30 de maio de 2008

Frase de hoje

“Nunca atribua à malícia o que pode ser adequadamente explicado pela estupidez.”

Ditado Hanlon’s Razor

29 de maio de 2008

para pensar na cama

“Quando uma árvore é cortada ela renasce em outro lugar. Quando eu morrer quero ir para esse lugar, onde as árvores vivem em paz.”

(Tom Jobim)

Projeto (fazendo) Arte na Rua IV


A bela Joinville, esta ficando cada vez mais atrativa, novas esculturas enfeitam as suas ruas e calçadas, a composição com tons de azul, mostra até que ponto podemos descuidar a nossa cidade.
Joinville não merece isto e é o joinvilense, o responsável por estas tristes imagens.
O lixo jogado em ruas e calçadas, alem de representar um problema serio de saúde publica, enfeia a cidade e compromete a nossa qualidade de vida.
é preciso tomar medidas legais, para que o lixo seja colocado nos lugares adequados, e fique disposto da forma adequada.
Aonde estão os nossos legisladores municipais?

25 de maio de 2008

Depois de analisar os projetos apresentados pelo IPPUJ


E de verificar que as propostas apresentadas se caraterizam pela ausência de áreas verdes e de árvores e pelo aumento das áreas de piso, no que em urbanismo e paisagismo, se chama praças secas.
Um lembrete, o Central Park de Nova York, tem mais do dobro do tamanho do morro do Boa Vista, é plano e esta localizado no centro da ilha de Manhatan.
Foi criado, quase na mesma época em que Joinville era fundada.
Quem sabe se continuamos insistindo um dia tenhamos um parque digno deste nome.

22 de maio de 2008

Frase de hoje

"Sempre que pensamos que nao para tornar a nossa vida pior, vem o governo e consegue"
George Bernard Shaw

20 de maio de 2008

Ausência


Por motivo de trabalho estarei afastado do blog, até o dia 8 de junho.
Como o blog permite a atualização a distancia, procurarei mante-los informados das andanças pela Argelia.
Um pais que quer aprender com Santa Catarina, que ve em nossos empresarios um modelo de empreendedorismo e desenvolvimento, que pode ser utilizado la.
O pais, que a pesar de su riqueza petrolifera, enfrente indices de desemprego do 17%, que a pesar do seu superavit nas contas publicas, vive dependente do petroleo e do gas.
O modelo de Nucleos setoriais, que nasceu em Joinville, na gestão do empresario Jose Henrique Loyola, a frente da ACIJ e que hoje serve de modelo e de referencia internacional.



Qual é o exemplo que prevalace?


Se o Prefeito Municipal de Joinville, na sua condição de presidente do Conselho do JEC ( Joinville Esporte Club) defende que a vaga para poder jogar na serie C, que a equipe não foi capaz de ganhar no campo e jogando, seja "comprada".
Qual é o exemplo que estaremos dando aos nossos filhos? aos nossos vizinhos?
Será que estes são os elevados padrões morais e éticos que são utilizados no dia a dia da gestão da cidade de Joinville?
Será que este é o modelo que queremos que vença, ou vamos deixar de acreditar no esforço, na recompensa do trabalho árduo?
Confesso, que não tenho nem como explicar, nem como justificar.
Tenho uma enorme dificuldade em separar a figura do prefeito, figura do presidente do Conselho do JEC, será que é possível ter e manter dois padrões distintos de conduta e de moral?
Qual é o padrão que é usado para governar Joinville?

É impresionante como o mimetismo toma conta dos animais da floresta

As imagens mostram claramente como as placas da Prefeitura Municipal de Joinville, estão gradativamente evoluindo, adquirindo cores e tons mais adequados com os novos tempos que se aproximam.
A modernidade da nova identidade visual, mostra a evolução desde outubro de 2007 ate abril de 2008.
Alem dos tucanos das coberturas das quadras cobertas das escolas municipais, pode ser que a nova imagem da prefeitura, possa enfrentar problemas, pela sorprendente semelhança com as cores e logotipia da algum pre-candidato.

18 de maio de 2008

Lei Cardozinho 3


Se lhe presta uma pesima homenagem ao vereador Cardozinho, caso seja mantido o seu nome na nova lei que tem como objetivo legalizar uma flagrante ilegalidade. Amnistiar e o que é pior estimular os joinvilenses a cometer novas irregularidades, que deverão ser somadas as cometidas ao longo de décadas. A aprovação desta nova lei é um desrespeito a todos os joinvilenses.

