30 de junho de 2012

250.000 acessos

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Com uma media de 12.000 acessos por mês o blog Comentários de Joinville chegou neste ponto graças  exclusivamente a participação dos seus leitores.

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27 de junho de 2012

Caderno de viagem

Tirana a capital da Albânia mantem a magnificência dos edifícios e dos espaços públicos caractersiticos do seu passado comunista.

Teatri Operas Dhe Baletit
Museu Historik Kombetar

Mural - Museu Historik Kombetar




25 de junho de 2012

O melhor candidato


Em quem eu não voto de jeito nenhum e em quem votaria

Não votarei em ninguém que gaste “ilhõe$” para ocupar um cargo para o qual não está preparado;
Não votarei em ninguém que já não tenha sido síndico (comprovadamente) e que tenha deixado mais de 50 % dos condôminos satisfeitos;
Não votarei em ninguém que não chame Professor(a) de Senhor(a);
Não votarei em ninguém que passe num buraco na rua e não o mande consertar imediatamente;
Não votarei em ninguém que vindo do desconhecido começou a arreganhar os dentes para cada coisa viva que possua um título de eleitor;
Não votarei em quem não dê uma aula de preservação ambiental;
Não votarei em mágicos que multiplicam patrimônio;
Não votarei em quem não sabe o que é controle de natalidade;
Não votarei em quem não sabe o que é uma administração laica;
Não votarei em que quer aumentar o tamanho da cidade sem que antes consiga “linealizar” qualidade de vida a todos os cidadãos.
Não votarei em quem propaga desenvolvimento, sem envolvimento;
Não votarei em quem se compromete a vender a cidade em troca de financiamento de campanha;
Não votarei em quem confunde crescimento com metástase;
Não votarei em que viaja muito e fica longe da realidade da cidade;
Não votarei em quem se mudou pra cá só para se candidatar;
Não votarei em quem sairá daqui assim que conseguir o impulso nas costas da cidade;
Não votarei em que administra pra rico, pra carro, pra partido ou para capital ($);
Não votarei em quem não é transparente, claro, livro aberto, porta aberta;
Não votarei em quem não conheça: captação pluvial, VLT, VLP, ciclovia, ciclofaixa, bacia hidrográfica, manancial, nascente, mata ciliar, mangue, aterro, reciclagem, parquímetro, ponto eletrônico, museus, teatros, cultura, história, tradição, fio de bigode, ILS (aeroporto) e ética;

Gostaria que o voto BRANCO pudesse ser computado como voto protesto. Se esta opção obtivesse 50% +1 dos votos registrados convocariam nova eleição sem a participação de NENHUM  - n e n h u m – dos  primeiros candidatos. Aahhhhh ! que faxina na política.

Um exemplo de candidato:
Anda sumido;
Não corre atrás de votos;
Não faz conchavos;
Trata todos de forma igual;
Já provou que é fiem à cidade;
Mantem as suas origens;
Continua levando uma vida simples.

É o Jacaré Fritz.
Mas .... eu sei, eu sei.  Tá sem partido, né?

Sérgio Duprat
Administrador

24 de junho de 2012

Lendas urbanas




Lendas urbanas são historias que mesmo não sendo verdadeiras, todo o mundo acredita, tem gente que jura que são autenticas e os mais crédulos ainda acrescentam detalhes que as fazem mais verossímeis. As lendas urbanas pipocam por todos lados, atravessam o mundo de um a outro extremo em questão de horas. A internet tem feito que a sua disseminação se produza a uma velocidade vertiginosa e para colocar um pouco mais de emoção ao tema tem gente empenhada em produzir novas lendas urbanas a cada dia.


Algumas das mais conhecidas são as que asseguram que nos livros de texto americanos a Amazônia é apresentada como uma reserva mundial sob o governo das Nações Unidas. Historias de animais estranhos, de contatos com extraterrestres, de tesouros gigantescos ou qualquer outra fantasia que com a ajuda de credibilidade de uns e o apoio da tecnologia se espalham e para muitos ilusos se convertem em verdades absolutas e inquestionáveis.


Por citar alguns casos que nos são mais próximos, há quem acredite que todas as obras que não foram projetadas, contratadas e executadas em três anos, serão concluídas em poucos meses. Há quem acredite que a duplicação da BR- 280 é questão de semanas ou meses. Os próprios parques do Fonplata entram no seleto grupo das lendas urbanas consolidadas. No mesmo rol podemos incluir o asfaltamento da estrada do Rio do Morro, a duplicaçāo da Dona Francisca ou a ausencia de erros no projeto da passarela frente à Câmara de Vereadores. Há quem jure de pés juntos que como numa moderna tapeçaria de Penélope os buracos que são consertados durante o dia são reabertos a noite.


