Não pode se dizer que
o nosso prefeito seja uma caixinha de surpresas. Ele é absolutamente coerente
com a sua forma de ser. Há poucos dias, numa reunião com representantes de uma
escola que enfrenta problemas de transito depois que foi implantado um corredor
de ônibus na sua frente, foram debatidas diversas alternativas para poder
resolver a situação criada.
O IPPUJ sugeriu que o
tema fosse mais bem debatido, a resposta do prefeito foi curta e direta:
SIC. "É melhor não democratizar, não
democratiza, encaminha logo..."
- Se bem que, até agora, ficou só na
frase de efeito, porque nada de resolver o problema da escola.
Já imaginou se esse
tipo de espírito, digamos, pouco democrático prosperar?
Caro Jordi,
ResponderExcluirBem lembrada essa questão do acesso à escola lá na JK.
Outro dia mesmo postei sobre o assunto no twitter, onde o prof. Mancini esclareceu o assunto. Fiquei sabendo que após reunião na prefeitura, várias soluções foram discutidas e adotadas, mas até agora o IPPUJ ainda não as implantou.
Mesmo que não tenham sido, foi importante saber que o problema foi discutido no fôro correto e que soluções foram apresentadas. Já é um começo.
Quanto a posição do prefeito Udo, citada no teu artigo, não quero aqui fazer o papel de advogado de defesa (até porque nem advogado sou), mas tenho quase certeza que ao usar a expressão "não democratiza demais", o prefeito apenas quis fazer referencia às eternas e "democráticas" discussões tão apreciadas pela gestão anterior, e por extensão à todas as administrações do PT, que adoram debater, sem contudo nunca chegar à uma ação efetiva.
Todos conhecemos esse salutar costume petista, mas só "sentar à mesa" não resolve problemas.
A expressão usada pelo prefeito, num contexto isolado, é realmente difícil de ser aceita, passando a impressão de ser um terrível ditador.
Penso contudo que não se trata disso.
No caso, houve tempo para conversar e agora é tempo para agir. Caso contrário, passaremos mais quatro anos "discutindo a relação".
Prezado Nelson Jvlle,
ExcluirAgradeço o seu comentário e vou lhe conceder o beneficio da duvida, sobre se o não democratizar foi uma frase dita num determinado contexto ou se é, como é minha percepção dos mais de 20 anos que conheço o prefeito, uma forma de ser e de pensar.
Vamos acompanhar e ver se o problema da escola da JK, se resolve rapido graças ao expeditismo de não democratizar muito.
Obrigado Jordi.
ExcluirÉ o que eu também espero. Mesmo que os indícios não estejam sendo favoráveis.
Jordi, pessoas assim, nos remete a um tempo e uma fase que todos um dia chegarão, a da dependencia fisica,onde a mente tenta o que o corpo não responde....então a democracia, ditadura, mando e vc. obedece, grito e vc. corre, nada mais conta, pessoas assim vegetam por ter passado uma vida enteira sem abrir concessão ou mesmo ser dócil....grande coisa ser mestre, sem ser lider.
ResponderExcluirTambém fico na dúvida do contexto da frase, saindo de quem saiu. E não adianta jogar a culpa no "excesso" de democracia para resolver um problema aparentemente simples. O buraco é muito mais embaixo. Trabalho na Prefeitura e sei que poucas pessoas conseguem se fazer entender, e nem se esforçam para isto. Metade dos problemas de lá teriam solução se funcionários tivessem vontade, educação e capacitação para trato com o público, e a outra metade conhecimento técnico e não simplesmente um diploma ou um cargo.
ResponderExcluirPuxa Anônimo,
ExcluirVocê falou pouco e disse tudo.
Obrigado, lhe agradeço mesmo.
Meu caro anônimo, obrigado por confirmar algo que eu, como espectador externo apenas podia suspeitar, mesmo sendo óbvio. E à falta de vontade, educação, capacitação e conhecimento técnico acrescento mais uma mazela, talvez a pior de todas: o apadrinhamento político.
ExcluirTambém trabalhei em empresa pública, e conheço muito bem o estrago que isso causa.
Com certeza Nelson, o apadrinhamento político talvez seja a maior causa de todas as mazelas descritas, pois acomoda mais cedo quem poderia dar a volta por cima e se capacitar, afugenta quem tem conhecimento técnico em função da desvalorização profissional, enterra de vez que não tá afim de fazer nada e se abriga na estabilidade, e premia e coloca nos cargos de comando normalmente quem não possui a menor capacidade para tal.
Excluir