31 de outubro de 2009

Rua das Palmeiras


A ideia de abrir ao transito de veículos a Rua das Palmeiras (Alameda Bruestlein) não parece das melhores.

Faze-lo para melhorar a segurança da rua, que se converteu num ponto de trafico de drogas, de prostituição e de marginais, parece uma proposta de alguém que ou não entendeu o problema ou não tem a menor ideia de como as coisas podem ficar ainda muito piores.

O deterioro da área central de Joinville, não é de hoje. É resultado de uma sistemática intervenção parcial, cosmética e superficial.

A gradativa expulsão dos moradores, faz que as ruas fiquem desertas a noite, os espaços destinados exclusivamente ao comercio, tem esta caracteristica, convivem com horários de pico durante o dia e ficam desertos a noite. Se permitir ou estimular o fluxo de veículos para melhorar a segurança dos inexistentes pedestres fosse a solução. A Getulio Vargas, a Beira Rio ou a JK seriam os lugares mais seguros de Joinville.

Lamentavelmente são lugares que também os pedestres evitam. Qual é a Joinville que estamos deixando para os pedestres?

Parasitas


Do blog do Guto Cassiano

30 de outubro de 2009

Para pensar acordado

“Alguns entendem de árvores, outros de sapatos”

Fotos das arvores cortadas na rua XV





Estas são algumas imagens dos tocos que sobraram na rua XV. Como é possível ver nenhuma das árvores apresentava problemas fitosanitarios e o corte autorizado pela Fundema, não se justifica desde o ponto de vista botânico.

Quantos anos serão precisos para recuperar a sombra e o efeito que estas árvores proporcionavam?

As fotos são de autoria de Gert Fischer.

28 de outubro de 2009

Parecer Tecnico das Arvores da Rua XV


Como a Fundema não apresentou nenhum laudo tecnico para justificar o injustificavel corte das arvores da rua XV, é importante ter acesso a informações tecnicas adequadas, que possam servir para que a população e principalmente as autoridades possam se posicionar e punir os responsaveis por mais esta trapalhada.

Recebemos do Eng Agr Gert Fischer o seguinte parecer tecnico (em azul), que compartilhamos com todos.

Jordi,

Só consegui fotografar 16 troncos sadios. Não consegui identificar 19 árvores cortadas.

Acho que o prefeito não foi corretamente informado. Acho que perdeu politicamente.

Lhe passo relatório técnico compacto dos troncos que provam que nenhum das árvores estava com problemas.


Todos sadios.


Inquestionavelmente sadios.

No cabeçalho desta carta, começando pela rua do Príncipe em direção ao Clube Harmonia Lyra, apresento os seis primeiros topos transversais, onde se podem contar os anéis que comprovam os anos das plantas.

Em algumas dessas imagens contei até 17 anéis, o que quer dizer que o indivíduo havia vivido 17 verões.

Para uma árvore chegar a esse porte, os jonvilenses tiveram que esperar com muita paciência para - finalmente - desfrutarem da recompensa do serviço ambiental que tal árvore finalmente passou a prestar.

A herva de passarinho é uma planta cuja semente que vem nos pezinhos dos passarinhos. se desenvolve nos galhos mais finos e vai tomando conta de tudo.

Em Joinville mais de 60% das arvores publicas estão parasitadas com herva de passarinho conforme mostro na foto acima. Portanto todas deverão ser cortadas, pelo que entendi.


Que não ha profissional da área na PMJ que saiba com as proprias mãos tirar a herva de passarinho de uma arvore.Por que se tivesse praticado essa manutenção ha anos, teriamos salvo todas as arvores da rua 15.


Se for o caso de se salvar toda a arborização publica de joinville parasitada com a herva de passarinho, passou um dia interio mostrando gratuitamente como se faz esse serviço. Emito inclusive uma ART no CREA para validar a instrução tecnica. Pago os R$ 30,00 reais e dou as aulas como voluntario amigo das arvores.

Existem profissionais do ramo que depois de anos não sabem diferenciar esse vegetal parasita que suga a seiva do hospedeiro das legitimas folhas do hospedador.


É como voce bem comentou: os parasitas vivem dos que fazem, dos que trabalham e se matam trabalhando. Voce conhece aquela estoria do casal de Corruiras que começou a chocar dois ovinhos lindos?


Te conto outra hora.


Mas o parasitismo da herva de passarinho mata o hospedeiro. A orquidea, ajuda o hospedeiro e náo se alimenta da sua seiva. O mesmo se pode dizer das bromelias que fazem parte do ecossistema localizado nas copas das árvores. Mas é muito desgastante dar essses conhecimentos para tecnicos formados em boas escolas superiores que pelo jeito nunca assistiram as aulas praticas e praticas de campo.

Jordi como eng. agr. que completa esse ano 50 anos de profissão, mais da metade desse tempo no convivio das florestas nativas, realizando inventarios florestais e de arborização publica, participando e apresentando pesquisas e trabalhos em congressos florestais e de silvicultura, fico muito triste quando assisto na midia colocações tão pueris.

Isso vem provar que ha mais coisas por de traz desses assassinatos de arvores. Acredito até que o ministeiro publico - pelo papel que desempenha na defesa do consumidor, moralidade e meio ambiente, se preocupe com o disparate fulminante praticado pelas motosserras num sabado a tarde.

Tenho certeza que desse mato cortado diversos coelhos escondidos vão surgir acoados pela opinião publica.

Muito mal contada essa estoria. Não da para engolir tecnicamente. Ninguem de sã consciencia faz uma barbariedade dessas. É bofetear o povo. Não se pode atender tão somente aos lojistas para colocar enfeites de natal. O natal passa e as arvores levarão mais 18 anos para dar a sombra que nos roubaram.

Atenciosamente

Gert Roland Fischer

Presidente da APREMA-SC

Eng. Agronomo - CREA-SC 1288-4

Autor do Livro MANEJO SUSTENTADO DE BOSQUES NATIVOS - 1985


27 de outubro de 2009

Derrubaram as Arvores da XV


Parasitas


O motivo alegado desta vez para o corte de 19 arvores na rua XV, foi a ameaça que representavam pelo ataque de parasitas.