As lendas urbanas ganham força quando as eleições se aproximam a honestidade, seriedade e integridade de alguns políticos conhecidos passa a ser vista como uma das mais fantasiosas lendas. A que relata com todo detalhe como os problemas da saúde serão resolvidos em 100 dias. A que assegura que o valor da passagem do transporte coletivo baixará algum dia ou que as intenções de voto que aparecem nas pesquisas se materializarão em votos nas urnas são outras lendas urbanas consolidadas. É recomendável verificar bem, antes de acreditar piamente em metade das coisas que nos contam. As lendas urbanas se desenvolvem, espalham e perduram mais pela nossa credulidade que pela maldade dos que as criam. 

Publicado no jornal A Noticia de Joinville SC

23 de junho de 2012

Ação Popular X LOT - Penúltimo capitulo


Lembram da Ação Popular que um grupo de “desordeiros” ( o grifo é meu) impetraram para evitar que a LOT fosse aprovada sem que estivesse garantida a gestão democrática de cidade?

Sim, aquele caso em que por uma “Questiúncula” (o grifo agora é do prefeito Carlito Merss) um grupo de Joinvilenses que “Estão impedindo que a cidade tenha uma lei de ordenamento territorial” ( o grifo de novo é do prefeito Carlito Merss) pois acontece que ontem(19.06.2012)  o advogado do Prefeito, da ex-Diretora do IPPUJ e do Secretário Ariel Pizzolati,  pediu a desistência dos 03 recursos de agravo de instrumento em que pediam a cassação da liminar deferida em ação popular. Teve inclusive quem em forma de bravata afirmou que a liminar seria derrubada em 48 horas, evidentemente não foi o que aconteceu.

O quarto agravo do IPPUJ não terá este mesmo fim, porque a Fazenda Pública não pode desistir de seus recursos por expressa determinação legal.

Em principio é o reconhecimento que a Ação Popular tinha consistência e que deve ter havido mais que simples questiúnculas para que o judiciário por três vezes não tenha concordado em derrubar a liminar.
Porque será que pediram desistência do recurso ?  Minimizar desgastes no processo eleitoral?

Agora começa a discussão de um novo Conselho da Cidade, mais democrático, com maior participação da sociedade, a garantia que serão feitas as audiências publicas necessárias para que cada joinvilense saiba de que modo a LOT que surja deste novo debate afetara a vida de cada cidadão.


Abaixo a reprodução do material disponível no Tribunal de Justiça do Estado de Santa Catarina



Tribunal de Justiça do Estado de Santa Catarina

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Dados do Processo

Processo
2012.009785-9   Agravo de Instrumento    
Distribuição
DESEMBARGADOR CID GOULART, por Vinculação de Magistrado em 27/03/2012  às 18:59
Órgão Julgador
SEGUNDA CÂMARA DE DIREITO PÚBLICO
Origem
Joinville / 2ª Vara da Fazenda Pública 038120038061
Objeto da Ação
Trata-se de ação civil popular em que se almeja declaração de nulidade dos atos de nomeação dos conselheiros que integram os sub-órgãos do Conselho da Cidade - em especial do Conselho Consultivo e Deliberativo que deliberou acerca do texto do PLC n. 69/2011. Há Ação Civil Pública n. 038120042468
Número de folhas
0
Última Movimentação
19/06/2012 às 18:01 - Protocolada Petição ao Relator
Protocolo: 6737 Peticionante: Roberta Noroschny Schiessl Requer o arquivamento do presente agravo de instrumento. FAX

Última Carga
Origem:
Remessa de Processos (DCD) 
Remessa:
13/04/2012

Destino:
Desembargador Cid Goulart 
Recebimento:
13/04/2012

Partes do Processo (Principais)

Participação
Partes ou Representantes
Agravante
Roberta Noroschny Schiessl

Advogados :  Carlos Adauto Virmond Vieira (6544/SC) e outro
Agravadas
Kátia Eliane Erzinger Prox e outros

Advogado:  Gustavo Pereira da Silva (16146/SC)
Interessados
Município de Joinville e outros

Movimentações (Últimas 5 movimentações)

Data
Movimento
13/04/2012 às 15:31
Recebido pelo gabinete   
13/04/2012 às 14:45
Remessa ao gabinete   
13/04/2012 às 10:05
Volta da PGJ/Concluso ao Relator
Resumo do parecer:: Disponível no site www.mp.sc.gov.br,em SERVIÇOS>Processos com vista à PGJ
Procurador: Dr. Durval da Silva Amorim
27/03/2012 às 18:59
Processo Redistribuído por Vinculação de Magistrado
AR 41/00 - Vinculação em razão do processo nº 2012.009786-6.

