22 de dezembro de 2007

Jornais


A Noticia, A Gazeta de Joinville, O Joinvilense, O Vizinho, Noticias do Dia, O Jornal Cidade de Joinville...além de muitos outros.
Será que o joinvilense terá tempo para ler tanto jornal?
A maioria destes jornais veio para ficar,ou são simplesmente o sonho de uma noite de verão?
Será que existe alguma relação entre os candidatos a prefeito, na próxima eleição e estes jornais?
Porque alguns candidatos aparecem fortemente vinculados a determinados jornais?

21 de dezembro de 2007

As crianças e o Natal



Sinceramente, as crianças estão cada dia mais espertas, não é fácil enrolar esta turma.

Vejam um exemplo, outro dia um menino de poucos anos, me comentou intrigado que não estava conseguindo entender direito esta historia do Papai Noel.

Ele considerou que uma boa parte da população do planeta, não contam com os serviços do Papai Noel, neste grupo inclui os budistas, judeus e muçulmanos, numa continha rápida.

Acrescentou ainda ao seu raciocínio que entre os cristãos, teriam que ser considerados, os que recebem os presentes do menino Deus e os que pedem os seus presentes aos reis magos, de acordo com as diversas tradições e costumes.

No caso de Joinville, e por colocar um exemplo simples, ele fez o seguinte raciocínio, vocês sabem coisa de criança, se a cidade tem 600.000 habitantes e o lar joinvilense médio tem 4 membros, estaríamos falando de 150.000 lares que receberiam a visita do bom velhinho, na noite do dia 24. Por rápido que seja o serviço de entregas e desconsiderando o fato que um trenó puxado por meia dúzia de renas, não é o melhor meio de locomoção. O tempo médio de entrega, para cada lar, não poderia ser inferior a 3 minutos, a conta seria de 450.000 minutos, ou 7.500 horas, ou o que seria a mesma coisa 312,5 dias, quase um ano.

Mesmo contando com a ajuda de voluntários, o menino esta convencido, que o Papai Noel, deve ter contratado um serviço de logística, que só uma empresa, com presença global e com uma estrutura altamente especializada, teria condições de processar os pedidos, planejar as entregas e proceder as entregas no exíguo prazo requerido e ainda atendendo os rigidos padrões de qualidade exigidos pelo Papai Noel.

Por um lado, fiquei preocupado com a lógica do menino, por outro lado comecei a me apavorar, quando ele começou a calcular o peso médio de cada presente.

Definitivamente, vivemos tempos interessantes.

Eu em todo caso aproveitei para pedir, uma Joinville melhor, uma cidade que esteja voltada ao cidadão, e paz e amor. Agora vou esperar acordado, para verificar esta tal empresa de logística. Feliz Natal

20 de dezembro de 2007

Super Mega Plano


Texto elaborado a quatro mãos por Jordi Castan e Sérgio Guilherme Gollnick

O Mega Plano Joinville

Do trabalho e divulgação que o AN Cidade fez em relação ao Mega Plano de Investimentos proposto a Joinville pela administração municipal, foi possível ter uma visão um pouco mais clara deste imenso apanhado com o pomposo titulo 825 milhões de Investimento, apresentado a poucos e discutido com ningém, dando a impressão de que estamos na antevéspera do grande salto qualitativo, que mudara para sempre o futuro da nossa Joinville.

Uma análise, mais conscienciosa, evidencia, que a proposta tem muitas coisas boas e muitas coisas novas e, parafraseando a Churchill, podemos dizer que as boas não são tão novas e que as novas não são tão boas. Em sua maior parte, as propostas apresentadas confundem ao eleitor, porque é evidente que o projeto é um pano de fundo da campanha eleitoral, cujo único objetivo foi dar o pontapé inicial às eleições municipais de 2008, mesmo que o alcaide não seja candidato.

Das propostas apresentadas, boa parte já se conhecia, algumas executadas, outras em execução, numa miscelânea de ações pontuais, sem mudanças estruturais e, principalmente, sem uma mudança na conduta administrativa para com Joinville. Do lema marqueteiro que acompanhou o lançamento, Joinville Mais, já condenado pela Ministério Público, fica a impressão que estamos falando apenas de quantidade quando deveríamos estar buscando qualidade ou, então quem sabe, o lema Uma Joinville Melhor.

