MAIS UM TEMPO
Só agora foi descoberto – ou informado – que as obras de acabamento (asfaltamento, sinalização, jardinagem) do Porta do Mar não estavam previstas no financiamento do Fonplata. Assim, o parque no Espinheiros não será mais inaugurado em março. Terá de ser feita licitação para os complementos.Na coluna do jornalista Jefferson Saavedra no jornal A Noticia
28 de janeiro de 2014
Hahaha e o pessoal ainda se chatea com as criticas
22 de janeiro de 2014
Porque se fazem tantas trapalhadas?
Porque se fazem tantas trapalhadas?
Finalmente esclarecido porque no planejamento urbano de
Joinville o índice de trapalhadas supera em 37% o dobro do pior índice nacional.
Técnicos do instituto de planejamento esclarecem que isso
sucede por que a pratica é:
Pensam e planejam “A”, Falam “B” e finalmente fazem “C”. por
isso sucede o que sucede.
O exemplo da Rua Guanabara é o penúltimo de uma longa lista
de erros que se repetem com assustadora frequência e o pior é que não parece
que esta pratica, comum há anos, vai mudar.
Assim continuamos na linha de “Fazemos para ver como é que
fica”, provavelmente se o prefeito que iria cuidar de “cada centavo de dinheiro
público” responsabilizasse e fizesse pagar a alguém outro que o contribuinte
pelos erros, alguma coisa poderia mudar. Mas isso é muito pouco provável.
20 de janeiro de 2014
19 de janeiro de 2014
Ipreville e as aplicações nos fundos do BVA
IPREVILLE pode ter perdido R$ 25 milhões em aplicação em
fundos do BVA
Folha de São Paulo
Operação de BVA afeta mais de 70 fundos
Entidades investiram R$ 2,7 bilhões em papéis lastreados por
operações de crédito realizadas pelo banco
Instituição cresceu 17 vezes em seis anos; ativos saltaram
de R$ 430 milhões para R$ 8 bilhões
Mais de 70 fundos de pensão de empresas estatais e de
prefeituras de todo o país correm o risco de perder a maior parte dos R$ 2,7
bilhões que investiram na compra de papéis lastreados por empréstimos
originados no Banco BVA, em processo de liquidação desde agosto.
O investimento dessas entidades nesse tipo de papel é o
dobro do que era conhecido até agora, segundo levantamentos feitos depois que a
instituição passou à tutela do Banco Central e aos quais a Folha teve
acesso.
Entre os bancos pequenos e médios, o BVA foi um dos que mais
atraiu os fundos de pensão. As entidades o ajudaram a ter um crescimento
relâmpago. Em seis anos, seus ativos aumentaram 17 vezes: de R$ 430 milhões, em
junho de 2006, para R$ 8 bilhões, em junho de 2012.
Para captar os recursos dos fundos de pensão, o banco vendia
títulos lastreados nos empréstimos que concedia, conhecidos no mercado como
direitos creditórios.
Funcionava assim: o banco financiava empresas e depois
transformava a operação num título, que era vendido a investidores.
Quase metade desses papéis, R$ 1,3 bilhão, foi vendida
diretamente aos fundos de pensão. Os maiores compradores foram a Petros (dos
funcionários da Petrobras), o Postalis (Correios) e a Refer (Rede Ferroviária
Federal).
O outro R$ 1,4 bilhão foi negociado com fundos de
investimento ligados ao BVA e que tinham os fundos de pensão como cotistas.
Nesse grupo estavam não só as entidades ligadas às estatais,
mas também os institutos de previdência de 59 municípios e dos governos estaduais
de Tocantins e Roraima.
Nessa ciranda,
aparecem cidades do porte de Campinas (SP), Manaus (AM) e Joinville (SC), e
entidades de pequenos municípios como Serra (ES), Palhoça (SC) e Bom Jesus dos
Perdões (SP).
PERDAS
Nas avaliações de técnicos que destrincharam as operações do
BVA, uma parte significativa dos empréstimos que lastrearam os papéis vendidos
no mercado foi concedida a empresas com pouca condição de honrar os pagamentos.
Várias não tinham crédito com os grandes bancos. Por isso,
aceitavam pagar juros mais elevados no BVA.
Nesse tipo de investimento, quando o devedor não paga, a
conta estoura na mão de quem comprou o título. Para se prevenir, os
investidores costumam exigir que o banco honre o compromisso, uma "trava
de segurança" conhecida como coobrigação.
Nas operações do BVA, só 15% tinham esse tipo de garantia,
segundo especialistas que avaliaram o banco.
"Estamos enfrentando um grande prejuízo, apesar de
todas as regras que criamos após a quebra do banco Pan-Americano [2010] para
proteger esses fundos", diz Leonardo Rolim, secretário de Políticas de
Previdência Social do Ministério da Previdência.
No fim de 2013, o BC obrigou os fundos de investimento a
lançar em balanço as perdas decorrentes dos atrasos de pagamento desses
títulos. Rolim, da Previdência, espera que os fundos de investimento em que
prefeituras e Estados aplicaram consigam recuperar pelo menos parte das
aplicações.
Mas as chances não parecem grandes. No ano passado, o
liquidante do BVA, Valder Carvalho, fez um leilão para tentar vender trinta
operações de crédito do banco.
Seria um teste para avaliar as chances de recuperação da
carteira. Como os interessados pediram descontos que passaram de 70%, o
liquidante desistiu. Procurado, Carvalho não quis se pronunciar.
Profissionais que tiveram acesso aos empréstimos da
instituição calculam que mais da metade da carteira esteja na categoria de
"difícil recebimento".