Incidentes e Recursos

Não há Incidentes e Recursos vinculados a este processo.

Documentos Publicados

Não há Documentos Publicados

22 de junho de 2012

Arborização urbana (Joinville)

Aqui se cortam as arvores porque as suas raízes destroem calçadas, mas são plantadas em buracos pequenos demais para o seu desenvolvimento, não recebem nenhum tipo de manutenção regular e não são feitas as podas necessárias para que mantenham o seu porte e tamanho para possam desenvolver nos diminutos espaços urbanos que se lhes destinam.







As imagens deste post foram tomadas numa caminhada de 15 minutos, ao longo de quatro quadras, na região central de Joinville e mostram o descaso com que a arborização urbana é tratada pelo poder público que tem a responsabilidade de manter as arvores localizadas nas calçadas e vias públicas.

21 de junho de 2012

Amizade que vem de longe







Maluf e Lula já trocaram muitas farpas, incluindo acusações e ofensas, não só em anos eleitorais como também em momentos históricos da política (como nas Diretas Já) e nas polêmicas registradas em seus pleitos. 

Confira algumas declarações acintosas: 
- "Se o civil tiver que ser o Paulo Maluf, eu prefiro que seja um general". 
Luís Inácio Lula da Silva, durante a eleição presidencial de 1984. 
- "O problema do Brasil não está no deputado Paulo Maluf, mas sim nos milhares de 'malufs'". 
Luís Inácio Lula da Silva, em 1986 
- "Faz 15 anos que Lula não está no torno, que não conta como vive, quem paga seu salário". 
Paulo Maluf, quando era prefeito de São Paulo, em 1993. 
- "Quem votar em Lula vai cometer suicídio administrativo". 
Paulo Maluf, quando era candidato a presidente em 1993. 
- "A impressão que se tem é que Cristo criou a terra, e Maluf fez São Paulo". 
Luiz Inácio Lula da Silva, em 1996, sobre as propagandas das obras feitas pelo Maluf em SP. 
- "O símbolo da pouca-vergonha nacional está dizendo que quer ser presidente da República. Daremos a nossa própria vida para impedir que Paulo Maluf seja presidente". 
Luis Inácio Lula da Silva ( presidente do PT ), no Comício das Diretas Já, na Praça da Sé, em 1984. 
- "Perto do Lula e do Fernando Henrique Cardoso, eu me considero comunista". 
Paulo Maluf, em crítica ao governo federal, em 2007.
 
- "Declaração infeliz do presidente. Ele não está a par do problema, e se ele quiser realmente começar a prender os culpados comece por Brasília. Tenho certeza de que o número de presos dá a volta no quarteirão, e a maioria é do partido dele, do PT". 
Paulo Maluf (ex-prefeito), em 2005, sobre as declarações de Lula a respeito de sua prisão. 
- "Se o Maluf é pescador, ele sabe que pegar lambarizinho é muito mais fácil que pegar peixe graúdo". 
Luiz Inácio Lula da Silva, Lula, em 2003, ao falar sobre o combate ao crime organizado em São Paulo.

20 de junho de 2012

Lembra das bicicletas de aluguel?


É bom desconfiar


Não foram poucas as vezes que neste espaço lembramos que não da para acreditar em tudo que os políticos e os seus asseclas falam. 

Chegando o final do governo nem rastro do serviço de bicicletas de aluguel que seriam instaladas em Joinville. Se eu não me engano até já tinha empresa interessada em explorar o negocio.

 Até uma escala em Barcelona foi prevista para visitar o modelo de aluguel de bicicletas daquela cidade. Teria sido bom também visitar o modelo de ciclovias. Até agora de concreto só a despesa da viagem.

Ano 2012 - Ano eleitoral


Para pensar acordado






Dependendo das latitudes o ódio ao estrangeiro muda de nome. Na Europa se chama patriotismo, na China xenofobia, e em Joinville?

19 de junho de 2012

Rebaixamento de meio-fio




No jornal A Noticia de sábado dia 16/6 o leitor Mário Cezar da Silveira coloca com propriedade como se destrói a qualidade de vida de uma cidade, por uma lado pela ausência de uma fiscalização eficaz por parte das autoridades competentes que permitem que se rebaixe o meio fio a revelia da legislação, que autorizam a construção de estacionamentos em desacordo com a legislação. Agora os vereadores tem a desfaçatez de propor leis que permitam o que estando proibido tem sido permitido.

