10 de junho de 2012

A Joinville (IN) eficiente




Uma cidade melhor é uma cidade mais eficiente, uma cidade que funciona melhor, que gasta menos e que gasta melhor. Uma cidade perde qualidade quando se torna ineficiente. A ineficiência faz que se percam mais horas por dia no transito, que se consuma mais combustível para fazer o mesmo percorrido, que a tarifa do transporte coletiva seja mais elevada por conta dos percorridos maiores ou do número de passageiros transportados. Que a iluminação publica utilize modelos menos econômicos e com vida útil menor, assim como centenas de outros aspectos da vida urbana que fazem uma cidade melhor que outra. Mais sustentável, menos dispendiosa, melhor administrada e principalmente mais humana.

O tema das novas luminárias ainda vai render, dezenas de outdoors informam que a obra foi entregue e os representantes da administração municipal justificam que não pode haver criticas para algo que ainda não esta concluído. A publicação de extensos e complexos informes técnicos sobre a melhor qualidade de nova iluminação, a altura dos postes e a distancia entre eles, não responde a pergunta que todo o mundo se faz: Consome mais, dura mais e é mais eficiente? É melhor para a cidade? Uma pergunta simples.

A resposta deveria ser também simples, sem empulhação. As novas lâmpadas de vapor de mercúrio consomem mais, duram menos, exigem trocas mais frequentes, tem índice de iluminância menor e não possuem o selo de eficiência do PROCEL. Tão simples que até uma criança pode entender.

O  Ministério de Minas e Energia criou O Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica – PROCEL  que é gerido por uma Secretaria Executiva subordinada à Eletrobrás O PROCEL tem a  missão de “promover a eficiência energética no Brasil” Para identificação de equipamentos eficientes o PROCEL tem publicado “Catalogo Selo Procel 2011” em seu sitio oficial www.procelinfo.com.br

Outras perguntas que podem ser feitas são também: Quanto custa manter uma lâmpada de vapor de mercúrio de 400W e uma de vapor de sódio de 250W, acesas por 10.000 horas? É importante lembrar que uma lâmpada de vapor de mercúrio de 400 Watts e uma de vapor de sódio de 250 Watts são equivalentes. As respostas deveriam ser: A lâmpada de vapor de mercúrio de 400W consome 38% a mais  que a de vapor de sódio de 250 W. Também apresenta índice de iluminância inferior a da vapor de sódio de 250W. A de vapor de mercúrio, ao longo da sua vida útil aumenta o custo da fatura de energia  em R$750,00, por cada lâmpada adquirida e tem uma vida útil de 2 a 3 vezes menor que a de vapor de sódio exigindo maior número de trocas.

Resolver este tipo de situações seria simples, com um único decreto o prefeito Carlito Merss determinaria que toda a iluminação publica de ruas e edifícios deverá utilizar exclusivamente produtos e componentes que tenham o selo Procel e poderia ainda estabelecer o seu nível de eficiência mais alto (A) Sem achismos e sem subterfúgios. Para uma cidade mais eficiente e sustentável.

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