É vergonhoso não só que se permita, mas que se estimulem ainda novas ilegalidades, em nome de uma regularização e de uma amnistia, que mas parece uma vontade de arrecadar, de esquecer os pecados, em troca de uma contribuição aos cofres municipais.
Não parece uma decisão, que possa ter sido compartilhada nem apoiada pelos homens e mulheres honestos e probos, que existem no serviço publico municipal. Os mesmos, que durante anos tem lutado pelo cumprimento da legislação, devem estar envergonhados ao ver que em nome de regularização, se comete a maior ilegalidade e o maior crime contra o futuro desta cidade.
Regularizar o que não foi regularizado, nas duas edições anteriores da lei Cardozinho, pode significar que a lei anterior era inexequível e neste caso, tanto os vereadores, como os secretários envolvidos e o próprio prefeito que a sancionou, foram iludidos, enganados. Situação pior a de todos os cidadãos que acreditaram que poderiam regularizar e legalizar as obras realizadas ao arrepio da legislação. Humilhados devem se sentir aqueles que construíram as suas residências dentro da lei, os que respeitaram os recuos, aqueles que mantiveram os coeficientes e que executaram as suas obras dentro da mais rigorosa legalidade e que agora vem premiados os que burlaram a lei.
A nova lei, representa uma patente de corso, que converte em piratas caolhos os cidadãos de bem. Uma carta branca que permite cometer todas as barbaridades em nome de um perdão próximo e certo. O vereador Cardozinho não merece ter o seu nome vinculado a uma ignonímia destas. Provavelmente seria mais adequado que a lei levasse o nome de Roque Brasiliano.

A prefeitura vai acelerar os processos burocraticos


A Prefeitura municipal de Joinville, como resultado da pressão das entidades empresariais, especialmente o Sinduscon, a ACIJ, Ajorpeme e o CDL, toma importantes medidas para acelerar o processo burocratico interno, o que deve facilitar muito o dia a dia dos contribuintes.

O projeto dos pontos de Onibus em Joinville


Apresentamos aqui a versão completa, porem resumida, do projeto elaborado para melhorar a comunicação, visualização e facilitar a utilização do transporte coletivo em Joinville - SC


Lamentavelmente por limitações tecnicas deste blog, não é possivel visualizar todas as imagens do projeto

Este projeto foi objeto de varios post anteriores. O mapa do tesouro e O Mapa do Tesouro ( 2)


Sinalização visual de paradas de ônibus de Joinville, voltada para estrangeiros ou analfabetos.

Bus stops´visual signs from Joinville, special made for foreigners or blind people.

Mateus Szomorovszky, Miguel Cañas Martins

Palavras-chave: ergonomia, sinalização visual, arquitetura, mobiliário urbano.

Resumo: Paradas de ônibus representam um artefato arquitetônico e urbano, os quais devem comunicar inúmeras informações de forma rápida, de modo que o usuário as selecione e processe-as imediatamente. Para garantir o sucesso da transmissão da mensagem do público alvo em questão, o estudo de fatores ergonômicos específicos torna-se fundamental na composição de sua sinalização visual.

Key-words: ergonomics, visual signs, architecture, urban furniture.

Abstract: Bus stops represent a very important urban furniture that must communicate a countless of information in a quickly way. The reader must select the message and prosecute it. In order to guarantee the success in transmission of the visual signs to the target audience, ergonomic requirements must be considering in graphics design project.

Introdução

Se por um lado uma parada de ônibus poderia representar em seu valor poético um espaço regido pela efemeridade e pela transitoriedade, ponto claro do encontro de passados e futuros diversos, ao mesmo tempo ponto de chegada e despedidas, também representa um artefato do mobiliário urbano capaz de proteger, localizar e direcionar.

Um eficiente projeto de parada de ônibus tem como principal função orientar seu usuário, além de proteger-lhe por alguns instantes de possíveis intempéries. Deve sinalizar, situar e abrigar o pedestre. Sugere ao mesmo tempo uma direção, um caminho e um sentido, e por si só pode representar a qualidade de uma política de transporte público local.

É também capaz de informar ou entreter através de informes publicitários e ainda proporcionar conforto através de assentos, lixeiras, telefones públicos, etc. Por abrigar tantas funções num espaço quase sempre muito reduzido torna-se um grande desafio para arquitetos e designer projetar um espaço que possa desempenhar adequadamente seu papel comunicativo e urbano.

Agrava-se a essa questão o fato de ser um local de curta permanência, além de competir visualmente ao seu redor com um cenário urbano quase sempre repleto de estímulos visuais. Ou seja, deve ser capaz de transmitir a informação de forma rápida, de modo que o usuário selecione as informações relevantes e as processe imediatamente.

Infelizmente, o que se encontra com mais freqüência são paradas que atuam mais como abrigos físicos do que como plataformas de orientação. Aquelas que às vezes possuem algum recurso de sinalização estão mal elaboradas, prejudicando sua funcionalidade informativa.

Neste sentido, a sinalização visual aplicada a esse mobiliário urbano deve ser um projeto global pensado em conjunto, para que consiga comunicar de maneira eficaz e transmitir rapidamente uma informação a fim de facilitar sua principal função: a orientativa. Desse modo, na concepção do projeto arquitetônico e do projeto de sinalização é muito importante incorporar aspectos de percepção visual e aspectos abrangentes de ergonomia física, de produto, cognitiva e informacional.

Objetivos:

Objetivo geral:

  • Redesign dos elementos de sinalização dos pontos de ônibus padrão de Joinville com o intuito de permitir a compreensão de usuários estrangeiros ou analfabetos.