Este requentado de propostas que mistura projetos, idéias, quimeras e outras fantasias, que durante anos tem repousado nas gavetas da prefeitura, nada indicam de concreto nem de efetivo, lembrando que ao findar do próximo ano a caneta muda de dono.

O que considero grave é a falta de uma estratégia de desenvolvimento, algo realmente estruturante. Nada se sabe sobre áreas de lazer, que a população tanto necessita, nada se percebe de palpável sobre ações de infra-estrutura viária como a duplicação da Marques de Olinda, nada que não seja um apanhado de ruas com um nome pomposo. É necessário um grande esforço para imaginar qual a cidade surgirá deste pacote de investimentos, mas é possível imaginar um operoso trabalho protagonizado pela administração municipal num cortar e colar, com pouca criatividade, sem propostas novas e, o mais grave, sem a opinião e participação da sociedade.

A proximidade das datas natalinas nos remete a imaginar os traços da carta que uma criança encaminharia ao Papai Noel, misturando desejos, sonhos e vontades, sabendo porém que o orçamento não poderá atender a tudo. Enfim, mais a cortina de fumaça cujo factoide já foi criado.

17 de dezembro de 2007

O Dilema do Secretário



Ao longo da nossa recente história política, Joinville tem dado uma forte contribuição ao desenvolvimento do Estado de Santa Catarina,que contou com alguns dos melhores nomes da nossa cidade para cumprir a dura missão de, longe de casa, dar a sua parcela de contribuição para construir uma sociedade melhor, mais digna e mais justa.

O nosso perfil, em geral, está voltado a fazer bem feito, à honestidade, à retidão e à integridade, que são as características que melhor definem o perfil dos joinvilenses.

O governador Luiz Henrique gosta de citar uma frase, atribuída a Ulyses Guimarães, esclarecedora e que move a reflexão: ”Pior que esta legislatura, só a próxima”. Evidenciando o gradual empobrecimento dos valores da nossa sociedade.

Acontece que, nos últimos dias, os jornais do estado noticiam a delicada situação política em que se encontra o Secretario da Fazenda, por cometer o “perigoso delito”, de não ter jogo de cintura, de ser profissional, de ser um técnico, de primar pelo fazer bem feito.

Não deixa de ser surpreendente (e ao mesmo tempo preocupante) que alguém possa ser penalizado pela seriedade do seu trabalho, pela retidão da sua ação, pela sua inteireza de caráter. Que o estado possa abrir mão da contribuição de um cidadão, que deixa de lado a sua família e os negócios, para de uma forma desprendida se dedicar a servir ao seu estado.

Imagino que, se preferimos os servidores públicos com mais jogo de cintura, que tenham uma gestão mais política e que saibam atender melhor às solicitações menos técnicas, estaremos avançando a passos largos na construção de uma sociedade com valores morais menores, com referências de conduta acanhadas e com míseros princípios éticos. Construindo, aos poucos, uma geração de pusilânimes.

Tenho a certeza que não deva existir nenhum dilema que possa atormentar o nosso Secretario. Ele sabe que o único caminho é o da dignidade, da honra e da probidade.

Publicado no AN Cidade

14 de dezembro de 2007

A sociedade (in)eficiente



A sociedade em que vivemos é o resultado da contribuição de cada um de nós, claro que alguns contribuem mais e outros optam por ter uma participação bem discreta.

Tem exemplos interessantes que gostaria de compartilhar, um deles é o nosso novo passaporte, em quanto um passaporte brasileiro, tem uma validade de 5 anos, e custa R$ 156,07. Um cidadão europeu, por exemplo, que resida no Brasil, e precise um novo passaporte, recebera um novo documento, com os mesmos padrões de segurança, com validade de 10 anos e, caso seja espanhol, desembolsara R$ 40,70. Fora a diferença do preço, a diferença do prazo de validade. Num calculo rápido a diferença entre um e outro documento e de 750 % a mais para o nosso passaporte.

