22 de setembro de 2016

E a mobilidade como vai ficar?

Até agora nenhum candidato tem se manifestado abertamente sobre as ciclofarsas. Em Joinville o IPPUJ tem projetado e implantado o que eles denominam ciclofaixas e que na realidade desaparecem repentinamente.


Esta por exemplo na Rua Tuiuti é um exemplo de ciclofarsas que desaparecem repentinamente e deixam os ciclistas sem nenhuma segurança. Até quando? 

Um comentário:

  1. A questão das "ciclofarsas" é grave. Tem se multiplicado nos últimos anos, com o Poder Público tentando convencer a população de que elas são a solução para a mobilidade urbana. Como se vê, nenhum resultado prático até agora. E continuará assim, por mais pedaços de rua que continuarem riscando cidade afora.
    A grande farsa não é a ciclofaixa falsa. A grande farsa é achar que o povo voltará a usar bicicleta de forma maciça, como foi no passado. Um passado que comportava tal meio, diga-se.
    A grande maioria que usa bicicleta hoje, e faz movimentos quase xiitas para defende-la, utiliza-a apenas para lazer, nos fins de semana, ou mesmo em dias normais. Pouquíssimos a usam de forma regular para suas atividades normais de trabalho.
    Enquanto isso, precioso espaço das ruas permanece inutilizado ou sub-utilizado, reduzindo espaço de segurança de outros veículos, apertando-os cada vez mais e gerando lentidão e ainda mais congestionamento.
    O exemplo da Max Colin é perfeito. Nas suas tres faixas, de tão estreitas, veículos de maior porte não podem rodar lado a lado, sob sério risco de abalroamento. A pista esquerda, mais estreita ainda por causa das depressões dos bueiros pluviais, causadas pelas sucessivas camadas de recapeamento jogadas no pavimento, sem que o anterior seja removido, já rompeu muitos rodados.
    Fecham-se avenidas inteiras, dificulta-se o transito com sinalizações burras e que encaminham ao desastre, elimina-se espaço de estacionamento sem oferecer alternativas, tudo para desestimular o uso do automóvel "na marra". Sequer planejam novas vias para o futuro. Sim, porque a cidade cresce e se expande. Isso é natural. Para resolver esse problema, tentam de todas as formas, teimosamente, invalidar o teorema de que dois corpos não podem ocupar o mesmo espaço ao mesmo tempo. Teimosia, radicalismo, burrice ou má-fé?
    Esquecem, por falta de visão, que mobilidade tem a ver com uma infinidade de parâmetros, desde uma boa qualidade do pavimento, análises científicas do fluxo, sinalização moderna 0n-line, até ao planejamento de vias rápidas, largas e sem "nós". Isso remete a obras de arte como elevados, tão duramente exorcizados pela sua ignorância medieval, que grassa nos gabinetes refrigerados dos nossos planejadores.
    Pensam e tem convicção de que rótulas e binários são os grandes "ovos de Colombo" e os inauguram como se grandes obras fossem. Não passam de simples arranjos de organização do tráfego, nada mais.
    E assim, nosso povo tem sido logrado dia após dia, a ponto de acostumar-se a achar tudo isso "normal", numa passividade e num conformismo que chega a ser comovente.
    Ah Joinville! Teu futuro foi o teu passado. Que acabou na gestão Freitag...

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