31 de outubro de 2011
Como lidar com os recursos publicos
A nossa dica de hoje é sobre como lidar com o dinheiro publico. Na frente de todos o dinheiro simplesmente desaparece.
29 de outubro de 2011
A Prefeitura e a liberdade de expressão (*)
Não é
novidade. Alguns dos inquilinos atuais da Prefeitura Municipal não conseguem
lidar bem com as críticas. Na verdade, algumas pessoas menos que as outras. É
uma dificuldade manifesta em alguns setores e que se agrava pela total falta de
maturidade e da prática de algo tão importante na sociedade democrática: o
respeito pela liberdade de expressão.
É preciso
maturidade para aceitar as opiniões contrárias, da mesma forma que se recebem
os elogios dos áulicos. A dificuldade é tão manifesta que, não conseguindo
refutar o argumento da crítica – nem sequer contra-argumentar ou mostrar o
contraditório –, a prática mais comum é tentar desacreditar o crítico, o argumentum ad
hominem. Tem até
quem parta diretamente para o xingamento.
Ocupar
cargos públicos exige outros predicados. Deveria prevalecer a competência antes
da fidelidade partidária e, principalmente, o respeito aos direitos do cidadão
que paga impostos. E, entre eles, o direito à liberdade da expressão. No atual
governo municipal, o que separa “os homens dos meninos”, sem nenhum sexismo
explícito na frase, é a capacidade para lidar com as críticas. Ter ataques
chiliquentos pelos corredores do paço municipal é impróprio de quem tem por obrigação
respeitar e servir o cidadão.
Toda
administração pública tem que saber lidar com a crítica. E há de se reconhecer
que nunca ficou tão fácil a crítica, tamanha a quantidade de trapalhadas,
atitudes insensatas e desatinos produzidos.
Os
críticos estão divididos em grupos: as viúvas das administrações anteriores,
que choram a perda do poder e das suas benesses e que só esperam a oportunidade
de voltar a ele. Do outro lado estão os que entendem que a cidade está
regredindo, que há uma perda de qualidade tanto no dia a dia das pessoas
como na forma como a coisa pública é tratada. Essas pessoas acreditam que as
coisas podem e devem ser melhores do que são e as suas criticas vem
acompanhadas de propostas e alternativas para melhorar.
Na
democracia deve existir espaço para estimular o contraditório, o debate, a
troca de idéias. Tanto uns como outros tem o direito e a obrigação de expressar
as suas idéias e convicções, pois a decisão final caberá ao eleitor. As
iniciativas do poder público de desacreditar os críticos acabam desacreditando
também os elogios dos áulicos. Porque nem uns nem os outros não sobrevivem sem
a liberdade de expressão.
28 de outubro de 2011
27 de outubro de 2011
Tem + gente de olho
Jordi,
Gostaria de sugerir um comentário: fala-se muito em mobilidade, respeito ao pedestre , etc...
você já notou q todas as obras de calçadas no centro - durante esta obra , inclusive da via gastronômica - não respeitam o pedestres ... nós temos que circular a obra e nos arriscar na rua !!!!
Cade a Conurb pra verificar uma sinalização decente pro pedestre (tá multando né !!!!) exemplos : rua Visconde de Taunay (via gastronômica) // rua Henrique Meier // o Subway da Duque de Caxias // já acabou mas a calçada do Dona Helena foi um absurdo (o pedestre x ônibus!!)
fica a sugestão !!!
sds
Paulo
Carta do Zé da Roça
CARTA DO ZÉ DA ROÇA - IMPERDÍVEL !
(Todos os fatos e situações de multas e exigências são baseados em dados verdadeiros. A sátira não visa atenuar responsabilidades, mas alertar o quanto o tratamento ambiental é desigual e discricionário entre o meio rural e o meio urbano.)
