20 de setembro de 2019

O corte das palmeiras da JK


A Prefeitura Municipal de Joinville cortou 5 palmeiras na Avd. JK. A informação divulgada pela propria prefeitura era que seriam transplantadas, a verdade é esta.

Oportuno lembrar que tanto na Rua das Palmeiras, como na propria JK há necessidade de replantar palmeiras mortas por senescencia ou por falta de manutenção. 

26 de junho de 2019

A imagem do desespero


Ninguém merece escutar as lamentações do prefeito sobre as obras do Rio Mathias. Dizer que é um pesadelo, não reflete a totalidade da situação. O inferno descrito por Dante, na Divina Comedia, é uma historia para criancinhas, se comparado a situação real em que Joinville se encontra. Numa unica quadra podemos encontrar os nove circulos do inferno, não precisamos ir além do centro. A cidade está ao leu. Abandonada ao Deus dará. Sem rumo. E o burgomestre, com o olhar perdido no infinito, acuado, isolado, sem saber o que fazer. Sem esperança de reverter o quadro atual, a espera de um milagre é a imagem do desespero.

As lagrimas de crocodilo não sensibilizam ninguém, a maioria da população está contando os dias que ainda faltam para que este pesadelo termine. O pesadelo não é só a interminável obra do Mathias, o pesadelo maior é esta gestão incompetente que só sabe produzir desculpas para justificar tudo o que não fez, tudo o que não concluiu e não concluirá.

A obra do Mathias é o reflexo desta gestão, mas é uma de muitas obras inacabadas, mal executadas, sendo reformadas antes mesmo de concluídas, ou que nem chegaram a iniciar. Joinville não merece tanto descaso, tanta desídia. A cidade precisara de décadas para se refazer de tanto estrago.

17 de maio de 2019

A joinville do futuro já chegou


A Joinville do futuro é esta que aí está



Quem questiona as ruas esburacadas, o mato tomando conta de praças e parques ou os edifícios públicos literalmente desabando por falta de manutenção não conseguem compreender o quanto de moderno há neste modelo de gestão pública. Quanto esforço, quanto trabalho e quanta pesquisa foi necessária para alcançar este ponto de equilíbrio entre modernidade e natureza.

O que a maioria só consegue enxergar como abandono e desídia é na realidade a volta as origens, a devolução do espaço usurpado a natureza. A natureza está aos poucos recuperando o que era seu. A permeabilidade está de volta em cada buraco, o asfalto dá espaço ao solo natural. A lenta e irreversível deterioração dos edifícios não é outra coisa que a harmônica convivência entre o presente e o passado, cada goteira, cada tijolo que se desmancha pelo efeito secular das gotas de chuva não é mais que a volta do pó ao pó.

Os jardins de Joinville ficam a meio caminho entre recriar a disciplinada topiaria retilínea do jardim francês dos séculos XVII e XVIII ou a exuberância dos jardins ingleses do século XIX. Sem conseguir chegar nem ao século XX, nem, menos ainda, assomar-se ao XXI.  Esta indefinição, está presente no modelo de cidade, que cresce sem controle, sem planejamento, atendendo aos interesses e desejos dos antropocentristas, que liderados pelos talibãs do progresso a qualquer custo, acreditam que o universo seja infinito, que solo e água são bens eternos e que tudo está posto para nós servir. 

Esta gestão, não está feita para as maiorias, é uma gestão feita para a elite, para essa minoria que compreende e apoia o projeto de governo que propõe a volta às origens. A época em que as ruas eram de barro quando chovia e de pó quando saia o sol. Essa Joinville em que cutias, capivaras e caranguejos compartilhavam espaço com os pioneiros, aqueles que abriram as trilhas e picadas a facão.  Os que lutaram contra mosquitos que naquela época transmitiam malária e hoje transmitem dengue. O joinvilense de hoje revive as suas duras origens lutando contra os elementos, contra a natureza hostil e contra um universo adverso.

Não há nada que lamentar, estamos sendo colocados a prova, estamos voltando as nossas origens e a natureza se defende das agressões, dos desmatamentos, das derrubadas, das ocupações das margens de rios e córregos. Joinville ainda reconhecerá esta gestão como sendo aquela que mais fez pelo meio ambiente, pela sustentabilidade, pela preservação da sua história e do seu patrimônio, mesmo que a sua visão de preservação seja a de nos levar de volta ao passado.

15 de maio de 2019

Contra os cortes e contra a reforma da previdência #sqn


Fazendo contas.

Não é novidade que a maioria dos brasileiros tem dificuldade para escrever um texto simples com mais de vinte linhas, tampouco é tarefa fácil compreender textos curtos e a maior dificuldade esta em fazer contas simples, as quatro operações.

Você considera que para alguém que ganhasse R$ 10.000 por mês, e tivesse, por alguns meses, que reduzir R$ 350 nas suas despesas representaria um sacrifício muito grave ao ponto de inviabilizar seu quotidiano?

Pois é. Eu também acho que não seria um sacrifício tão grande, e que poderia ser feito sem todo este escarcéu.

A segunda pergunta logica é que opinião lhe merece uma instituição que ameaça fechar as suas portas a partir do mês de agosto por que seu orçamento foi contingenciado em 3,5%? Consegue imaginar sua capacidade administrativa? A qualidade dos seus quadros?

A terceira tem a ver diretamente com juntar a defesa dos seus privilégios com o debate do contingenciamento dos recursos discricionários, esses 3,5% que no discurso tem se convertido em 30% para criar um clima de alarmismo e caos.

Que sentido tem incluir os alunos das cescolas privadas neste movimento, que tem mais cara de um lock out, promovido pelos professores corporativistas na defesa dos seus privilegios. que de uma greve na defesa de direitos. 

É hora de apoiar a reforma da previdência, de acabar com os privilégios e as castas enquistadas nas instituições republicanas, até porque os princípios republicanos são a Igualdade, a liberdade e a fraternidade.

14 de maio de 2019

Duas palestras sobre a Reforma da Previdência em Joinville.

Duas imagens de duas palestras sobre a Reforma da Previdência em Joinville SC, no mesmo dia e no mesmo horario.

