A prefeitura informa que o edital para o aluguel dos carros usados pelo Ittran, hoje Detrans, previa que fossem emplacados em Joinville. Assim o IPVA seria pago aqui. O edital PREVIA, os carros são emplacados em São Paulo. O que a prefeitura vai fazer? "Vamos ficar atentos para que a empresa cumpra o que exige o edital, ou seja que os carros sejam emplacados em nossa cidade" e ainda há quem diga que a Prefeitura não é uma mãe? E a fiscalização? E o cumprimento do estabelecido no edital?
30 de dezembro de 2014
23 de dezembro de 2014
A cidade que desapareceu
Uma cidade não desaparece fisicamente, mas se Joinville segue
a este passo e ritmo não vai demorar para desaparecer politicamente.
O que sim é certo é que a cada ano Joinville se apequena um
pouco mais. A cidade que queria ser a segunda economia do sul do Brasil,
hoje é a segunda de Santa Catarina. A cidade que já teve uma importante
participação política no governo estadual hoje tem dificuldade para emplacar um
único secretario de estado. A melhor prova da pouca importância política da
Joinville de hoje é que podemos nos dar por satisfeitos se emplacamos o quarto
suplente de deputado estadual, nenhum secretario de estado e quem sabe um
presidente de um Deinfra enfraquecido. E não nos enganemos o cargo de Presidente
da Celesc é de um joinvilense mas não é um cargo de Joinville. O peso político
de Joinville é do tamanho do gigante de Liliput ou de um twa ruandes. A cidade
sai menor a cada nova eleição. Com menos peso político, com menos representação
e com menos força. E não são poucos os que não acham isso ruim. Tem deputado
satisfeito com essa perda de poder político.
Sem peso político, perdendo o peso econômico e sem voz,
Joinville se equipara a municípios bem menores e entre ser rabo de leão ou
cabeça de rato, parece que a opção tem sido a de ser rabo de rato. Uma cidade
que já se vangloriou de ser a maior, hoje enfrenta a triste sina de não
conseguir ser nem a maior, e esta longe de ser a melhor. A cidade vê os seus
problemas se avolumar, sem aparente solução. As grandes obras publicas não
acontecem, as duplicações que estão décadas atrasadas se alastram sem solução
visível e qualquer escusa é valida para justificar novos atrasos. Recapeamento
de asfalto é festejado com foguetório desproporcional a sua relevancia. E obras
importantes de infraestrutura imprescindíveis para o desenvolvimento futuro são
vistas como quimeras e não há sequer projetos detalhados que permitam
incluí-las nos planes futuros.
Uma cidade que se apequena é também uma cidade dirigida por
lideres menores, por gente que não consegue enxergar além da sombra do
campanário da sua paróquia. Gente pequena que pensa pequeno. Esses lideres só
conseguem pensar num horizonte de no máximo quatro anos. Pensam a cidade em espasmos quadrienais,
pautam-se por eleições e pulam de uma eleição a outra, sem entender que as
cidades e os estados devem ser pensadas para as próximas gerações e não para as
próximas eleições. Se seguirmos por este caminho é provável que Joinville
continue perdendo atratividade, competitividade e além de PIB e renda per
capita, perca também a esperança em um futuro melhor e mais prospero.
8 de dezembro de 2014
3 de dezembro de 2014
O que vem por ai
Leitura recomendada. A integra do texto em breve.
"Que o zoneamento (setorização), “é também uma forma de reconhecimento do valor cultural dos bens culturais ambientais, por meio da delimitação de zona de interesse histórico, artístico e paisagístico,” onde o Poder Público municipal poderá disciplinar, adequadamente, a utilização do solo urbano, preservando os núcleos históricos das cidades, limitando o exercício do direito de propriedade e o direito de construir e delimitando as áreas industriais, comerciais, de proteção histórica e de lazer, bem como peculiar e suplementar competência em editar normas de direito urbanístico com o“objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o bem-estar de seus habitantes”, promovendo, “no que couber adequado ordenamento territorial, mediante planejamento e controle do uso, do parcelamento e da ocupação do solo urbano,” e de proteger o patrimônio cultural com base nos incisos II e IX, do artigo 30 da Constituição Federal;"
Será que o Prefeito sabe? Ou que o IPPUJ tomou conhecimento? E a Fundação Cultural? Com certeza o MPSC vai saber logo.
2 de dezembro de 2014
Audiência Pública da LOT numa sexta feira a noite?
A NOVA LOT: O VALE-TUDO URBANÍSTICO
SUA VIDA VAI MUDAR: E PODE PIORAR MUITO!
