Em pauta as Faixas Viárias, em que ruas estão previstas, o que pode e o que não pode ser instalado nelas. O impacto que terá a sua implantação.
Um vídeo mostra de forma sintética o tipo de atividades econômicas que podem ser instaladas nas Faixas Viárias em Joinville.
A Consulta Pública sera no Plenarinho da Câmara de Vereadores de Joinville, com inicio as 19:00 horas.
Um vídeo mostra de forma sintética o tipo de atividades econômicas que podem ser instaladas nas Faixas Viárias em Joinville.
A Consulta Pública sera no Plenarinho da Câmara de Vereadores de Joinville, com inicio as 19:00 horas.
As alterações de zoneamento urbano
consistirão, em grande parte, em relação aos gabaritos (números de
pavimentos/andares), bem como os usos industriais ou comerciais, que passarão a
ser admitidos em cada região.
É aqui que entra
o interesse de cada cidadão. O que mudará? De que forma isso afeta a minha
qualidade de vida? Que posso fazer para minimizar o impacto negativo?
Quem adquiriu um
terreno ou casa em área cuja construção de altos edifícios antes era proibida,
pode se ver vizinho de um edifício que lhe tire a privacidade, ventilação,
iluminação solar, caso as propostas atuais sejam implementadas.
Quem mora há muito tempo
em área tranquila estritamente residencial, pode ver sua quadra ou sua rua
invadida por estabelecimento comercial pouco condizente com a vocação local
(agropecuária, funerária, peixaria, para dar poucos exemplos).
Venho acompanhando
essa discussão há mais de 20 anos (e, portanto, não se trata de uma crítica à
atual gestão municipal ou à anterior – a propósito, não tenho
filiação político-partidária) e vejo que o Poder Público, além de não
fundamentar suas propostas em estudos técnicos urbanísticos de fácil compreensão,
não se preocupa em divulgar com antecedência ou consultar a população
sobre as alterações que pretende realizar.
O único “filtro” para
eventuais erros ou inconsistências urbanísticas, seria a nossa Câmara de
Vereadores e um Conselho da Cidade (a representação dos movimentos populares
nesse conselho, infelizmente, é inferior às entidades/conselheiros já cooptados
pelas entidades empresariais).
No entanto, não é
preciso ir muito longe para concluir que, considerando o grande interesse do
setor imobiliário em torno da maximização das possibilidades de aproveitamento
das diversas áreas de nossa cidade, a Câmara de Vereadores e o Conselho da
Cidade sofrerão forte pressão para aprovar seja lá que o setor imobiliário
precisar.
A construção de prédios
altos tem ignorado questões relacionadas à infraestrutura viária e de
serviços públicos (água, luz, esgoto) e, obviamente, desprezando a
qualidade de vida de pessoas que optaram há anos por residir em áreas de
moradia estritamente uniresidencial.
O Poder Público e o
setor imobiliário reclamam que, sem essas alterações, Joinville vai parar.
Será mesmo? Moramos em uma das regiões que mais crescem no Brasil, mesmo sem essas
alterações.
Será que seria muito
ruim perdermos algum tempo discutindo e planejando como crescer do que crescer
de forma desordenada?
É exatamente em torno de todo esse debate que
se insere a necessidade de todos participarem de tais consultas públicas.
Nas consultas públicas
serão esclarecidas e discutidas as consequências caso tais propostas do Poder
Público sejam aprovadas, assim como serão consultados os moradores desses
bairros a respeito do tema.
A efetiva participação
de numeroso grupo de moradores desses bairros é fundamental.
A recente politização
brasileira (intensos protestos) precisa ser acompanhada de mínima participação
em eventos como esse para que as alterações que esperamos realmente surtam
resultados.
Pense globalmente, aja localmente
(Sir Patrick Geddes).
Participe!
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