Joinville do alto.
Manter distancia nos permite ter outra perspectiva do objeto
de observação. Joinville vista desde o mirante é uma cidade muito diferente da
que conhecemos. Quando nos afastamos fisicamente passamos a desenvolver outra
percepção da cidade. Desaparecem os problemas, não há nem buracos, nem inços
nas praças e jardins. Os veículos desaparecem e a imagem é a de um gigantesco presépio,
formado por casinhas que parecem de brinquedo. As pessoas também diminuem de
tamanho até praticamente desaparecer. Essa Joinville em miniatura é a mesma
Joinville bucólica que aparece na serie de programas “Joinville do alto”,
elaborado pelo Jornal do Almoço da RBS tem a capacidade de nos mostrar uma
cidade que é ao mesmo tempo real e fantasiosa.
A visão do amanhecer na Baía da Babitonga, a Lagoa de Saguaçu,
o verde das encostas dos Morros do Boa Vista e do Finder, a linha serpenteante
dos rios Cachoeira e Bucarein ou a vista do sol se pondo na Serra do Mar são
imagens que impressionam pela sua beleza. Impossível não emocionar-se cada vez
que as vemos.
O problema é que não vivemos nem no mirante, nem montados num
drone e não são estas paisagens maravilhosas com as que convivemos no nosso dia
a dia. A nossa realidade esta no nível do chão. Voltamos a nossa realidade
quotidiana. Saber diferenciar entre fantasia e realidade se faz hoje mais necessário
que nunca. Ter a capacidade de emocionar-se sem perder o contato com a
realidade é o desafio.
Bom Dia Jordi,
ResponderExcluirConcordo com você, até acho que não é muito bom fazer propaganda enganosa de Joinville, pois ela não é bem como mostram, pois sou de Joinville mas as vezes me envergonho de ser Joinvilense nesse momento como Joinville se encontra. A e outra é Baía e não Bahia da Babitonga.
Gisleine Obrigado pelo seu comentário. E pela correção. Português e Castelhano são tão parecidos e ao mesmo tempo tão diferentes que é fácil cometer erros de ortografia.
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