Uma do deputado federal do Partido NOVO Gilson Marques, com mais de 200 participantes


Outra dos Deputados Federais Rodrigo Coelho, do PSB e Darci de Matos, do PSD.


Para bom entendedor meia palavra basta.

10 de maio de 2019

A culpa é sua, chega de escusas.



 Não lembro de algum gestor municipal que tivesse tanta dificuldade para reconhecer que errou, que não fez ou que não tem competência para fazer. Tampouco lembro, por muito que me esforce, em algum gestor que consiga fiar escusas com tanta facilidade, nem em tão manha quantidade como este. Psiquiatras não devem ter a menor dificuldade em descrever com precisão os sintomas e diagnosticar os remédios adequados, enquanto o tratamento não começa a fazer efeito, é bom para a vila deixar claro que o inferno astral em que estamos mergulhados é culpa nossa e de ninguém mais.

Tudo o que há de bom ou de ruim em nossas vidas, e na vida desta vila é nossa responsabilidade. Quanto antes aceitemos este fato melhor e antes poderemos começar a retomar o controle das nossas vidas e da nossa cidade.

Que acontece quando dia tras outro repetimos:

Não é culpa minha se a ponte não sai, a legislação ambiental é complexa.
Não é culpa mia se não fizemos a licitação do transporte público, o tema ainda está na justiça.
Não é culpa minha se em 6 anos não foi feita a licitação do estacionamento rotativo e tivemos que enjambrar esta solução medonha, não tivemos tempo de fazer melhor.
Não é culpa minha se a legislação ambiental e urbanística não permite aquela megaloja se instalar no Floresta, o processo é lento e complexo.
Não é culpa minha se as ruas estão esburacadas, aqui chove muito.
Não é culpa minha se a pavimentação não aguenta o volume de trânsito, tudo foi feito em gestões anteriores.
Não é culpa minha se os ar condicionados das escolas não estão funcionando, as instalações elétricas não comportavam o aumento da carga adicional.
Não é culpa minha se não aumentamos a cobertura do esgoto, não há dinheiro suficiente.
Não é culpa minha se a duplicação da Avda. Santos Dumont ficou assim, os proprietários não doaram os terrenos para poder duplicar a avenida.
Não é culpa minha...

Prefeito você foi eleito para resolver os problemas da cidade, a responsabilidade é sua. Deixe de justificar a sua inépcia com escusas esfarrapadas. Assuma sua responsabilidade. Porque se não assumir seguirá cometendo os mesmos erros uma e outra vez.

Deveria ter planejado a construção da ponte, a limpeza dos rios, o aumento da cobertura da rede de esgoto, a licitação do transporte público e do estacionamento rotativo. Para de se lamentar e aja. Porque é para isso que foi eleito, para fazer, resolver, gerenciar e não para ficar choramingando e apresentando escusas esfarrapadas para justificar a sua inépcia.

9 de maio de 2019

Educação? vamos aos números...


Alguns dados sobre os investimentos em educação

A partir dos dados do Banco Mundial é possível identificar que o Brasil é um dos países que mais gasta em educação em relação ao PIB

Alemanha – 4.8 %
Grécia – 4,0 %
Irlanda – 3,8 %
França – 5,5 %
Israel – 5,9 %
Itália – 4,1 %
Espanha – 4,3 %
Reino Unido – 5,5 %
Estados Unidos – 5,0 %
Uruguai – 4,4 %
União Europeia – (Media) – 5,1 %
América Latina – (Media) – 4,5 %
Brasil – 6,2 %

A lista é maior e pode ser acessada no link Banco Mundial percentual do PIB investido na Educação
Quem tiver interesse pode acessar a lista completa e fazer suas analises e comparações. A resposta é evidente: Gastar muito não garante uma boa educação. Não há relação entre investimento em educação e nivel de conhecimento e aprendizado se não se investe bem. 

6 de maio de 2019

Meio Ambiente e destruição da Natureza

"Esse nível de destruição não mais tem retorno. É o caso da transformação de vastíssimas áreas florestadas da Amazônia em pastos. Não existem possibilidades de recuperação também para uma série infinita de pequenas unidades de valor paisagístico incalculável - submetidas a outros tantos processos anacrônicos [como queimadas]. Nestes casos a mola propulsora é a miséria e a ignôrancia [...]. São os interesses ecônomicos de grupos, de regiões, e as vezes do país inteiro que ditam a ação destruidora."

Quanto mais leio este paragrafo mais acho que Roberto Burle Marx em 1976 anteviu o futuro de Joinville en mãos de "progressistas de araque" e "gestores de opera bufa".

3 de maio de 2019

Sobre a importancia de preservar o verde

Em 1976 Roberto Burle Marx realizou uma palestra na USP.

"Destrói-se em função de um rendimento material ínfimo, uma paisagem de valor cênico incalculável ou uma formação florística de beleza invulgar. [...] É quase inevitável se chegar à conclusão que nosso relacionamento com a natureza se caracteriza basicamente pela violência e o desrespeito"

Roberto Burle Marx
Conviver com a Natureza - USP 1976

24 de abril de 2019

O Futuro de Joinville



Depois que ficou escancarado o desejo dos joinvilenses pelo progresso a qualquer preço, ganha corpo o modelo econômico que busca maximizar o lucro em detrimento da qualidade de vida, do verde, do bom senso e até do futuro. Até porque pensar no futuro não é o forte dos populistas. Falta tanto tempo para que as novas gerações assumam que temos que pensar no aqui e no agora.

O futuro de Joinville não depende das decisões que se tomem no futuro, o futuro dependerá de como impactarão as decisões e as ações que tomemos ou façamos agora. Peter Drucker entendeu bem a importância de tomar hoje as decisões certas. O prefeito acreditou que o seu projeto Joinville 2030 seria uma forma de fugir pra frente das suas responsabilidades com a cidade e o seu futuro e apostou que ninguém lembraria em 2030 do que ele prometeu fazer em 2012. A sua vida ficou mais difícil com a internet, os prints dos seus posts e o google. Alias ele nem precisava ter apagado suas postagens, até porque não há quem não esqueça de todas as promessas que fez sem ter intenção de cumprir. O eleitor ainda não aprendeu que quem muito promete é porque não vai cumprir.