Se confundem com facilidade e se utiliza com freqüência o termo parasita, para denominar epífitas ou saprófitas. Algo aceitável num leigo, porem inadmissível num profissional e menos ainda se for responsável pela manutenção e preservação das arvores das nossas ruas e praças.

.

As parasitas que também existem em Joinville, são prejudicais e devem ser extirpadas, se alimentam da seiva das arvores que as sustentam, as parasitam ao ponto de leva-las a morte.


Este ultimo grupo de parasitas que viceja em parques, praças e outros locais públicos, deve ser eliminado, o que pode ser feito com podas regulares, com uma manutenção simples, inclusive com água e sabão.


Por analogia se denominam parasitas aos indivíduos que não trabalham, acostumados a viver a custa alheia. Por exemplo aqueles, que tendo a responsabilidade pela manutenção de arvores e plantas, deixaram de faze-lo em nossas ruas e praças. Não fizeram nem as podas necessárias, nem nenhuma outra manutenção e agora fazem de conta que não é com eles, que eles não tem nada a ver com isto, que é responsabilidade da gestão anterior, esquecendo que são eles mesmos quem também na gestão anterior respondiam pelas mesmas áreas. São os mesmos que hoje mandam cortar, derrubar e arrancar.


Com um mínimo de manutenção e com podas regulares as arvores das nossas ruas estariam livres de parasitas. Se a solução para evitar a queda das folhas e o ataque das ditas parasitas é a supressão de todas as arvores da cidade, parece que o remédio é pior que doença que queremos curar.


Mal gastar recursos públicos é um crime que se comete com a cidade e com os cidadãos. Os que utilizam recursos públicos para cortar desnecessariamente arvores sadias, para plantar novas no mesmo local, devem ser responsabilizados por mau uso dos recursos públicos. Este constante fazer e desfazer, esta política permanente de tentativa e erro, é onerosa e destrói patrimônio que é de todos.


Publicado no jornal A Noticia

Lan houses


A partir de uma carta publicada no jornal A Noticia, escrevi este post:

O espaço Palavra do Leitor permite expressar opiniões divergentes e estimula o debate. A carta do sr. Jorge D. Hexel sobre as lan houses, publicada no sábado, é uma prova de como a ironia e o sarcasmo podem ser armas eficientes contra a estultícia, a opacidade e a burrice.

Eu ainda proporia proibir canetas, lápis e papéis, porque também os sistemas analógicos podem representar um perigo para a sociedade. Inclusive os pensamentos impuros deveriam estar proibidos por lei.

Publicado no Jornal A Noticia

Estupidez em estado puro


Nem precisa acrescentar nenhum comentario

Arvores da Rua XV

A motoserra venceu

Leia aqui a materia publicada no Jornal A Noticia. Conheça as justificativas da Fundema, para tentar justificar o corte das arvores da rua XV.

26 de outubro de 2009

Prefeitura mostra eficiencia...

mesmo que só para fazer bobagem.

A jornalista Mariana Pereira do Jornal A Noticia publicou a matéria sobre o corte feito as presas pela prefeitura municipal de Joinville das árvores da rua XV.

Corte em pleno final de semana surpreendeu a população. Tem quem achou que a equipe foi a mesma que responde pelo corte das árvores do aeroporto. Ainda que pela eficiência e a pressa com que trabalharam o mais provável seja que se trate de uma equipe terceirizada. A prefeitura informou recentemente que não conta com equipes internas preparadas para este tipo de trabalho.

A licitação e contratação foi realizada com uma velocidade acima do que é normal para este tipo de trabalhos.

Veja a matéria

Ralo Olimpico

Do blog do Guto Cassiano

Acredite se ...

Arvores da XV (4)


Parasitas

Não é o objetivo ocupar este nobre espaço de debates para discorrer sobre biologia, botânica ou outros temas científicos, porem a forma truculenta com que a prefeitura municipal de Joinville agiu com relação as arvores da rua XV, devem ser melhor debatidos com a sociedade e responsáveis devem ser punidos.

Recentemente importante funcionário concursado da Fundema, fez a seguinte afirmação:

Podemos debater e discutir tecnicamente com quem quer que seja sobre as figueiras e agora sobre as Albizias. A Rua XV é uma sala de aula sobre arborização, com pau-brasil e sibipirunas em perfeito estado ao lado de moribundas Albizias.... e principalmente a suscetibilidade a hemiparasitas que estão matando todas.

Tambem o Presidente da Fundema afirmou em recente e-mail enviado a mais de 30 joinvilenses:

...é muito estranho que até 31 de dezembro passado, as árvores eram as mesmas, já apresentando problemas de poda, invasão de parasitas e muito mais mas nenhuma manifestação foi feita..., mas buscar entendimento com os gestores públicos que sempre mantiveram as portas abertas, ...não se cogita. É melhor o confronto? Qual o resultado positivo desta postura?

Porem é importante esclarecer a diferença entre saprófitas, Epífitas e Parasitas.
Saprofitas são aquelas plantas que se aproveitam de outros sem causar dano, se alimentam de matéria orgânica em decomposição. Muitas das orquídeas, cactáceas, bromelias e samambaias que vicejam nas arvores descuidadas das áreas urbanas são saprofitas. Nas nossas matas e principalmente na serra do mar, boa parte da biodiversidade é resultado da capacidade das nossas arvores de receber e manter nas suas copas hospedeiros que em nada as prejudicam.

As epífitas são aquelas plantas que crescem e se desenvolvem fora da terra em galhos, na casca das arvores e plantas arbustivas, antigamente por desconhecimento foram chamadas de parasitas, termo ainda usado erroneamente por ignorantes e leigos. Em nada prejudicam as plantas que lhes proporcionam suporte, a menos que por falta de manutenção o de um mínimo de cuidado acabem se desenvolvendo de tal forma que pelo seu peso e vigor comprometam o desenvolvimento das arvores que as acolhem.