Enquanto os Detrans de estados desenvolvidos, como Alagoas, para citar um exemplo, envia diretamente para o domicilio do proprietário de cada veiculo, o documento para pagar o IPVA, diretamente no banco, para que ninguém corra o risco de esquecer de pagar na data e desta foram melhore a própria arrecadação do estado.

Outro exemplo e o vizinho estado do Paraná,alem de igualar a eficiência alagoana, ainda envia diretamente ao domicilio, a nova via da carteira de habilitação, quando da renovação, poupando ao contribuinte de ter que voltar, para ver se já chegou.

Aqui no nosso estado, os Detrans disponibilizam espaços privativos, para o atendimento exclusivo, dos despachantes, este grupo de profissionais, que tanto contribui a facilitar a vida dos contribuintes. Evidentemente são dois caminhos distintos.

Parece um jogo, em quanto uma parte busca complicar e dificultar, tudo o que seja possível outro grupo se organiza, para superar as barreiras e dificuldades, que os outros criam. Num eterno jogo de gato e rato.

Em quanto um ministro da desburocratização, no século passado, tentou simplificar a vida do cidadão contribuinte, revogando decretos, portarias, instruções normativas, memorandos e outros mil artifícios que conspiram contra o contribuinte. Uma nuvem de aplicados burocratas, reduzem o prazo de validade dos documentos, mudam o modelo do formulário, aumentam o valor das taxas, criam novas exigências.

E pensar que no Japão não tem cartórios, como será que eles fazem?

Nada que R$ 50 a mais não resolvam.

Publicado no AN Cidade

Abrigo Animal (2)

Em tempo, o projeto encaminhado a Camara de Vereadores de Joinville, praticamente dobra os recursos, repassados pela Prefeitura Municipal, se ainda não resolve, tem que reconhecer que é uma grande ajuda.

13 de dezembro de 2007

Caiu a CPMF


É agora...???

Qual será a nova garfada????

O PERDE-GANHA DO "NÃO" À CPMF
por Paulo Rabello de Castro, na Folha de S. Paulo, 19.12.07.

Feitas as contas, aparece o quadro que já tinha ficado claro para muitos: com o fim da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira), perde o governo -só a curtíssimo prazo e muito menos do que alardeava-, mas ganha a sociedade, imensamente. O movimento contra a prorrogação, que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva atribuiu a "sonegadores", partiu justamente dos setores que mais recolhem a CPMF (portanto, não sonegam nada) e depois transferem o tributo ao contribuinte final: o povo. Empresários e produtores naturalmente transferiam o ônus final da CPMF para os contribuintes invisíveis, o cidadão que entra na loja ou no supermercado e não vê o tributo embutido no preço da sua compra.

Com a extinção da CPMF, o ganho da sociedade não é só financeiro, mas institucional. Ao contrário do que reverberou o governo no auge da disputa, os milhões de indivíduos que se mobilizaram para pressionar o Congresso contra a CPMF não são um "bando de irresponsáveis". Irresponsável foi o governo por contar com o tributo provisório para financiar despesa permanente, logo com a saúde. Agora é preciso fazer aprovar a emenda 29, da saúde, essa, sim, fonte permanente e estável para o financiamento do SUS. A era da improvisação e do assalto ao bolso do contribuinte parece estar acabando. Essa é a melhor notícia que a sociedade poderia dar a si mesma com um recado claro ao governo, sobre os limites do poder de tributar.

Deu-se um "basta" à estrutura fiscal de fancaria que impede o Brasil de se tornar um país normal em termos tributários e de controle de gastos públicos. O país avançou. É pura ignorância a afirmação circulada, atribuindo ao fim da CPMF o risco de adiamento do "grau de investimento", a ser concedido pelas agências de risco norte-americanas ao Brasil. O país arrecadará em 2008, como decorrência dos 5,5% de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto), um acréscimo não previsto de receita fiscal, da ordem R$ 20 bilhões, mais da metade da arrecadação da CPMF perdida. Outra recuperação fiscal fundamental é a que o governo terá quando deixar de pagar a CPMF embutida nos juros de sua imensa dívida pública, algo na faixa de R$ 10 bilhões. Os últimos R$ 5 bilhões a R$ 6 bilhões de recuperação provirão facilmente de remanejamentos de verbas e pela redução de desperdícios catastróficos, num governo que elevou seus gastos em quase R$ 200 bilhões, cinco vezes o valor da CPMF.