O mais novo projeto sendo arquitetado nos corredores da SEPUD, com o aval do prefeito é o de rebaixar a Cota 40 em todo o perímetro urbano do município de Joinville. Assim acaba de vez o problema com os ecochatos, os verdolatras e os xiitas do meio ambiente. Como a Cota 40 não é desprezível, o projeto, em estudo, contempla também o aproveitamento do barro que seria retirado da área a ser “minerada”, este material seria destinado ao aterro dos manguezais. A logica de muitos joinvilenses é a de que a Cota 40 só tem mato, e que o mangue é um criadouro de mosquitos. Que os caranguejos se reproduzem no bar do Janga e vivem felizes em geladeiras até ser colocados na panela.

Acreditam os gênios da SEPUD que rebaixar a Cota 40 só traria vantagens para a cidade, poderiam se instalar dezenas de megalojas como a Havan em toda a área hoje tomada pelo mato e ainda no mangue aterrado seria possível construir dezenas, centenas de projetos habitacionais que passariam a pagar IPTU, COSIP e qualquer outra taxa que os caranguejos e os guaras hoje não pagam. Ninguém entende que uma ideia tão brilhante não tivesse sido pensada antes. Mas essa arrogância toda é fruto e resultado da própria ignorância, do mais puro desconhecimento. Décadas atras já houve um projeto semelhante que previa o rebaixamento do morro do Boa Vista e o aterro do mangue. Um projeto da mesma época em que uma lei municipal passou a proibir a brisa em Joinville. Hoje o legislativo municipal consome um orçamento soberbo para aprovar leis para proibir os canudinhos plásticos, estabelecer o dia do papagaio de olhos azuis, ou definir o tempo de espera na fila de lotérica, e é que no quesito projetos e leis estapafúrdias em Joinville as coisas não têm mudado em décadas. Continuamos no mundo da lua, governados por lunáticos e trogloditas.

23 de abril de 2019

Que desastre



A gestão Udo Dohler tem sido chamada de desastre a nível nacional. O que era um segredo a vozes em Joinville agora ganhou escala nacional. Não há como esconder mais a nudez do rei. O vídeo do Luciano Hang, proprietário da rede de lojas Havan caiu como uma bomba na cidade e torpedeou qualquer aspiração de por panos quentes no desastre que é esta administração municipal.

Ao super gestor lhe começaram a crescer os anãos já faz algum tempo, mas como a vila é provinciana não foi difícil abafar as poucas vozes dissonantes. A mídia local é sensível aos agrados e as verbas da Secretaria de Comunicação e não tem dificuldade para não noticiar o que até agora circulava só a boca pequena. Os primeiros furos no casco da batera começaram quando os joinvilenses, tradicionalmente pacatos e apagados, sentiram no bolso a conta da COSIP, demorou, mas finalmente chegou. A maioria de vereadores que votaram a favor do aumento absurdo da COSIP, transvestida de mudança de cálculo, perceberam tarde demais o tamanho da bobagem que fizeram quando votaram a favor do aumento perverso e exorbitante. Na medida que se aproxima 2020 e os vereadores começam a identificar claramente sinais nas suas bases que o eleitorado esta muito insatisfeito e ganha corpo um movimento de rejeição aos vereadores que votaram a favor do aumento ou que compõem a base do prefeito, alguns começaram a mudar o tom de seus discursos.

Luciano Hang disse em alto e bom tom o que todos sabemos, que a Prefeitura de Joinville é um desastre. Mas seu desabafo é injusto porque a prefeitura já estava se mobilizando para criar uma lei especifica para atender os interesses particulares da Havan, um projeto de lei  para atender a um imovel em particular, um casuísmo, que nos corredores da Câmara tem recebido o apelido carinhoso de “Lei Havan”, um mimo costurado a varias mãos, para atender especificamente os interesses dos que utilizando o amparo da “mineração”, aproveitaram e rebaixaram a Cota 40, até faze-la desaparecer e aterraram baixadas e nascentes, com o barro dos morros até acabar com qualquer traço de natureza que pudesse ainda sobreviver. 



A proposta elaborada pelo executivo propõe passar um pano sobre os desatinos realizados, amparados pela legislação e pelas consultorias, sempre solicitas e pertinentes dos que de manhã cumprem a lei e de tarde mostram como burlá-la. A chamada “Lei Havan” abre um precedente perigoso e representa uma ameaça para a Cota 40, para as áreas verdes ainda remanescentes no perímetro urbano e é um estímulo ao retrocesso ambiental.

Faria mais por Joinville o executivo se em lugar de tentar resolver o “problema” causado pela esperteza dos malandros, utilizassem este exemplo para dar um recado claro que este tipo de ações não tem lugar, nem vez em Joinville. Que em lugar de ser anistiados e premiados com mudanças pontuais de zoneamento que permitam o que para os outros está proibido, propusesse a recuperação ambiental da área e sua manutenção como área de preservação, melhor ainda que fosse convertida num parque. Mas esta administração olha em outra direção e sempre tem olhado na direção errada.

17 de abril de 2019

Rotativo gratuito #sqn


Estacionamento rotativo gratuito #sqn

Finalmente os joinvilenses começam a acordar para a arapuca que a Prefeitura armou com o dito estacionamento rotativo gratuito. É obvio que o sistema “made in Joinville” tem tudo para ser mais uma ideia estapafúrdia, bem ao estilo das coisas a que ultimamente querem que nos acostumemos e aceitemos calados.

Primeiro é bom lembrar que não existe jantar de graça. Nada é gratuito e menos ainda nesta cidade e com esta administração. Que não se pague diretamente pelo uso da vaga, não quer dizer que seja gratuita, quer dizer que TODOS pagarão pelo serviço. Sim todos. Especialmente aqueles que não o utilizem e que sem saber estarão custeando os usuários do estacionamento rotativo. Os salários dos guardas de trânsito são pagos com cargo ao orçamento do município, por tanto por todos nós. 

Ah! Logo alguém dirá que os azulzinhos são pagos com o dinheiro arrecadado com as multas e será o momento certo para lembrar que há uma indústria da multa instalada em Joinville para manter a própria estrutura fiscalizadora. Se não multarem não há caixa para pagar e não recebem, numa afirmação simplista, mas veraz. Por isso mesmo foram desinstalados os radares que não “faturavam” os valores mínimos previstos, para cobrir seus custos e dar lucro.

