29 de novembro de 2011

Placas de transito


As placas de transito

Nem faz tanto que as placas de transito foram noticia em Joinville, ganhou inclusive destaque na imprensa pela ação do Sr. Odair Pavesi que acreditando na cidade acessível insiste em, a pesar da sua cegueira, caminhar pelo centro da cidade. Depois que uma placa de transito colocada de forma irregular lhe presenteou com vários pontos na testa, que obrigaram a um atendimento medico e a receber medicação. Com o objetivo de chamar a atenção sobre o fato, tomou a iniciativa de retirar duas placas que também estavam colocadas abaixo da altura determinada pelo Código Brasileiro de Transito e ofereciam perigo aos pedestres. Fez entrega delas na Conurb, a empresa municipal que tem por atribuição e responsabilidade gerenciar o transito de Joinville, incluindo alem de multar a sinalização horizontal e vertical.

O presidente da empresa explicou, em Janeiro deste ano, que o serviço de colocação das placas de transito é um serviço terceirizado e que imediatamente determinaria que a empresa contratada e responsável pela colocação das placas corrigisse o erro. Erro este que afetava e segue afetando a maioria das placas verificadas pelo jornalista Roelton Maciel. Na avaliação feita de uma forma aleatória 100% das placas estavam irregulares. Esqueceu de explicar porque a Conurb não fiscalizou se as placas foram colocadas corretamente, é bom lembrar que é obrigação da Conurb a fiscalização das empresas contratadas. É evidente que a fiscalização não é feita e se fosse feita deveria ser considerada deficiente.

Agora alem de não ter arrumado as placas que oferecem perigo para os pedestres, continuam sem fiscalizar a colocação das novas placas, um percorrido rápido pelas ruas Helmuth Fallgater, Papa João XXIII mostra que todas as placas novas estão em desacordo com o Codigo Brasileiro de Transito, o problema não só permanece, como se agrava, com a instalação de novas placas de forma irregular.

Mudou o presidente da empresa, permanece a forma soberba de tratar o cidadão a quem deveriam servir. Nenhuma placa foi recolocada na altura certa, o perigo para pedestres continua e tem quem aposte em que o tema caia no esquecimento. Nada é feito e parece que nada será feito sem que haja uma forte mobilização da sociedade ou o ministério publico, verdadeiro azote da incompetência e da sem-vergonhice, atue. Uma ação do ministério público seria uma boa iniciativa, para defender os cidadãos da prepotência e do descaso de funcionários que se acham pequenos sátrapas escondidos detrás dos seus cargos públicos.

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