Uma Vergonha








                                                                      
Rebaixamento de meio-fio

Em texto escrito por Renni Schoenberger (14/6), defendendo o rebaixamento de meio-fio para uso de estacionamento para o comércio no recuo, os argumentos usados estão na contramão da evolução das cidades.
A cidade é para as pessoas, não para os carros; o comércio é para os clientes, não para o carro dos clientes.

Rebaixar toda a extensão do meio-fio é expor os pedestres a constantes riscos, pois a barreira física de proteção deixa de existir. Os comerciantes é que são responsáveis pelos confortos que querem dar aos clientes. Se quiserem que estacionem “dentro” das lojas, que tratem de investir em áreas para este fim, e não “rasgar” as leis para atender às pretensões de conquistar clientes, fragilizando a segurança do pedestre, já penalizado pela péssima condição das calçadas.

As cidades estão perdendo seu conforto, e um dos motivos é o excesso de veículos. Hoje, temos um aumento de frota perto da média de 8% ao ano, o que projeta para daqui a oito anos a duplicação da frota. Portanto, urge repensarmos o uso de automóveis, pois em muito breve não haverá mais espaço para esse paradigma de conforto com o qual fundamentamos nossa atual mobilidade urbana.

Os lojistas muitas vezes reclamam que perdem clientes para os shoppings, mas não são capazes de enxergar os confortos que os centros comerciais oferecem. Os shoppings não rebaixam o meio-fio para estacionamentos no recuo em respeito a esse cliente, investem em áreas para os carros.

Precisamos tomar decisões responsáveis, pensando no interesse coletivo e nas consequências das decisões baseadas em interesses particulares. Toda mudança deve ser avaliada na transversalidade de suas abrangências, sob pena de criarmos novos conflitos.

Devemos, ao contrário, cobrar da Prefeitura a sua ineficácia em cumprir suas obrigações de fiscalizar e fazer cumprir as leis, deixando de forma inconsequente o estabelecimento de situações claramente conflitantes e que, devido à ausência do Estado, tornam-se novos paradigmas e falsos direitos.

Colocando o “direito dos carros”, atropelando o direito das pessoas, estamos produzindo a cidade com valores distorcidos, menos humana e, como consequência, cada vez mais estressante, fria, menos funcional e visivelmente mais desconfortável.

Mário Cezar da Silveira
Joinville

18 de junho de 2012

Projeto bem feito é outra coisa

Os técnicos em iluminação pública da gestão Carlito, considerando que os possa haver. Reclamam com nervosismo que tem muita gente que não entende nada do tema e que vive dando palpites sobre tudo o que tem a ver sobre esta gestão.

Como este mesmo pessoal mostra dificuldade em ler e compreender textos que contenham mais de vinte linhas e o saber popular assume que uma imagem vale por 1000 palavras.

Este blog pública uma imagem de como quando um projeto esta mal concebido há dilapidação de recursos públicos. Simples, alias tão simples de enxergar que só não enxerga quem não quer.


17 de junho de 2012

Os Illuminati


Os Illuminati

A atual administração municipal insiste em acreditar que a descrição da criação do mundo do livro do Genesis se refere a uma data concreta e que no caso de Joinville a Genese teve lugar no dia 1 de janeiro de 2009, o primeiro dia da sua gestão. Que antes desta data só existia o caos. E que foi a partir da chegada destes novos cátaros que se fez a luz. Em sentido real e figurado.

Os illuminati existem em varias sociedades e culturas, os nossos são capazes de morrer na fogueira pelas suas crenças e princípios, desde que a temperatura do fogo não seja muito alta e as cicatrizes das queimaduras não sejam permanentes. Insistem em acreditar que não houve melhor gestão pública em Joinville que a sua e que todos os prêmios e reconhecimentos que a cidade recebe são mérito e resultado exclusivo do seu trabalho. Ao acreditar literalmente que no inicio era o caos, assumem o papel de deuses, criadores de um mundo ideal e perfeito, em que as obras públicas são executadas no prazo, os projetos são perfeitos e os orçamentos são respeitados, não sendo necessário auditar contratos ou refazer obras imperfeitas.