Estamos governados por uma trupe barulhenta e multicolorida de incompetentes motivados que acham que o joinvilense é trouxa e que não percebeu que o objetivo do sistema “gratuito” é multar, guinchar e faturar. O objetivo não é disciplinar, educar e melhorar a mobilidade no centro de Joinville. Alias como o usuario poderá se defender de uma multa sem poder provar a que hora estacionou? Sem poder regularizar a multa e os pontos na carteira estão garantidos e ainda poderá ser guinchado e ter que pagar guincho e o estacionamento no patio. 

Com esta e as outras medidas para revitalizar o centro o que acabará acontecendo é o esvaziamento definitivo do centro ou como alguns já antecipam o estímulo a utilizar cada vez mais os estacionamentos particulares.

Não há jantar de graça e tampouco há estacionamento rotativo gratuito, pode até ser que haja Saci Pererê e mula sem cabeça, alias cada vez mais tem gente que jura tem visto uma nos lados da Hermann Lepper.

2 de abril de 2019

Quantas mortes por acidente de transito?

1,2 milhões de mortes por acidentes de transito no mundo por ano. Um número assustador sobre o que ninguém parece se importar. A cultura e o culto ao carro é responsável por 3,4 mil mortos por dia.  A estes números, que por si só já arrepiam, ainda é preciso incluir os 20 a 50 milhões de motoristas, passageiros e principalmente pedestres que sofrem ferimentos graves e ficam com sequelas a cada ano. 




Se em lugar de continuar priorizando o carro e estimulando este modal as políticas públicas de mobilidade considerassem esses números fossem considerados como muito graves e passassem a balizar as políticas públicas e os projetos de mobilidade, teríamos uma redução significativa das despesas com saúde, teríamos uma sociedade mais sadia, cidades menos poluídas e com mais qualidade de vida e destinaríamos menos recursos públicos para infraestrutura viária. Recursos que poderiam ser destinados a melhorar a qualidade das calçadas e passeios, a estimular a caminhada para trajetos curtos e principalmente a investir em malhas ciclo viárias de qualidade e seguras. Mas como estes números não são divulgados e quando são divulgados não geram nenhuma reflexão mais profunda entre a sociedade carro-dependente, carros matam mais pessoas que armas de fogo, incluindo as guerras. 

Revitalização?

Revitalização é outro sinonimo para desperdicio de dinheiro público.

Como já aconteceu na Rua São Paulo, agora a bola da vez é a Rua Blumenau. Pelo andar da carruagem a dita revitaçização da rua Blumenau tem tudo para ser uma repetição do show de inepcia e uma nova oportunidade para esbanjar dinheiro público. Sim esse dinheiro, meu, seu, de todos os joinvilenses que aqui pagam seus impostos e contribuem com o desenvolvimento desta vila.

É bom estar preparados para ver centenas de tachões, dezenas de placas de sinalização vertical e acompanhar obras que se extendem por meses a fio, ocasionando problemas que poderiam ser evitados se houvesse um adequado gerenciamento e sinalização das obras em vias públicas.

Para lembrar do exagerado numero de placas de sinalização vertical uma imagem parcial da rua Timbó.


26 de março de 2019

Aula de mitomanía

O Prefeito Udo Dohler deu entrevista ao jornalista Claudio Loetz do jornal A Notícia de Joinville.
A entrevista é uma aula de justificativas, de tercerização da responsabilidade e da culpa. Um exemplo de como não deve ser um bom gestor público.

A entrevista completa no link "Escusas e empulhações" 

25 de março de 2019

Lá e cá.


É tão fácil falar de Brasília, do Congresso, do Senado Federal ou da Câmara dos deputados. Mas falar daqui, falar da Câmara de Vereadores da vila é mais difícil, todos olham para o outro lado, fazendo de conta que esta é a Joinville das maravilhas.

Essa velha prática do toma lá dá cá...não é exclusividade do Congresso, acontece também nas Assembleias legislativas e nas Câmaras de vereadores. Aqui na Vila não é diferente. Até agora não chegou a NOVA política a Joinville. Tudo cheira a ranço e mofo.

Em quanto os vereadores votem em troca de cargos e favores, em quanto os interesses mesquinhos de meia dúzia de apaniguados e cabos eleitorais sejam mais importantes que o interesse de Joinville seguiremos vendo leis absurdas sendo aprovadas sem uma análise técnica adequada, sem que seja feita uma avaliação do seu impacto, o melhor exemplo foi a lei que aumentou o valor da COSIP e mudou a sua base de cálculo. Mas esse é um exemplo, quantas outras leis são aprovadas unicamente para atender o interesse do executivo? Joinville está perdida, sem rumo, com um comandante que não comanda, perdeu a rota e vive inventando escusas para justificar o que não fez, porque não faz e culpando sempre os outros pela sua inépcia e da equipe que escolheu para governar.


Ainda tem a pachorra de prometer soluções aos problemas urgentes que a cidade vive hoje postergando tudo para um distante 2030. Tem a cara de pau de participar de debates sobre cidades inteligentes. Joinville está representada por um estulto debatendo sobre o que não sabe, falando do que não entende, dando escusas de porque não fez. Numa única coisa tem mostrado competência e habilidade ímpar, a de culpar sempre aos outros da sua própria fleuma e da sua inépcia.  Apresentar-se como modelo de gestão, de eficiencia e de inovação é uma pataocada, um embuste. Uma patranha, alias na que afortunadamente cada dia menos gente acredita. Finalmente, depois de 6 longos anos os Joinvilenses começam a enxergar a verdade e não há mais como seguir escondendo tanta incapacidade.

22 de março de 2019

Joinville abandonada

Um video que mostra o estado de abandono e descaso em que Joinville esta mergulhada.

https://www.youtube.com/watch?reload=9&v=UeNuSsITQRA

15 de março de 2019

Choveu muito?

Choveu muito e encheu mais que a última vez? Nunca é demais lembrar que o problema é do modelo de ocupação urbana, da ganância desmedida, dos políticos corruptos que permitiram e permitem o aterro e ocupação dos fundos de vale, das áreas de várzea, das baixadas em que os rios e córregos se espraiavam.



