O restaurante popular do Bucarein foi inaugurado em abril de
2008. E agora, pouco mais de cinco anos depois fechará as portas para reformas. A
prefeitura inicialmente informa que a obra devera durar meio ano. E ainda há
quem acha ruim quando o contribuinte reclama do desperdício de recursos
públicos.
29 de novembro de 2013
28 de novembro de 2013
20 de novembro de 2013
18 de novembro de 2013
Entendendo o gasto público
Teoria do gasto publico
O contribuinte tem a clara consciência que o governo, não só
o daqui de Joinville, também o catarinense e o federal, gasta muito e gasta
muito mal. Prestigiosas escolas de negócios têm elaborado estudos que explicam como
e porque isso sucede.
Ao fazer uma despesa ou adquirir um bem ou serviço o podemos
fazer para uso próprio ou para o uso de terceiros, também podemos fazê-lo utilizando
nosso dinheiro ou o dinheiro de outros. Isso nos coloca frente a quatro
alternativas básicas.
A primeira é quando adquirimos algo para nós, que será pago
com nosso próprio dinheiro. Nesse caso há uma maior preocupação em conseguir a
melhor qualidade e pagar por ela o menor preço. Outra situação diferente é
quando compramos um produto ou serviço para nos, mas utilizamos o dinheiro de
outro para pagar a conta, nesse caso, há uma alta preocupação com a qualidade e
uma mínima preocupação com o preço. Queremos a melhor qualidade e não nos
preocupa que custe caro.
As outras dois situações são aquelas nas que adquirimos um
produto para outro, no primeiro caso, se a compra é feita com nosso dinheiro,
nos preocupamos menos com a qualidade do bem que estamos adquirindo, porque não
é para nos, mas há um maior interesse em que o preço seja baixo, porque é nosso
dinheiro que paga a conta. A ultima situação é aquela em que utilizamos
recursos de terceiros para comprar produtos e serviços destinados a outros. Que
é basicamente a situação dos governos, que utilizam recursos públicos, por
tanto de outros, para adquirir bens e serviços públicos, por tanto para outros.
Nesses casos não há preocupação nem com a qualidade, nem com o preço. O resultado
é esse que esta aí.
Obras caras, mal feitas, produtos acima do preço do mercado
e com qualidade infame. As vezes as coisas são tão fazeis de entender que
ofendem ao contribuinte mais atento e revoltam ao cidadão que vê como e porque
o dinheiro público corre pelo ralo. Alias é bom lembrar que não existe dinheiro
público, existe dinheiro do contribuinte, seu dinheiro, caro leitor.
Publicado no jornal A Notícia de Joinville SC
17 de novembro de 2013
Observatório social
Caros amigos, associados e parceiros,
Na última reunião do Observatório Social, foi decidido que formaríamos lista de todos os possíveis (*)interessados em constituir um conselho cidadão ...
* associações, grupos, amigos, pessoas físicas
... onde poderíamos documentar e oficializar todas as reivindicações, dúvidas e opiniões sobre as diretrizes tomadas na administração pública - leia-se prefeitura, câmara, conselho, midia, MP e o que mais for necessario para a pratica da transparencia e da participação popular.
Qualquer pessoa fisica ou entidade associativa que represente o cidadão.
O livro de regras e normas está em branco. O Sindifisco disponibilizou a sala.
- Esta mensagem pode ser repassada e divulgada por todos e para todos os que queiram debater uma cidade melhor.
Saudações
15 de novembro de 2013
Rebaixo do meio fio e o pedestre como prioridade
Quando a sociedade estabelece como prioridade o carro e não
o pedestre, o debate sobre o rebaixo do meio fio, o modelo de mobilidade urbana
e sobre os diversos modais de transporte perde o sentido, porque não é um
debate racional, é uma abordagem apaixonada, mas irracional. Os argumentos
apresentados a favor do rebaixo do meio fio e de converter as calçadas em
espaço de manobra para carros em detrimento dos pedestres mostram uma inversão
de valores preocupante e propõem um modelo de cidade em que o carro se erige
como protagonista, na contramão do bom senso e do que preconizam e aplicam as
cidade modernas.
