O poder público tem a sua peculiar forma de
ver as coisas, a impressão para quem esta de fora é que a perspectiva esta
sempre errada e que não é o cidadão o principal objetivo e o foco da maquina
publica.
A nova gestão municipal entendeu que a função
social do restaurante popular estava sendo distorcida e que muitos dos
beneficiados com a comida boa e barata que o restaurante oferece não formavam
parte do seu publico alvo. Uma alternativa seria definir claramente quem teria
direito e quem não ao almoço pelo preço de RS 1,00. Uma versão local do bolsa
família, seria o bolsa restaurante popular e os beneficiados seriam
convenientemente cadastrados, eventualmente receberiam um cartão que os
identificasse como beneficiários do programa e até um jogo de talheres
personalizado.
Como todo isso daria muito trabalho a solução
mais fácil foi a de propor o aumento do preço para todos. O resultado será que
para o grupo alvo o preço sofrera, quando confirmado, um aumento de 100% e para
aqueles que por aceder ao local de carro e por tanto considerados fora do grupo
alvo o preço continuará sendo uma autentica barganha.
Assim o poder público se insistir em aumentar
o preço do almoço, sem tomar outras medidas adicionais, conseguiria de uma
tacada só criar dois problemas e não resolver nenhum deles.
Jordi, é a mesma coisa que fechar o acesso recém pavimentado do Morro do Boa Vista a caminhantes e ciclistas, porque lá no final a PMJ não tem competência de fiscalizar o vandalismo ao mirante (e de terminar esta novela que são os parques do Fonplata).
ResponderExcluirSeu José,
ResponderExcluirPegou exatamente o espirito da coisa.