A nova lei de ordenamento territorial (LOT) definirá o que pode ser feito na cidade, de que forma e onde. Isto se fará pela divisão do espaço urbano em diferentes zonas
Em cada zona, o que pode ou não ser construído e o tamanho das construções – os chamados USOS E OCUPAÇÕES – definem-se, dentre outros, pelos seguintes critérios:
Atividades econômicas admitidas – comércio, moradias, serviços, indústrias
Relação entre a o tamanho dos espaços e a quantidade de pessoas
A lei ora em gestação utiliza à exaustão instrumento denominado FAIXA VIÁRIA (FV). Do que se trata? Pela definição do projeto de lei...
... São as faixas onde se concentram os usos comerciais e de serviços, caracterizando-se
como eixos comerciais ao longo das principais vias públicas.
Ruas tão diferentes quanto Criciúma e Av. Santos Dumont, Des. Nelson Nunes Guimarães e
Blumenau, dentre outras, são equiparadas sob o mesmo rótulo!!!
Reveja a definição acima e reflita: a Rua Criciúma é uma das principais vias públicas de Joinville? Concentra usos comerciais e de serviços? Esse é apenas um dos exemplos desse absurdo!
A verdade é que as FVs, criação joinvillense sem paralelo em outras cidades, têm por objetivo
ELIMINAR LIMITAÇÕES DE USOS E OCUPAÇÕES. AÍ ESTÁ O VALE-TUDO URBANÍSTICO!
Nas FVs poderão coexistir residências, comércios e Serviços como transportadoras de grande porte e diversos tipos de indústria potencialmente poluidoras, que não deveriam estar próximas de áreas residenciais com as químicas, de derivados de petróleo, metalúrgicas, de fabricação de bebidas, produtos de fumo, entre muitas outras, etc.
E quanto ao TAMANHO DOS PRÉDIOS E CONSTRUÇÕES? Sob o pretexto de utilizar a
infraestrutura existente – qual? – para adensar a cidade, propõe-se liberar a altura edifícios nas
FVs, abrindo-se a possibilidade de erguer prédios com até 40 metros de altura!
Quem perde com isso? Você! Sua qualidade de vida está seriamente ameaçada! Vem aí mais
engarrafamentos, poluição do ar e sonora, supressão de áreas verdes, queda da insolação,
aumento da umidade em sua casa, dentre outros impactos da lei.
Quem ganha com isso? Construtoras, imobiliárias e promotores de outras atividades econômicas
incompatíveis com o lugar onde você vive. Estariam eles preocupados com você?
DEFENDA-SE, A HORA É ESTA!
COMPAREÇA À AUDIÊNCIA PÚBLICA QUE SE REALIZARÁ EM
12/12/2014 ÀS 19H, NA CÂMARA DE VEREADORES, PARA SABER
COMO SUA VIDA SERÁ AFETADA E DISCUTIR O TEMA!
É uma sexta-feira, sabemos. Mas é um sacrifício pequeno diante dos riscos que você, sua família
e seus amigos correm, por causa da falta de transparência e do descaso com que o poder público vem tratando os cidadãos de nossa Joinville.
1 de dezembro de 2014
Os templos irregulares
E eu achando que a igreja deveria ser um exemplo.
Agora descobri que a maioria dos templos estão em desacordo com a legislação urbanistica vigente. Nem sei mais em quem da para acreditar. Só falta que digam que o Papai Noel não existe.
Agora descobri que a maioria dos templos estão em desacordo com a legislação urbanistica vigente. Nem sei mais em quem da para acreditar. Só falta que digam que o Papai Noel não existe.
Convidamos todas as lideranças das nossas Paróquias e Comunidades para participarem da Audiência Pública que vai tratar dos Projetos de Lei Complementar 27/2014 e 38/2014. Será na próxima segunda-feira (01/12/2014) às 19h30 no Plenário da Câmara de Vereadores de Joinville.
Estes dois projetos visam regularizar os templos religiosos em nossa cidade. Sabemos que esse é um importante projeto de lei para contribuir com a regularização dos tempos e para os coordenadores de CPP em nossas Paróquias.
O Projeto de Lei de Regularizar os templos religiosos em nossa cidade é resultado de um longo trabalho das lideranças religiosas da nossa cidade com a ativa participação e iniciativa do Vereador MANOEL FRANCISCO BENTO. Ele convida todas as lideranças a estarem presentes no dia para defender o projeto, uma vez que se aprovado, ele irá beneficiar todas as paróquias e comunidades que tenham algum problema com seus templos religiosos.
Repassem o comunicado nas celebrações, reuniões e convide o maior número possível e pessoas que são favoráveis à sua paróquia ou comunidade, pois para que o Projeto possa caminhar, é preciso manifestação e aprovação da maioria dos presentes na Audiência Pública.
O quê: Audiência Pública "Regularização dos Templos Religiosos
Quando: 01\12\2014 (segunda-feira)
Hora: 19h30
Onde: Plenário da Câmara de Vereadores de Joinville.
Informações: 47 2101-3208
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