Lei Gabriela Ferreira Duarte
POR JORDI CASTAN
Em menos de uma semana dois fatos marcaram a cidade, o primeiro, em ordem cronológica, foi a aprovação pela Câmara de Vereadores de Joinville da lei que permite o rebaixo do meio fio, com direito a cenas de UFC ou MMA e com vereador fazendo demonstração de artes marciais no plenário. A segunda a morte como resultado do atropelamento na calçada de uma adolescente de 13 anos, na rua Monsenhor Gercino, no Bairro Paranaguamirim.
Inútil explicar aqui qual é a função do meio fio, para que servem as calçadas e qual é a ordem de precedência nas ruas da cidade. Os nossos vereadores faz tempo que desistiram de querer entender qualquer coisa. Estão convencidos na sua supina ignorância que os meio fios devem ser rebaixados, que as calçadas foram feitas para os carros, que os carros devem ter direitos superiores aos dos pedestres ou ciclistas. É difícil argumentar quando o outro lado desistiu de usar a razão, é uma luta inglória e destinada ao fracasso. Deixemos por tanto os nobres vereadores que assumam os seus erros.
Proponho, desde este espaço, que quando o prefeito Udo Dohler sancione a lei, tenho poucas duvidas que em nome da governabilidade, de manter uma maioria confortável e da ausência de assessores competentes, o prefeito, declarado defensor do carro, como meio de transporte e da mobilidade individual, não terá a coragem de vetar a esdrúxula lei, que subverte os valores da mobilidade e coloca os pedestres e ciclistas em risco, como lamentavelmente ficou provado na mesma semana, proponho, pois, que a lei quando sancionada passe a receber alem do numero que a identifique, o nome da menina que foi assassinada, pela falta de fiscalização do rebaixo do meio fio em toda a cidade, pela omissão do poder público e agora também pela irresponsável aprovação de uma lei absurda. Do mesmo modo que temos uma lei Maria da Penha, ou uma lei Carolina Dieckmann, teríamos em Joinville uma lei Gabriela Ferreira Duarte, assim os vereadores poderiam lembrar sempre do nome da primeira vitima da omissão. Ajudaria a que entendessem a função do meio fio e que a calçada definitivamente não é lugar para carro.
14 de novembro de 2013
O rebaixamento do meio fio
A aprovação primeiro e a sanção posterior pelo prefeito Udo
Dohler da lei que permite rebaixar o meio fio em toda a frente dos imóveis comerciais
é um retrocesso. Joinville sempre surpreende pela sua infinita capacidade de
retroceder. Se houvesse um premio neste quesito, seriamos campeões sem nenhuma
duvida.
Em quanto a maioria das cidades consideradas modernas,
priorizam o pedestre, especialmente aqueles com algum tipo de necessidade
especial, sejam grávidas, pessoas de idade avançada, mães com carrinho de bebe,
crianças em idade escolar e outros coletivos, aqui a priorização é o carro,
como símbolo de poder. O próprio prefeito nunca tem dissimulado sua visão de
uma Joinville em que cada um tenha o seu próprio carro. Na contramão da tendência
mundial de fazer as cidades mais amigáveis para as pessoas. Há um movimento que
estimula a “walkability” que quer dizer que as cidades se orientem mais para os
pedestres, que sejam mais fáceis de caminhar.
As vantagens de caminhar são enormes, faz que as pessoas
tenham melhor saúde, os espaços públicos ganham qualidade, há uma maior
interação entre as pessoas, a segurança nas ruas aumenta, se reduzem os custos
em infraestrutura urbana, a qualidade do ar melhora e tantas outras que estão disponíveis
para quem quiser se aprofundar no tema.
Aqui em Joinville o caminho é o oposto. Expulsamos os
pedestres das calçadas, priorizamos o carro e fazemos que mais e mais espaços
lhe sejam dedicados, convertendo a cidade num gigantesco “Drive-thru”.