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26 de outubro de 2011
25 de outubro de 2011
Mercado de oferta e procura
A sociedade moderna esta construída na base de um mercado de oferta e
procura, tem sempre alguém ofertando e alguém procurando. Fazer o encontro entre o que uns procuram e
aqueles que oferecem é o principio do desenvolvimento. A diversidade da
humanidade permite que o mercado se mantenha permanentemente movimentado, que
haja uma entrada constante de novos produtos, que produtos tradicionais
continuem em alta e que todos sejamos ao mesmo tempo ofertantes e demandantes.
Os preços são estabelecidos pela livre concorrência, a maior oferta
preços mais baixos, a maior demanda os preços aumentam. Algumas vezes se
produzem desequilíbrios que são aproveitados pelos oportunistas que conseguem,
em pouco tempo, grandes fortunas. Alguns produtos que ultimamente tem tido os
seus preços alterados de forma significativa no mercado local são:
- Valores morais de detentores de cargos públicos, o seu valor de
mercado é elevadíssimo pela raridade. Em alguns casos estes valores se
consideram extintos e alcançam a categoria de produtos míticos, equivalentes ao
preço da grama de chifre de unicórnio.
- Eleitores de pré-candidato a prefeito. De continuar o ritmo teremos
mais pré-candidatos que eleitores. Tem caso de candidato a prefeito que deve
ter menos voto que muito suplente de vereador.
- Obras municipais concluídas no prazo e no orçamento, são mais raras
por aqui que o leopardo do Amur. Os mais críticos as consideram tão pouco
comuns como os trolls e as fadas, o seu preço caso sejam encontradas seria o de
dezenas de milhares de votos.
- Verde urbano, nem com a inauguração do primeiro e único parque
da cidade, se minimiza o impacto de anos de descaso com o verde urbano.
Arborização urbana em Joinville é produto em risco de extinção. Greenpeace propõe
que seja incluído no livro vermelho das espécies ameaçadas.
Outros produtos tem tido os seus valores totalmente depreciados, ninguém
paga nada por um buraco na rua, uma rua completamente esburacada não é mais
noticiada. Um dia com índice pluviométrico acima da media histórica dos últimos
cinco ou dez anos é tão comum que também perdeu o seu valor. Poderíamos também
incluir nesta lista mudanças de zoneamento para atender interesses pontuais,
são hoje tão corriqueiras que as audiências publicas são feitas no atacado, com
vários temas importantes sendo colocados numa única audiência, num trabalho de
alta eficiência, para dar conta do, que no passado, era tratado como
excepcionalidade.
Publicado no jornal A Noticia de Joinville SC
Publicado no jornal A Noticia de Joinville SC
24 de outubro de 2011
Burrocracia em estado puro
Algumas vezes você pode vencer a "Burrocracia" mas na maioria das vezes é ela quem vence.
23 de outubro de 2011
Tem gente que gostaria de saber
Sr. Jordi,
Queria promover uma discussão relacionada inicialmente ao Parque da Cidade mas que se estende também ao Parque do Morro do Boa Vista.
Joinville tem uma Secretaria denominada de SEINFRA - Secretaria de Infraestrutura que é responsável direta pela contratação/execução de obras públicas, incluindo as duas citadas. Estranhamente estas dua obras tem sua execução coordenada pelo Instituto de Planejamento que não tem a função de executar/coordenar obras, mas sim planejar a cidade.
Se o IPPUJ executa obras, o Seinfra então deveria planejar a cidade certo? Está feita a confusão.
Diante disto, podemos entender porque nossa cidade está neste estado crítico pois quem tem a missão de planejar não o faz, se mete a realizar obras para certamente encobrir a sua incompetência. Para piorar, sob o olhar do Prefeito.
Quando não consigo cumprir a minha tarefa disfarço "auxiliando" os outros. E neste caso, como ficam os técnicos da Seinfra que detém
conhecimento e expertise em obras? Quem conhece mais de obras, a equipe técnica da Seinfra ou a advogada Roberta?
Infelizmente perderemos 4 anos de melhorias em nossa cidade.
