Lançamento da Parceria entre a Cidade das Aguas e o Musicarium. Video de lançamento do projeto Cidade das Aguas.
Participação da nossa equipe no projeto do parque do Cidade das Aguas.
Participação da nossa equipe no projeto do parque do Cidade das Aguas.
Uma arvore a menos
Joinville perdeu mais uma arvore. E já são milhares.
Levantamentos informais estimam que Joinville tenha perdido mais de 10.000
arvores, após a aprovação da lei de iniciativa do vereador Bisoni, que converte
os passeios em estacionamentos e da prioridade para os veículos manobrar nas
calçadas.
A arvore protagonista desta crônica é uma a mais, uma entre
milhares e muitas outras ainda vão se seguir. A prefeitura municipal não sabe
quantas arvores há nas ruas, não há um inventario atualizado, não há um plano
de gestão da arborização urbana e se a esta ignorância se soma a ausência de fiscalização
o resultado é esta perda constante e irreversível do verde urbano.
Na maioria das ruas comerciais já não há mais arvores, uma
por uma foram cortadas, derrubadas, suprimidas sob o olhar cumplice de uma fiscalização
omissa e de uma legislação burra que não considerou o impacto negativo que tem
para a qualidade de vida dos cidadãos a perda do verde urbano. De nada adianta encher
os canteiros de florezinhas e cortar as arvores. Flores embelezam por pouco
tempo. Arvores produzem oxigeno, sombra, capturam CO2, reduzem a temperatura,
amenizam o barulho excessivo e melhoram a qualidade de vida de todos e cada um
dos que aqui moram e ainda se bem escolhidas embelezam a cidade com floradas
vistosas com todas as cores do arco-íris.
O que está em pauta é o falso dilema entre a visão pontual
curto-pracista dos canteiros floridos frente as ruas e praças arborizadas.
Agora a prefeitura deverá agir com presteza para repor,
quanto antes a arvore que “desapareceu” na rua Expedicionário Holz, por que
esta arvore é importante? Porque ela servira de referência para mostrar como o
poder publico seguira tratando a arborização urbana, se seguira omisso e
cumplice da sua destruição ou se agirá além da ação cosmética dos canteiros de
flores.
E para não deixar dúvidas vamos a história completa, ou como
diria Jack o estripador.
Frente a um café na Rua Expedicionário Holz tinha uma arvore frondosa e de copa verde.
De uma hora para outra e sem nenhuma relação com a época do
ano, até porque a arvore era de folhagem perene a arvore apareceu seca.
Depois os galhos foram cortados, é importante lembrar
que a manutenção das arvores em via pública só pode ser feita pela prefeitura
ou por empresas por ela credenciadas ou contratadas. Em Joinville e desde faz
anos a arborização pública está ao leu, sem ninguém cuidando dela.
No último capítulo desta tragedia anunciada a arvore
desapareceu e um corte raso e limpo, feito com precisão cirúrgica o que sugere
que a sua supressão não foi o resultado de um acidente, e sim uma ação planejada
e executada em etapas até a sua conclusão.
Agora o comercio ganhou uma nova vaga de estacionamento. Fim
da história. Tire suas conclusões.
Arvores atrapalham o trânsito?
Sou testemunha do empenho do prefeito Adriano Silva e da vice-prefeita Rejane Gambin para deixar Joinville mais verde, mais florida e mais bonita. Não tem sido e não será uma tarefa fácil, até porque não há, especialmente dentro da própria prefeitura, o mesmo entendimento e a mesma vontade.
Não é de hoje que há arboricidas confortavelmente instalados
nas secretarias que teriam por obrigação aumentar o verde nos espaços públicos,
plantar mais arvores seria um bom início, deixar de cortar os que ainda
sobrevivem nas ruas e praças seria uma boa sequência.
O cidadão comum que teima em utilizar o canal de comunicação
da ouvidoria, tem poucas chances de ver seus pleitos atendidos, primeiro porque
a ouvidoria não é propriamente uma ouvidoria e sim um “reclame aqui”. O serviço
esta mais orientado a proteger e justificar a inoperância da própria prefeitura
que de fato a “ouvir” as queixas e resolve-las. Uma pena, porque o resultado é
que cada vez menos o cidadão utiliza a ouvidoria e busca outros caminhos e
alternativas para expressar sua frustração e descontentamento. A melhor
evidencia que a ouvidoria não está para resolver, e isso não é de hoje, é o
fato que esteja sediada na SECOM, a secretaria que tem como missão divulgar,
promover e publicitar as ações do governo municipal, mas não tem a força para
resolver os problemas denunciados pelos cidadãos.