Os que permitiram que os rios fossem cobertos com concreto, os que estreitaram sua calha com muros e construções são os responsáveis dos problemas que, cada vez com maior frequência, as chuvas ocasionam. Áreas que antes não alagavam agora enchem a cada nova chuva.


 Mas fique tranquilo porque a próxima enchente alcançara cotas mais altas, fará mais estragos e causará mais prejuízos. E os políticos farão de conta que não tem nada a ver com isso o culparão os primeiros colonizadores, porque a culpa é sempre dos outros.

14 de março de 2019

Sinalização vertical.

Esta é outra das novas formas de sinalizar os buracos de Joinville e esta tem merito porque esta bem perto da Prefeitura Municipal, se nem do que esta perto cuidam, alguém pode imaginar que vão dar atenção ao que esta mais afastado do centro? Com certeza que não.


É bom informar que este modelo de sinalização vertical ainda não foi homologado pelo Contran e que por tanto esta em desacordo com o CBT (Codigo Brasileiro de Transito) 

13 de março de 2019

Sem que o poder público faça....

...os moradores de Joinville tomam a iniciativa é sinalizam buracos nas ruas para evitar mais acidentes. 



A maior prova da falta de credibilidade do atual governo municipal é que o joinvilense desistiu de reclamar e passou a tomar a iniciativa. Cansado de esperar por soluções, que nunca chegam, o cidadão vai as ruas e toma a iniciativa. 

6 de março de 2019

Chega de criticas é hora de falar verdades

Frente as constantes críticas a incapacidade desta gestão de entregar obras no prazo e pelo preço orçado, nada melhor que falar e mostrar algumas verdades. 


Fico me perguntando a quem o prefeito vai culpar desta vez? Porque a culpa de tudo sempre é dos outros. 

Porque quando se aproximam as eleições é quando os políticos e especialmente os maus políticos, com o claro intuito de iludir os eleitores, vão as ruas, depois de enticados nos seus gabinetes por anos a fio, eles se lançam as ruas para buscar eleitores, posar para fotos, pegar uma enxada na mão, tampar alguns buracos e fazer de conta que trabalham pela população. Nada disso é verdade e é bom que o eleitor perceba que se trata de uma pantomima, do mais puro faz de conta. Onde o político, seja ele prefeito, secretario ou vereador, no caso do município, sai as ruas rodeado de assessores, com fotógrafos ou telefones para registrar as suas ações em prol da comunidade. 


Tudo é pirotecnia, fumaça para enganar o eleitor menos esclarecido. E como para amostra não precisa mais que um botão. Compartilhamos aqui as imagens da Unidade Básica de Saúde do Boa Vista. As obras estiveram paradas por meses e o tempo passou, uma obra mais que não será entregue no prazo e ainda fico pensando nos moradores do bairro que se fizeram presentes para o lançamento da pedra fundamental, ou a assinatura da ordem de serviço, para o foguetório e o churrasco. Gente de boa-fé que foram usados pelos políticos inescrupulosos. Os mesmos que em 2020 voltarão para pedir seu voto. 




Reprise de um filme velho

A Prefeitura informa que apresentará nos proximos dias o projeto de requalificação do centro de Joinville. 

https://www.nsctotal.com.br/colunistas/loetz/centro-de-joinville-tera-uma-nova-cara

Inicialmente a notícia deveria nos deveria deixar felizes, mão como a credibilidade desta gestão está abaixo de zero e a sua capacidade gerencial é menor ainda é bom não por esperanças numa proposta que pelo divulgado até agora é politiqueira e oportunista. 

Requalificação do Centro? Sei. 2020 na porta e a Prefeitura propõe a vigesima segunda intervenção no centro, em pouco mais de duas decadas, para revitalizar o espaço que ela propria destruiu com suas desastradas intervenções. Intervenções meramente cosmeticas são só pirotecnia eleitoral. Muito barulho e poucas nozes.

Historicamente em ano eleitoral ou as vesperas das elições os governos seguem a logica de fazer grandes anuncios de obras que tem um carater eleitoral ou melhor ainda eleitoreiro. No caso de Joinville falar de requalificar, revitalizar ou melhorar o centro quando o centro esta arregaçãdo pelas obras interminaveis do Rio Mathias e pelas desastrosas intervenções que atacam superficialmente e sem uma aboradegem estrutural as ruas do centro. 

Devemos, para preservar a verdade, lembrar que este tipo de intervenções não são exclusividade desta gestão, as temos visto ao longo de decadas, desde o malfadado projeto do Boulevar Cachoeira, a revitalização da Rua das Palmeiras, ou o corredor de onibus da Rua 9 de março. Sobre o abandono do centro, sobre a retirada do calçadão da rua do Principe, nenhuma palavra. E Joinville fica cada dia pior, resultado de uma visão caolha e miope. 

Uma pena para uma cidade que merece mais, muito mais. 



27 de fevereiro de 2019

Direitos sim, Privilegios não.

Essa tal de transparência é perversa porque acaba mostrando o que alguns querem que não apareça.
Num momento em que se fala tanto de direitos é hora de estar atento aos privilégios e o que devemos fazer é garantir os direitos e acabar com os privilégios. 


Ter 3 meses de licença remunerada a cada cinco anos trabalhados é um direito ou um privilégio?  Uma minoria considera que é um direito, direito é aquilo que é igual para todos, quando só é para poucos é um privilégio. E devemos nos posicionar abertamente contra os privilégios.

Os servidores públicos do município de Joinville gozam deste privilegio e por isso a cada 5 anos trabalhados tem o privilegio de gozar de 3 meses de licença remunerada. Nada disso é segredo ou informação sigilosa está tudo as claras no site da prefeitura municipal com o pomposo titulo de “Lista de espera para indenização da Licença Prêmio do município de Joinville” esta lá a lista dos 1267 servidores públicos que estão a espera de receber o benefício.



 1267 representam pouco mais de 10% do total do quadro de funcionários do município. Isso quer dizer que o custo para os cofres públicos é significativo e que este é um privilegio que deve ser abolido, como já fez a Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, com os votos contrários do PT, PDT e PSOL. No Rio Grande do Sul este privilegio custou nos dois últimos anos R$ 400 milhões.




