No caso do prefeito Udo Dohler o número de marteladas na
ferradura é maior, bem maior que as marteladas que tem dado acertando o prego.
Primeiro com a troca intempestiva da secretaria da saúde. A
ideia de colocar como secretaria a Dra. Francine Schultz, por coincidência irmã
da procuradora Simone Schultz, não tem impedido que o MPSC siga firme na
cobrança de soluções para os graves problemas que a saúde de Joinville
enfrenta. Se alguém sugeriu ao prefeito que a nomeação da secretaria amenizaria
a ação do Ministério Público, o prefeito deveria ter avaliado melhor.
O outro lado é que é muito bom para os joinvilenses que o MPSC
não baixe a guarda e continue cumprindo a sua função.
Tem mais. O prefeito encaminhou a Câmara de Vereadores o
projeto de Lei da LOT. Na mensagem enviada ao legislativo o executivo fez
referencia que o texto encaminhado tinha sido aprovado pelo Conselho da Cidade.
“Esqueceu” de mencionar que o texto encaminhado tinha sido alterado, em alguns
casos de forma substancial, tanto pelo IPPUJ, por alegados motivos técnicos,
como pela Procuradoria, por alegados motivos jurídicos. Agora o texto volta novamente ao Conselho da
Cidade para que possa ser aprovado pelos conselheiros. A pressa segue sendo uma
péssima conselheira de quem pretende ser um modelo de gestão.