Os illuminati acreditam, ao ponto de repetir como um mantra, que nunca antes na historia desta cidade houve um grupo tão bem intencionado, tão honesto e de tão elevado padrão de conhecimento, ao ponto de se considerarem de um nível superior ao dos demais mortais. Defendem com unhas e dentes que tudo o que possa estar errado tem origem no passado e que todos os problemas da cidade se originam na época do caos e das trevas. A época anterior ao Genesis e que por tanto eles não tem nenhuma responsabilidade com a época anterior ao criação do mundo.

Os illuminati estocam lenha para queimar em praça pública qualquer um que não comungue com suas ideias, ou que ouse por em duvida as suas verdades e princípios. São capazes de escrever ou recitar longas catilinarias, que terminam sempre com a frase: “Delenda est...” adaptada aos hereges que não aceitam o seu democrático modelo de gestão participativa. Utilizam todos os médios de divulgação que estes novos cátaros tem a disposição para acusar os que discrepam do seu modo de agir, ou que questionam a sua competência para realizar a maioria de projetos e obras. Os sumos pontífices, destes novos cátaros, se dirigem cada vez com maior frequência e virulência, ao púlpito para se proclamar defensores da pureza, da ética e dos estritos princípios morais que regem o seu cotidiano e atacar e caluniar os que se lhes oponham.

Sua fé se alicerça em premissas falsas, a primeira é acreditar que o mundo começou só em 1 de janeiro de 2009, primeiro dia do seu governo. A segunda é assumir que tem o dom da infalibilidade e a terceira acreditar que governam um bando de estultos.

Publicado no jornal A Noticia de Joinville SC

14 de junho de 2012

Para pensar acordado





"Muita luz é como muita sombra: não deixa ver." (Carlos Castañeda)




"Nada é mais precioso do que a luz; mas o excesso ofusca." (Textos Judaicos)



"A luz excessiva ofusca a mente." (Blaise Pascal)

13 de junho de 2012

Montadoras aumentam a produção de carros


Esta na linha de produção uma nova geração de utilitários velozes. A imagem captou o momento em que o protótipo estava sendo concebido, sob o olhar atento de um dos técnicos.

A nova tecnologia desenvolvida pelas montadoras brasileiras para aproveitar a redução do IPI, busca a obtenção por métodos tradicionais de gémeos, trigêmeos e até quadrigémeos.

11 de junho de 2012

Ano 2012 - Ano eleitoral


A xenofobia é coisa feia, Carlito


A xenofobia é coisa feia, Carlito



O prefeito Carlito anda nervoso, irritadiço e parece ter perdido a tolerância que fez dele um político respeitado e elogiado pela capacidade de diálogo. Em recente programa de televisão, ele se posicionou sobre a ação popular que, graças a uma liminar, impediu a votação da LOT - Lei de Ordenamento Territorial. Uma medida que levou o município a corrigir os erros cometidos no processo de discussão e elaboração do documento, inclusive obrigando a rever a composição do Conselho da Cidade.

Por causa da ação popular, da qual sou subscritor, durante um programa de televisão o prefeito me qualificou (ou será que o objetivo era desqualificar?) de maneira pouco republicana. Afirmou textualmente: “nem brasileiro é”. A afirmação revela outro componente mais complexo: parece que nem todos os joinvilenses têm o direito a defender a sua cidade. Que uns são mais joinvilenses que outros. Ou, ainda, que há um direito negado a quem veio de fora e aprendeu a amar, acreditar e promover o melhor para esta cidade.

Se o raciocínio do prefeito tiver outros seguidores na sua administração é um caminho perigoso. Aliás, em termos práticos, ao dizer que “nem brasileiro é...” o prefeito cometeu uma incorreção. Será preciso lembrá-lo que para ocupar cargo público é imperativo ser cidadão brasileiro. O prefeito, sabedor da minha condição de ex-secretário municipal e ex-presidente da Conurb, deveria concluir que sou sim cidadão brasileiro de pleno direito.

E há algo a dizer sobre o programa de televisão, que é patrocinado e dirigido pelo SECOVI (o  Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis e dos Condominios Residenciais e Comerciais do Norte do Estado de Santa Catarina - SECOVI Norte), que representa os interesses do setor imobiliário e é apresentado pelo seu presidente, Jorge Laureano (ver vídeo anexo). O prefeito Carlito Merss se sentia evidentemente à vontade, num ambiente que lhe era cômodo, em que não esperava nenhuma questão incomoda. Poderia ser dito que estava entre amigos.

