28 de fevereiro de 2014
22 de fevereiro de 2014
20 de fevereiro de 2014
O rei que queria pescar
Era uma vez um rei que queria ir pescar ...
Consultou o seu Ministro da Meteorologia que lhe disse que
faria bom tempo.
No entanto, no caminho para a pescaria, encontrou um velho
camponês, montado no seu ainda mais velho burro que lhe assegurou que
iria chover:
- Majestade, é melhor não ir à pescar hoje pois vai chover
bastante.
- Meu bom homem, eu tenho um Ministro da Meteorologia, bem
informado e melhor pago, que me jurou que não ira chover. Vou seguir em frente
Choveu toda a chuva do mundo !!!!
Furioso, chegou ao palácio e despediu o Ministro.
Mandou chamar o camponês com intenção de o contratar para o
lugar do ministro, mas este, sincero (não era político), disse-lhe que não
possuía quaisquer dotes de adivinhação do tempo ... simplesmente se
guiava pelas orelhas do seu burro:
Se estivessem arrebitadas o tempo estaria bom.. senão, se
estivessem baixas, iria chover.
O Rei então decidiu contratar o burro para Ministro da
Meteorologia.
E assim começou o costume de nomear burros para o
governo ...
19 de fevereiro de 2014
16 de fevereiro de 2014
O paradoxo do navio de Teseu
A reforma administrativa anunciada desde o ultimo trimestre
de 2013, foi, aos poucos vazando, de forma deliberada e gradativa pela imprensa
ou por canais informais. “Fulano vai sair da presidência e assumira um cargo na
Camara”. “Zicrano, é o nome de confiança do prefeito para dirigir o Instituto”.
“O instituto tal será extinto e as suas funções e competências serão
distribuídas entre varias secretarias e fundações”. Uma vez divulgada com fanfarra
e foguetório o mais provável é que nada mude muito. E tudo não passe de um
factoide efêmero.
Viveremos novamente o paradoxo do navio de Teseu, na sua
versão sambaquiana. O que um filosofo local poderia denominar: O paradoxo da
batera do Udo. O paradoxo de Teseu propõe uma situação interessante: a
tripulação do navio, ao longo do tempo tem ido substituindo todas as tabuas
podres ou estragadas e as substituiu por madeiras e aparelhagem novas. De forma
que pouco quede do navio original que saiu do porto. Tudo no navio é novo. Mas
continua sendo o mesmo navio de Teseu. Assim, mesmo que todo o navio tenha sido
substituído, o navio mantém o rumo, a velocidade e o capitão. Nada por tanto
mudou.
As mudanças anunciadas projetam um novo paradoxo, o de que
tudo mude, para que tudo permaneça como esta. No estilo de Giuseppe Tomasi di Lampedusa
na sua novela Il Gattopardo. Alias quanto mais o tempo passa, mais este governo
municipal fica parecendo com o anterior e ganhará quem aposte em que não se
diferenciará nada do próximo. Joinville
vive uma situação paradoxal. Entra governo, sai governo, assume este ou aquele
administrador e os nomes que ocupam cargos comissionados e tem poder de decisão
no mudam, permanecem firmemente grudados e mamando nos úberes fartos do poder
público. Mesmo com a alternância do poder, a maioria dos cargos é ocupada pelos
mesmos nomes de sempre, num caso de mimetismo partidário e de sobrevivência
política que merece estudos mais aprofundados.
A conclusão é a de que a reforma administrativa não
conseguirá, tampouco esta vez, remover a craca, que presa ao casco do navio
municipal, atrapalha a navegação, até o ponto de impedir que o navio singre
livremente o Cachoeira e reduz a velocidade até que fique atolado no cais
lamacento.
Publicado no jornal A Noticia de Joinville SC
12 de fevereiro de 2014
11 de fevereiro de 2014
A copa do mundo vem ai
O custo do “Stade de France” (Estádio da França) foi de 280
milhões de Euros (o mais caro da França), uma vergonha se comparado ao
“Olimpiastadium” sede da final da Copa da Alemanha em 2006, que consumiu menos
de 140 milhões de Euros. Mas, perto do Brasil, isso não é nada. Cada estádio
custa em média mais de MEIO BILHÃO de euros.
Fonte France Football
8 de fevereiro de 2014
5 de fevereiro de 2014
4 de fevereiro de 2014
A Cosip agora é receita?
“A Cosip tem trazido boa receita para a Prefeitura de
Joinville. No ano passado, a contribuição cobrada na conta de luz passou de R$
21,9 milhões para R$ 23,9 milhões. Dá e sobra para bancar a iluminação pública,
despesa que fechou em R$ 16,3 milhões no ano passado (inclui manutenção).”
Coluna do jornalista Jefferson Saavedra no jornal A Noticia
Como contribuição a Cosip não pode ser usada para outro fim
que aquele a que esta destinada, mas qual é o objetivo de arrecadar R$
5.600.000 mais do necessário? em 2013, numa situação que pode se repetir em 2014. São recursos que saem do bolso do joinvilense e
que acabam ou parados numa conta ou servindo para projetos dispendiosos como o
da troca de luminárias na administração anterior.
Seria bom ver os recursos da Cosip direcionados a reduzir o
custo da iluminação pública, a troca de luminárias por outras com leds, sem que
isso represente desperdício de dinheiro público como frequentemente acontece.
Excesso de dinheiro na conta não sempre é uma boa noticia para o contribuinte. O
objetivo deve ser o de buscar uma Cosip justa e uma iluminação pública
eficiente e econômica.
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