Otavio
22 de outubro de 2011
21 de outubro de 2011
Tem gente de olho
Sr. Jordi,
Tenho acompanhado constantemente seus comentários sobre Joinville em sua coluna na internet
Muitos destes sobre arborização. Bem é sobre isto que queria lhe comentar. Basta transitar pelas ruas da nossa cidade, em áreas bastante povoadas para constatarmos a fraca arborização da cidade. Pois nas vias de maior movimento como é o caso das ruas da área central
e nas de maior número de edificações residenciais em qualquer bairro a ausência de árvores é flagrante.
Neste sentido constatei que a Prefeitura está plantando árvores num trecho (é estranho ser num só trecho) da Av. Marques de Olinda,
justamente no passeio do imóvel do 62 BI onde existe farta e exuberante vegetação que além de promover o sombreamento, abriga pássaros das diversas espécies. Podemos chamar isto de total falta de planejamento pois a nossa rua XV de Novembro por exemplo, onde foram cortadas diversas árvores sem que etá hoje houvesse o replantio, obriga os transeuntes a exposição solar num verão causticante.
Podemos citar centenas de ruas que dentro de um planejamento criterioso teriam prioridade quanto a arborização.
Talvez a Prefeitura queira promover festivamente o plantio de árvores nesta avenida para iludir mais uma vez a população pois obras que a cidade carece estão ainda sendo discutidas.
Será que as árvores ali sendo plantadas são adequadas?
Atenciosamente,
Otávio
Caderno de viagem
Parque Nacional de Djoudj. Delta do rio Senegal. Lugar de cria e de repouso de dezenas de especies de aves aquáticas migratórias, Se destaca sua população permanente de pelicanos brancos. A melhor época para visitação é de final de outubro até fevereiro ou março. Abriga ainda uma população importante de crocodilos, pitões e porcos do mato, além de outros animais de menor porte.
20 de outubro de 2011
19 de outubro de 2011
PIZZARIA GOOGLE
PIZZARIA
GOOGLE
-
Pizzaria Google, boa noite!
- De onde falam?
- Pizzaria Google, senhor. Qual é o seu pedido?
- Mas este telefone não era da Pizzaria do...
- Sim senhor, mas a Google comprou a Pizzaria e agora sua pizza é mais completa.
- OK. Você pode anotar o meu pedido, por favor?
- Pois não. O Senhor vai querer a de sempre?
- A de sempre? Você me conhece?
- Temos um identificador de chamadas em nosso banco de dados, senhor.
- De onde falam?
- Pizzaria Google, senhor. Qual é o seu pedido?
- Mas este telefone não era da Pizzaria do...
- Sim senhor, mas a Google comprou a Pizzaria e agora sua pizza é mais completa.
- OK. Você pode anotar o meu pedido, por favor?
- Pois não. O Senhor vai querer a de sempre?
- A de sempre? Você me conhece?
- Temos um identificador de chamadas em nosso banco de dados, senhor.
Pelo
que temos registrado aqui, nas últimas 53 vezes que ligou, o senhor pediu meia quatro queijos
e meia calabresa.
- Puxa, eu nem tinha notado! Vou querer esta mesmo...
- Senhor, posso dar uma sugestão?
- Claro que sim. Tem alguma pizza nova no cardápio?
- Não senhor. Nosso cardápio é bem completo, mas eu gostaria de sugerir-lhe meia ricota, meia rúcula.
- Ricota ??? Rúcula ??? Você ficou louco? Eu odeio estas coisas.
- Mas, senhor, faz bem para a sua saúde. Além disso, seu colesterol não anda bom...
- Como você sabe?
- Nossa Pizzaria tem o banco de dados mais completo do planeta.
- Puxa, eu nem tinha notado! Vou querer esta mesmo...
- Senhor, posso dar uma sugestão?
- Claro que sim. Tem alguma pizza nova no cardápio?
- Não senhor. Nosso cardápio é bem completo, mas eu gostaria de sugerir-lhe meia ricota, meia rúcula.
- Ricota ??? Rúcula ??? Você ficou louco? Eu odeio estas coisas.