O prefeito fez questão de citar nominalmente e tecer comentários – na maioria menos elogiosos – sobre cada um dos autores da ação popular. A prova que o prefeito vinha preparado para ser questionado sobre o tema é que tirou do bolso da camisa uma “cola” com os nomes de cada um dos autores. Parece que Carlito Merss, além de nervoso e irritadiço, também anda esquecidiço. Anda tão esquecidiço que até esqueceu que, em passado não tão recente, já me pediu voto, tanto para ele próprio como para os outros candidatos do seu partido. Mas como poderia votar se não fosse brasileiro naturalizado?

Por que o prefeito se arvora num direito que não lhe pertence? O direito de decidir quem são os joinvilenses, os que podem ou não amar esta terra. Quem tem o direito de gostar e defender a cidade em que vivemos, trabalhamos e construímos o futuro nosso e dos nossos filhos. Discriminar uns em beneficio de outros é um erro grave. Pode, inclusive, ser considerado delito. A discriminação por origem, nacionalidade ou raça é um delito mais próprio das organizações de extrema direita. Não posso imaginar uma pessoa que, durante toda a vida, tem se apresentado como democrata e defensor do modelo republicano, ser tão leviana ao ponto de ter atitudes xenófobas.

É evidente que a situação deixou o prefeito Carlito desconfortável. Porque uma vez mais foi mal assessorado e entrou numa canoa furada. E agora precisa agora correr atrás do prejuízo para atender as recomendações do Ministério Público. Mas daí à xenofobia é um grande passo.

10 de junho de 2012

A Joinville (IN) eficiente




Uma cidade melhor é uma cidade mais eficiente, uma cidade que funciona melhor, que gasta menos e que gasta melhor. Uma cidade perde qualidade quando se torna ineficiente. A ineficiência faz que se percam mais horas por dia no transito, que se consuma mais combustível para fazer o mesmo percorrido, que a tarifa do transporte coletiva seja mais elevada por conta dos percorridos maiores ou do número de passageiros transportados. Que a iluminação publica utilize modelos menos econômicos e com vida útil menor, assim como centenas de outros aspectos da vida urbana que fazem uma cidade melhor que outra. Mais sustentável, menos dispendiosa, melhor administrada e principalmente mais humana.

O tema das novas luminárias ainda vai render, dezenas de outdoors informam que a obra foi entregue e os representantes da administração municipal justificam que não pode haver criticas para algo que ainda não esta concluído. A publicação de extensos e complexos informes técnicos sobre a melhor qualidade de nova iluminação, a altura dos postes e a distancia entre eles, não responde a pergunta que todo o mundo se faz: Consome mais, dura mais e é mais eficiente? É melhor para a cidade? Uma pergunta simples.

A resposta deveria ser também simples, sem empulhação. As novas lâmpadas de vapor de mercúrio consomem mais, duram menos, exigem trocas mais frequentes, tem índice de iluminância menor e não possuem o selo de eficiência do PROCEL. Tão simples que até uma criança pode entender.

O  Ministério de Minas e Energia criou O Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica – PROCEL  que é gerido por uma Secretaria Executiva subordinada à Eletrobrás O PROCEL tem a  missão de “promover a eficiência energética no Brasil” Para identificação de equipamentos eficientes o PROCEL tem publicado “Catalogo Selo Procel 2011” em seu sitio oficial www.procelinfo.com.br

Outras perguntas que podem ser feitas são também: Quanto custa manter uma lâmpada de vapor de mercúrio de 400W e uma de vapor de sódio de 250W, acesas por 10.000 horas? É importante lembrar que uma lâmpada de vapor de mercúrio de 400 Watts e uma de vapor de sódio de 250 Watts são equivalentes. As respostas deveriam ser: A lâmpada de vapor de mercúrio de 400W consome 38% a mais  que a de vapor de sódio de 250 W. Também apresenta índice de iluminância inferior a da vapor de sódio de 250W. A de vapor de mercúrio, ao longo da sua vida útil aumenta o custo da fatura de energia  em R$750,00, por cada lâmpada adquirida e tem uma vida útil de 2 a 3 vezes menor que a de vapor de sódio exigindo maior número de trocas.

Resolver este tipo de situações seria simples, com um único decreto o prefeito Carlito Merss determinaria que toda a iluminação publica de ruas e edifícios deverá utilizar exclusivamente produtos e componentes que tenham o selo Procel e poderia ainda estabelecer o seu nível de eficiência mais alto (A) Sem achismos e sem subterfúgios. Para uma cidade mais eficiente e sustentável.

