7 de fevereiro de 2013

Bolsa Familia

O Bolsa Família é um dos programas de combate a miséria de maior sucesso no mundo. Ao longo dos anos tem sofrido distorções e corre o risco de converter-se num gigantesco poço sem fundo. O objetivo de todos os programas de subsidio, de combate a miséria e de renda minima, deve ser o de ser soluções temporárias que ajudem a resolver situações extremas.

quando o numero de beneficiários não para de crescer e não há uma politica concreta de incorporação dos beneficiários ao tecido econômico da sociedade é evidente que há um problema grave a ser enfrentado e que as acusações de uso politico e eleitoreiro do modelo ganham mais força.

Corre na internet este texto em azul, que é difícil de verificar mas que bate com informações colhidas por mim mesmo entre empresários do setor de floricultura no nordeste do Brasil, que repetem, com outras palavras as mesmas afirmações.


Aconteceu no Ceará! Curso para 500 mulheres.

Como o setor têxtil é de vital importância para a economia do Ceará, a demanda por mão de obra na indústria têxtil é imensa e precisa ser constantemente formada e preparada.

Diante disso, o Sinditêxtil fechou um acordo com o Governo para coordenar um curso de formação de costureiras.

O governo exigiu que o curso devesse atender a um grupo de 500 mulheres que recebem o Bolsa Família.

De novo: só para aquelas que recebem o Bolsa Família.

O importante acordo foi fechado dentro das seguintes atribuições: o Governo entrou com o recurso; o SENAI com a formação das costureiras, através de um curso de 120 horas/aula; e o Sinditêxtil, com o compromisso de enviar o cadastro das formadas às inúmeras indústrias do setor, que dariam emprego às novas costureiras.

Pela carência de mão obra, a idéia não poderia ser melhor.

Pois bem.

O curso foi concluído recentemente e, com isso, os cadastros dascostureiras formadas foram enviados para as empresas, que se prontificaram em fazer as contratações.

E foi nessa hora que a porca torceu o rabo, gente.

Anotem aí: o número de contratações foi ZERO. Entenderam bem? ZERO!

Enquanto ouvia o relato, até imaginei que o número poderia ser baixo, mas o fato é que não houve uma contratação sequer. ZERO.

Sem nenhum exagero. O motivo?

Simples, embora triste e muito lamentável, como afirma com dó, o diretor do Sinditêxtil: todas as costureiras, por estarem incluídas no Bolsa Família,se negaram a trabalhar com carteira assinada.

Para todas as 500 costureiras que fizeram o curso, o Bolsa Família é um benefício que não pode ser perdido.

É para sempre. Nenhuma admite perder o subsídio !!!!!( PAGO COM NOSSO DINHEIRO!!!)

SEM NEGÓCIO.

Repito: de forma uníssona, a condição imposta pelas 500 formadas é de que não se negocia a perda do Bolsa Família.

Para trabalhar como costureira, só recebendo por fora, na informalidade.
Como as empresas se negaram, nenhuma costureira foi aproveitada.

Casos idênticos do mesmo horror estão se multiplicando em vários setores.

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