- Mas, senhor, faz bem para a sua saúde. Além disso, seu colesterol não anda bom...
- Como você sabe?
- Nossa Pizzaria tem o banco de dados mais completo do planeta.
Nós
temos o banco de dados do laboratório em que o senhor faz exames
também.
Cruzamos
seu número de telefone com seu nome e temos o resultado dos seus exames
de colesterol. Achamos
que uma pizza de rúcula e ricota seria melhor para sua saúde.
- Eu não quero pizza de queijo sem gosto e nem pizza de salada. Por isso tomo meu remédio para colesterol e como o que eu quiser...
- Senhor, me desculpe, mas acho que o senhor não tem tomado seu remédio ultimamente.
- Como sabe? Vocês estão me vigiando o tempo todo?
- Temos o banco de dados das farmácias da cidade. A última vez que o senhor comprou seu remédio para Colesterol faz 3 meses. A caixa tem 30comprimidos.
- Porra! É verdade. Como vocês sabem disto?
- Pelo seu cartão de crédito...
- Como?!?!?
- O senhor tem o hábito de comprar remédios em uma farmácia que lhe dá desconto se pagar com cartão de crédito da loja. E ainda parcela em 3 vezes sem acréscimo...
Nós
temos o banco de dados de gastos com cartão na farmácia.
Há 2
meses o senhor não compra nada lá, mas continua usando seu cartão de
crédito em outras lojas, lojas, o que significa que não o perdeu, apenas deixou de comprar
remédios.
- E eu não posso ter pago em dinheiro? Agora te peguei...
- O senhor não deve ter pago em dinheiro, pois faz saques semanais de R$ 250,00 para sua empregada doméstica. Não sobra dinheiro para comprar remédios. O restante o senhor paga com cartão de débito.
- Como você sabe que eu tenho empregada e quanto ela ganha?
- O senhor paga o INSS dela mensalmente com um DARF. Pelo valor do recolhimento dá para concluir que ela ganha R$ 1.000,00 por mês. Nós temos o banco de dados dos Bancos também. E pelo seu CPF...
- ORA VÁ SE DANAR !
- Sim senhor, me desculpe, mas está tudo em minha tela. Tenho o dever de ajudá-lo.
- E eu não posso ter pago em dinheiro? Agora te peguei...
- O senhor não deve ter pago em dinheiro, pois faz saques semanais de R$ 250,00 para sua empregada doméstica. Não sobra dinheiro para comprar remédios. O restante o senhor paga com cartão de débito.
- Como você sabe que eu tenho empregada e quanto ela ganha?
- O senhor paga o INSS dela mensalmente com um DARF. Pelo valor do recolhimento dá para concluir que ela ganha R$ 1.000,00 por mês. Nós temos o banco de dados dos Bancos também. E pelo seu CPF...
- ORA VÁ SE DANAR !
- Sim senhor, me desculpe, mas está tudo em minha tela. Tenho o dever de ajudá-lo.
Acho,
inclusive, que o senhor deveria remarcar a consulta que o senhor faltou com seu
médico, levar
os exames que fez no mês passado e pedir uma nova receita do remédio.
- Por que você não vai à m....???
- Desculpe-me novamente, senhor.
- ESTOU FARTO DESTAS DESCULPAS. ESTOU FARTO DA INTERNET, DE COMPUTADORES, DO SÉCULO XXI, DA FALTA DE PRIVACIDADE, DOS BANCOS DE DADOS E DESTE PAÍS...
- Mas senhor...
- CALE-SE! VOU ME MUDAR DESTE PAÍS PARA BEM LONGE. VOU PARA AS ILHAS FIJI OU ALGUM LUGAR QUE NÃO TENHA INTERNET, TELEFONE, COMPUTADORES E GENTE ME VIGIANDO O TEMPO TODO...
- Sim, senhor...entendo perfeitamente.
- É ISTO MESMO! VOU ARRUMAR MINHAS MALAS AGORA E AMANHÃ MESMO VOU SUMIR DESTA CIDADE.