Como amostra de como o prefeito e a vice-prefeita tem um
trabalho árduo pela frente esta troca de mensagens entre a ouvidoria é um
cidadão.
A solicitação feita o cidadão propõe o plantio de arvores
na rotatória em que estão instaladas bombas da Companhia Águas de Joinville. Justifica a sua proposta pelo aumento do verde, para deixar a cidade mais bonita e esconder ou disimular o monstrengo que a CAJ instalou la.
Infelizmente nada mudou na arborização. Os arboricidas vicejam, gente que não gosta de arvores, que não tolera o verde, que prefere o cinza, a feiura contra a que tanto lutam o Prefeito e sua Vice. É um
caso em que o técnico florestal não autorizou o plantio de arvores porque
no seu entendimento prejudica a visibilidade. Se ele ao menos tivesse ido ao
local entenderia que não tem problema algum de visibilidade naquela região. Que
arvores com tronco livre de 3 metros de altura não atrapalham a visibilidade e
deixam a cidade mais verde.
O resumo é que quem precisa tratar de arborização quer tratar de trânsito e quem precisa tratar de trânsito está fazendo política.
Para aqueles que ainda não entenderam a importância de
cidades bem arborizadas e a contribuição da arborização urbana a melhoria da
qualidade de vida esta imagem deve ajudar. Ainda que para os técnicos florestais
que cuidam do transito essa informação seja inútil.
Participando do programa "Ecologia em Ação"
Entre outros temas conversando sobre as iniciativas para aumentar o perimetro urbano sobre a APA Dona Francisca, Area de Proteção Ambiental sendo transformada em area urbana para atender aos intetresses especulativos. Também o Projeto Vale Verde e a proposta de incorporar mais de 50.000.000 de m2 ao perimetro urbano de Joinville.
O projeto Vale Verde conta com o apoio de alguns vereadores e até de figuras bem posicionadas no governo municipal. É importante estar atento a movimentação nos bastidores.
https://youtu.be/kEw5P7uumk0
Em Joinville calçadas de petit pavé (Pedra portuguesa) estão proibidas.
A culpa é do petit pavê. Sim o culpado é o petit pavê,
porque sempre há que achar alguém a quem culpar e no caso de Joinville os planejadores
urbanos decidiram culpar a centenária pedra portuguesa e a proibiram nos
passeios da cidade.
Quando não há fiscalização, nem é feito um trabalho profissional o resultado é uma deteriorização do ambiente urbano, a perda de qualidade é constante e irreversivel. Quando se perde a noção do que é bem-feito e o que é só enjambração os parametros mudam definitivamente.
É difícil explicar para gênios tão ilustres que há séculos
que é usada como calçamento em Portugal, de onde é originaria esta técnica, e
no Brasil. Inútil explicar que sempre que seja bem colocada, que a técnica seja
seguida, que o projeto seja bem-feito e a fiscalização seja adequada a pedra
portuguesa é um material bonito, pratico, acessível e forma parte da nossa
cultura. Está aí o calçadão de Copacabana, projeto de Roberto Burlemarx que
serviu de modelo para outros calçadões no país e no exterior. Até Miami
importou pedras portuguesa do Brasil para fazer seu calçadão no Biscayne Boulevard.
Os nossos técnicos não conseguem entender tampouco o
conceito de bem-feito. Outros conceitos que lhes são estranhos é no prazo, pelo
preço orçado e com a qualidade especificada. Por isso e frente a total
impossibilidade de entender coisas simples, comuns para a maioria das pessoas
como fazer bem-feito dedicam-se com furibundo esforço a proibir o que não
conseguem fazer. O resultado é uma cidade cinzenta, cheia de paver, de concreto
e cada dia mais feia. Porque como dizia o poeta “Beleza é fundamental”. O
esforço do prefeito por deixar a cidade mais florida e colorida enfrenta a
mediocridade da equipe técnica que não entende, nem de beleza, nem de flores e
aos poucos Joinville continua apequenando-se, planejada por mentes pequenas,
medianas que não enxergam além da sua miopia.
E para mostrar que sim é possível ter passeios bonitos
feitos com pedra portuguesa aí temos alguns exemplos:
O Largo Benjamim Constant em Florianópolis, SC.
A Praia de Copacabana, RJ.
Ipanema, RJ.
Biscayne Boulevard em Miami, Florida, Estados Unidos
Avenida Beira-rio – Marco Zero de Joinville, SC.
Ops! Este não
existe mais foi destruído pela ignorância.
Agora ficou assim com cara de pátio de posto de gasolina.