As parasitas que também existem em Joinville, são prejudicais e devem ser extirpadas, se alimentam da seiva das arvores que as sustentam, as parasitam ao ponto de leva-las a morte, sugam os seus nutrientes e lês ocasionam prejuízo.

Este ultimo grupo de parasitas que viceja em parques, praças e outros locais públicos, deve ser eliminado, o que pode ser feito com podas regulares, com uma manutenção simples, inclusive com água e sabão. Por analogia se denominam parasitas aos indivíduos que não trabalham, acostumados a viver a custa alheia. Por exemplo aqueles, que tendo a responsabilidade pela manutenção de arvores e plantas, deixaram de faze-lo em nossas ruas e praças. Não fizeram nem as podas necessárias, nem nenhuma outra manutenção e agora fazem de conta que não é com eles, que eles não tem nada a ver com isto, que é responsabilidade da gestão anterior, esquecendo que são eles mesmos quem também na gestão anterior respondiam pelas mesmas áreas. São os mesmos que hoje mandam cortar, derrubar e arrancar, os que descuidaram as calçadas e utilizaram o petit pavê como aterro, na Praça do Calceteiro, junto a ponte do trabalhador, aterro, alias que esta matando os Jerivás da praça.

Mal gastar os parcos recursos públicos é um crime que se comete com a cidade e com os cidadãos. Os que utilizam recursos públicos para cortar desnecessariamente arvores sadias, para plantar novas no mesmo local, devem ser responsabilizados por mau uso dos recursos públicos. Este constante fazer e desfazer, esta política da tentativa e erro, é onerosa e destrói patrimônio que é de todos.

O dialogo do poder publico é o dialogo imposto no grito da moto serra, com truculência e prepotência que lê são características. O entendimento depois de cortadas as arvores não parece possível. A forma de agir iguala esta administração a anterior, que tanto criticou.

Desmascara a distancia que existe entre o discurso e o ato.

Sobre o entrevero entre o legislativo e o Executivo de Sucupira.

CARTA DE REPÚDIO DO COMITÊ CIDADE – IRMÃ SCHAFFHAUSEN (SUÍÇA)


Sensibilizados, lamentamos profundamente as atitudes tomadas pelos Representantes Municipais na Câmara de Vereadores de Joinville, ao utilizarem-se deliberadamente de uma escusa e abjeta manobra política para prejudicar uma ação positiva do Executivo, somente para atender interesses partidários.


Com este ato extremamente irresponsável, esses senhores não apenas impediram uma comitiva oficial de viajar; mas prejudicaram também, mais de 10 anos de trabalho de parceria com a Suíça, em especial com a região de Schaffhausen, durante os quais não se mediram esforços para unir internacionalmente estas duas regiões e estes dois países, ligados por profundos laços históricos e culturais. E aqui é oportuno lembrar que cerca de 700 suíços (a maior parte de Schaffhausen) ajudaram a colonizar nossa cidade na segunda metade do século 19, sendo que seus descendentes hoje formam uma das maiores comunidades de raízes helvéticas no Brasil.


Foi portanto um ato desrespeitoso e de menosprezo para com essas pessoas e com suas memórias, sobretudo para com nossos parceiros suíços, que tanto se prepararam (e inclusive gastaram) para receber os joinvilenses.

Este ato também mancha internacionalmente a imagem de nossa cidade, que tanto luta para divulgar suas festas, suas belezas, sua cultura e suas parcerias internacionais, apoiadas e reconhecidas até então por esta Câmara de Vereadores. Cria inclusive um problema diplomático entre duas regiões e dois países, cujas conseqüências ainda se farão sentir, talvez em breve, quando esses representantes da nossa cidade serão chamados a responsabilidade.


Pelo visto, nossos representantes não sabiam, que esta comitiva iria representar e divulgar a sua cidade numa Feira Internacional e que recebera gratuitamente um Stand de mais de 100m² com toda a decoração, incluindo uma réplica (em proporções menores é claro) da Alameda das Palmeiras no corredor de acesso.


Também desconheciam que havia uma agenda paralela, com contatos na área pública, turística e econômica, inclusive na vizinha Zurique.


Igualmente ignoraram que existia um acordo oficial assinado há dois anos, que prevê diversas ações, entre as quais visitas mútuas de cortesia e negócios.


Ignoraram ainda que o principal mentor da parceria na Suíça é o deputado federal Hans-Jürg Fehr, ex-presidente do Partido Social-Democrata da Suíça e um dos políticos mais influentes do país.


Não tomaram conhecimento que nossos parceiros, entre outras ações, financiaram a tradução e edição do livro de autor joinvilense sobre a imigração suíça, bem como a produção e gravação do filme baseado nesse livro. Bancaram ainda a estadia de três meses de artista joinvilense em Schaffhausen.


Por fim, mal sabem nossos representantes que em novembro próximo Joinville receberá (com que clima?) uma comitiva (em parte oficial) de 25 suíços de Schaffhausen, inclusive a governadora e o secretário de economia daquele Cantão, que irão tratar de negócios em nossa cidade.


Uns poucos vereadores preferiram no entanto se ater maliciosamente a um pormenor, criando uma celeuma desnecessária, digna de personagens de Sucupira, apenas para satisfazerem seus egos e seus partidos.


Aqui manifestamos nosso total apoio ao sr. Alexandre d´Ângelo, coordenador da Promotur, profissional do mais alto gabarito e qualificação, poliglota com vasta experiência no exterior, que tem se dedicado ao máximo no fortalecimento dos intercâmbios internacionais.


Nossos vereadores não estão legislando em favor da nossa cidade e pouco se importando com ela, desde que isso não interfira em seus polpudos salários e suas filiações partidárias, quando deveriam colocar, acima de tudo, os interesses municipais e o bem da comunidade.


A própria Câmara de Vereadores, que tem um papel político importante e preponderante em nossa cidade, não deveria se prestar a este tipo de manobra política espúria.


Fica assim, registrada a nossa manifestação de repúdio, por este desmedido e escuso ato praticado.