Não deve nos surpreender que a nossa Câmara de Vereadores discuta vídeo nos Pet shops e a proibição dos canudinhos plásticos em lugar de propor a extinção deste privilegio vergonhoso da dita licença prêmio.  Vai que na Camara também existem estes privilegios e ninguém tem interesse em acabar com eles.

Canudinhos, cotonetes e outras necedades



A Lei dos canudinhos foi a da vez, a próxima será a dos cotonetes, depois copiarão outra lei igualmente inútil aprovada pelo legislativo de qualquer outra cidade ou vila brasileira.  Depois de aprovar a lei que proíbe o uso e comercialização de canudinhos plásticos em Joinville, o legislativo municipal prepara um novo projeto de lei, desta vez para proibir o uso de cotonetes com haste plástica.

Não nenhum estudo, e menos ainda nenhum projeto, para proibir garrafas pet, utensílios de plástico descartáveis, embalagens plásticas de todo tipo ou pratos, talheres e copos plásticos. Assim que 99,99% da poluição gerada pela falta de reciclagem ou pela destinação final inadequada do material plástico, que poderia ser reciclado segue sem lei.


Sem coragem e sem capacidade para mexer nos temas que são importantes para os joinvilenses os vereadores se dedicam a propor leis sem importância e de impacto desprezível. O único objetivo é ocupar espaço na mídia e fazer de conta que estão fazendo alguma coisa. Quando na realidade não estão fazendo mais que marola, fazendo de conta que fazem.

26 de fevereiro de 2019

Lei dos canudinhos


Podemos dormir tranquilos Joinville aprovou a importante legislação que proibe em todo o territorio da Vila o uso de canudinhos de plastico. A lei que não mexe, nem resolve o problema da poluição de 99,99% dos plasticos que não tem destino final correto terá o mesmo resultado que nas outras cidades brasileiras em que foi aplicada e que serviram de referencia para que os legisladores da Vila a copiassem....será totalmente inocua e sem efeito importante.

Como em Joinville não há outros problemas de maior importancia e gravidade é normal que os nossos vereadores se dediquem a propor leis como esta. Assim fica parecendo que estão fazendo alguma coisa é o jeito de mostrar serviço para iludir seus eleitores. O risco é que esses mesmos eleitores percebam o engano e em 2020 deixem de votar neles e escolham nomes melhores e realmente comprometidos com a cidade e o seu futuro. 

Vereadores pedem ao prefeito que reveja o aumento da COSIP


Não esqueça dos nomes dos vereadores que aprovaram o aumento absurdo e sem justificativa da COSIP. Lembre dos seus nomes em 2020 quando vierem pedir o seu voto.

Os vereadores da bancada que dão sustentação ao governo foram ao gabinete do Prefeito para pedir a revisão da COSIP. Sensibilizados pela população que cansou de seguir pagando a conta os vereadores que aprovaram o aumento da COSIP sem sequer pestanejar e sem escutar a população começaram a sentir com força a cobrança da população.

É provavel que o executivo recue também deste aumento, como já fez com o aumento da taxa de esgoto. O recuo mostra a fragilidade de um governo sem capacidade tecnica, nem competencia para sustentar com dados e argumentos os aumentos dos serviços públicos. O problema não era a falta de dinheiro, era a falta de gestão. Na verdade o problema segue sendo a falta de gestão, agravada por um legislativo que deixou de escutar a população faz muito tempo. 

21 de fevereiro de 2019

Agitação na Câmara de Vereadores de Joinville

Os vereadores de Joinville já começaram a sentir que há ventos de mudança no ar e estão se apresando a mostrar serviço, discursos contra o aumento da taxa de esgoto, visitas as obras inconclusas desta desastrada gestão (Rua São Paulo, Capelas da Rua Borba Gato entre outras) tudo vale para iludir os eleitores mais desavisados. Hora de ficar atentos e lembrar que 2020 esta logo ali.

O que é evidente é que o prefeito terá cada vez maiores dificuldades para controlar a Camara que até agora foi um cartorio que não teve reparos em aprovar qualquer projeto que o executivo enviasse. Não devemos esquecer do aumento da COSIP, nem das alterações na Cota 40, entre outras muitas que aprovaram nesta legislatura. Cada vez mais vereadores agiram de forma díscola e trarão mais dores de cabeça ao alcaide.

16 de janeiro de 2019

Quando destruir produtos novos é mais barato que doar...

Texto de Rafael Rosset

A França está em choque. 

Mas não pelo terrorismo islâmico, nem pelos coletes amarelos protestando contra os altíssimos impostos ou contra a imigração desenfreada.

A França está em choque porque descobriu que a Amazon local queima milhares de produtos novos, como fraldas, cafeteiras e brinquedos, numa prática chamada de "aberração ecológica, econômica e social" pelo canal M6, que exibiu o documentário "Capital".

Funciona assim: a Amazon tem 6 gigantescos armazéns na França (e outros tantos em países como Reino Unido e EUA). Um produto que não é vendido, nem após sucessivos descontos, ocupa espaço no armazém, e espaço custa dinheiro. Logo, a empresa devolve o produto ao fornecedor.

Só que a devolução implica no desembolso do frete. A depender do valor do produto, o frete simplesmente não compensa. A saída, claro, seria doar o produto. Só que o governo francês (assim como o brasileiro) tributa doações.

Sim, o Estado de Bem Estar Social cobra impostos sobre a caridade privada pra financiar a solidariedade pública (e outras coisas mais, que nós brasileiros conhecemos bem). 

Se custa caro manter o produto em estoque, se custa caro devolver o produto ao fornecedor, e se custa mais caro ainda doar, a saída, claro, é queimar. 

Como o Estado francês pretende resolver isso? 1- Reconhecendo que uma corporação sempre vai agir para maximizar seu retorno dentro do quadro institucional desenhado, ou 2- vendendo uma narrativa de "empresa capitalista má que precisa ser detida pelo governo bondoso"? Qualquer mente organizada, adepta da primeira visão e com alguma noção de Análise Econômica do Direito, sugeriria abolir o imposto sobre doações, ou então que o governo comprasse os estoques da Amazon a preços de custo e o distribuísse a quem deles necessita.