Estrangeiros e imigrantes


A frase de Junot Diaz que definia a América como sendo uma estranha nação de imigrantes que pretende ser o contrario, lembra um pouco as declarações dos que tendo chegado aqui como imigrante recentemente ou no máximo faz poucas gerações, definem aos que chegaram depois como imigrantes ou estrangeiros, esquecendo a sua própria origem.

9 de junho de 2012

Caderno de viagem




Com mais de 60 % da população muçulmana, Albânia é um exemplo de tolerância. A Mesquita Xhamia et Hem Beut é uma das poucas mesquitas no mundo que permitem que o seu interior seja visível desde fora. Pelo seu pequeno tamanho se tem a fortuna de passar na sexta feira perto do meio dia, terá a oportunidade de ver as calçadas cobertas por tapetes multicoloridos para a oração.

8 de junho de 2012

Em ano eleitoral é bom...

... prestar muita atenção a letra pequena. Ou cuidar bem do que se esconde por trás dos candidatos.


é bem provável que não seja cerveja de graça o que você vai encontrar se entra neste bar.

Ministério da Justiça



Ministério da Justiça
GABINETE DO MINISTRO
PORTARIA N9 439, DE 20 DE MAIO DE 1997

MINISTRO DA JUSTIÇA INTERINO, usando da atribuição que lhe confere o art. 111 da Lei n° 6.815, de 19 de agosto de 1980, com a redação dada pela Lei n° 6.964, de 9 de dezembro de 1981, resolve:
  Conceder naturalização, na conformidade do art. 12, II, a, da Constituição Federal, a fim de que possam gozar dos direitos outorgados pela Constituição e pelas leis do Brasil, a.
JORDI CASTAN BAÑERAS - W116898-X, natural de Barcelona, nascido em 15 de abril de 1957. filho de Salvador Castan Lafuente e de Montserrat Bañeras Torras, residente no Estado de Santa Catarina (Proc. n° 8494.000156/97);





7 de junho de 2012

Aprovada a nova Logomarca de Joinville

Depois de profundos estudos se escolheu esta logomarca para identificar a cidade de Joinville.


As outras alternativas que identificavam a cidade com a Dança, as Flores, as Bicicletas, o Trabalho, foram desconsideradas.

6 de junho de 2012

Só não enxerga quem não quer

O centro de Joinville era arborizado. No inicio deste governo as arvores foram cortadas e as calçadas ficaram assim Calçadas do Centro de Joinville , agora próximo do final do mandato as ruas estão assim.


Neste tempo o centro melhorou muito pouco, ninguém deve estranhar se antes das eleições são promovidas ações cosméticas para maquiar este abandono.

5 de junho de 2012

Um belo exemplo


SIMPLESMENTE GENIAL !

Dias antes do jogo entre Benfica e Sporting a Coca-Cola decidiu pôr à prova a honestidade dos portugueses.  No estádio da Luz, perto das bilheterias, foi deixada uma carteira no chão com um cartão de sócio do Sporting e um bilhete para o próximo jogo que foi sábado passado.  O objetivo era saber se as pessoas iriam devolver a carteira ou ficar com ela.

95% das pessoas devolveram a carteira, atitude que foi filmada por várias câmaras ocultas.  Para recompensar a honestidade daqueles que não se deixaram tentar, a Coca-Cola ofereceu um bilhete para o jogo.

No sábado, antes do apito inicial, o vídeo foi exibido nos telões gigantes do estádio da Luz, perante os aplausos de mais de 60 mil pessoas.  Numa altura em que os portugueses se preparam para enfrentar inúmeras medidas de austeridade, a Coca-Cola quis divulgar uma mensagem diferente:

"Há razões para acreditar num mundo melhor."

Nosso  Brasil  seria muito melhor se 95 % de nossa população e , principalmente, de nossos políticos e  governantes, tivessem esse percentual de honestidade.

Veja o vídeo da campanha:



Já pensou uma situação semelhante entre PeTistas e Tucanos? 

4 de junho de 2012

Nome, alcunha, apodo ou apelido


Nome, alcunha, apodo ou apelido




Num artigo recente o Deputado Kennedy Nunes era chamado de Clarikennedy Nunes, seu nome real, e teve quem não gostou. Entendeu que se o deputado ou qualquer outro cidadão que adotar um nome diferente daquele com que foi inscrito no registro civil tem todo o direito de fazê-lo e quem insista em usar seu nome “oficial” o estaria fazendo para constrangê-lo. Há dezenas, se não centenas, de casos conhecidos de figuras publicas que são mais conhecidas pelo seu pseudônimo ou seu nome de guerra que pelo nome que consta na sua carteira de identidade. Em Joinville quem não se lembra do prefeito Luiz Gomes, o “nosso Lula”? Ele não chegou ao extremo de incorpora-lo na sua documentação, como o outro Lula fez.