Alberto Holderegger

Presidente da Comissão Cidade Co-irmã

Joinville/Schaffhausen

25 de outubro de 2009

Para pensar acordado



O poder não corrompe, o poder desmascara


(Ruben Blades)


Prefeito Carlito Merss


MAIS PRÉDIOS

Sou favorável à verticalização da cidade, sim, irradiado do centro para os bairros. É melhor verticalizar a cidade.

Diminui os custos de infraestrutura em um município já horizontalizado.

Não faço a defesa de regiões específicas. (numa referência ao bairro do América, onde há forte lobby contra a construção de prédios).

É claro que é preciso ter bom senso.

Durma-se com um barulho destes

23 de outubro de 2009

Boulevard, Bulevar, Rio Cachoeira

Para quem quiser conhecer outras alternativas do que poderia ser feito no rio Cachoeira, recomendamos visitar este link

Idéias reais, criativas e possíveis.

Rua Lages


Impressiona a capacidade que alguns empreendedores tem para se antecipar a tendências, modas e leis.

Na rua Lages, uma região exclusivamente residencial, surgem projetos inovadores de residências, que surpreendem pelo ousado.

O projeto da imagem consegue propor um modelo de residência unifamiliar, que é o tipo de uso permitido no local, que pelas suas caracteristicas em tudo lembra a uma construção comercial.

Que ainda não tenha dado entrada na Câmara de Vereadores de Joinville um projeto de Lei alterando o zoneamento, não impediu ao empreendedor de arriscar.

Com certeza não faltarão candidatos, que as vésperas de 2010, se sentirão motivados a apresentar projetos de lei adequados, para em nome do desenvolvimento e das velhinhas desamparadas, permitir a mudança do zoneamento.

Alguns dos declarados candidatos tem adquirido boa experiência em mudanças de zoneamento, em ruas próximas. Não devendo faltar empreendedores motivados a apoiar e sustentar este tipo de iniciativas do poder legislativo.

22 de outubro de 2009

Internet


De Elio Gaspari na folha de São Paulo


Segundo a União Internacional de Telecomunicações, o Brasil tem o serviço de celular mais caro do mundo. As operadoras respondem que isso é conseqüência de uma carga tributaria de 40 % sobre o valor da ligação. Tudo bem, tirando-se o 40 % do indicador de UIT, o minuto brasileiro sai pelo preço do argentino com os impostos e custa oito vezes mais que o indiano.


O Brasil tem 5,3 ligações de banda larga na internet para cada cem habitantes. A Argentina e o Chile têm 8,8. As leis do mercado fizeram com que o número de paulistas ligados à rede veloz (2,4 milhões) seja maior que o de todos os clientes das regiões Nordeste, Norte e Centro-Oeste (2 milhões). Metade dos municípios brasileiros está fora da rede.

Arvores da rua XV (3)

A resposta do Presidente da Fundema. mereceu uma replica do Arqt. Sérgio Gollnick, que transcrevemos.

Prezados
Lendo atentamente a manifestação do engenheiro Gert Fischer e também a resposta do engenheiro Marcos Schoene, atual presidente da FUNDEMA, faço algumas breves considerações que julgo relevantes, pois somos levados a, em função de respostas e afirmativas, achar que os assuntos se encerram pela simples justificativa ou pela simples argumentação, especialmente de temas que tem se tornado tão acalorados em nossa cidade.
Assim, quando i nos jornais que as árvores da rua XV seriam cortadas ou substituídas, causou-me uma enorme angústia, não propriamente pela decisão dos nossos planejadores e gestores, mas pela forma com que se dão os acontecimentos e as decisões, quase tdoas surpreendentes.
Então, vou me permitir a fazer alguns comentários e sugestões sobre a resposta do presidente da FUNDEMA a qual, creio, necessita de reflexão.

Eng.Gert,
Permito-me responder seu e-mail, copiando-o para as demais pessoas que voce endereçou, para expor-lhe meu entendimento.

1- O Conselho das cidades não foi criado para discutir as árvores da rua XV, foi criado por legislação federal para tratar de todos os assuntos relacionados ao Plano Diretor e Zoneamento.
Este texto abaixo consta do portal da Fundação Perseu Abramo no qual é assinado pelo então Ministro das Cidades Olívio Dutra.
Segue:
Conselho das Cidades: Participação cidadã na política de desenvolvimento urbano
Não há uma fórmula pronta e acabada para a realização do desafio colocado às administrações democráticas para proporcionar as condições ao exercício do direito de todo cidadão participar, através de formas diretas e representativas, do controle e planejamento do governo, priorizando o fortalecimento, transparência, eficácia e autonomia das administrações públicas.
(...)
Quando se abre a oportunidade de participação para aqueles(as) cidadãos(ãs) que nunca tiveram vez e voz sejam incluídos nas decisões objetiva-se fazer a justiça social . A democracia adquire outra dimensão quando a sociedade participa da elaboração, do acompanhamento e da execução dos programas que se referem às politicas públicas.
Em síntese, O Conselho da Cidade tem por função acompanhar e avaliar a execução da política urbana onde se incluem a política de saneamento ambiental, de habitação, de parcelamento da terra, de transporte, trânsito e mobilidade urbana, paisagismo e outros tantos que se fizerem necessários para que a cidade adquira sua identidade moldada em qualidade de vida para todos que nela habitam e segundo o desejo da maioria, ao qual o governo deveria representar, defendendo os princípios da democratização e descentralização. A atuação do Conselho visa fortalecer a atuação do município, fornecendo informações, auxiliando no planejamento de desenvolvimento institucional e modernização de suas estruturas administrativas.
Portanto, o Conselho da Cidade tem e terá muitas missões entre as quais as questões abandonadas (Plano Diretor, Plano de Arborização, Plano de Mobilidade, etc.) que não dispõe de políticas nem planejamento reconhecido pela sociedade, como é o caso da arborização urbana, é parte da pauta a ser debatida de forma legítima. Assim a visão de que o Conselho apenas está conciso ao debate do Plano Diretor ou seu zoneamento é um enorme equívoco de interpretação quanto as suas funções.


