A Câmara de
Vereadores de Joinville escolheu o bom senso, frente à pressão, cada vez mais incompreensível,
do executivo por um lado e dos profetas do apocalipse que vaticinam que a
cidade pararia se a LOT não fosse aprovada em caráter de urgência. A insistência
para que a LOT seja votada e aprovada a qualquer custo, ou seria melhor dizer a
qualquer preço é esdrúxula e levanta suspicacias. Os vereadores que tiveram um pouco
mais de tempo para escutar a sociedade, já identificaram vários pontos em que a
LOT pode melhorar muito, as propostas da sociedade organizada são coerentes e
bem estruturadas, se houver a tranqüilidade necessária e se proporcionam os
espaços adequados, a sociedade poderá contribuir ainda mais na medida que
conheça melhor o impacto real do que a LOT propõe para cada bairro de
Joinville.
O Legislativo local
deu, não sem enorme esforço, uma bela demonstração de equilíbrio e bom senso. A
forma como as tensões, os interesses e as pressões estão sendo tratadas mostra
que a maioria dos vereadores amadureceu neste processo. Como o próprio vereador
Lauro Kalfels expressou, meio que a contra gosto: “Às vezes o mal vem para bem.”
O vereador nesta sua mensagem críptica parece reconhecer que foi melhor não ter
aprovado a LOT da forma que estava previsto, no prazo proposto e com a redação
original. O tempo dirá se o “mal”, na concepção do vereador, veio mesmo para
bem, ainda que os conceitos de BEM e MAL parecem depender muito de que lado
esta cada um.
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