Por muito que alguns insistam em que não há uma fábrica de
multas em Joinville, as evidências insistem em mostrar o contrário. Há vários motivos
para que a fábrica funcione a pleno vapor. O primeiro é a necessidade de
arrecadas para pagar salários e despesas do DETRANS, o perverso modelo que
destina parte do dinheiro arrecadado com as multas para pagar o custei do
DETRANS obriga a multar para poder pagar as contas.
A situação ficou mais grave quando venceu o contrato da fiscalização
eletrônica, o que o motorista da vila conhece por radares ou pardais. Sem um
novo contrato Joinville deixa de arrecadas mais de R$ 1.000.000 por mês,
aproximadamente R$ 15 milhões por ano. Dinheiro que está fazendo falta. O que
pode explicar a sanha fiscalizadora do DETRANS , representado por este agente
de transito que com a caneta na mão se aproveita de um cruzamento confuso, sem
sinalização horizontal adequada, com um sinaleiro com tempos curtos e com
motoristas desavisados para faturar alto.
Esta deve ser a justificativa para que os agentes de transtito, nunca estejam presentes onde são necessarios, agilizando a fluidez, orientando os motoristas, redirecionando o transito quando houver obras ou interrupções. Devem estar ocupados demais multando.
Há quem assegura que os agentes de trânsito têm cotas de
multas a cumprir, o secretário da SEPROT assegura que não há cotas a cumprir. Difícil
de comprovar, mas o vídeo deixa claro que não há a menor vontade de querer
disciplinar o trânsito, que a ação dos agentes é punitiva e que o
direcionamento da secretaria e do departamento de trânsito é arrecadatório.
A função dos agentes de trânsito deve ser prioritariamente a
de fazer que o trânsito seja mais seguro, mais fluido e contribuir para a educação
de motoristas, ciclistas e pedestres. Alguns insistem em que a melhor educação
vem pelo bolso e assim acabam apoiando a atitude truculenta, desavergonhada e
covarde dos agentes multando sem que haja a mínima possibilidade de defesa do
cidadão.
Em cidades em que o cidadão é prioridade os agentes param os infratores, explicam qual foi a infração cometida, justificam, educam e multam. Ninguém está aqui defendendo a impunidade. Infrações devem ser punidas. Mas o objetivo primordial do Código Brasileiro de Trânsito tem a finalidade óbvia de orientar o trabalho das autoridades de trânsito na organização da circulação de veículos nas vias públicas. com vistas à segurança, à fluidez, ao conforto, à defesa ambiental e à educação para o trânsito, fazer uma leitura exclusivamente punitiva é um erro estimulado pela necessidade de arrecadar.
Por Jordi Castan
Como fica o Rio Mathias?
Colocaram uma lapide de concreto e aço sobre o Rio Mathias.
A sua foz esta fechada por 5 comportas de aço que não permitem o escoamento
natural da água, seu curso está interrompido e todos pagamos o preço da incompetência
de um projeto mal concebido, de uma obra mal executada e de uma fiscalização
omissa.
As fortes chuvas habituais na nossa cidade não podem ser escusa
para justificar o que não tem justificativa. Mais de R$ 50 milhões foram
enterrados sob as ruas do centro de Joinville e o problema longe de ser
resolvido hoje se agravou. Com chuvas cada vez menores as águas alcançam cotas
mais altas. E não há até agora uma resposta clara do que será feito, quando
será feito e como o problema das enchentes será resolvido.
A Câmara de Vereadores conduziu com correção e competência uma
CPI que dentro do prazo legal estabelecido mostrou o quanto de podre se esconde
sob as galerias do Rio Mathias. Agora é preciso lembrar que a CPI não vai
resolver as enchentes, só responsabilizará os culpados. Corresponde ao
executivo responder de forma clara e concreta o que será feito e quando. Até
porque nada impede mais que a Prefeitura Municipal haja com presteza para dar sequencia
a busca das soluções que o centro tanto precisa.
Deve se revisar o projeto, auditar o que foi executado,
identificar os pontos de restrição e que precisa ser corrigido para retomar as
obras da macrodrenagem do Rio Mathias. Não é hora de olhar para o outro lado,
de se fazer de desentendido e justificar a inação pela flagrante
responsabilidade da desastrada administração anterior. É hora de mostrar
firmeza, agir com competência e retidão e reconhecer o que está errado.
A NOVA gestão precisa mostrar que é diferente da anterior,
não pode pretender que um tapete de asfalto servira para esconder toda a sujeira,
até porque a cada nova chuva teremos mais enchentes e os contribuintes vão lembrar
que esta gestão foi eleita para mudar tudo o que estava errado, para dar um
novo ímpeto e um novo ritmo para Joinville e que o relógio não para. Já
transcorreu quase um quarto da gestão e ainda não sabemos o que será feito com
o sarcófago de lodo e concreto em que foi enterrado o Rio Mathias.