2- A questão das árvores está sob a responsabilidade da Fundema, que tem em seu corpo profissional, técnicos responsáveis e competentes que nesta gestão poderão exercer efetivamente a sua função, o que nas últimas gestões municipais não ocorreu, ficando a arborização municipal nas decisões de pessoas nada conhecedoras e pouco comprometidas.
Já se passaram 10 meses desde que o novo Governo Municipal assumiu a gestão do Município. Creio que o discurso retroativo buscando onerar a quem não fez já está vencido. É preciso reconhecer o que exatamente o Novo Governo pretende e isto ainda não ocorreu ou não está claro. Não nos foi apresentado um plano de arborização, sequer discutido as intenções que o governo tem. A ordem do dia se faz segundo ações que vem sendo contestadas, muito próximas do modus operandi anterior e, não sobre algo que se possa prever no futuro. A competência dos profissionais não está sendo contestada mas ela, a competência, seria o mínimo que nós contribuintes e cidadãos devemos receber, não sendo portanto mérito e sim uma obrigação na gestão do que é público. Sendo assim, é necessário saber o que se pretende para a cidade e isto ainda não está perceptível visto que quando apenas quando as notícias de jornais surgem é que nos damos conta das intenções, muitas delas contraditórias. Basicamente os técnicos que tem hoje a responsabilidade de produzir e executar a política pública relacionada com a arborização e meio ambiente são os mesmos dos últimos anos. O que necessitamos é entender o que a nova administração pretende realizar, de forma clara e perceptível, oferecendo o espaço ao diálogo e ao debate, compromisso assumido em campanha pelo atual prefeito mas ainda longe de ser uma realidade.

3- Quanto ao Presidente do IPPUJ, ele está cumprindo literalmente o que está disposto no estatuto do Conselho das Cidadades, devidamente analisado e discutido nas camaras, inclusive você teve a oportunidade de participar e opinar. Infelizmente por compromissos particulares voce teve que se ausentar antes da conclusão final do texto. Sugiro que voce contate o Arq. Luiz Alberto e exponha diretamente a ele as suas sugestões ou o faça na próxima reunião da camara da qual voce é integrante.
Os temas ou a pauta que o Conselho da Cidade deve ser, acima de tudo, transparente e de livre acesso. Fico preocupado quando as ações se colocam sob a égide da personificação. A criação do Conselho da Cidade é uma passo importante para que a cidade assuma de fato e de direito a condição de uma sociedade transparente e democrática, mas isto se dará por atitudes reconhecidas por toda a sociedade. Nada aconteceu ainda e muito terá que ser feito para que tenhamos uma melhor dimensão do que se pretende. Preocupa-me no entanto alguns movimentos de bastidores. É necessária atenção redobrada visto que o Conselho assumiu um status onde o domínio é do poder econômico local.

4- Retorndo as árvores da XV, posso garantir-lhe que a decisão da sua substituição foi tomada de forma técnica após criteriosa analise. Em nada o CDL decidiu, interferiu ou determinou, ao contrário da sua mobilização. Seria mais oportuno procurar os técnicos da Fundema, aos quais voce e todos os que defende as árvores sempre tiveram total acesso. Tenho certeza que em assim procedendo, voce e os demais poderiam conhecer detalhadamente nossos projetos, e em querendo, apresentar sugestões.
Em 2007 participei na formulação de uma proposta por parte do CDL para que a rua XV de Novembro não fosse transformada em corredor de ônibus, proposta pela gestão anterior. Dentro da proposta do GTRANS e IPPUJ (lembrando que o corpo técnico é rigorosamente o mesmo) já se previam o corte das árvores sob a justificativa de melhoria geométrica da via que, em última análise, pretendia melhorar a passagem dos ônibus em detrimento da ambiência e dos pedestres. Naquela ocasião, não foi relatado nenhuma condição em que as árvores estariam condenadas, tarefa que sempre fica sob a responsabilidade de "especialistas de plantão", os mesmos que não fizeram nada para que as árvores não chegassem a situação de abandono. É, no mínimo, estranho esta atitude, pois ao longo de anos as árvores ali estavam, os passeios foram abandonados, mas as respostas e as atitudes são exatamente semelhantes. Quando discutimos as figueiras da Beira Rio, que aliás o governo está a dever uma resposta para sociedade, pois o descaso permanece idêntico ao governo anterior, vimos um grande movimento do poder público numa linha totalmente contrária a posição do Prefeito Carlito quando da sua posição na campanha sobre o assunto e agora, salvo engano meu, vem tendo as mesmas "atitudes" do governo anterior. Eu realmente gostaria de conhecer os projetos da FUNDEMA, mas de forma pública, numa demonstração de desprendimento que permitisse um debate sadio. Não somos nós cidadãos que temos que procurar os técnicos para saber o que se pretende para a cidade, é o poder público, seus gestores e técnicos que devem expor de forma clara e transparente suas intenções para a sociedade.

5- Por derradeiro, é muito estranho que até 31 de dezembro passado, as árvores eram as mesmas, já apresentando problemas de poda, invasão de parasitas e muito mais mas nenhuma manifestação foi feita. Hoje se fala em ação cível pública, advogado, demanda judicial, mas buscar entendimento com os gestores públicos que sempre mantiveram as portas abertas, e voce sabe bem disso porque sempre o recebi, sem qualquer necessidade de agendamento, não se cogita. É melhor o confronto? Qual o resultado positivo desta postura?
Engano seu, caro amigo Marcos. Participei da formulação de um documento apresentado ao Governo Muncipal em 2007 quando apontávamos equívocos e sugestões quanto as intenções pretendidas na rua XV de Novembro. O então gestor recusou-se a discutir e "engavetou" o documento. Este mesmo documento foi entregue ao candidato eleito, cuja cópia está disponível em várias gavetas da Prefeitura. Portanto, talvez Vossa Senhoria não saiba, mas houveram, não apenas manifestações contrárias a intenção de corte das árvores, como uma proposta de matê-las com um estudo que foi, inclusive divulgado nos jornais da época. Utilizar o governo anterior como muleta de desculpas já não tem mais sentido. Eu fui um grande contestador do governo anterior justamente pela forma com que conduzia os destinos da cidade e agora deposito neste novo governo a esperança de mudança de atitudes. Mas percebe-se ainda uma timidez, pois estamos debatendo por uma via muito restrita.