O final da história é mais interessante. O "dinheiro de ninguém" da CPMF passará a ter um destino de muito maior produtividade, pois os bilhões do tributo serão despendidos pelas famílias e pelas empresas. Isso significará mais crescimento e mais empregos. O erro palmar do argumento pró-CPMF sempre foi esse: achar que o tributo cria alguma riqueza adicional. Não! A CPMF, ou qualquer outro tributo, é parte da riqueza já criada no setor privado, que o governo confisca para os cofres públicos, reduzindo o bem-estar geral. É o povo que gera riqueza. Também é o povo, não o governo, quem sabe o que mais lhe convém. É o povo, não o governo, o fiel da democracia e da alternância do poder.

Portanto deveriam ter mais vergonha e responsabilidade os que, no dia seguinte a uma pequena revolução silenciosa como essa, da queda da CPMF, pretendem, desde logo, recriar ou elevar tributos, no tapetão execrável da política de conchavos.

12 de dezembro de 2007

Truque de Camelô

Havia algo de errado com o pen drive de 2GB por R$ 49.90, surpreendeu-se o inocente Maurício

A escolinha da Comunidade Paroquial Santa Marcelina acabara de formar uma nova turma. Maurício é um dos 11 jovens antenados que vai receber o diploma do intensivão “Otimismo Constante com G-sus”, com mais de 40 horas-aula.

Depois do bolo floresta negra de supermercado, kibes Barateiro e do cuscuz de sardinha da colega Marlúcia, achava-se um novo homem. Teria ele vencido sua guerra interior contra o negativismo?


Correu para o centro do Rio de Janeiro para atestar, de fato, suas novas habilidades psico-positivistas, conforme defendeu com afinco seu instrutor, o padre Cícero Mathias Conceição. Foi lá, no Centro de Convenção Paraguaia, entre os camelôs, que Maurício encarou sua primeira prova-prática.


Foi um sucesso. Pagou, sem culpa, cada centavo dos R$ 49.90 cobrados por um pen drive de 2GB. No mercado, a média de preço é R$ 150. Um negoção! Ao chegar em casa, a surpresa: caiu no truque da cabeça do cabo USB. A primeira vítima de qualquer guerra é sempre e necessariamente a verdade.


* baseado em fatos reais / ** imagem verídica do ocorrido /

do blog Gongados

8 de dezembro de 2007

Wikipedia

Agora Joinville esta na wikipedia, um exemplo, se você procura na internet
"Boulevar Cachoeira" sera direcionado para o site da Wikipedia, e encontrara....


É um
projeto que corta o Rio Cachoeira, na cidade de Joinville, inicializado no mandato do prefeito Marco Antônio Tebaldi, (PSDB), ainda está em construção. O Boulevar Cachoeira começa em frente a prefeitura e abrange um terço da parte do rio que corta a cidade.

Interesante...vamos voltar a falar sobre este assunto.

As palmeiras morrem em pé




No sesquicentenário da Joinville, as empresas Embraco e Multibras, hoje Whirpool, assumindo a sua cota de responsabilidade social, decidiram presentear a cidade, com a revitalização da Alameda Bruestlein, a nossa popular Rua das Palmeiras. Num trabalho primoroso e bem feito, depois de longos estudos e pesquisas.

Os estudos feitos e os dados levantados mostravam que as palmeiras imperiais trazidas a Joinville, diretamente do Jardim Botânico do Rio de Janeiro, de sementes colhidas da própria “Palma Mater”, estavam iniciando, sua etapa final de vida, e que se nada fosse feito, Joinville perderia um dos seus mais importantes marcos históricos.

O replantio de novos exemplares e os trabalhos de revitalização do espaço permitem que Joinville garanta por outro século, o seu cartão postal, mais fotografado.

Hoje algumas das palmeiras já morreram, mantendo em pé ainda, o seu tronco, mais a copada já não existe mais e é difícil imaginar que alguma alcance os 162 anos, que foi a idade da primeira Palmeira Imperial trazida ao Brasil, por Dom João VI.