Objetivos específicos:

  • Analisar a situação da sinalização padrão existente.
  • Com base na análise, desenvolver uma proposta de sinalização por meio de símbolos gráficos e elementos visuais pictóricos que oriente o usuário.

Justificativa

A escolha do ponto de ônibus como objeto do trabalho se deu por se tratar de um mobiliário urbano no qual normalmente percebe-se de forma mais explicita a relação entre os projetos arquitetônicos e de sinalização visual. Portanto, procurou-se aliar o objetivo gráfico do trabalho a um elemento arquitetônico, demonstrando a interdisciplinaridade das duas áreas complementares.

O trabalho foi realizado em cima do ponto de ônibus número nove, da Rua João Colin, pertencente à Linha Norte/Sul.

Constata-se em Joinville que existe uma preocupação em tentar resgatar a tradição da colonização germânica no desenho dos pontos de ônibus locais, utilizando materiais típicos das técnicas construtivas alemãs, como: estrutura de madeira (enxaimel), tijolo aparente e telha cerâmica.

No entanto o projeto de sinalização é extremamente precário. Além de serem escassos, os elementos informativos que existem são mal elaborados e confusos, acabando por desorientar o pedestre e não contribuir como elemento de comunicação.

Metodologia

Através de uma pesquisa exploratória, coletou-se informações com relação à ergonomia e percepção visual em referência bibliográficas específicas. De outras fontes visou-se coletar informações sobre o sistema de transporte da cidade, como: empresas envolvidas, órgãos municipais fiscalizadores, linhas de ônibus existentes, tipos de transporte coletivo, etc.

Em seguida realizou-se um levantamento fotográfico e análise in loco da situação das paradas de ônibus existentes nas ruas Blumenau e João Colin.

O resultado das pesquisas e análises resultou nas informações orientadoras para a elaboração de uma nova proposta de sinalização visual para os pontos de ônibus, capazes de serem interpretadas por estrangeiros ou analfabetos.

Desenvolvimento

Joinville e seu sistema de transporte público

Primeiramente precisa-se entender como funciona todo o sistema de transporte público de Joinville e sua história, pois a partir desses dados foi possível elaborar de maneira mais eficaz os elementos gráficos do projeto, como: informativos, mapas, rotas, etc.

A população do município de Joinville é atendida por um serviço público de transporte por ônibus e por microônibus, ambos geridos pela municipalidade, através da Divisão de Transporte e Vias Públicas (DTVP), da Secretaria de Infra-estrutura (SEINFRA) e pelo serviço público de transporte por ônibus, de natureza intermunicipal, gerido pelo governo do Estado, através do DETER-SC. Institucionalmente a gestão do transporte joinvilense está a cargo da SEINFRA, através da Divisão de Transporte e Vias Públicas.

A estrutura viária de Joinville pode ser explicada pela intensa abertura de vias, que remonta ao período de fundação e desenvolvimento da colônia. A necessidade de acesso aos lotes deu-se à medida que estes iam sendo comercializados e a necessidade associada às características físicas e naturais locais - elevações, restingas e manguezais - acabando por configurar um sistema extremamente espontâneo, sem critérios urbanísticos acadêmicos. Isto fica evidenciado pelas vias de acesso a cidade e áreas pioneiras de ocupação que determinam o desenvolvimento da malha urbano predominantemente na direção Norte – Sul, linha escolhida para se desenvolver o presente trabalho. Estão configuradas através das ligações entre Curitiba e Florianópolis, mas se estabelecem outros eixos de orientação Oeste-Leste, a partir das ligações entre a serra e os portos de Joinville e de São Francisco do Sul.

Complementar a estes, uma malha sem critérios urbanísticos foi implementada ao longo do tempo preenchendo as áreas planas entre os eixos principias e posteriormente nas áreas periféricas, linearmente acompanhando os próprios eixos.

Tais fatos e seu desenvolvimento ao longo do tempo têm reflexos no funcionamento do conjunto urbano, quer do ponto de vista da operacionalidade quer da estrutura viária em si.Os problemas daí resultantes relacionam-se com as atividades do cotidiano da cidade e começaram a adquirir maior importância no quadro de suas deficiências, como por exemplo:
características físicas indiferenciadas, sem identidade visual que demonstre a hierarquia das vias; instabilidade do funcionamento da estrutura, causada por período de pico bastante definido de acordo com o horário de funcionamento da indústria, comércio e serviços; nivelamento, geometria viária, pavimentação, sinalização, estacionamento e deslocamentos significativos de carga pesada no meio urbano devido à localização industrial dispersa; ligações viárias com descontinuidades físicas notáveis.

O serviço municipal de transporte por ônibus está organizado fisicamente em uma rede de 135 linhas, sendo 123 de operação regular e 12 que realizam atendimentos especiais, periódicos ou em determinados momentos do ano. A concentração de viagens oferecidas com destino ao centro é evidente. Na hora pico da manha, 65% da oferta do serviço municipal está neste conjunto de linhas, valor que se repete na hora pico da tarde. A estrutura urbana de Joinville está configurada por eixos viários que partem da área central e por uma malha viária de conexão micro-regional, com eixos numerados de 1 a 10.