Finalizando, reitero o convite a todos para junto com os nossos técnico conhecer nossas propostas para a arborização de Joinville que ficou resumida ao plantio de minguadas espécies exóticas durantes os últimos 8 anos.
Sugiro, caro Presidente, um seminário municipal sobre arborização urbana e paisagismo, onde possamos debater propostas e soluções, receber e apresentar sugestões, dentro de um ambiente de harmonia e respeito, mais propício a sinergia de pensamentos e ações. Temos em nossa cidade muitas inteligências que estão´ávidas em contribuir, bastando para isto oferecer a oportunidade. O cafezinho fica para o cofee break.

Grato,
Marcos R. Schoene
Com o respeito que tenho e devo ao engenheiro Marcos Schoene mas com a firme intenção de contribuir com a minha cidade, agradeço a atenção.
Saudações
Sérgio Gollnick
arquiteto e urbanista

Resposta do Presidente da Fundema

O e-mail enviado pelo Eng. Agr. Gert Fischer, que se encontra no post anterior, mereceu a resposta do Presidente da Fundema, a seguir:

De:
presidente@fundema.sc.gov.br
Data: 22/10/2009 00:28:19
Assunto: [Fwd: ENC: arvores da XV]
Eng.Gert,
Permito-me responder seu e-mail, copiando-o para as demais pessoas que
voce endereçou, para expor-lhe meu entendimento.
1- O Conselho das cidades não foi criado para discutir as árvores da rua
XV, foi criado por legislação federal para tratar de todos os assuntos
relacionados ao Plano Diretor e Zoneamento.
2- A questão das árvores está sob a responsabilidade da Fundema, que tem
em seu corpo profissonal, técnicos respónsáveis e competentes que nesta
gestão poderão exercer efetivamete a sua função, o que nas últimas gestões
municipais não ocorreu, ficando a arborização municipal nas decisões de
pessoas nada conhecedoras e pouco comprometidas.
3- Quanto ao Presidente do IPPUJ, ele está cumprindo literalmente o que
está disposto no estatuto do Conselho das Cidadades, devidamente analisado
e discutido nas camaras, inclusive você teve a oportunidade de participar
e opinar. Infelizmente por compromissos particulares voce teve que se
ausentar antes da conclusão final do texto. Sugiro que voce contate o Arq.
Luiz Alberto e exponha diretamente a ele as suas sugestões ou o faça na
próxima reunião da camara da qual voce é integrante.
4- Retorndo as árvores da XV, posso garantir-lhe que a decisão da sua
substituição foi tomada de forma técnica após criteriosa analise. Em nada
o CDL decidiu, interferiu ou determinou, ao contrário da sua mobilização.
Seria mais oportuno procurar os técnicos da Fundema, aos quais voce e
todos os que defende as árvores sempre tiveram total acesso. Tenho certeza
que em assim procedendo, voce e os demais poderiam conhecer detalhadamente
nossos projetos, e em querendo, apresentar sugestões.
5- Por derradeiro, é muito estranho que até 31 de dezembro passado, as
árvores eram as mesmas, já apresentando problemas de poda, invasão de
parasitas e muito mais mas nenhuma manifestação foi feita. Hoje se fala em
ação cível pública, advogado, demanda judicial, mas buscar entendimento
com os gestores públicos que sempre mantiveram as portas abertas, e voce
sabe bem disso porque sempre o recebi, sem qualquer necessidade de
agendamento, não se cogita. É melhor o confronto? Qual o resultado
positivo desta postura?
Finalizando, reitero o convite a todos para junto com os nossos técnico
conhecer nossas propostas para a arborização de Joinville que ficou
resumida ao plantio de minguadas espécies exóticas durantes os últimos 8
anos.
Grato,
Marcos R. Schoene

Sobre as arvores da Rua XV

Recebemos do Eng Agro. Gert Fischer o texto que reproduzimos.
Interessante como já começou no poder publico a articulação de funcionários dos primeiros escalões da prefeitura para atacar a todos aqueles que tem e defendem opiniões divergentes.
Algumas coisas não mudam. Só o nível de educação diminui e o de agressividade aumenta.