Altivas e impressionantes na sua beleza, as palmeiras morrem em pé, majestosas até o ultimo momento.

No nosso Bulevar, também tem sido plantadas, algumas palmeiras imperiais, ótima iniciativa, se alguém não tivesse tido a ousadia de comprometer o seu majestoso futuro, colocando as, num atarracado tubo de concreto, de pouco mais de 40 cm de diâmetro, camisa de força inaceitável, para uma gigante, que ao longo do tempo desenvolve um tronco de mais de 1,50 de dímetro e mais de 60 metros de altura, Não tem perigo que as novas palmeiras cheguem a alcançar a beleza e a imponência das suas irmãs da Alameda Bruestlein, foram plantadas muito juntas, com pouca terra, sobre brita e saibro e comprimidas, num canteiro que não tem o espaço necessário, para permitir o seu desenvolvimento.

Claro que os nossos técnicos, poderiam ter olhado a distancia de plantio, entre as palmeiras da JK, ou das da própria Rua das Palmeiras, ou inclusive as da praça Dario Salles, exemplos não faltam.

Ainda me pareceu temerário abrir o bulevar, sem que a proteção entre os pedestres e o rio estivesse concluída, ficou, no ar, uma mistura de irresponsabilidade, pressa e improvisação.

É uma obra que começou no inicio de Agosto deste ano, que foi anunciada pela administração municipal, desde o ano de 1999, de acordo com a informação publicada no AN Cidade de 17 de Janeiro daquele mesmo ano.

Não caberia por tanto, nem a improvisação nem a pressa. Aquele corre corre de ultima hora. Com certeza as palmeiras do bulevar, se conseguem se desenvolver num ambiente tão adverso, contemplarão desde seu espaço apertado, o desenvolver da cidade no próximo século.


Publicado no AN Cidade

7 de dezembro de 2007

Ainda sobre o Projeto de Lei do Deputado Darci de Matos



Continuando com o debate, sobre o infeliz projeto de lei, elaborado pelo deputado estadual Darci de Matos, a Secretaria de Agricultura do Estado de Santa Catarina, a traves da diretoria de Qualidade e Defesa Agropecuária, elaborou o seguinte parecer técnico, que claramente mostra a improcedência da proposta.

Leia e tome a sua decisão...


PARECER TÉCNICO Nº 03/2007


Referência: Projeto de Lei Nº 0375.7/2007, que “Dispõe sobre a proibição da venda de flores, plantas e produtos correlatos em estabelecimentos que comercializem alimentos no Estado de Santa Catarina”.

O presente Projeto de Lei prevê a proibição de flores, plantas e produtos correlatos em estabelecimentos que comercializem alimentos no Estado de Santa Catarina. Este PL atinge principalmente os supermercados e mini-mercados onde ocorre também o comércio de cosméticos, produtos de limpeza, frutas e hortaliças.

É correto afirmar que na produção de flores e plantas ornamentais são utilizados agrotóxicos, porém, não foram encontrados dados sobre intoxicação de humanos através do contato com flores e plantas ornamentais. Os dados encontrados abrangem como forma de intoxicação o acidente individual, ambiental, tentativa de suicídio, etc. Isto não significa que não possa ocorrer intoxicação por contato com flores e plantas ornamentais que foram tratadas com agrotóxicos, porém a probabilidade é muito pequena. Tão pequena que não é especificado nos dados encontrados.

Nos supermercados são oferecidos outros produtos que podem provocar acidentes por intoxicação. Entre os anos de 2002 a 2006, em nosso estado, constatou-se a ocorrência de 66 casos de intoxicação por acetona, 37 por perfume a base de álcool etílico e 31 por ingestão de shampoo . Esses são cosméticos que são comercializados em supermercados.


Em Santa Catarina, entre os anos 2002 a 2006, foram constatados 392 casos de intoxicação por água sanitária, 53 por Pinho Sol e 116 por Soda Cáustica, todos produtos ofertados em supermercados e mini-mercados que também comercializam alimentos.

Os dados acima mencionados foram fornecidos pelo Centro de Informações Toxicológicas de Santa Catarina – CIT/SC - Órgão Público vinculado à Diretoria de Vigilância Sanitária da Secretaria de Estado da Saúde que tem como objetivos a sistematização, ampliação e difusão de conhecimentos técnico-científicos no campo da Toxicologia.