- Entendo...
- VOU USAR MEU CARTÃO DE CRÉDITO PELA ÚLTIMA VEZ E COMPRAR UMA PASSAGEM SÓ DE IDA PARA ALGUM LUGAR BEM LONGE DE VOCÊ !!!
- Perfeitamente...
- E QUERO QUE VOCÊ ME ESQUEÇA!
- Farei isto senhor... ...(silêncio de 1 minuto)
- O senhor está aí ainda?
- SIM, PORQUE? ESTOU PLANEJANDO MINHA VIAGEM...E PODE CANCELAR MINHA PIZZA.
- Perfeitamente. Está cancelada. ...(mais um minuto de silêncio) - Só mais uma coisa, senhor...
- O QUE É AGORA?
- Devo lhe informar uma coisa importante...
- FALA, CACETE...
- O seu passaporte está vencido.
18 de outubro de 2011
Para pensar acordado
“O critério que prevalece na administração da coisa pública é o do privilégio. Molha-se a mão do setor político que precisa da legitimidade eleitoral e jurídica. Controla-se os principais postos da burocracia estatal. Oligopoliza-se o mercado. Abusa-se da terceirização. A mudança da relação entre o Estado e a sociedade acabará acontecendo: ou de forma ordenada ou como resultado trágico de uma situação de anomia, que provocará radical insegurança às pessoas. Só com a mudança da atual lógica de fazer política haverá mudança na lógica da gestão pública.”
Ubiratan Rezende
Ubiratan Rezende
17 de outubro de 2011
Quem decide, quando o tema é mobilidade? (*)
As cidades,
independente do seu tamanho e complexidade, têm em comum a responsabilidade
para decidir sobre a sua mobilidade urbana. Decidir se uma rua fluirá no
sentido centro-bairro ou vice-versa é uma decisão municipal. Insistir em manter
o terminal urbano no centro, priorizar binários ou ainda implantar calçadões e
dispor de uma rede estruturada de ciclovias são decisões exclusivamente
municipais.
O modelo de
mobilidade urbana dependerá de muitas variáveis, políticas, econômicas, geográficas,
mas principalmente de ter um modelo de desenvolvimento urbano coerente e estruturado,
que possa sobreviver aos devaneios dos administradores de plantão. É comum
escutar de urbanistas e planejadores que o resultado do caos em que a maioria
das nossas cidades estão mergulhadas, quando o tema é mobilidade urbana, é por
conta do aumento desproporcional da frota de veículos, e que a melhor solução
seria reduzir o acesso das pessoas aos carros. Aumentando o preço, aumentando
os impostos ou reduzindo o credito para sua aquisição. Sempre colocando a
solução para alem da sua capacidade e competência. Uma forma de justificar, por
antecedência, a falta de solução e de propostas adequadas para um problema que
tende a piorar.
O Brasil já
tem hoje os carros mais caros do mundo, na Europa com salários mais altos que
os nossos, o acesso da população a novos carros é muito mais fácil que aqui, os
preços de veículos dos mesmos modelos e fabricantes que aqui, chegam a custar
entre 50% e 60 % menos que aqui. Contudo o transito flui melhor na maioria das
cidades daquele continente. Existe claramente uma política de mobilidade urbana,
que se caracteriza por priorizar o pedestre, estimular o uso da bicicleta
implantando uma rede de ciclovias segura e bem espalhada por toda a cidade,
mesmo em cidades como Copenhague, com clima extremo no inverno, a bicicleta é a
primeira opção de transporte. Finalmente a implantação de um sistema de transporte
coletivo de qualidade, utilizando energias renováveis, integrado e econômico,
completa o conjunto de ferramentas que junto com o planejamento urbano,
permitem enfrentar com êxito o desafio da mobilidade urbana.
A maioria
das soluções que as cidades modernas apresentam é o resultado de políticas públicas
adequadas, resultado de uma visão estratégica correta e de um planejamento de
longo prazo, que deixa pouca margem para a improvisação e foge de soluções
pontuais, temporais e eleitoreiras.