CORTE DAS LINDAS ARVORES DA RUA QUINZE EM JOINVILLE
O assunto deveria ser dicustido no Conselho da Cidade, para isso que foi organizado.
O engenheiro PRESIDENTE DO IPUJ, não esta dando ao conselho da cidade o devido dinamismo que motivou mais de 500 pessoas a participar ativamente, demonstrando cidadania jamais vista em Joinville. Esse é tema para o CONSELHO DA CIDADE.
Para que a cidadania participe dessa decisão unilateral de destruição do que outros plantaram e construiram, algumas alternativas, diferentes das atuais que são logicamente para aumentar o lucro dos associados do CDL.
AÇÃO POPULAR - Eu e o Adv. ex-presidente da APREMA-SC Marcos Schettert movemos ação popular para impedir o corte das Figueiras da Fabril Leppper. Surtiu efeito. Ainda estão lá.
Ação popular podera ser requerida por qualquer cidadão através de um advogado para impedir o corte das árvores da Rua 15 em Joinville. Poderá ser requerido ao Juiz, que não permita o corte sem que haja discussão PREVIA com a cidadania. São foros legitimos para discutir esse projeto que sera feito com o dinheiro do contribuinte: o CONSELHO DA CIDADE, COMDEMA e a Camara de Vereadores.
No caso dessa estirpação das arvores da rua Quinze em Joinville, deveremos ter a clareza que o CDL está advogando em causa própria para aumentar os lucros das lojas. Dizem esses senhores comerciantes, que as arvores atrapalham, por que as raízes estão quebrando tudo, que as folhas estão sujando na frente das lojas, que os galhos e as folhas estão cobrindo os luminosos, que precisam varrer os passeios, e por ai vai a fora essa choradeira manhosa de quem não vê o lado positivo para a cidadania.
As árvores pedem espaço. O sspaço inteligente para as árvores que são seres vivos tambem, se consegue com apoio de engenheiros, arquitetos que são cidadãos voltados com para o interesse coletivos. Existem soluções inteligentes. Vejamos as vantagens para o cidadão:
Na rua Quinze, nos 120 dias de verão forte que temos em joinville entre Novembro e março a quadra entre a rua do Principe e João Colin, oferece sombra para 100 carros em regime de rotação ao dia. Trata-se de beneficio inquestionável ao multiplicarmos por 12.000 veiculos.
Se calcularmos a temperatura amena que essas arvores patrocinam aos lojistas nesse mesmo periodo, veremos que as lojas que tem passeios protegidos dos perigosos raios ultra violeta que causam câncer, são muito mais visitadas e o conforto termico que as sombras das arvores promovem é notado na economia do ar condicionado.
Abaixo assinado
Um abaixo assinado coletando assinaturas nas empresas, escolas, universidade certamente surtirá efeito e impacto favorável as árvores. O CDL tem feito papel de MAU CARATER em Joinville, a ultima encenação foi para impedir as vias preferenciais para o transporte urbano. So pensam com o bolso deles. Agora querem por enfeites de natal nas ruas e as arvores estão atrapalhando. O Raulino do CDL que me desculpe, esta totalmente equivocado.
POVO NA RUA
Uma bem orquetrada campanha podera colocar o povo na rua. O programa do Nilson Gonçalves, do PSDB podera movimentar o povo para a Rua Quinze sem duvida. Os vereadores comprometidos com a qualidade de vida dos seus eleitores e os contribuintes - eles tem recursos fartos para tal - poderá tambem mostrar um movimento cidadão respeitando o povo.
QUESTIONAMENTOS:
Quanto dinheiro foi e vai ser gasto com essas "revitalizações". Cada novo prefeito quer fazer e colocar sua marca registrada.
Novos passeios com o uso de PAVER, por que ? Ha fortes suspeitas da mafia do PAVER agindo em centenas de cidades brasileiras. Uma febre esquisista. O que se precisa confirmar é de que forma se orquestram os fabricantes, que em muitos casos foram identificados proprietarios ex-vereadores, amigos de vereadores e de prefeitos. Trata-se de um projeto de milhões de reais.
Pouco ineteressa a qualidade desse PAVER, a durabilidade, o desgaste pelo uso, nada existem de certificação provando que terao media duração. O PAVER colocado na administração anterior em Joinville, mostra "paver" desbotado, quebrado, gasto, torto, afundado, entre outros requisitos técnicos negativos, que na compra licitada não constou como requisito importante. U certificado de garantia de qualidade deveria ter sido exigido.
Peit Pavé x PAVER
Tirar das calçadas o PETIT PAVÉ é um crime contra o caixa do contribuinte. Esse tipo de revestimento de passeios, permite que seja remanejado e renovado, utilizando-se o mesmo material sem que perca a qualidade e a beleza.
Se temos problemas com as raizes, retiramos as pedrinhas brancas e negras, colocamos mais material de apoio, subimos o nivel, cobrimos as raizes e recolocamos o PETIT PAVÉ. Trata-se de respeito ao dinheiro publico, amor às arvores e respeito para o contribuinte.
O lojista tem no passeio a extensão de sua loja. Deverá tomar conta dele para que fique sempre limpo, bem tratado, e com manutenção permanente. A calçada diante das lojas, diz exatamente que cara tem o explorador daquele comercio que visa lucro so para o dono.
O minimo que o lojista deveria fazer é cuidar do passeio o que não se tem visto.
Temos arremedos, como que mostro agora.
É muito triste a falta de cuidados para com os passeios.
Prefeitura e o proprietário do comercio particular, deixam o estado ficar critico, para proporem projeto faraônico apresentado por tecnicos pagaos pelo Contribuinte que não se sintonizam com a cultura local.
Temos muito de cidadania a aprender em Joinville. O clube de diretores lojistas precisam antes de tudo a serem solidários com a sombra, com as arvores, com a qualidade de vida, a segurança e bem estar dos transeuntes, seus veiculos e nossos turistas. Não temos bancos suficientes na rua Quinze e em lugar nenhum em Joinville uma cidade onde a terceira idades esta sendo impedida de circular. Trata-se de um publico importante de consumidores que precisam destes requisitos e que o CDL sequer imagina que exista.
Não nos possamos esquecer que a INTERNET é a nossa maior aliada. Bem que poderemos mostrar os nomes e as caras dos que não valorizam a cidadania, pessoas que não tem qualquer compromisso com a cidade sendo entrevistada dando pareceres totalmene descabidos e a imprensa divulgando - não se sabe com certeza - a quem deverá beneficiar.
Aguardo vossos comentarios para enriquecer o debate publico e cidadão.
Gert Roland Fischer - membro do conselho da cidade de Joinville.

19 de outubro de 2009

Mitomanos (2)

Num post anterior com o titulo Os Mitomanos fizemos referencia a facilidade que determinadas figuras importantes do cenario politico tem para mentir.

Agora que a ex- secretaria da Receita Federal achou a agenda que indica que foi no dia 5 de outubro de 2008 o dia que teve a audiencia com a Ministra Chefe da Casa Civil Dilma Roussef, informação confirmada tambem pela segurança do planalto. Vale a pena ler o post de novo.

17 de outubro de 2009

Economía para não economistas


Economía para não economistas


Entender a economia a partir da aplicação ou não dos recursos públicos não é uma tarefa fácil, na realidade a compreensão de uma ciência tão complexa não esta ao alcance da maioria dos mortais. Para facilitar a compreensão dos temas referidos a esta ciência apresentamos alguns exemplos.


O poder publico tem desenvolvido ao longo dos tempos uma maior facilidade para justificar a não realização de obras e investimentos, um dos mais utilizados é o do alto custo das desapropriações. A lógica por trás deste argumento é estranha, por exemplo no caso da duplicação da Avd Marques de Olinda, obra prevista desde 1973, é claro que é a própria prefeitura quem com a sua falta de planejamento contribui ao aumento dos valores das desapropriações, porque ao executar só a metade da obra, promoveu uma valorização dos imóveis afetados pela própria obra. Em outras palavras é a prefeitura quem revalorizou os imóveis que agora alega que estão muito caros.


