Uma cidade não desaparece fisicamente, mas se Joinville segue
a este passo e ritmo não vai demorar para desaparecer politicamente.
O que sim é certo é que a cada ano Joinville se apequena um
pouco mais. A cidade que queria ser a segunda economia do sul do Brasil,
hoje é a segunda de Santa Catarina. A cidade que já teve uma importante
participação política no governo estadual hoje tem dificuldade para emplacar um
único secretario de estado. A melhor prova da pouca importância política da
Joinville de hoje é que podemos nos dar por satisfeitos se emplacamos o quarto
suplente de deputado estadual, nenhum secretario de estado e quem sabe um
presidente de um Deinfra enfraquecido. E não nos enganemos o cargo de Presidente
da Celesc é de um joinvilense mas não é um cargo de Joinville. O peso político
de Joinville é do tamanho do gigante de Liliput ou de um twa ruandes. A cidade
sai menor a cada nova eleição. Com menos peso político, com menos representação
e com menos força. E não são poucos os que não acham isso ruim. Tem deputado
satisfeito com essa perda de poder político.
Sem peso político, perdendo o peso econômico e sem voz,
Joinville se equipara a municípios bem menores e entre ser rabo de leão ou
cabeça de rato, parece que a opção tem sido a de ser rabo de rato. Uma cidade
que já se vangloriou de ser a maior, hoje enfrenta a triste sina de não
conseguir ser nem a maior, e esta longe de ser a melhor. A cidade vê os seus
problemas se avolumar, sem aparente solução. As grandes obras publicas não
acontecem, as duplicações que estão décadas atrasadas se alastram sem solução
visível e qualquer escusa é valida para justificar novos atrasos. Recapeamento
de asfalto é festejado com foguetório desproporcional a sua relevancia. E obras
importantes de infraestrutura imprescindíveis para o desenvolvimento futuro são
vistas como quimeras e não há sequer projetos detalhados que permitam
incluí-las nos planes futuros.
Uma cidade que se apequena é também uma cidade dirigida por
lideres menores, por gente que não consegue enxergar além da sombra do
campanário da sua paróquia. Gente pequena que pensa pequeno. Esses lideres só
conseguem pensar num horizonte de no máximo quatro anos. Pensam a cidade em espasmos quadrienais,
pautam-se por eleições e pulam de uma eleição a outra, sem entender que as
cidades e os estados devem ser pensadas para as próximas gerações e não para as
próximas eleições. Se seguirmos por este caminho é provável que Joinville
continue perdendo atratividade, competitividade e além de PIB e renda per
capita, perca também a esperança em um futuro melhor e mais prospero.
Enquanto a responsabilidade for dos "líderes", nada vai mudar...
ResponderExcluirInfelizmente aqui nesse pais as coisas so piora da uma olhadinha no meu blog www.avidaeumahistoria.webnode.com
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