16 de outubro de 2011
15 de outubro de 2011
Corrupção não é uma exclusividade brasileira
14 de outubro de 2011
O Politicamente correto
É
brincadeira como o "politicamente correto" vem destruindo o país (e o
mundo).
No Jornal do
Almoço de hoje há uma longa matéria mostrando o aumento da
criminalidade
em Santa Catarina e a total impunidade devido ao fato de a imensa
maioria dos
casos ter como autores menores de idade, inimputáveis.
O link http://tinyurl.com/6538daq é
do vídeo da matéria.
Se quiser
ver inteira, é interessante, mas o mais importante, eu diria ASSUSTADOR,
é o
depoimento do Coronel Nilton Ramlow, comandante do Batalhão de
Policiamento
de Choque de
Santa Catarina.
11:34 a
12:11 = Nessa minutagem o Coronel diz que já prendeu O MESMO
menor
14
vezes!!! E o safado ria da cara dele e dizia: "É a 13a vez que o
senhor me prende...".
12:35 a
13:04 = Nessa minutagem o nosso Guga Kuerten disse que, se
as coisas não
melhorarem
na área da segurança, ele pensa em sair de Floripa.
13:05 a
13:18 = Nessa minutagem o Coronel responde a Guga.
14:07 a
15:00 = Nessa minutagem o Coronel responde ao
jornalista Mário Motta e faz um desabafo:
"O
menor não pode, o maior também foi beneficiado, pois agora só é preso se for
pena de mais de 4 anos, senão é pena socioeducativa, e o usuário de droga, que
financia e faz girar toda a máquina do crime, não é punivel".
ÁLVARO
JUNQUEIRA
13 de outubro de 2011
Para pensar acordado
Não julgue alguém pelo que colheu, mas pelo que semeou.
Robert Louis Stevenson (1850-1894), escritor escocês
12 de outubro de 2011
A Joinville que dá certo
No meio de tanta critica nada mais justo que elogiar o que
mudou para melhor, mesmo que não seja muito, é importante identificar cada
ponto positivo. Joinville é hoje
referencia no sul do Brasil e provavelmente em todo o país no serviço de
moto-taxi. Depois de anos com um serviço desorganizado e sem regulamentação,
agora a cidade tem uma legislação moderna, que acabou com o serviço
clandestino.
Hoje todos os moto-taxistas estão cadastrados, as
motocicletas tem cor padrão, são modelos novos. Os motociclistas estão
capacitados para prestar um serviço de qualidade e utilizam coletes padronizados.
A segurança para os usuários melhorou muito e os preços são asequiveis. Para
completar o quadro de excelência no transporte publico, a Conurb realiza
periodicamente fiscalizações para evitar que como no passado prosperem os
operadores clandestinos. Na verdade hoje não há mais prestadores de serviço
clandestinos e que não cumpram a lei.
Técnicos de outras cidades de Santa Catarina e de outros
estados visitam com freqüência Joinville para conhecer este exemplo de gestão
publica. O resultado de trabalho conjunto da Câmara de Vereadores e dos órgãos públicos
é uma prova que quando a legislação é bem feita e se cumpre toda a cidade sai
ganhando e até turistas vem a nossa cidade para conhecer o serviço, inclusive
passear de moto taxi tem se convertido numa das nossas grandes opções turísticas.
11 de outubro de 2011
Para pensar acordado
É preciso toda uma vida para aprender a viver.
