12 de dezembro de 2013

EIV em areas sujeitas a alagamento

MD secretario executivo do CONSELHO DA CIDADE.

Peço que replique para os conselheiros o seguinte comentário:

Antes da ocupação da area que hoje é o JARDIM PARAISO, fui consultado como profissional de gestão ambiental,  por uma imobiliária de Joinville, sobre as condições de uso desta area, de modo especial quanto ao estatus de banhadão que a mesma apresentava na época.  

O Relatório ambiental que produzi na época, recomendava que a area não poderia ser utilizada no nivel topografico em que se encontrava, pois caso o fosse através de um loteamento,  os moradores teriam furos sérios e permanentes problemas com enchentes.

Diante dessas claras evidencias de alagamentos constantes, o que sempre ocorreu e continuará acontecendo, é importante que se crie legislação especifica que ao conceder um alvará de construção pelo SEINFRA com o Aval técnico da FUNDEMA, o proprietário tenha consciência do que poderá acontecer e desta forma a liberação de cada obra, deva recomendar construções onde o andar térreo não deva ser ocupado e tão somente o andar superior. Em caso de enchentes os moradores não terão danos materiais como acontece hoje.

Os EIV - estudos de impacto de vizinhança em áreas alagáveis, são importantes para que o investidor saiba exatamente em que condições de uso do solo esta aplicando seu dinheiro e que em caso de desastre ambiental com enchente, os danos não sejam imputados sobre os demais contribuintes.
Agradeço por sua divulgação aos demais conselheiros e

REQUEIRO QUE ESTE DOCUMENTO TECNICO SEJA INCLUIDO ENTRE AS DEMAIS MANIFESTAÇÕES E PROPOSTAS DOS MEMBROSDO CONSELHO.

Eng. Gert Roland Fischer

MEMBRO SUPLENTE CONSELHEIRO DA CIDADE representando a APREMA-SC

2 comentários:

  1. Gert Roland Fischer, arquivo vivo da história de Joinville, principalmente no que tange a ocupação dos mangues da cidade de forma inescrupulosa por loteadores sedentos por lucro fácil e de forma perniciosa por parte do mandatários do poder público desta Cidade.
    Ver os vídeos do Sr. Gert em seu programa Ecologia em Ação satisfaz boa parte da necessidade que todos temos de saber a verdade, principalmente sobre quem é quem nesta cidade.
    Porém eu, desta vez, tenho que discordar, não dos fins, mas sim dos meios dos quais o Sr. Gert afirma ser necessária a manutenção do EIV da forma como está proposta.
    De forma respeitosa, digo que defendo que nem mesmo com EIV deveria ser liberado um loteamento em um terreno alagadiço e sujeito a inundação.
    Na verdade, deveria ser proibido.
    E mais, nunca me verão defendendo palafitas, prefiro defender a proibição de construção nestas áreas do que recomendar a construção de palafitas.
    Mas, em áreas já regularizadas, ocupadas e com problemas de enchentes, a maioria por falta de adequada condição de drenagem urbana eficiente, não é um EIV para cada lote que vai resolver o problema da inundação. Ou os loteamentos Moinho dos Ventos I e II, os quais não alagam, e estão em região de mangue, me deixam mentir?!
    Nenhum imóvel no Moinho dos Ventos I e II precisa de EIV por que não alaga. Isto não é um exemplo claro do que estou falando?
    O dia em que alguém provar, por A + B que um EIV para cada pedido de licença para construção em áreas como a rua Aristides Largura, no América, resolve o problema da inundação no local, eu mudo de opinião e defendo o EIV para isto também.
    Mas quem sabe o que é um EIV e o propósito que ele tem, fica bem claro que não é para isso que ele nasceu. Se querem resolver o problema do alagamento em áreas urbanas consolidadas que regulamente a lei de reaproveitamento de águas da chuva, pendente de decreto regulatório a anos.
    Não confundam "morador" com 'investidor", pois desta forma estarão mirando em um elefante e acertando um punhado de formigas.

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