Nem faz tanto que as placas de transito foram noticia em Joinville, ganhou
inclusive destaque na imprensa pela ação do Sr. Odair Pavesi que acreditando na
cidade acessível insiste em, a pesar da sua cegueira, caminhar pelo centro da
cidade. Depois que uma placa de transito colocada de forma irregular lhe presenteou
com vários pontos na testa, que obrigaram a um atendimento medico e a receber
medicação. Com o objetivo de chamar a atenção sobre o fato, tomou a iniciativa
de retirar duas placas que também estavam colocadas abaixo da altura
determinada pelo Código Brasileiro de Transito e ofereciam perigo aos
pedestres. Fez entrega delas na Conurb, a empresa municipal que tem por atribuição
e responsabilidade gerenciar o transito de Joinville, incluindo alem de multar
a sinalização horizontal e vertical.
O presidente da empresa explicou, em Janeiro deste ano, que o serviço de
colocação das placas de transito é um serviço terceirizado e que imediatamente
determinaria que a empresa contratada e responsável pela colocação das placas corrigisse
o erro. Erro este que afetava e segue afetando a maioria das placas verificadas
pelo jornalista Roelton Maciel. Na avaliação feita de uma forma aleatória 100%
das placas estavam irregulares. Esqueceu de explicar porque a Conurb não
fiscalizou se as placas foram colocadas corretamente, é bom lembrar que é
obrigação da Conurb a fiscalização das empresas contratadas. É evidente que a
fiscalização não é feita e se fosse feita deveria ser considerada deficiente.
Agora alem de não ter arrumado as placas que oferecem perigo para os
pedestres, continuam sem fiscalizar a colocação das novas placas, um percorrido
rápido pelas ruas Helmuth Fallgater, Papa João XXIII mostra que todas as placas
novas estão em desacordo com o Codigo Brasileiro de Transito, o problema não só
permanece, como se agrava, com a instalação de novas placas de forma irregular.
Mudou o presidente da empresa, permanece a forma soberba de tratar o
cidadão a quem deveriam servir. Nenhuma placa foi recolocada na altura certa, o
perigo para pedestres continua e tem quem aposte em que o tema caia no
esquecimento. Nada é feito e parece que nada será feito sem que haja uma forte
mobilização da sociedade ou o ministério publico, verdadeiro azote da incompetência
e da sem-vergonhice, atue. Uma ação do ministério público seria uma boa
iniciativa, para defender os cidadãos da prepotência e do descaso de funcionários
que se acham pequenos sátrapas escondidos detrás dos seus cargos públicos.
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