A produção do serviço de transporte coletivo esta organizada, basicamente, em duas regiões geográficas operacionais. As regiões são operadas por duas empresas permissionárias do serviço, sendo a Transporte e Turismo Santo Antonio S.A. na região norte e Gidion Transporte e Turismo S.A. na região sul.

Figura 1: Itinerários da Transtusa Linha Norte-Sul

Linha:

[Norte] Norte/Sul

Código:

0200

Tipo:

Troncal



Origem:

Terminal Norte

Destino:

Terminal Sul



Itinerários:

INICIO: Terminal João Colin, Rua Blumenau, Rua Henrique Meyer, Rua Nove de Marco, Av. Jucelino Kubitschek, Av. Getulio Vargas, Rua Santa Catarina;

RETORNO: Terminal Vera Cruz, Rua Santa Catarina, entra na Praca Getulio Vargas, Rua Monsenhor Gercino, Rua São Paulo, Rua Ministro Calogeras, Av. Jucelino Kubitschek, Rua Dr. João Colin, Terminal João Colin.



Bairros:

América Centro Floresta



Extensão:

ida: 8.553 metros
volta: 8.869 metros

A parada de ônibus atual

Na tentativa de preservar a cultura da colonização germânica, a cidade de Joinville tenta, ainda que de forma tímida, resgatar alguns elementos típicos. Além da moda, das artes, da música e da gastronomia, a arquitetura é mais uma forma de resgatar a história.

Através de referências arquitetônicas características da construção alemã os pontos de ônibus são feitos de alvenaria de tijolos aparentes e estrutura de madeira com telha cerâmica como cobertura. O estilo enxaimel aparece reinventado, apenas insinuado na mistura dos materiais.

Figura 2: Foto de ponto de ônibus local.


No entanto, a sinalização visual existente nesses pontos é muito precária. Primeiramente, porque não há informações importantes como: identificações legíveis das paradas, mapas da cidade, trajeto do ônibus, nome ou número das linhas, rotas, etc. Apenas uma pequena placa indica o número daquela parada e o nome da rua, porém a informação não é clara. O tamanho reduzido impede uma leitura eficiente, principalmente para um local onde a transmissão da informação é feita de forma rápida, de modo que o usuário selecione as informações relevantes e as processe imediatamente.

Além disso, o posicionamento da placa não é eficaz. Localizado ao lado da parada, impossibilita que seja lido pelos passageiros que transitam em velocidade, ou mesmo que estacionam em frente ao ponto. Agrava-se a isso o fato que o beiral da construção a esconde.

Graficamente duas linhas, uma vermelha acima do nome e outra verde abaixo, completam o layout. Porém, por estarem muito próximas dificultam sua legibilidade, que tende a aproximar-se do nome a medida que o pedestre se afasta. Também não se percebe nenhuma relação ou referência da escolha das cores.

Figura 3: Placa de identificação da parada.


Proposta de adaptação da sinalização

Segundo DONDIS (1997) emitir ou entender mensagens visuais são capacidades intrínsecas ao ser humano: dificuldades surgem quando há uso de sofisticação excessiva ou de simbolismos complexos.

A proposta de redesign dos elementos que compõem a sinalização das paradas de ônibus buscou-se a representação do relevante e visualmente essencial, sem perder a percepção do todo, afim de que o espectador seja capaz de compreender instantaneamente o fluxo lógico dos elementos da mensagem visual e apreender seu conteúdo.

Além disso, a Gestalt através dos conceitos de “boa forma” e as claras relações figura/ fundo, limites, encerramento, simplicidade e unidade, também torna-se o principal norte na orientação da construção dos elementos gráficos. Possibilita reconstruir o objeto - modelo gráfico - a partir dos modelos mentais. Baseando-se nesses princípios perceptivos, a proposta sugere o que se segue:

1. Adotar o amarelo, branco e preto, a fim de dialogar com as cores do ônibus, unificando todos os elementos que fazendo parte do sistema de transporte. A fonte utilizada é a Impact, para os grandes textos, que por ser uma fonte gotesca possui grande facilidade de comunicar à distância. A Arial é adotada para as informações dos mapas dos arredores, por ser sem serifa e fácil compreensão.

2. Uma testeira com o número da parada e o nome da rua, localizada na elevação frontal da parada com cerca de 30 cm de altura ocupando o lado direito de quem olha de frente. Pretende-se com isso que o elemento fique propositalmente posicionado em frente à saída da porta do ônibus, informando ao passageiro a parada e a rua que o ônibus está estacionado. Aqui a forma retangular da placa remete a representação da rua em planta-baixa. O número extrapola os limites da testeira, destacando a identificação de cada parada.