13 de novembro de 2013
As cidades inteligentes
O futuro será das cidades inteligentes. As chamadas smart
cities. A maioria das nossas cidades ainda não acordou para essa tendência e
não poucas delas estão no caminho de ser Dumb cities, cidades burras, pouco
eficientes e verdadeiras armadilhas urbanas.
Como identificar se a sua é uma cidade que esta no caminho do futuro, ou se a opção é ficar firmemente ancorada no passado? Algumas dicas:
As cidades inteligentes são as que priorizam a utilização de energias renováveis. As que têm sistemas inteligentes e eficientes de iluminação pública. São as cidades que implantam medidas de economia energética em escolas e em todos os equipamentos públicos. As que utilizam medidores inteligentes para poder gerenciar melhor tanto o consumo, como os custos e os preços de água e energia.
As cidades do futuro, serão as que priorizem o pedestre, o transporte público, os veículos elétricos e promovem uma mobilidade sustentável. Os resíduos tem uma gestão eficiente e se prioriza a redução da produção de lixo, a sua separação e a reciclagem. A sua gestão e eficiente e transparente e finalmente há uma política ativa da promoção da participação do cidadão na gestão da cidade e de coresponsabilidade. Cidades mais verdes, com mais parques, maior numero de metros quadrados de verde e com mais arvores por habitante.
As cidades burras são aquelas que em oposição às modernas, priorizam a individual sobre o coletivo, estimulam o uso do automóvel, apoiam o uso de combustíveis fósseis e não renováveis, alijam o cidadão das decisões publicas e impedem ou tolhem a sua participação efetiva, entre muitos outros pontos a ser considerados na melhoria da eficiência da cidade. A atratividade das cidades do futuro dependerá da sua "inteligência" e da competitividade sistêmica, mais que dos incentivos fiscais que se ofereçam aos investidores. A lógica é que quanto mais "burras" as cidades sejam, maior o volume de incentivos que serão necessários para atrair novas empresas e pior o nível de empresas que as escolherão como sede.
Como identificar se a sua é uma cidade que esta no caminho do futuro, ou se a opção é ficar firmemente ancorada no passado? Algumas dicas:
As cidades inteligentes são as que priorizam a utilização de energias renováveis. As que têm sistemas inteligentes e eficientes de iluminação pública. São as cidades que implantam medidas de economia energética em escolas e em todos os equipamentos públicos. As que utilizam medidores inteligentes para poder gerenciar melhor tanto o consumo, como os custos e os preços de água e energia.
As cidades do futuro, serão as que priorizem o pedestre, o transporte público, os veículos elétricos e promovem uma mobilidade sustentável. Os resíduos tem uma gestão eficiente e se prioriza a redução da produção de lixo, a sua separação e a reciclagem. A sua gestão e eficiente e transparente e finalmente há uma política ativa da promoção da participação do cidadão na gestão da cidade e de coresponsabilidade. Cidades mais verdes, com mais parques, maior numero de metros quadrados de verde e com mais arvores por habitante.
As cidades burras são aquelas que em oposição às modernas, priorizam a individual sobre o coletivo, estimulam o uso do automóvel, apoiam o uso de combustíveis fósseis e não renováveis, alijam o cidadão das decisões publicas e impedem ou tolhem a sua participação efetiva, entre muitos outros pontos a ser considerados na melhoria da eficiência da cidade. A atratividade das cidades do futuro dependerá da sua "inteligência" e da competitividade sistêmica, mais que dos incentivos fiscais que se ofereçam aos investidores. A lógica é que quanto mais "burras" as cidades sejam, maior o volume de incentivos que serão necessários para atrair novas empresas e pior o nível de empresas que as escolherão como sede.
Publicado no jornal A Notícia de Joinville SC
10 de novembro de 2013
Patrimonio público
O problema do público é que o povo acha que é gratis e os politicos acham que é seu.
9 de novembro de 2013
Campanha eleitoral
A ignorância, a cobiça e a má fé também elegem seus representantes políticos.
Carlos Drummond de Andrade
6 de novembro de 2013
4 de novembro de 2013
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