Considerando:

- A baixa probabilidade de intoxicação de humanos por contato com flores e plantas ornamentais onde foram aplicados agrotóxicos.

- Os estabelecimentos mencionados no PL, que comercializam alimentos, comercializam também outros produtos que comprovadamente são passíveis de provocar intoxicações em humanos.

- As frutas e hortaliças produzidas no sistema convencional, ou seja, com aplicações de agrotóxicos, também estão presentes nos supermercados e mini-mercados.


Sugerimos:


- O veto total do PL em análise, uma vez que este não atinge os objetivos a que se propõe.

- Que o PL em questão seja analisado também pela Comissão de Agricultura da Assembléia Legislativa deste Estado.


Florianópolis, 29 de novembro de 2007

Eliana Lentz Martins Cantú

Engenheira Agrônoma

Diretoria de Qualidade e Defesa Agropecuária

Secretaria de Estado da Agricultura e Desenvolvimento Rural

5 de dezembro de 2007

"Se pudermos impedir o Governo de desperdiçar o trabalho do povo, sob o pretexto de cuidar dele, este será feliz."

(Thomas Jefferson)

2 de dezembro de 2007

O aumento do IPTU



Em recente entrevista a imprensa, Paulo Skaf, presidente da poderosa Federação das Industrias de São Paulo, declarou, que “o governo arrecada muito e gasta muito e gasta mal” a afirmação não é novidade, mais é significativa, no momento em que as entidades empresariais, com diversos tipos de intensidade e comprometimento se engajam, numa luta não só contra a renovação da CPMF, como contra o aumento dos impostos de uma forma geral e contra a voracidade do estado.

A fúria arrecadadora dos nossos administradores públicos, esta mais ligada ao aumento desenfreado da estrutura publica e ao fato de gastar mal, gastando muito no custeio e ficando sem recursos para as obras de infra-estrutura e para os investimentos tão necessários para o pais.

No caso de Joinville, algumas noticias recentes, merecem atenção, a primeira é a informação que o IPTU, devera aumentar para o próximo ano, mais de 50 %, acima da inflação, por conta de uma nebulosa desatualização histórica, que nunca se atualiza definitivamente e que serve, sempre para dar mais uma mordida, no contribuinte.

Outra informação traz a luz, que a maior empregadora do município, é a nossa prefeitura que com aproximadamente 12.000 funcionários, aos que ainda é preciso somar os professores, uns 1.200 e os ligados a Conurb, em resumo, quase três vezes mais, que as maiores industrias da cidade, logicamente a maior “empresa” da cidade precisa ser uma voraz, maquina de arrecadação.

Para concluir, a declaração surpreendente do presidente da ACIJ, considerando “aceitável” um aumento superior a 50 %, para o IPTU. Não parece aceitável, que não exijamos do poder publico os mesmos critérios de produtividade, eficácia e eficiência, que o setor privado pratica, querer justificar o inaceitável é difícil de aceitar.

Claro, que o Brasil, é um pais cheio de contrastes, em quanto alguns setores empresariais, se empenham em frear a sanha arrecadadora, exigem redução de custos e melhoria da eficiência da maquina publica, outros se empenham, com muito menos entusiasmo.

A provisoriedade da CPMF



O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, declarou que não existe plano B para a saúde, caso a CPMF, não seja renovada. Na mesma linha o ministro da Fazenda, Guido Mantega e o próprio presidente Lula, têm se posicionado publicamente, estimulando a população a ver a prorrogação da CPMF, como algo inevitável e necessário. Fazendo no poucas das vezes veladas ameaças, caso não seja renovada.

Na realidade, só por conta da falta de previsão do próprio governo, que sabendo, desde faz mais de quatro anos, que a CPMF, lembrando sempre que o P significa provisória, venceria no final de 2007, nenhuma medida foi tomada, nenhum plano B, foi estruturado, previsto ou considerado, para se preparar para a extinção da CPMF.