3. Nas faces laterais o nome da rua é posicionado na vertical em grande formato, de modo a ser percebido tanto pelo pedestre como pelos motoristas. O número do ponto aparece em cima da alvenaria, em letra caixa. Os pilares de concreto são pintados de amarelo, remetendo a cor o transporte. As letras em branco contrastam com o tijolo aparente.

4. Completando a sinalização visual, um mapa da cidade localiza e instrui o pedestre sobre diversas informações. A partir da simplificação do traçado urbano e da utilização de vários pictogramas é possível identifica, por exemplo: localização da parada na cidade, identificação da rota, pontos de ônibus da ao longo do trajeto, a rota do ônibus, localização do Terminal, locais de referências, pontos de interesse turístico e áreas verdes.

Figura 4: Elevação frontal do ponto de ônibus


.

No caso do mapa criado, a simplificação das formas dos elementos visuais pretende facilitar a compreensão do usuário de forma mais rápida, eficiente e econômica, através dos pictogramas e símbolos ilustrativos.

Para RIBEIRO (1988) pictogramas constituem-se de uma imagem ou de um conjunto de imagens integrantes de uma escrita sintética: o aspecto da síntese é fundamental para expressar suas características e finalidades

Os sinais gráficos sugeridos assumem as características e transmitem o sentido do objeto real. O objetivo a ser alcançado são a leitura e a compreensão obtidas com o uso do menor esforço cognitivo possível por parte do observador e, conseqüentemente permitindo a maior rapidez possível de leitura, principalmente por uma pessoa analfabeta ou mesmo um estrangeiro, como confirma MASSIRONI (1982): o objetivo é transmitir informações essenciais a um grande número de pessoas de idiomas diferentes, mas com traços socioculturais comuns e a quem não é fornecido nenhum ensinamento para a decodificação das mensagens.

Figura 5: Mapa dos Arredores: adaptação a estrangeiros e analfabetos.


A Ergonomia Informacional é a área que lida com as questões de conforto e eficiência da transmissão de informações entre um meio de comunicação visual (como o mapa) e o indivíduo. Nesse sentido, uma situação de projeto deve permitir maior exploração dos aspectos ligados ao estudo da forma, não apenas em seus elementos estéticos, mas considerando sua função comunicativa no contexto onde estará inserida.

Por esse motivo procurou-se trabalhar a identidade visual completa do ponto de ônibus, sem interferir na construção, mas melhorando sua imagem como identidade de um artefato urbano e organizando os elementos gráficos que dele fazem parte, como: espaço publicitário, mapa e identificação, buscando-se uma configuração formal fundada na organização de seus atributos visuais.

Figura 6: vista lateral da parada de ônibus


Figura 7: Vista interna.


Conclusão

A essência de uma boa sinalização está na propriedade de sintetizar a informação, transmitindo-a de forma rápida. Isso porque o observador pode estar distante ou mesmo em movimento em relação a parada de ônibus. A mensagem deve ser clara e concisa. A atenção do observador deve ser conquistada, permitindo a interação imediata com o elemento.

Além disso, quando o usuário percebe um estudo mais cuidadoso sobre um bem público acaba por respeitá-lo, compreendendo sua função. No caso da parada de ônibus passa de um simples ponto a um patrimônio de todo cidadão.

Referências

MUNARI, Bruno. Design e Comunicação Visual. Editora Martins Fontes. São Paulo, 1997.

DONDIS, Donis A. Sintaxe da linguagem visual. São Paulo: Martins Fontes, 1991

MASSIRONI, Manfredo. Ver pelo desenho: aspectos técnicos, cognitivos e comunicativos. São Paulo: Martins Fontes, 1982.

RIBEIRO, Milton. Planejamento visual gráfico. Brasília: Linha Gráfica: 1987.

