29 de setembro de 2015

Quando explicar muito complica...


O prefeito tuitou esta manhã que foi entregue uma unidade de saúde toda reformada e com "ALVARÁ SANITÁRIO", ainda aproveitou para lamentar que o fato não ganhou o destaque que mereceria na imprensa.

Tem razão o prefeito, quando há pouco que mostrar, em termos de obras, todos queremos que o pouco que se faz ganhe destaque. Quem sabe o tema não mereça mesmo tanto destaque, como o alcaide gostaria. Reforma e reforma.

Mas a parte mais interessante do tuit é a informação que a nova unidade TEM ALVARÁ SANITÁRIO, e a pergunta que surge de imediato é será que as outras unidades não tem? Será que esta antes não tinha? Será que por isso a fiscal Lia Abreu foi afastada? Vai que ela ficasse procurando ALVARÁ SANITÁRIO em cabeça de cavalo.

Conte prefeito, como é essa historia dos alvarás sanitários? Será que é bom mesmo que a imprensa de destaque a isso, ou melhor deixamos como esta?

A Lei Bentinho


decisão liminar proferida pelo juiz Roberto Lepper, suspendendo o art.3º  da Lei Bentinho que aumentava a farra da Lei Cardosinho para todos os empreendimentos irregulares construídos até 2011. A liminar deixa praticamente sem efeito a lei aprovada em primeira votação. É bom lembrar que o vereador Bento (PT) não esta sozinho nesta empreitada, outros vereadores tem jogado um papel destacado. O vereador Mauricio Peixer é um dos nomes que quase sempre acompanham este tipo de projetos. Não tem o menor constrangimento em participar deste tipo de iniciativas e não se ruboriza mais quando surgem suspeitas

Parece impossível que a Câmara de Vereadores possa cair mais baixo, mas não há dia em que não consigam descer mais um degrau. Dizia Ulysses Guimarães que “Pior que esta legislatura só a próxima”, é há algo de perverso e um muito de sabedoria na sua afirmação.

Já comentei sobre a iniciativa abjeta do Vereador Bento (PT) de reeditar novamente a chamada Lei Cardozinho. O certo é, como já era previsível, que na medida que 2016 se aproxima alguns projetos de lei, que durante meses ficaram engavetados agora começam a ver a luz. Quem conhece um o funcionamento do nosso legislativo municipal sabe que nada é por acaso. Que não nenhum projeto de lei que não tenha padrinhos e interesses poderosos.

O projeto de Lei 41/2015 é um desses casos. Reeditar novamente a Lei Cardosinho é seguir premiando as irregularidades, estimular as ilegalidades só serve para que tenhamos uma cidade cada vez mais cheia de problemas. Pior ainda, uma sociedade que premia, quando não estimula a malandragem, a picaretagem, o levar vantagem e pune o cumpridor da legislação. O discurso de que o objetivo é aumentar a arrecadação do município é ridícula, quando o próprio vereador autor do projeto previsto valores pífios para permitir a regularização.

9 de setembro de 2015

Mais impostos?

Quanto maior seja a carga tributaria menor será a arrecadação. Acha este raciocínio estranho? Você conhece a Curva de Laffer? A Dilma desconhece, até porque ela entende mesmo é de outras coisas e o Levy precisa urgentemente rever suas aulas de Economia.
Pensar a respeito da Curva de Laffer é no mínimo oportuno, mormente quando o governo nos ameaça com aumento de impostos. Olhe o vídeo, que explica de forma simples, tão simples que até alguém mais radical pode chegar a entender sem muito esforço. Em tempo, você lembra qual é a carga tributaria no Brasil? Não? uma olhada servirá para lembra-lo que já estamos faz tempo acima do ponto critico determinado pela Curva de Laffer. Em 2012 foi de 36,3% e segue crescendo


7 de setembro de 2015

A calçada da Lyra

A realização do Encontro Brasil – Alemanha em Joinville é o motivo alegado para construir as pressas a calçada num trecho da Rua XV. Durante mais de 6 anos a calçada tem estado abandonada e ninguém tem se importado. É bom que eventos internacionais deste nível aconteçam na vila, assim a cidade se enfeita para receber os convidados.

Há uma proposta para que este tipo de eventos sejam mais frequentes, quem sabe se assim Joinville não se arruma um pouco mais, quem sabe mais um trecho da XV? Ou tampar uns buracos aqui e ali, nada muito serio, como aquela pintura lambida que as cidadezinhas de interior utilizam antes das datas importantes.


No bom e velho faz de conta. Um remendinho meia boca para alemão ver. E ainda com direito a foguetório e inauguração, a discurso e foto no jornal. Tudo como manda o figurinho.
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