Sêneca (4 AC-65 AC), filósofo latino
10 de outubro de 2011
O Ensino da matemática no Brasil
1. Ensino de matemática no Brasil em 1950:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção é igual a 4/5 do preço de venda. Qual é o lucro? 2. Ensino de matemática no Brasil em 1970: Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção é igual a 4/5 do preço de venda ou R$ 80,00. Qual é o lucro? 3. Ensino de matemática no Brasil em 1980: Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção é R$ 80,00. Qual é o lucro? 4. Ensino de matemática no Brasil em 1990: Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção é R$ 80,00. Escolha a resposta certa, que indica o lucro: ( )R$ 20,00 ( )R$ 40,00 ( )R$ 60,00 ( )R$ 80,00 ( )R$ 100,00 5. Ensino de matemática no Brasil em 2000: Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção é R$ 80,00. O lucro é de R$ 20,00. Está certo? ( )SIM ( ) NÃO 6. Ensino de matemática no Brasil em 2009: Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção é R$ 80,00. Se você souber ler, coloque um X no R$ 20,00. ( )R$ 20,00 ( )R$ 40,00 ( )R$ 60,00 ( )R$ 80,00 ( )R$ 100,00 7. Hoje em dia: Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção é R$ 80,00. Se você souber ler, coloque um X no R$ 20,00. (Se você é afro descendente, especial, indígena ou de qualquer outra minoria social, não precisa responder). ( )R$ 20,00 ( )R$ 40,00 ( )R$ 60,00 ( )R$ 80,00 ( )R$ 100,00 |
9 de outubro de 2011
No AN de domingo
O jornalista Jefferson Saavedra
publica a nota:
Na cabeça
O PMDB de Joinville está interessado na tríplice porque acha
que dá para matar no primeiro turno a eleição de prefeito. Quer “conversar”,
mas não abre mão de jeito nenhum da cabeça de chapa com Udo Döhler. Assim, o
PMDB não quer negociar a tríplice, quer impor.
Para o leitor
atento começa a ficar evidente que o perfil do pre-candidato do PMDB a prefeito
de Joinville, esta permeando a forma de se relacionar com os outros partidos
e possíveis aliados. Cada político tem o seu estilo de ser, em quanto
alguns se mostram negociadores hábeis e tem paciência infinita
para ouvir, outros têm característica e perfil mais autoritário.
É previsível que o mesmo estilo e perfil se mantenha inalterados caso
o candidato chegue ao governo.
8 de outubro de 2011
Viajar é preciso
Sou dos que defendem que viajar é preciso. Nada me parece mais importante que o prefeito viaje, acompanhado de um grupo significativo de seus assessores mais próximos. O destino da viagem deve guardar uma estreita relação com o objetivo pretendido. Viajar para Barcelona, para conhecer o modelo de aluguel de bicicletas, pode parecer, num primeiro momento, uma perda de tempo e de recursos.
Se é verdade que o aluguel de bicicletas na cidade espanhola é um atrativo adicional para os mais de 5 milhões de turistas que visitam anualmente a cidade, também é verdade há uma rede de ciclovias que permitem ir de um extremo a outro com segurança. As ciclovias de Barcelona tem características interessantes. Por exemplo, estão interligadas e ligam uma coisa a outra. Ainda a sua implantação coloca pedestres e ciclistas no mesmo nível. Não é como em Joinville, onde os ciclistas arriscam as suas vidas lado a lado com os carros.
As bicicletas de aluguel são um produto dirigido ao turista ou ao usuário eventual. Os ciclistas habituais, em Barcelona, têm as suas próprias bicicletas. Isto pode explicar porque na vizinha Blumenau, onde, como em Joinville, todos tem uma bicicleta em casa, o negócio não prosperou. Importante entender que uma cidade que recebe aproximadamente 2,6 turistas por habitante todos os anos, representa um mercado interessante. Seria o equivalente a Joinville receber a cada ano mais de 1.250.000 turistas, algo inimaginável com a nossa política de fomento ao turismo e a nossa infraestrura para receber os que aqui se aventurem.
Implantar o serviço de aluguel de bicicletas não resolverá os problemas de mobilidade. E reúne todas as características para se tornar uma iniciativa que dificilmente será rentável. O que não deve preocupar... se todo o investimento e risco forem assumidos por um empreendedor privado que tenha propensão a rasgar dinheiro. Caso haja o envolvimento de recursos públicos - e na viagem citada há - seria bom abrir o olho.
6 de outubro de 2011
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