17 de maio de 2008

Como somos espertos


Joinville é a cidade que mais contribui, com os seus impostos ao desenvolvimento do Estado de Santa Catarina, no ano de 2007 o ICMS arrecadado em Joinville de acordo com indicadores oficiais, alcançou a soma de R$ 262.480.314, o que ao mesmo tempo que mostra a nossa pujança económica, evidencia o pouco que volta, e os culpados somos todos, especialmente os maiores contribuintes.
O estado, ao longo dos anos, tem permitido, que as sociedades mais organizadas, possam receber de volta uma parcela significativa dos impostos que arrecadam, para isto a traves de diversos mecanismos legais, como a chamada Lei do Mecenato ou Lei Rouanet, permite utilizar parte do Imposto de Renda devido para apoiar projetos culturais. No caso do estado, através do Fundosocial, é possível destinar uma parte do imposto devido para projetos nas áreas da cultura, turismo e esporte.
O importante destas iniciativas, é que o contribuinte pode direcionar os recursos dos impostos, para projetos, que ele conhece, projetos que se desenvolvem na sua cidade, no seu bairro e que por tanto o beneficiam muito mais de perto e que ele pode fiscalizar diretamente.
Surpreende, que a cidade que mais impostos gera, a que mais arrecada, não tenha ainda percebido, o quanto esta deixando de se beneficiar, da oportunidade que a legislação oferece. Numa conta elementar, só de IR, seria possível direcionar para projetos em Joinville mais de R$ 6 milhões anualmente só como base de comparação o orçamento da Fundação Cultural de Joinville em 2007 foi de R$ 5 milhões. Seriam recursos que poderiam contemplar todos os projetos culturais em andamento. No caso do ICMS, poderiam ser adicionados via Fundosocial ou SEITEC, mais de R$ 20 milhões ao ano.
Sem precisar procurar muito longe, Jaragua do Sul, com o aproveitamento inteligente destes recursos, tem viabilizado a SCAR e uma Orquestra Filarmonica, muito melhor que a que ja tivemos em Joinville. Vamos concordar que não parece muito inteligente, perder a oportunidade de destinar a Joinville, quase R$ 30 milhões ao ano, para projetos. O estranho é que, principalmente, sejam as maiores contribuintes, os que menos tenham se engajado no aproveitamento e direcionamento destes recursos.
Que os contribuintes de Joinville, não estejam aproveitando todas as oportunidades disponíveis, para destinar mais recursos para o desenvolvimento do municipio, e que estes recursos se percam, no emaranhado das contas publicas, pela nossa propria omissão, merece o nosso reproche e a nossa critica.
Porque não se trata só de pagar impostos, se trata de direcionar os recursos aonde são mais necessários. Não fazê-lo representa uma omissão vergonhosa, com a sociedade e é que somos tão espertos, que deixamos os recursos ir embora.

Publicado no Jornal A Noticia

11 de maio de 2008

Operação Tapa Buraco

As nossas ruas apresentam a cada dia um asfalto em pior estado, a duração dos consertos feitos, as vezes não dura mais de 30 dias, e ainda o serviço é lento e ineficiente.

"Nossas ruas são uma sucessão de buracos e valetas, deixados pelos "consertos" mal efetuados pelas prestadoras de serviços tercerizadas, sem ficalização pelas autoridades. O piso carroçável mais parece pista de testes de suspensão automotiva"
Mario Alves Dente

10 de maio de 2008

Pavimentação




A luz destas imagens fica mais fácil entender porque a pavimentação, feita pela prefeitura de Joinville, não tem tido a mesma qualidade a que estávamos acostumados em administrações recentes.
que apareçam buracos aos poucos dias de asfaltada uma rua, não deve ser tão surpreendente.
Alias surpreendente mesmo será se o asfalto durar até o segundo turno das eleições.

Como as coisas funcionam...


...e porque não funcionam


Clique na imagem para visualizar melhor

Agora o Parque do Boa Vista


Não tem dia que a prefeitura não nos surpreenda com o anuncio de um novo parque, uma nova obra, uma nova pedra fundamental, um novo edital, um novo edital, o a assinatura de uma nova ordem de serviço.
É impressionante o ritmo frenético, de obras, de inaugurações, de correções e de alterações de cronograma. O parque que foi lançado ante ontem, hoje foi trocado por outro. provavelmente o de hoje amanha será anunciado, como sendo outro.
A verdade é que a equipe de governo, esta meio perdida, anunciando e desanunciando, a cidade esta convertida numa torre de Babel.
O pior é que as inaugurações são feitas pela metade, o restaurante popular, foi inaugurado sem estar com toda a documentação em dia, o Hospital infantil continua sendo um elefante branco, (Os elefantes brancos ) o Complexo Ulysses Guimarães incompleto, o Aquabus virou uma novela, e o jetvan, também foi inaugurado sem estar autorizado a vender passagens. Só para citar os exemplos desta semana.
Fora o que representa para os joinvilenses, a mensagem mais clara é de falta, falta de confiança nas autoridades, falta de credibilidade nas suas declarações e nas suas ações. A perda da confiança é um estagio que dificilmente será superado, depois de alcançado.
Vamos esperar não só as novas noticias, também os novos desmentidos que inevitavelmente, tem acompanhado cada informação divulgada pela Assessoria de Comunicação.
Na realidade de todas as propostas que a prefeitura e a sua brilhante Ekipetknica, tem elaborado e apresentado a população com o nome de parques, só dois reuniriam as condições minimas, alem que de novo, uma parte são reformas de areas ja existentes, pouco utilizadas ou abandonadas pelo poder publico. alguns dos projetos, são na realidade praças, com pouco mais de 4.000 m2, pouco, muito pouco, para o que Joinville precisa.

Terceiro mandato...???



Onda verde (2)

Este tema foi comentado no post Onda Verde, agora só para acrescentar a Rua Marechal Deodoro, convertida num binário também com a Max Colin e com a rua Lages, não utiliza a tecnologia disponível, que permitiria não ter que parar em cada um dos sinaleiros.
Como a Ekipetknica da prefeitura desconhece esta tecnologia e se a conhece a guarda a 7 chaves, hoje que transite pela rua Marechal Deodoro, precisa parar nos cruzamentos das ruas Conselheiro Arp, Blumenau e João Colin.
Uma forma de fazer que a cidade não ande.

