Uma cidade melhor é uma cidade mais eficiente,
uma cidade que funciona melhor, que gasta menos e que gasta melhor. Uma cidade
perde qualidade quando se torna ineficiente. A ineficiência faz que se percam
mais horas por dia no transito, que se consuma mais combustível para fazer o
mesmo percorrido, que a tarifa do transporte coletiva seja mais elevada por
conta dos percorridos maiores ou do número de passageiros transportados. Que a
iluminação publica utilize modelos menos econômicos e com vida útil menor, assim
como centenas de outros aspectos da vida urbana que fazem uma cidade melhor que
outra. Mais sustentável, menos dispendiosa, melhor administrada e
principalmente mais humana.
O tema das novas luminárias
ainda vai render, dezenas de outdoors informam que a obra foi entregue e os
representantes da administração municipal justificam que não pode haver
criticas para algo que ainda não esta concluído. A
publicação de extensos e complexos informes técnicos sobre a melhor qualidade
de nova iluminação, a altura dos postes e a distancia entre eles, não responde
a pergunta que todo o mundo se faz: Consome mais, dura mais e é mais eficiente?
É melhor para a cidade? Uma
pergunta simples.
A resposta deveria ser
também simples, sem empulhação. As novas lâmpadas de vapor de mercúrio consomem
mais, duram menos, exigem trocas mais frequentes,
tem índice de iluminância menor e não possuem o selo de
eficiência do PROCEL. Tão simples que até uma criança pode entender.
O Ministério de
Minas e Energia criou O Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica –
PROCEL que é gerido por uma Secretaria Executiva subordinada à Eletrobrás
O PROCEL tem a missão de “promover a eficiência energética no Brasil”
Para identificação de equipamentos eficientes o PROCEL tem publicado “Catalogo
Selo Procel 2011” em seu sitio oficial www.procelinfo.com.br
Outras perguntas que
podem ser feitas são também: Quanto custa manter uma lâmpada de vapor de mercúrio
de 400W e uma de vapor de sódio de 250W, acesas por 10.000 horas? É importante
lembrar que uma lâmpada de vapor de mercúrio de 400 Watts e uma de vapor de sódio
de 250 Watts são equivalentes. As respostas deveriam ser: A lâmpada de vapor de
mercúrio de 400W consome 38% a mais que a de vapor de sódio de 250 W. Também
apresenta índice de iluminância inferior a da vapor de sódio de 250W. A de
vapor de mercúrio, ao longo da sua vida útil aumenta o custo da fatura de
energia em R$750,00, por cada lâmpada adquirida e tem uma vida útil de 2
a 3 vezes menor que a de vapor de sódio exigindo maior número de trocas.
Resolver este tipo de
situações seria simples, com um único decreto o prefeito Carlito Merss
determinaria que toda a iluminação publica de ruas e edifícios deverá utilizar
exclusivamente produtos e componentes que tenham o selo Procel e poderia ainda
estabelecer o seu nível de eficiência mais alto (A) Sem achismos e sem
subterfúgios. Para uma cidade mais eficiente e sustentável.
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