Entre artistas, cantores, músicos e outros personagens do mundo da arte é comum que sejam adotados nomes artísticos. Na sua escolha entram desde a numerologia, até a semelhança com outros nomes conhecidos, a maior eufonia, o grafismo e por aí afora.
A diferença reside entre o que se espera de uns e outros, em quanto de uns se espera e se busca sinceridade, transparência e credibilidade, dos outros o que se espera e deseja é exatamente o contrario. São eles que nos abrem as portas da fantasia, da imaginação, do irreal. Não há nada de errado em que os nomes de Tonico e Tinoco fossem em realidade João e José Salvador Perez, ou se a dupla Leandro e Leonardo se chamavam Luis José e Emival Eterno. Se Pele é na realidade Edson Arantes do Nascimento ou Xuxa é Maria das Graças Meneghel ninguém se importa muito. Mas se um político é capaz de não usar nem seu nome verdadeiro, sobre que outras coisas também poderá não dizer a verdade? 

Toda esta historia lembrou-me de uma anedota que o meu avô contava. Existia naquela época uma lei que permitia trocar o nome no registro civil, quando o nome fosse considerado ofensivo ou gerasse constrangimento. Um vizinho se dirigiu ao cartório para solicitar a troca do nome. O escrivão informou que mesmo existindo uma lei que permitia a troca, ela estava prevista só para casos excepcionais e quis saber qual era o nome do cidadão, que buscava se acolher a tal beneficio. O meu nome é João Bosta. Sem precisar de nenhum questionamento adicional o escrivão iniciou o procedimento para a troca do nome. A seguinte pergunta foi: E qual é o nome que o senhor escolheu para a troca? José, José Bosta.

3 de junho de 2012

Um pouco de sujeira faz bem


Um pouco de sujeira é bom e faz bem.


O mesmo noticiário que traz a cada dia toneladas de noticias sobre a sujeira política. Esta sujeira que parece não nos atingir e frente a que alguns até desenvolveram imunidade, traz a noticia que um pouco de sujeira é bom e até faz bem. A noticia não faz referencia a esta sujeira política nefasta, deste tipo de sujeira nenhuma quantidade é aceitável. 


A informação é que médicos e cientistas  europeus descobriram o que o bom senso já preconizava, que o excesso de higiene esta nos matando.
Ótima noticia para um país que ainda tem índices  de esgoto tratado, comparáveis aos de Timboktou? Nada disso. A mesma higiene que tem reduzido as doenças infecciosas, tem feito aumentar as doenças do sistema imunológico, a ausência de algumas bactérias influi no aumento da diabetes, a obesidade ou as alergias.


A cultura  que tem se estabelecido de proteger as crianças numa redoma de vidro, esta produzindo uma nova geração mais vulnerável a novas doenças, claro que a higiene é boa e devemos ser limpos e lavar as mãos com frequência. Só que junto com as bactérias nocivas convivem bactérias benéficas que com o excesso de higiene e limpeza acabam sendo eliminadas e perdemos a proteção que elas nos propiciam. 


Frente a esta febre pela assepsia, os médicos recomendam o bom e velho bom senso, quando uma criança leva um objeto a boca, esta desenvolvendo também os anti-corpos que o protegerão no futuro. As dermatites tem duplicado nos últimos 10 anos. Os remédios, a alimentação e o contato com a natureza influem para desenvolver maior ou menor resistência. As crianças que convivem com animais tem menos alergias. E para concluir em época de diversidade, os estudos descobrem que a flora  intestinal é o ecossistema mais populoso da terra.


Pode ser por isto que depois da queda do muro de Berlim, foi possível comprovar que a incidência de alergias, asma e outras patologias era menor entre os habitantes da Berlim oriental e maior entre os habitantes da rica, limpa Berlin ocidental, com maior acesso também a antibióticos a vacinas.


É inimaginável, que a luz destas informações, Joinville deixe de dar prioridade a implantação do saneamento básico. Reduzir as doenças originadas pela falta de higiene, pelas valas a céu aberto e pelo abandono, deve ser uma obsessão de todo administrador publico. O problema do excesso de higiene esta longe da maioria dos nossos bairros. Se por um lado não corremos o risco de contrair as doenças ligadas ao excesso de higiene, pelo outro estamos sujeitos a contrair outras que deveriam ter sido erradicadas faz anos.


Publicado no jornal A Noticia de Joinville SC
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