9 de maio de 2008

Normose

NORMOSE
Entrevista do professor Hermógenes, 86 anos, sobre uma palavra inventada por ele que me pareceu muito procedente: ele disse que o ser
humano está sofrendo de normose, a doença de ser normal.
Todo mundo quer se encaixar num padrão. Só que o padrão propagado não é exatamente fácil de alcançar.
O sujeito 'normal' é magro, alegre, belo, sociável, e bem-sucedido. Bebe socialmente, está de bem com a vida, não pode parecer de forma alguma que está passando por algum problema.
Quem não se 'normaliza', quem não se encaixa nesses padrões, acaba adoecendo.
A angústia de não ser o que os outros esperam de nós gera bulimias, depressões, síndromes do pânico e outras manifestações de não enquadramento.
A pergunta a ser feita é: quem espera o quê de nós? Quem são esses ditadores de comportamento a quem estamos outorgando tanto poder sobre nossas vidas? Eles não existem.
Nenhum João, Zé ou Ana bate à sua porta exigindo que você seja assim ou assado.

Quem nos exige é uma coletividade abstrata que ganha 'presença' através de modelos
de comportamento amplamente divulgados. Só que não existe lei que obrigue você a ser
do mesmo jeito que todos, seja lá quem for todos. Melhor se preocupar em ser você mesmo.
A normose não é brincadeira. Ela estimula a inveja, a auto-depreciação e a ânsia de querer o que não se precisa.
Você precisa de quantos pares de sapato? Comparecer em quantas festas por mês?
Pesar quantos quilos até o verão chegar? Freqüentar terapeuta para bater papo?
Não é necessário fazer curso de nada para aprender a se desapegar de exigências fictícias.
Um pouco de auto-estima basta.
Pense nas pessoas que você mais admira: não são as que seguem todas as regras bovinamente, e sim, aquelas que desenvolveram personalidade própria e arcaram com os riscos de viver uma vida a seu modo.
Criaram o seu 'normal' e jogaram fora a fórmula, não patentearam, não passaram adiante.
O normal de cada um tem que ser original. Não adianta querer tomar para si as ilusões e desejos dos outros.
É fraude. E uma vida fraudulenta faz sofrer demais. Eu simpatizo cada vez mais com aqueles que lutam para remover obstáculos mentais e emocionais, e a viver de forma mais íntegra, simples e sincera.
Para mim são os verdadeiros normais, porque não conseguem colocar máscaras ou simular situações.
Se parecem sofrer, é porque estão sofrendo. E se estão sorrindo, é porque a alma lhes é iluminada.
Por isso divulgo o alerta: a normose está doutrinando erradamente muitos homens e mulheres que poderiam, se quisessem, ser bem mais autênticos e felizes.
Principalmente mais felizes...

Parques, Que parques?


Definitivamente existe uma diferença conceitual muito forte, entre o que Prefeitura Municipal de Joinville representada pela sua Ekipetknica, considera parques e espaços de lazer, e o que a população identifica como os parques e os espaços de lazer necessários para atender as suas demandas e necessidades.
O desentendimento é claro e palpável, quanto mais a Prefeitura apresenta as suas propostas, coincidentemente, todas elas concentradas na reta final do período eleitoral. Mais claro fica que existe um forte descompasso entre as necessidades identificadas pela população e os projetos apresentados pelos técnicos da prefeitura.
O Joinvilense quer e precisa de espaços de lazer e não de espaços monumentais, vazios e desprovidos de atrativo, para atender as necessidades básicas de lazer, caminhadas e inclusive para a pratica de esportes de baixo impacto, porem principalmente, que sejam espaços públicos, que estimulem a socialização e o convívio entre as pessoas e contribuam a tecer uma rede social, mais forte e mais intensa.
Os projetos que a prefeitura insiste em implantar a toque da caixa, carecem de consistência, como parques, são pequenos demais, estão longe das areas centrais, não atendem as necessidades de lazer dos cidadãos e estão mais voltados a uma monumentalidade vazia e grandiloqüente.
Joinville precisa de espaços verdes, para o lazer e que mais que preservar, aumentem a qualidade de vida dos seus cidadãos.

7 de maio de 2008

Carga tributaria


visite o site do Duke

200 posts...

alcançamos os 200 posts, um esforço considerável para manter os nossos fieis leitores informados.
Um prazer poder compartilhar Comentários e Opiniões com cada um de vocês.
Obrigado

Quero eleições, já !


Quero eleições, já !

Quando vejo a quantidade de editais, ordens de serviço, obras, reformas e inaugurações que o governo municipal tem programado para o segundo semestre do ano. Não posso evitar imaginar, que exista alguma relação entre esta agitação atípica e o inicio do período eleitoral.

Alem do fato que para uma mesma obra, podemos contar com no mínimo 4 ou 5 shows pirotécnicos, dezenas de discursos e centenas de fotografias, já que primeiro se divulga o lançamento do edital, depois se festeja a entrega da ordem de serviço, ainda se faz um acontecimento do inicio dos trabalhos, as vezes com autoridades e candidatos, fantasiados de operários com capacetes reluzentes e atitude produtiva e finalmente na maior das apoteoses se celebra a inauguração, com descerramento de placas e o lançamento do edital para a previsível reforma.