Só que Bruine Poirson, secretária de Estado do ministro da Transição Ecológica (sim, isso existe), não concorda com isso, e já informou que proporá uma lei que PROÍBA a Amazon de se desfazer de seu estoque. Uma tal legislação, se aprovada, evidentemente encarecerá todos os produtos vendidos no site, e dificultará o acesso dos mais pobres a produtos e serviços, efetivamente PIORANDO a vida de todos. No limite, a Amazon deverá restringir a variedade de produtos ofertados ao consumidor francês, limitando-se a vender somente aqueles produtos cuja venda é garantida. E Emmanuel Macron, indignado, prometeu aumentar os impostos sobre os lucros de varejistas online, o famoso (e também bem conhecido no Brasil) princípio de "você está sendo bem sucedido DEMAIS, vou te tributar", medida que também vai encarecer o mix da loja, em prejuízo dos mais pobres.

Não existe nada no mundo que seja mais inimigo do pobre do que as esquerdas, desde a centro esquerda liberal e social democrata até a extrema esquerda stalinista/trotskista: é um exército de "intelectuais" e "especialistas" unidos pra infernizar a vida dos mais humildes sob o pretexto de defende-los.

https://tamebay.com/2019/01/french-tv-reveals-amazon-france-destroy-products-by-the-million.html

14 de janeiro de 2019

Caderno de Viagem - Peninsula de Valdes (3)








Como deixar de ser estúpido.

Como deixar de ser estúpido.

Sei que isso de dar conselhos a quem não os pede é perda de tempo, mas vendo como a vila vai descendo ladeira abaixo, não consigo me manter calado ante tanta estupidez. Agora fiquei na duvida se é só estupidez ou parvoíce? Há além da estupidez muito de arrogância e toneladas de inépcia e Joinville é que paga o preço de tanta incompetência. Mas vamos lá. Vamos fazer uma boa ação e aconselhar ao estupido mor, com deixar de ser estupido ou no mínimo como fazer menos estupidezes
.
Primeiro é preciso esclarecer que estupidez não é o oposto a inteligência, que é possível ser inteligente e estupido ao mesmo tempo. Alias no caso em questão está presente o grau necessário de inteligência para potencializar a estupidez a enésima potência. Estupidez é quando alguém inteligente precisa lidar com situações complexas. Estupido é todo aquele que por não entender ou desconsiderar a informação importante, aquela que é crucial para poder resolver o problema, toma as decisões erradas. As pessoas que se acham muito inteligentes, tem uma predisposição a simplificar as situações complexas e ao faze-lo desconsideram pontos que são cruciais para entender o problema e achar a solução correta.

O que nos leva a cometer erros de avaliação? Por que nós equivocamos ao tomar decisões? Por que é tão fácil cometer estupidezes? Há vários motivos o primeiro é a magia, a ilusão, a fantasia. Não são intrinsicamente ruins. Há na magia truques para nós distrair. O magico nos conduz, utilizando a ilusão, a não prestar atenção naquilo que deveríamos e nós confunde com sua técnica e habilidade. O seu objetivo é nos fazer de estúpidos, para que não percebamos aquilo que deveríamos ter percebido, que aliás está sempre na frente dos nossos olhos. O outro motivo que nos induz a cometer erros são o engano, a fraude, a falcatrua, a tramoia. Nestes casos há maldade na ação e na intenção. Em quanto o magico, o prestidigitador faz de conta e nós sabemos que há um truque, os que usam a mentira, o ardil, a treta, buscam ocasionar um prejuízo, são maldosos.

Há vários motivos que estimulam a estupidez. Esses gatilhos fazem que pessoas normais passem a agir e se comportar de forma estupida e cometam erros que não cometeriam normalmente. Estar fora do seu ambiente natural, imaginar que a administrar uma cidade complexa como Joinville é igual que administrar uma indústria leva a cometer estupidezes. Participar ou formar parte de um grupo é um potencializador da estupidez, quantas vezes somos levados pelo grupo a concordar com posições e temas com os que não teríamos concordado normalmente, se esse grupo é formado por pessoas medíocres agregue três pontos ao potencial de cometer estupidezes. Estar na presença de um especialista ou pior ainda se como é o caso aqui, você se considera um especialista em toda e qualquer matéria ou tema. Neste caso o potencial de estupidez aumenta 10 vezes. Estupidezes ditas por um especialista ou por um grupo de especialistas aumentam o nível de estupidez coletiva. Veja por exemplo a duplicação da Avda. Santos Dumont ou o aumento da COSIP. Quando temos excesso de informação e não conseguimos identificar corretamente o que é importante, transcendental ou crítico. E claro o stress, a fatiga, a pressão. Todos eles contribuem a aumentar a estupidez ou a evidenciar a estupidez natural de cada um. A esses fatores ainda é necessário acrescentar a pressa, a necessidade de agir sob pressão. O pior ainda é que estes fatores são cumulativos e a soma de todos eles leva a níveis exponenciais de estupidez.


Entenderam agora porque Joinville está como esta? Estamos governados por um estupido, rodeado por um bando de outros estúpidos, aconselhado por especialistas. Chegamos ao ponto em que não há mais como esconder a estupidez a quantidade e a frequência dos erros cometidos por gente estupida não podem ser mais ignorados, nem podem ser justificados pela falta de conhecimento ou de experiencia. 

10 de janeiro de 2019

Carrocentrismo

Carrocentrismo

O modelo de desenvolvimento urbano que adotamos e seguimos é carrocentrista, alguns o denominam antropocentrista, colocando, no seu discurso o homem no centro do modelo, mas cada vez mais estamos implantando um modelo carrocentrista, aquele em que o veiculo é o centro de todas as decisões que tomamos. Há vários motivos que justificam e que incentivam esta modelo, mas há poucos estudos sobre o impacto e o preço que estamos pagando e seguiremos pagando por décadas por esta serie de decisões equivocadas, pior que equivocadas, que já é grave, são decisões ultrapassadas porque a maioria de cidades localizadas nas sociedades mais desenvolvidas já faz tempo que estão na contramão deste modelo e avançam firmemente na direção a partir de um modelo de planejamento urbano mais humanizado em que o pedestre seja o centro e a sustentabilidade, a natureza, a permeabilidade, a transparência, a saúde, em definitiva a qualidade de vida seja o eixo principal do desenvolvimento.