OUTRO LADO
Ivo Lodo, ex-presidente do BVA, não quis se manifestar. A
reportagem também procurou as dez entidades de previdência com maior exposição
aos papéis do banco (veja quadro)
Cinco delas (Postalis, Geap e os fundos de Tocantins, Manaus
e Macaé) não responderam até a conclusão desta edição. Os representantes do
Refer e do fundo de Roraima não foram localizados.
Por meio de sua assessoria, a Petros informou que não
investiu diretamente no BVA. Seus recursos foram para fundos que tinham
direitos creditórios "emitidos por empresas de médio porte".
A Faceb, dos funcionários da Companhia Energética de Brasília,
confirmou ter aplicado em "títulos estruturados pelo BVA, oferecidos pelo
próprio banco", e que uma parte está inadimplente.
Sergio Miers, gerente
do Ipreville, da Prefeitura de Joinville (SC), disse acompanhar a situação com
cautela.
14 de janeiro de 2014
Mais concorrência é melhor?
Ganha corpo à ideia que a licitação do transporte coletivo de Joinville deve prever que tenhamos mais empresas operando o sistema. Que a concorrência é boa e que isso vai pressionar a tarifa para baixo. Se fala muito sobre o transporte coletivo em Joinville é há opiniões para todos os gostos, mas os temas importantes estão sendo mantidos fora do debate, Qual o modelo de transporte para as próximas décadas, seguiremos apostando no óleo e no pneu? Como será feita a integração com futuros modais? Os terminais continuarão por outros 30 anos? Qual a política tarifaria? Entre outros muitos.
Em quanto estes temas ficam fora da pauta, o poder público vai colocando engodos para manter a patuleia entretida debatendo, a necessidade de que haja mais empresas é dessas ideias que só podem ter surgido das mentes brilhantes que pululam as margens do Cachoeira. Alguém imagina que as três ou quatro empresas que operem o sistema em Joinville competirão entre si? Que oferecerão ônibus com diferentes graus de conforto? Ou que as tarifa de cada empresa será diferente e sofrera o impacto da livre concorrência? Ou alguém imagina os usuários do transporte coletivo esperando no ponto e deixando de subir em um ônibus da empresa X para esperar o próximo da empresa Y? Ou que a qualidade do serviço melhorará por conta de ter mais empresas?
As empresas que vençam a licitação dividirão a cidade em fatias, operaram linhas diferentes e não concorrerão entre si, porque a tarifa será a mesma em todas elas, para permitir a integração do sistema. Joinville será dividida como uma pizza gigantesca e o obsoleto terminal central continuará sendo o ponto de integração e transbordamento de passageiros. Num modelo vetusto e ultrapassado que obriga ao passageiro a subir e descer do ônibus para facilitar a vida e o negocio das permissionárias. Seria bom sim, que o administrador municipal olhasse o usuário do sistema e começasse a pensar como fazer o sistema de transporte público mais eficiente, moderno, confortável e rápido. Seja ele operado por uma, por dois ou por uma dúzia de empresas. Esse é o debate que Joinville deveria ter. E para o que também estamos atrasados. Assustadora essa nossa capacidade de chegar sempre tarde às coisas importantes.
Publicado no jornal A Noticia de Joinville SC
6 de janeiro de 2014
Reajuste da passagem de ônibus
Como cada início de ano, chegou a época do aumento da passagem de transporte coletivo em Joinville. Como a cada ano volta o debate sobre o percentual de aumento que o poder público concederá. As empresas pedem mais, o prefeito concede menos do que pedem e todos ficam felizes. Todos? Bem, todos não. Os usuários do sistema, empregados e empregadores pagadores do vale-transporte pagarão o novo valor.
O debate sobre o transporte público está distorcido por vários elementos entre vários outros, há dois elementos que o desvirtuam. O primeiro é o IPK. O índice de passageiros por quilômetro é um dos mais importantes índices de reajuste da tarifa. Como o IPK não para de cair faz décadas e ninguém parece muito preocupado com o fato de que quanto mais a população de Joinville aumenta, menos passageiros usam o sistema, o reajuste da tarifa garante a rentabilidade do sistema. Uma lógica perversa que inibe ações para aumentar o número de passageiros pagantes.
O segundo ponto é a implantação da integração e da passagem única. Enquanto os sistemas de transporte público modernos aplicam o principio dos anéis, quem percorre distâncias maiores paga mais, aqui o sistema beneficia o passageiro que faz o trajeto mais longo. Por exemplo: entre Pirabeiraba e o Itinga ou entre o Vila Nova e o Espinheiros. É bom lembrar que a integração é capenga e os usuários de Pirabeiraba devem pagar duas passagens, numa excrescência inadmissível e que se mantém por décadas.
Para subvencionar as viagens longas e uma Joinville espraiada e cara, os usuários do trajeto Boa Vista-Centro, Santo Antonio-Centro ou Centro-Floresta pagam uma passagem muito cara. O resultado é que é mais barato usar o carro para trajetos curtos, e mais usuários fogem do sistema a cada ano. Assim não só não se estimula o uso do transporte público, como se faz exatamente o contrario do pretendido.
O debate sobre o transporte público está longe de acabar. Não se pode reduzi-lo ao valor da passagem sem considerar outros aspectos, como o próprio vale-transporte, os pesados investimentos que o poder público terá que continuar fazendo para privilegiar o uso do carro ou, ainda, o modelo de cidade que Joinville projeta na LOT, avançando sobre áreas rurais e estendendo o perímetro urbano e, portanto, fazendo com que as linhas de ônibus se estendam ainda mais e o número de passageiros transportados por quilômetro caia ainda mais.
Publicado no jornal A Noticia de Joinville SC
4 de janeiro de 2014
2 de janeiro de 2014
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