17 de outubro de 2009

Economía para não economistas


Economía para não economistas


Entender a economia a partir da aplicação ou não dos recursos públicos não é uma tarefa fácil, na realidade a compreensão de uma ciência tão complexa não esta ao alcance da maioria dos mortais. Para facilitar a compreensão dos temas referidos a esta ciência apresentamos alguns exemplos.


O poder publico tem desenvolvido ao longo dos tempos uma maior facilidade para justificar a não realização de obras e investimentos, um dos mais utilizados é o do alto custo das desapropriações. A lógica por trás deste argumento é estranha, por exemplo no caso da duplicação da Avd Marques de Olinda, obra prevista desde 1973, é claro que é a própria prefeitura quem com a sua falta de planejamento contribui ao aumento dos valores das desapropriações, porque ao executar só a metade da obra, promoveu uma valorização dos imóveis afetados pela própria obra. Em outras palavras é a prefeitura quem revalorizou os imóveis que agora alega que estão muito caros.


Outro exemplo interessante é o do aeroporto, a Infraero é uma empresa publica, tão sua, caro contribuinte, como a Petrobras, ou o Banco do Brasil ou a Celesc por citar alguns exemplos, acontece que os investimentos feitos pela Infraero, são feitos desde que os municípios, ou seja os contribuintes, também participem em media com 30 % do investimento. Em geral as desapropriações são feitas pelos municípios, e estas áreas passam a incorporar o patrimônio da Infraero, que por esta mágica passa a ter maior patrimônio, sem ter pago por ela e ser mais lucrativa.


Podemos incluir ainda o exemplo das empresas de energia elétrica, como a nossa Celesc, se você precisa de energia, é bem provável que tenha que pagar por todos os custos de instalação de um novo transformador e pela instalação de novos postes e cabos ou inclusive o reforço da linha elétrica existente , e que depois de feito o investimento seja obrigado a doar tudo o investimento para a Celesc. Um método infalível para aumentar o seu patrimônio, o dela, com os seus recursos, os seus.


Conseguiram captar a lógica do processo? De uma forma bem simplificada o principio básico é que o contribuinte é sempre o otário desta historia.

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