De confirmar, que existe uma relação direta entre esta luxuriante atividade e o período eleitoral, deveríamos propor, que os mandatos sejam encurtados a um ano, desta forma viveríamos num frenesi constante de novos lançamentos, de inaugurações e festas.

A grande vantagem seria que não precisaríamos passar 8 ou 10 anos com as praças abandonadas, sem nenhuma manutenção, para agora lançar faustuosos projetos de reforma, não precisaríamos conviver com nossas ruas esburacadas, durante anos, porque constantemente as equipes de manutenção viveriam numa infindável operação tapa-buracos.

Claro que ter eleição a cada ano, pode representar um custo adicional significativo, porem nada comparado ao prazer de viver nesta alegria constante, nesta ilusão que nos traz o período eleitoral.

É o momento fugaz em que somos tratados como eleitores, somos procurados pelos candidatos, que estão interessados em ouvir nossos pleitos e nossas propostas. Com mandatos mais curtos, a atividade não teria fim e ainda se não fosse permitida a reeleição, viveríamos num eterno carrousel.

Com novos candidatos pugnando por merecer o nosso voto, que passaria a ser valorizado e respeitado. Por isto que eu quero eleições, já!

Publicado no Jornal A Noticia

O binario das ruas Conselheiro Arp e Jaragua



Passado um tempo prudencial, depois de implementado o binário das ruas Conselheiro Arp e Jaragua e das ruas Marechal Deodoro e Lages, esta claro que algumas adequações devem ser feitas, o numero de acidentes, com danos materiais nos cruzamentos destas ruas, especialmente na rua Conselheiro Arp, supera o bom senso.
A Associação de moradores do Bairro América, informa que nos primeiros 30 dias, foram mais de 12, inclusive com a destruição do muro de uma residencia e danos materiais veículos, por enquanto sem ter que lamentar feridos de gravidade.
Como é habitual, depois de implementado o binário, agora se fazem necessários e os ajustes e as correções, que a Ekiptknica de prefeitura, deveria ter previsto e evitado.
A brilhante ideia de colocar um sinaleiro no cruzamento da rua Conselheiro Arp e Marechal Deodoro, estrategicamente localizado detrás de um poste de iluminação publica e de uma árvore, deve ser reconsiderada, a visibilidade deste sinaleiro para os motoristas é quase nula.
Se a prefeitura dedicasse mais tempo a planejar e na hora de executar o fizesse melhor, a técnica empregada até agora, de tentativa e erro, poderia ser substituida pela Ekipetknica, passando a utilizar a tecnica da fazer bem feito uma unica vez, o que reduzira os custos de recursos públicos e evitara acidentes.
Todos nos agradeceriamos muito.

Uma cidade fora de lugar

A capa do Jornal A noticia de hoje da destaque ao texto "Uma cidade fora de lugar" Quando o correto seria, uma legislação fora de lugar.
Na realidade quando a legislação, vai na contra mão da historia, Joinville nasceu e cresceu a margem dos seus rios, vivemos uma realidade, em que uma cidade pode vir a ter que parar para atender uma legislação federal, que trata como iguais aos diferentes. O tamanho e as características de um pais como o Brasil, sem um modelo federal adequado e justo, produzem este tipo de absurdos legais.
Cada estado brasileiro reúne características únicas, caso se apliquem os mesmo critérios a Santa Catarina e ao Tocantins, mais da metade das áreas do estado ficarão indisponíveis e serão consideradas de preservação permanente. Joinville e outras cidades catarinenses serão penalizadas e condenadas ao atraso.
Aonde fica o bom senso? Vamos desmatar tudo ou vamos preservar tudo? Aonde esta o ponto de equilíbrio entre sustentabilidade e desenvolvimento.

6 de maio de 2008

Projeto da Prefeitura não deixa duvidas...

A partir da maravilhosa imagem digital, que a prefeitura encaminhou a imprensa, para que seja divulgada a população é possivel prever que a praça Lauro Muller - Praça da Biblioteca, tera menos arvores.
A Ekipetknica da prefeitura, fiel a sua visão das coisas, esta empenhada em que o cinza seja cada vez mais a cor dominante na cidade, para isto preve a retirada da maioria das arvores, ( Dilenia indica ) que hoje oferecem sombra aos pedestres.
É bom ficar de olho.
O projeto tambem preve o aumento da impermeabilização do solo, com a redução das areas de canterios existentes hoje.
Como sempre é mais facil refazer, ou revitalizar, de acordo com o vocabulario mais em voga, nos documentos da prefeitura, que manter.
Primeiro deixar estragar, depois revitalizar, finalmente gastar.
Se voce tiver interesse em conhecer melhor a diferença que existe entre a realidade e a fantasia de uma olhada no post A cidade imaginaria
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