Outro exemplo interessante é o do aeroporto, a Infraero é uma empresa publica, tão sua, caro contribuinte, como a Petrobras, ou o Banco do Brasil ou a Celesc por citar alguns exemplos, acontece que os investimentos feitos pela Infraero, são feitos desde que os municípios, ou seja os contribuintes, também participem em media com 30 % do investimento. Em geral as desapropriações são feitas pelos municípios, e estas áreas passam a incorporar o patrimônio da Infraero, que por esta mágica passa a ter maior patrimônio, sem ter pago por ela e ser mais lucrativa.


Podemos incluir ainda o exemplo das empresas de energia elétrica, como a nossa Celesc, se você precisa de energia, é bem provável que tenha que pagar por todos os custos de instalação de um novo transformador e pela instalação de novos postes e cabos ou inclusive o reforço da linha elétrica existente , e que depois de feito o investimento seja obrigado a doar tudo o investimento para a Celesc. Um método infalível para aumentar o seu patrimônio, o dela, com os seus recursos, os seus.


Conseguiram captar a lógica do processo? De uma forma bem simplificada o principio básico é que o contribuinte é sempre o otário desta historia.

16 de outubro de 2009

Joinville la Pluie

Existe um estudo, bem avançado, coordenado por um grupo de estudiosos, cronistas e historiadores da cidade, que propõe a mudança do nome de Joinville.

A cidade irmã de Joinville é Joinville le Pont, cidade localizada nos arredores de Paris, para reforçar o vinculo histórico entre as duas cidades e homenagear os fortes laços históricos com a França, a proposta que pode virar um projeto de lei, tem ainda outros desdobramentos igualmente importantes e transcendentes a saber:

1.- Trocar o nome de Joinville pelo de Joinville la Pluie.

2.- Fazer a Primeira dama da França Madame Carla Bruni, Cidadã Honoraria de Joinville.

3.- Receber uma demonstração acrobática dos caças Rafale no Aeroporto Lauro Carneiro de Loyola.

4.- Servir Crepes suzettes na merenda escolar, no mínimo uma vez ao mês.

5.- Implantar um curso regular de francês nas escolas municipais durante o turno intermediario.

6.- Adotar duas estrofes da Marsellaise junto ao hino de Joinville, irmanando as cidades pela musica.

7.- Promover um jogo da Seleção Francesa na Arena Joinville, caso a França não passe na repescagem.

(Foto cedida por Miguel Cañas)

Arvores e prefeitura.




Alguem pode explicar porque o mesmo poder publico que é lerdo, torpe e incompetente para cortar as arvores da cabeceira da pista do aeroporto, mostra tanto serviço e tanta diligencia para cortar as arvores da rua XV?


Será que quando não cortou antes, foi porque não quis e agora a pressa é porque não deve cortar?

Campanha contra o Cancer de Mama

Pink Ribbon - Twee Vriendinnen from Grey Amsterdam on Vimeo.

O prefeito Carlito Merss



O prefeito Carlito Merss tem razão ao solicitar que a Procuradoria do Município recorra da sentença, que determina a demissão dos funcionários envolvidos numa acusação de nepotismo.

Não existe Nepotismo em Joinville, o que existe em Joinville, como em outras cidades é Neopetismo

15 de outubro de 2009

Chega de Cinza

Chega de Cinza


Começa a ficar preocupante a fixação que os técnicos do prefeitura municipal de Joinville tem com as arvores, parece que não podem nenhuma arvore um pouco mais frondosa que já vai dando neles uma alergia e precisam a traves de um projeto de requalificação sair cortando. O motivo alegado é os estragos que as raízes provocam nas calçadas. Na verdade se a própria prefeitura informa que em mais de 12 anos nenhuma manutenção foi feita, nem nas arvores, nem nas calçadas. Parece que não são as arvores que devem ser cortadas e sim algumas cabeças pensantes. Que não o são tanto.


Roberto Burle Marx que neste ano faria 100 anos, nos deixou grandes projetos de paisagismo, sorte dele que não precisou lidar com a sabedoria de alguns dos técnicos e planejadores da nossa cidade. Nos projetos de Burle Marx uma constante sempre foi o espaço publico, a priorização do pedestre, largas calçadas multicoloridas são a sua marca registrada tanto em Copacabana, como no projeto do Byscaine Boulevard em Miami, na praça do Povo de Berlim, ou nos jardins das Torres Petronas em Malaysia. As calçadas dos projetos a pesar de ter já mais de 40 anos, em alguns casos, mostram um estado invejável, as cores dos pisos se mantem vivas e originais, o estado das calçadas seguro e as arvores mantidas e podadas.


Aqui temos optado ao longo do tempo por diversas soluções, primeiro um petit pavê, mal colocado, que parece se diluir com o passar dos anos, feito com desenhos infantiloides representando bicicletas, casinhas de enxaimel e flores estilizadas. Agora a opção imposta, são os pavers de concreto, que os técnicos propõem que sejam utilizados num desenho simplista que imita durante breves meses um jogo impossível de amarelinha, em cores que só são visíveis na tela do computador ou nas imagens fantasiosas que a prefeitura divulga, para iludir a uns e convencer a outros. Cores irreais que desbotam e perdem a intensidade com tanta velocidade que as praças que a prefeitura pavimentou no final do ano, já perderam a cor e o cinza passa a ser a cor dominante das nossas calçadas e das cabeças dos nossos planejadores de plantão.


Por citar um exemplo, na rua Rolf Colin, um empreendimento comercial que prima pela qualidade dos seus espaços e acabamentos, embarcou nesta idéia de utilizar a calçada ideal, titulo que pomposamente recebe a proposta de “pavementar” toda a cidade. O aspecto que em pouco tempo a calçada oferece é triste, as cores sumiram e o cinza tomou conta, do mesmo modo que a mediocridade invadiu as nossas ruas.


Publicado no Jornal A Noticia

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