A lua de mel é o período mágico, imediatamente posterior ao casamento, um tempo para que o casal tenha oportunidade de se conhecer melhor, de se descobrir. Mas, principalmente, é um tempo para a prática e o aperfeiçoamento da tolerância necessária para superar o desgaste natural do convívio diário.
Em política tem se estabelecido, informalmente, um período de graça conhecido também como lua de mel. Em geral o prazo é de pouco mais de três meses, uns 100 dias. A menos que o novo prefeito cometa barbaridades ou proponha absurdos desde o primeiro dia de governo, há por parte da população um respeito por este prazo de carência. É o tempo que o novo mandatário tem para se focar na estruturação e no planejamento do que será o seu governo. É o tempo também de fazer os ajustes entre o previsto e a realidade encontrada.
Ninguém espera mudanças radicais de uma hora para outra, já no primeiro dia ou nas primeiras semanas de governo. Mas também é verdade que, a menos que se trate de um mestre da dissimulação e da representação, é o prazo para identificar a forma de agir, o estilo de governar e de se relacionar com a sociedade. O importante, em todo caso, é o acompanhamento, o olhar atento que permita antever, com tempo suficiente para fazer os ajustes e mudanças necessários. É essencial para que Joinville tenha um bom governo.
Parte desse tempo de estado de graça, desta lua de mel, já passou. É perceptível que há uma mudança de atitude e que o perfil desta administração é outro. E isso fica evidente em cada uma das ações, por menores e pouco perceptíveis que possam parecer. Esta é a hora de propor e aprovar as mudanças estruturais necessárias para colocar Joinville de volta nos trilhos. Se elas forem tímidas demais, se não forem aprovadas da maneira que foram planejadas ou se forem descaracterizadas ao ponto de serem inócuas, teremos perdido uma oportunidade e voltaremos a ter mais do mesmo, um governo com outra roupagem, com outra embalagem, mas sem mexer verdadeiramente no conteúdo.
Há quem tema e ache que esta possibilidade é mais real e está mais próxima do que parece. Caso se confirme essa percepção dos agourentos, teremos acrescentado mais uma oportunidade perdida a uma já longa lista. Porque o risco é passar de uma lua de mel a uma lua de fel.
Publicado no jornal A Noticia de Joinville SC
Em política tem se estabelecido, informalmente, um período de graça conhecido também como lua de mel. Em geral o prazo é de pouco mais de três meses, uns 100 dias. A menos que o novo prefeito cometa barbaridades ou proponha absurdos desde o primeiro dia de governo, há por parte da população um respeito por este prazo de carência. É o tempo que o novo mandatário tem para se focar na estruturação e no planejamento do que será o seu governo. É o tempo também de fazer os ajustes entre o previsto e a realidade encontrada.
Ninguém espera mudanças radicais de uma hora para outra, já no primeiro dia ou nas primeiras semanas de governo. Mas também é verdade que, a menos que se trate de um mestre da dissimulação e da representação, é o prazo para identificar a forma de agir, o estilo de governar e de se relacionar com a sociedade. O importante, em todo caso, é o acompanhamento, o olhar atento que permita antever, com tempo suficiente para fazer os ajustes e mudanças necessários. É essencial para que Joinville tenha um bom governo.
Parte desse tempo de estado de graça, desta lua de mel, já passou. É perceptível que há uma mudança de atitude e que o perfil desta administração é outro. E isso fica evidente em cada uma das ações, por menores e pouco perceptíveis que possam parecer. Esta é a hora de propor e aprovar as mudanças estruturais necessárias para colocar Joinville de volta nos trilhos. Se elas forem tímidas demais, se não forem aprovadas da maneira que foram planejadas ou se forem descaracterizadas ao ponto de serem inócuas, teremos perdido uma oportunidade e voltaremos a ter mais do mesmo, um governo com outra roupagem, com outra embalagem, mas sem mexer verdadeiramente no conteúdo.
Há quem tema e ache que esta possibilidade é mais real e está mais próxima do que parece. Caso se confirme essa percepção dos agourentos, teremos acrescentado mais uma oportunidade perdida a uma já longa lista. Porque o risco é passar de uma lua de mel a uma lua de fel.
Publicado no jornal A Noticia de Joinville SC
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