias internacionais, apoiadas e reconhecidas até então por esta Câmara de Vereadores. Cria inclusive um problema diplomático entre duas regiões e dois países, cujas conseqüências ainda se farão sentir, talvez em breve, quando esses representantes da nossa cidade serão chamados a responsabilidade.
Pelo visto, nossos representantes não sabiam, que esta comitiva iria representar e divulgar a sua cidade numa Feira Internacional e que recebera gratuitamente um Stand de mais de 100m² com toda a decoração, incluindo uma réplica (em proporções menores é claro) da Alameda das Palmeiras no corredor de acesso.
Também desconheciam que havia uma agenda paralela, com contatos na área pública, turística e econômica, inclusive na vizinha Zurique.
Igualmente ignoraram que existia um acordo oficial assinado há dois anos, que prevê diversas ações, entre as quais visitas mútuas de cortesia e negócios.
Ignoraram ainda que o principal mentor da parceria na Suíça é o deputado federal Hans-Jürg Fehr, ex-presidente do Partido Social-Democrata da Suíça e um dos políticos mais influentes do país.
Não tomaram conhecimento que nossos parceiros, entre outras ações, financiaram a tradução e edição do livro de autor joinvilense sobre a imigração suíça, bem como a produção e gravação do filme baseado nesse livro. Bancaram ainda a estadia de três meses de artista joinvilense em Schaffhausen.
Por fim, mal sabem nossos representantes que em novembro próximo Joinville receberá (com que clima?) uma comitiva (em parte oficial) de 25 suíços de Schaffhausen, inclusive a governadora e o secretário de economia daquele Cantão, que irão tratar de negócios em nossa cidade.
Uns poucos vereadores preferiram no entanto se ater maliciosamente a um pormenor, criando uma celeuma desnecessária, digna de personagens de Sucupira, apenas para satisfazerem seus egos e seus partidos.
Aqui manifestamos nosso total apoio ao sr. Alexandre d´Ângelo, coordenador da Promotur, profissional do mais alto gabarito e qualificação, poliglota com vasta experiência no exterior, que tem se dedicado ao máximo no fortalecimento dos intercâmbios internacionais.
Nossos vereadores não estão legislando em favor da nossa cidade e pouco se importando com ela, desde que isso não interfira em seus polpudos salários e suas filiações partidárias, quando deveriam colocar, acima de tudo, os interesses municipais e o bem da comunidade.
A própria Câmara de Vereadores, que tem um papel político importante e preponderante em nossa cidade, não deveria se prestar a este tipo de manobra política espúria.
Fica assim, registrada a nossa manifestação de repúdio, por este desmedido e escuso ato praticado.
Presidente da Comissão Cidade Co-irmã
Joinville/Schaffhausen
25 de outubro de 2009
Prefeito Carlito Merss
MAIS PRÉDIOS
Sou favorável à verticalização da cidade, sim, irradiado do centro para os bairros. É melhor verticalizar a cidade.
Diminui os custos de infraestrutura em um município já horizontalizado.
Não faço a defesa de regiões específicas. (numa referência ao bairro do América, onde há forte lobby contra a construção de prédios).
É claro que é preciso ter bom senso.
Durma-se com um barulho destes
23 de outubro de 2009
Boulevard, Bulevar, Rio Cachoeira
Idéias reais, criativas e possíveis.
Rua Lages
Impressiona a capacidade que alguns empreendedores tem para se antecipar a tendências, modas e leis.
Na rua Lages, uma região exclusivamente residencial, surgem projetos inovadores de residências, que surpreendem pelo ousado.
O projeto da imagem consegue propor um modelo de residência unifamiliar, que é o tipo de uso permitido no local, que pelas suas caracteristicas em tudo lembra a uma construção comercial.
Que ainda não tenha dado entrada na Câmara de Vereadores de Joinville um projeto de Lei alterando o zoneamento, não impediu ao empreendedor de arriscar.
Com certeza não faltarão candidatos, que as vésperas de 2010, se sentirão motivados a apresentar projetos de lei adequados, para em nome do desenvolvimento e das velhinhas desamparadas, permitir a mudança do zoneamento.