O próprio ministro ainda esclarece que só 40 % do valor arrecadado com a CPMF, é destinado a saúde. O ex-ministro da Saúde Adib Jatene, culpa o governo e lamenta que não seja destinada a saúde, a totalidade do valor arrecadado e alerta ainda que os problemas da saúde, só teriam solução se todo o valor arrecadado pela CPMF, ao longo destes anos, tivesse sido destinado a área da saúde.

A confirmação publica que os recursos arrecadados pela CPMF, não são destinados ao objetivo que a criou, só pode ser considerado uma irresponsabilidade.

Irresponsabilidade equivalente, a do governo da Bahia, que sabendo do precário estado da Fonte Nova, permitiu que se realiza se o jogo de futebol e ainda permitiu que fossem vendidos os 60.000 ingressos, que correspondiam a sua lotação plena.

Irresponsabilidade, como a acontecida no estado do Para, aonde uma jovem, menor de idade, foi mantida, por mais de 20 dias, na cadeia junto com presos do sexo masculino, numa vergonhosa promiscuidade, que a todos nos deve envergonhar, mais ainda quando a prisão, foi por ordem da justiça e com o conhecimento de uma delegada de policia e com a conivência e omissão da proporia governadora e da estrutura do estado.

É desta forma que são conduzidos os destinos do país, sem planejamento, sem os mínimos critérios e princípios de gestão, ao Deus dará.

Sendo que às vezes dá e às vezes não dá, e quando não dá é sempre o povo quem paga a conta, a conta de imprevisão, da falta de alternativas, da tragédia anunciada, da vergonhosa irresponsabilidade, da precariedade, como forma de ação

Santa Catarina – Argélia



Quando em 1991 a ACIJ, sob a presidência de José Henrique Loyola, dava inicio, em parceria com a HWK ( Câmara de Artes e Ofícios de Munique e Alta Baviera ) e as Associações Comerciais de Blumenau e Brusque, ninguém poderia imaginar a dimensão e os resultados que o projeto de formação de Núcleos Setoriais chegaria a alcançar.

Da iniciativa pioneira das três Associações empresariais do Norte de Santa Catarina, hoje mais de 500 associações de todo o Brasil, mantem e desenvolvem Núcleos Setoriais, das mais variadas atividades econômicas, envolvendo hoje, mais de 50.000 empresários só no Brasil.

O modelo que se disseminou primeiro por toda Santa Catarina, depois pelo país, hoje esta sendo implantado em paises tão distantes como África do Sul, México, Sri Lanka, Uruguai, Chile, Equador ou Moçambique.

O mais recente país, a iniciar atividades com Núcleos Setoriais, é a Argélia, na passada semana, um grupo de 16 empresários e representantes políticos daquele país, visitou Santa Catarina, a convite da Fundação Empreender, para conhecer a realidade que os núcleos da auto-mecanicos de São Bento do Sul, ou de Marceneiros de Brusque, ou de Panificadores de Blumenau, ou dos jovens empresários de Jaraguá do Sul, ou simplesmente o trabalho realizado pelos consultores da Associação Empresarial de Joinville.

Nada foi mais esclarecedor, para os presidentes e diretores das associações empresariais argelinas, participantes da missão técnica e para os representantes do Ministério da Micro e Pequena Empresa, daquele pais africano, que poder ver com os seus próprios olhos e escutar da voz dos empresários de Santa Catarina a importância que o projeto tem. Santa Catarina é um referencial internacional, em desenvolvimento organizacional, um modelo a seguir.

Hoje alem dos mais de 50.000 empresários participantes em núcleos no Brasil, outros 5.000 participam em Sri Lanka e já se formaram 15 núcleos em Argélia com mais de 200 empresários associados.

Empresários que tem, em Santa Catarina, um referencial, um modelo e um parceiro.

Parceria, que iniciou nesta semana, e que terá desdobramentos, nos próximos anos, com a ida de empresários catarinenses a Argélia para disseminar, os seus conhecimentos e com a vinda de empresários, daquele pais, para estagiar em empresas catarinenses, construindo uma ponte de amizade e parceria entre os dois paises.

Publicado no Jornal A Noticia 17 /12 /2007

1 de dezembro de 2007

"Nunca discuta com um idiota,

pois você fica no mesmo nível e,

aí, ele ganha pela experiência".

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