Já há estudos que provam o impacto dos 8 anos de Uber no mundo, houve uma redução no numero de proprietarios de carros nas grandes cidades, paralelamente a este dado há cidades e especialmente bairros de renda alta em que o numero de veiculos aumentou gerando medias superiores a um carro por habitante. 

Joinville tem tomado uma serie de decisões equivocadas no que se refere ao planejamento urbano, são décadas de erros. Só agora começam a ser evidentes os resultados desta continua serie de erros e só agora o cidadão começa a pagar o preço de toda esta incompetência. Quando se planeja uma cidade os impactos, tanto positivos, como negativos, muitas vezes levam tempo para ser percebidos. A decisão de priorizar o uso do carro em detrimento do estimular a mobilidade a pé ou por bicicleta tem impacto na saúde dos joinvilenses, caminhando menos temos uma geração mais sedentária, mais obesa, com mais doenças respiratórias, cidades que utilizam combustíveis fósseis, como gasolina e óleo diesel tem uma qualidade do ar pior e isso tem impacto sobre todos os habitantes.

Quando afastamos o pedestre da rua, as ruas estão mais desertas, menos seguras e isso estimula o aumento da violência urbana e a insegurança, cada vez mais pessoas evitam caminhar por ruas pouco movimentadas e a cidade vai se esvaziando. Ruas bem iluminadas, com calçadas largas e arborizadas são mais seguras, estimulam a caminhar, o comercio vende mais e aumentam a atratividade da cidade.

Quando Joinville permitiu que os veículos ocupassem toda a frente dos imóveis para estacionar e manobrar, aumentou o risco de acidentes para os pedestres, se perdeu permeabilidade, porque áreas que até aquele momento eram verdes foram calçadas. O interesse de uma minoria teve acolhida na Câmara de Vereadores e o prefeito não vetou uma lei absurda. Do mesmo jeito quando a legislação exige que cada prédio tenha estacionamento para os moradores e visitantes ou clientes se busca desafogar as ruas de carros, mas se encarece cada vez mais o acesso a moradia. Quantos metros quadrados Joinville construiu nos últimos anos exclusivamente para servir de garagem? A que custo? Em quanto na maioria de cidades europeias são os municípios os que constroem ou estimulam em parceria com a iniciativa privada a construção de estacionamentos públicos e os recursos arrecadados se destinam a investimentos em melhoria da mobilidade, a construção de mais e melhores calçadas e passeios, a construção de praças e áreas verdes, ao plantio de arvores e a implantação de ciclovias bem planejadas e seguras aqui nem sonhamos em algo parecido.


Políticas públicas de desenvolvimento urbano hoje devem considerar que o modelo atual está obsoleto e não pode ser mantido por mais tempo. As cidades devem buscar obsessivamente a preservação da qualidade de vida e principalmente ter uma visão de futuro em que se deixe de priorizar o carro como modal de transporte e se desestimule o uso de veículos movidos a combustível fóssil. Em quanto, nos países desenvolvidos vemos cada vez mais cidades restringirem o acesso dos carros aos seus centros urbanos, agregando mais e mais ruas a lista e expandindo as áreas livres de carros, aqui estamos fazendo tudo para colocar o carro na sala e no quarto. Já pensou em quanto espaço estamos destinando aos carros e quanto custa? Já pensou se este espaço não poderia ser melhor utilizado? Já fez contas de quanto custa todo esse espaço?

9 de janeiro de 2019

A Fabula da Galinha

Esta fabula, que não é de Esopo, descreve bem o Brasil atual.


Esta é a fábula da galinha, que convida seus vizinhos para plantar trigo. E afirma aos outros animais:
“Se plantarmos trigo, teremos pão para comer. Alguém quer me ajudar?”
- Eu não, disse a vaca.
- Nem eu, emendou o pato.
- Eu também não, falou o porco.
- Eu muito menos eu, disse o ganso. Faço parte de outro sindicato.

- Então eu mesma planto, falou a galinha. E plantou. O trigo cresceu e amadureceu em grãos dourados.
- Quem vai me ajudar a colher o trigo? Perguntou a galinha.
- Eu não, disse o pato.
- Não faz parte de minhas funções, disse o porco.
- Não, exclamou a vaca. É trabalho análogo a escravo.
- E o ganso? Não ajudo porque perderei o seguro desemprego.
- Então, falou a galinha, eu mesma colho. E colheu. E, com isso, chegou a hora de preparar o pão.
- Quem vai me ajudar a assar o pão? Indagou a galinha.
- Só se me pagarem hora extra. Falou a vaca.
- O pato disse não poder ajudar por que tinha auxílio-doença.
- O ganso disse: se só eu ajudar, será discriminação.
- O porco disse enrraivecido. Ô galinha! Pare com essa insistencia! Isso é assédio moral.
- Então eu mesma asso, disse a galinha. E assou cinco pães.
De repente, todo mundo queria pão. E a galinha disse:
- Não, agora eu vou comer os cinco pães sozinha.
- Lucros excessivos! Gritou a vaca.
- Sanguessuga capitalista! Exclamou o pato.
- Eu exijo direitos iguais! Bradou o ganso.
- E o porco partiu logo para a organização de um movimento com milhares de cartazes com dizeres: "Injustiça", "discriminação", "assédio". Para a galinha, os mais ofensivos impropérios.
Instalada a confusão, chegou um agente do governo. Dele, a galinha ouviu o seguinte:
- Você não pode ser assim egoísta.
- Mas eu ganhei esse pão com meu próprio suor, defendeu-se a galinha.
- Exatamente, disse o funcionário. Essa é a beleza da livre empresa. Qualquer um neste país pode ganhar o quanto quiser, mas os mais produtivos têm que dividir o produto de seu trabalho com os que não fazem nada. Essa é a base dos nossos direitos humanos. País rico é país sem pobreza!
A galinha engoliu seco e calou. Calou de uma vez. E os vizinhos perguntam até hoje por que, desde então, ela nunca mais fez absolutamente nada... Não é para menos. Destruiram-se a iniciativa, a criatividade e os empregos.
Assim chegamos ao final do ano de 2018 Precisamos reanimar a galinha. --
Prof. José Pastore.


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