Alguns dos declarados candidatos tem adquirido boa experiência em mudanças de zoneamento, em ruas próximas. Não devendo faltar empreendedores motivados a apoiar e sustentar este tipo de iniciativas do poder legislativo.
22 de outubro de 2009
Internet
De Elio Gaspari na folha de São Paulo
Segundo a União Internacional de Telecomunicações, o Brasil tem o serviço de celular mais caro do mundo. As operadoras respondem que isso é conseqüência de uma carga tributaria de 40 % sobre o valor da ligação. Tudo bem, tirando-se o 40 % do indicador de UIT, o minuto brasileiro sai pelo preço do argentino com os impostos e custa oito vezes mais que o indiano.
O Brasil tem 5,3 ligações de banda larga na internet para cada cem habitantes. A Argentina e o Chile têm 8,8. As leis do mercado fizeram com que o número de paulistas ligados à rede veloz (2,4 milhões) seja maior que o de todos os clientes das regiões Nordeste, Norte e Centro-Oeste (2 milhões). Metade dos municípios brasileiros está fora da rede.
Arvores da rua XV (3)
Resposta do Presidente da Fundema
De: presidente@fundema.sc.gov.br
Sobre as arvores da Rua XV
Interessante como já começou no poder publico a articulação de funcionários dos primeiros escalões da prefeitura para atacar a todos aqueles que tem e defendem opiniões divergentes.
Algumas coisas não mudam. Só o nível de educação diminui e o de agressividade aumenta.
CORTE DAS LINDAS ARVORES DA RUA QUINZE EM JOINVILLE
21 de outubro de 2009
19 de outubro de 2009
Mitomanos (2)
Agora que a ex- secretaria da Receita Federal achou a agenda que indica que foi no dia 5 de outubro de 2008 o dia que teve a audiencia com a Ministra Chefe da Casa Civil Dilma Roussef, informação confirmada tambem pela segurança do planalto. Vale a pena ler o post de novo.
17 de outubro de 2009
Economía para não economistas
Economía para não economistas
Entender a economia a partir da aplicação ou não dos recursos públicos não é uma tarefa fácil, na realidade a compreensão de uma ciência tão complexa não esta ao alcance da maioria dos mortais. Para facilitar a compreensão dos temas referidos a esta ciência apresentamos alguns exemplos.
O poder publico tem desenvolvido ao longo dos tempos uma maior facilidade para justificar a não realização de obras e investimentos, um dos mais utilizados é o do alto custo das desapropriações. A lógica por trás deste argumento é estranha, por exemplo no caso da duplicação da Avd Marques de Olinda, obra prevista desde 1973, é claro que é a própria prefeitura quem com a sua falta de planejamento contribui ao aumento dos valores das desapropriações, porque ao executar só a metade da obra, promoveu uma valorização dos imóveis afetados pela própria obra. Em outras palavras é a prefeitura quem revalorizou os imóveis que agora alega que estão muito caros.
Outro exemplo interessante é o do aeroporto, a Infraero é uma empresa publica, tão sua, caro contribuinte, como a Petrobras, ou o Banco do Brasil ou a Celesc por citar alguns exemplos, acontece que os investimentos feitos pela Infraero, são feitos desde que os municípios, ou seja os contribuintes, também participem em media com 30 % do investimento. Em geral as desapropriações são feitas pelos municípios, e estas áreas passam a incorporar o patrimônio da Infraero, que por esta mágica passa a ter maior patrimônio, sem ter pago por ela e ser mais lucrativa.
Podemos incluir ainda o exemplo das empresas de energia elétrica, como a nossa Celesc, se você precisa de energia, é bem provável que tenha que pagar por todos os custos de instalação de um novo transformador e pela instalação de novos postes e cabos ou inclusive o reforço da linha elétrica existente , e que depois de feito o investimento seja obrigado a doar tudo o investimento para a Celesc. Um método infalível para aumentar o seu patrimônio, o dela, com os seus recursos, os seus.
Conseguiram captar a lógica do processo? De uma forma bem simplificada o principio básico é que o contribuinte é sempre o otário desta historia.
16 de outubro de 2009
Joinville la Pluie
A cidade irmã de Joinville é Joinville le Pont, cidade localizada nos arredores de Paris, para reforçar o vinculo histórico entre as duas cidades e homenagear os fortes laços históricos com a França, a proposta que pode virar um projeto de lei, tem ainda outros desdobramentos igualmente importantes e transcendentes a saber:
1.- Trocar o nome de Joinville pelo de Joinville la Pluie.
2.- Fazer a Primeira dama da França Madame Carla Bruni, Cidadã Honoraria de Joinville.
3.- Receber uma demonstração acrobática dos caças Rafale no Aeroporto Lauro Carneiro de Loyola.
4.- Servir Crepes suzettes na merenda escolar, no mínimo uma vez ao mês.
5.- Implantar um curso regular de francês nas escolas municipais durante o turno intermediario.
6.- Adotar duas estrofes da Marsellaise junto ao hino de Joinville, irmanando as cidades pela musica.
7.- Promover um jogo da Seleção Francesa na Arena Joinville, caso a França não passe na repescagem.
(Foto cedida por Miguel Cañas)
Arvores e prefeitura.
Alguem pode explicar porque o mesmo poder publico que é lerdo, torpe e incompetente para cortar as arvores da cabeceira da pista do aeroporto, mostra tanto serviço e tanta diligencia para cortar as arvores da rua XV?
Será que quando não cortou antes, foi porque não quis e agora a pressa é porque não deve cortar?
O prefeito Carlito Merss
15 de outubro de 2009
Chega de Cinza
Chega de Cinza
Começa a ficar preocupante a fixação que os técnicos do prefeitura municipal de Joinville tem com as arvores, parece que não podem nenhuma arvore um pouco mais frondosa que já vai dando neles uma alergia e precisam a traves de um projeto de requalificação sair cortando. O motivo alegado é os estragos que as raízes provocam nas calçadas. Na verdade se a própria prefeitura informa que em mais de 12 anos nenhuma manutenção foi feita, nem nas arvores, nem nas calçadas. Parece que não são as arvores que devem ser cortadas e sim algumas cabeças pensantes. Que não o são tanto.
Roberto Burle Marx que neste ano faria 100 anos, nos deixou grandes projetos de paisagismo, sorte dele que não precisou lidar com a sabedoria de alguns dos técnicos e planejadores da nossa cidade. Nos projetos de Burle Marx uma constante sempre foi o espaço publico, a priorização do pedestre, largas calçadas multicoloridas são a sua marca registrada tanto em Copacabana, como no projeto do Byscaine Boulevard em Miami, na praça do Povo de Berlim, ou nos jardins das Torres Petronas
Aqui temos optado ao longo do tempo por diversas soluções, primeiro um petit pavê, mal colocado, que parece se diluir com o passar dos anos, feito com desenhos infantiloides representando bicicletas, casinhas de enxaimel e flores estilizadas. Agora a opção imposta, são os pavers de concreto, que os técnicos propõem que sejam utilizados num desenho simplista que imita durante breves meses um jogo impossível de amarelinha, em cores que só são visíveis na tela do computador ou nas imagens fantasiosas que a prefeitura divulga, para iludir a uns e convencer a outros. Cores irreais que desbotam e perdem a intensidade com tanta velocidade que as praças que a prefeitura pavimentou no final do ano, já perderam a cor e o cinza passa a ser a cor dominante das nossas calçadas e das cabeças dos nossos planejadores de plantão.
Por citar um exemplo, na rua Rolf Colin, um empreendimento comercial que prima pela qualidade dos seus espaços e acabamentos, embarcou nesta idéia de utilizar a calçada ideal, titulo que pomposamente recebe a proposta de “pavementar” toda a cidade. O aspecto que em pouco tempo a calçada oferece é triste, as cores sumiram e o cinza tomou conta, do mesmo modo que a mediocridade invadiu as nossas ruas.
Publicado no Jornal A Noticia